Preocupação com o meio ambiente também está na indústria de cosméticos


Diversas marcas e startups desenvolvem produtos com ingredientes naturais e até embalagens ecológicas visando diminuir impacto ambiental

Questões ambientais estão sempre em pauta. Da mudança de clima ao excesso de lixo nos mares, há diversas preocupações com a natureza que podem ser reduzidas ou evitadas. Muitas marcas nacionais e internacionais, dando atenção a esses alertas do meio ambiente, buscam diminuir ao máximo seu impacto. O uso de produtos naturais, embalagens ecológicas e não fazer testes em animais são algumas das diretrizes para alcançar esse objetivo.

Campanhas mundiais relembram da preocupação ambiental de variadas formas. Em abril, a campanha “Salve o Ralph” atentava para o fim do uso de animais para testes de cosméticos. A versão brasileira do vídeo, com dublagem de Rodrigo Santoro, alcançou quatro milhões de visualizações em dez dias no ar. Em julho, outra campanha global destacava a poluição causada por plásticos de uso único, especialmente nos mares: a ação Julho Sem Plástico. Ainda que pontuais, essas campanhas acabam movimentando o mercado de produtos veganos de forma muito positiva.

A startup curitibana Verdê reúne em sua loja virtual (www.lojadaverde.com.br) mais de 30 marcas que carregam em sua missão a preocupação ambiental. Fundada por Jhony Dallasuanna e Mariana Alves em 2019, a Verdê faz curadoria de produtos eco-friendly e cruelty-free. “Por não poder confiar muito no que se vê nas prateleiras, entendemos que seria interessante ter uma loja para comprar com confiança”, explica Mariana. “Nós somos bem minuciosos, como um filtro para quem compra”, afirma Dallasuanna. “Se o produto não tem nada de origem animal, mas a empresa patrocina rodeios ou desfiles de moda com peles, ele não entra na nossa loja”.

Empresas nacionais e internacionais encontram soluções criativas para contornar problemas como uso excessivo de plástico ou componentes químicos em sua formulação. A sueca The Humble Co., por exemplo, produz escovas de dentes feitas de bambu, com decomposição mais rápida, e fio dental em embalagem de papel. A marca Herbia tem uma toalha facial para remover maquiagens sem precisar usar algodão de uso único.

Shampoos sólidos são outro destaque que vem ganhando força no ramo de cosméticos. Produzidos de maneira natural, reduzem elementos nocivos que podem agredir os cabelos em sua formulação e ainda vêm em embalagens de papel reciclado, como os da Prema Bio Cosméticos. Já a Cativa Natureza, por exemplo, tem sabonetes de argila envoltos em plástico biodegradável e embalados em papel biodegradável.

Denise Max intercede pelos animais!

A vereadora Denise da Supra está pedindo bom senso, compreensão e, acima de tudo, respeito à Lei, que proíbe a utilização de fogos de artifício que provoquem barulho no Município. Às vésperas do dia da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Abadia, a parlamentar está solicitando a prefeita Elisa Araújo que esta convoque o apoio das igrejas católicas da cidade neste sentido.
O pedido é para que os párocos orientem os fiéis a não soltarem fogos que produzem ruídos. Atitudes como estas infringem a Lei Complementar 380/2008 (Código de Posturas), que proíbe o comércio e a soltura de bombas, morteiros, foguetes, rojões fogos de estampido, fogos de artifícios e similares.
De acordo com a Lei, “é proibido realizar, em vias e logradouros públicos, o comércio de fogos de artifícios e munições”. Além disso, independentemente da medição de nível sonoro, são expressamente proibidos os ruídos provocados por bombas, morteiros, foguetes, rojões, fogos de estampidos e similares.
“É de conhecimento de todos que na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, os fiéis católicos, e eu me incluo entre eles, têm grande devoção aos santos e santas, por isso as paróquias contam com programação especial em homenagem ao dia dos seus padroeiros, como é o caso das Igrejas da Medalha Milagrosa, Nossa senhora da Abadia, Santa Luzia, entre outras”, afirmou Denise.
A vereadora lembra que um dos transtornos provocados pelos barulhos dos fogos atingem enfermos e idosos, uma vez que nas imediações das paróquias existem vários hospitais e asilos. Tem ainda a questão dos problemas com os animais, especialmente os cães, que podem até mesmo morrer devido ao estresse provocado pelo barulho.
“O barulho para eles é muito intenso, eles tentam fugir, alguns aprisionam-se em lugares indesejados ou de difícil acesso, outros têm convulsões ou comportamentos descontrolados e até mesmo se agridem ou agridem pessoas”, disse a vereadora. “Isso ocorre porque a audição dos cães é bem superior à humana. Um cão consegue escutar um som quatro vezes mais longe que uma pessoa. Além disso, ele pode detectar a origem do som em apenas seis centésimos de segundo, ou seja, 0,06 segundo. Os cães também detectam sons de frequências menores e maiores do que as que a gente detecta. Assim, o intervalo da frequência do som que eles captam é bem maior que a do homem”, esclareceu.
Denise disse esperar contar com o apoio do poder público, assim como com a consciência social da população.

Nota do blog: louvável a atitude da vereadora. Cumprindo seu papel. Estamos de olho nas atitudes dos políticos.

Appet!

A Plamev Pet lança nesta quarta-feira (11) o PLAMEV Appet, um marketplace focado em saúde e serviços para os pets. O início da operação, desta nova área de negócio da companhia, no ambiente digital, ocorre após o anúncio milionário de um aporte feito, na última semana, pela FIR Capital – Health Invest – Duxx, em uma negociação liderada pela boutique de M&A a VS1 Capital, que também passou a ter parte minoritária no negócio.

A novidade é resultado de um investimento de mais de R$2 milhões e vai permitir uma diversificação nos serviços oferecidos pela Plamev Pet. Inicialmente, o marketplace irá funcionar em Aracajú (SE), capital onde a empresa nasceu em 2013, e já conta com mais de cem empresários locais cadastrados.

“É uma ferramenta que desburocratiza o setor, encurtando as cadeias que geralmente encarecem o produto para o consumidor final”, afirma Pedro Svacina, CEO e Co-Founder da Plamev Pet.

Nesta primeira operação, a companhia espera gerar mais de cinco mil negócios pela plataforma e faturar, no período, cerca de R$ 200 mil com esta área de negócio. Segundo Svacina, mais de 1,2 mil produtos e 150 serviços serão ofertados por terceiros por meio da plataforma, da venda de produtos como ração, medicamentos e serviços como exames, banho, tosa e até passeios para os peludinhos.

“É um modelo pensado para facilitar a vida do tutor de pet, possibilitando, inclusive, obter benefícios como cashback, de acordo com o volume de compras feito dentro do Plamev APPet, além de gerar oportunidades de negócios para quem atua na cadeia destinada aos animais de estimação”, diz, destacando que a estratégia do negócio é fortalecer o ecossistema pet e integrar pequenos e médios empreendedores à plataforma.
Foi desenvolvido um sistema de “gamification” que funciona como um game, e as regras do jogo estimulam com que os tutores dos pets cumpram os cuidados e deveres com a saúde do seu peludinho(a). Exemplo: Se ele aplica a vacina anual em dia, recebe um bônus em dinheiro para ser usado no App, e se no ano seguinte ele der a vacina dentro do prazo programado, sem atrasos, ele ganha mais um bônus. É uma estratégia disruptiva que acelera a geração da cultura de prevenção, deixando os Pets cada vez mais como verdadeiros integrantes da nossa família.
“Quando idealizamos o Plamev Appet, pensamos em um sistema que quanto mais você cuida do seu pet, mais recebe de volta o que gastou, uma ferramenta inteligente de “gamification” que estimula o tutor a cuidar do Pet e ter mais vantagens na plataforma. Estamos vivendo um momento histórico, onde as pessoas estão aprendendo e olhando para os Pets como integrantes da sua família. Os Pets não julgam e só querem dar amor e companhia aos humanos, esse reconhecimento e mudança na cultura faz com que os humanos se preocupem e valorizem mais a saúde dos seus peludinhos, por isso, na PLAMEV PET criamos um mecanismos que estimula e acelera essa mudança cultural, onde o Pet será o foco”, afirma Svacina.
O marketplace também deve impulsionar em mais de 200% as vendas de planos de saúde da Plamev Pet, hoje a principal fonte de receita da companhia. A expansão para todas as cidades em que já tem cobertura está programada para o ano que vem.
“Os clientes que já possuem o plano de saúde da Plamev Pet contam com vantagens como frete grátis, descontos exclusivos em todos os produtos e serviços da plataforma, cashback de parte da mensalidade do plano de saúde para usar como quiser no app e a divertida forma de “gamification”, uma mecânica simples que gera prêmios em dinheiro para quem cuida mais e melhor do seu filho(a) Pet, explica o CEO.
A empresa reforça que toda a estratégia comercial tem como foco ampliar o cuidado com o pet e facilitar o acesso dos clientes aos pequenos e médios empresários locais. Um ciclo virtuoso de cuidado aos Pets e estímulo ao comércio local.
“Desde a fundação da Plamev Pet, o nosso objetivo é cuidar de forma preventiva dos animais e criar ferramentas que facilitem o acesso dos tutores às orientações e serviços para melhor tratar seu animal de estimação. O marketplace é a tecnologia para aproximar quem ama pet das melhores soluções e serviços disponíveis no mercado”, comenta Raphael Clímaco, sócio fundador e diretor médico veterinário responsável.

Sobre abate de fêmeas gestantes

Regulamentação de abate de fêmeas gestantes é inconstitucional e pode aumentar o número de vacas prenhas abatidas, dizem especialistas
Fiscais agropecuários e ONGs pedem revogação do artigo 7° da nova norma

A Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro) e as organizações de proteção animal Animal Equality, Alianima, Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, Instituto Ambiental Ecosul, Mercy For Animals e Sinergia Animal estão encaminhando hoje para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) uma carta de repúdio ao artigo 7o da Portaria 365 de 16 de julho de 2021, pedindo sua revogação. O artigo normatiza o abate de fêmeas em fase final de gestação, o que é considerado uma prática de maus-tratos e, portanto, uma violação ao artigo 32 da Constituição Federal que proíbe a crueldade animal.

Em nota de repúdio, as organizações dizem que “é inaceitável e lamentável que o MAPA faça uso de uma Portaria que trata de abate humanitário e bem-estar animal para permitir o abate de fêmeas em fase final de gestação e de seus fetos”. https://animalequality.org.br/nota-de-repudio/.

O transporte é considerado um grande desafio do bem-estar animal, por ser uma etapa extremamente estressante na vida dos animais destinados ao consumo humano, sendo ainda mais prejudicial para as fêmeas gestantes. Não é realista pensar que os produtores irão providenciar condições especiais de transporte para as fêmeas prenhes. O peso do útero e do feto de uma vaca prenhe, por exemplo, pode chegar a 75 quilos e a um volume de 60 litros, o que torna o transporte extremamente exaustivo.

“É inadmissível que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que deveria zelar pela proteção dos animais criados para consumo humano publique uma norma que legalize uma prática de maus-tratos, ferindo o que está disposto na Constituição e na Lei de Crimes Ambientais que garantem a proteção a todos os animais”, diz Carla Lettieri, diretora da Animal Equality.

A publicação da Portaria 365 surpreendeu os especialistas que vinham se mobilizando para denunciar o aumento do número de vacas prenhas abatidas desde de 2017, quando foi alterado o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), permitindo o uso de carne de fêmeas prenhes para consumo. De 2017 a 2020 o abate de vacas no terço final da gestação aumentou em 1.270%, de acordo com dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

“O abate de vacas em fase final de gestação traz um grande sofrimento também para os colaboradores envolvidos neste processo. É comum trabalhadores de frigoríficos relatarem aos fiscais a grande tristeza que sentem diante das cenas em que o feto, ainda dentro do útero, se debate na barriga da vaca durante a sangria”, diz Raquel Cannavô, médica veterinária, fiscal estadual agropecuário e representante da Afrago. “Estas cenas também geram um abalo psicológico muito grande para os fiscais agropecuários, que se sentem impotentes diante desta situação, em que não conseguem cumprir com um dos seus deveres, de exigir que sejam usados procedimentos humanitários para evitar sofrimento aos animais”, completa.

Em maio deste ano, organizações de proteção animal, juntamente com fiscais agropecuários e pesquisadores especialistas em bem-estar animal enviaram uma carta aberta ao MAPA pedindo a proibição do transporte e abate de fêmeas em fase final de gestação, explicando tecnicamente porque essa proibição deveria ser feita.

“Não há nenhum estudo que garanta que os fetos no terço final da gestação não sofrem durante o abate da fêmea, pois ainda não temos uma ferramenta confiável para avaliar a dor fetal. Na dúvida, é melhor adotar o princípio da precaução e assumir que sim, eles sofrem. Desta forma, além dos problemas relacionados ao bem-estar das fêmeas durante o transporte, também devemos nos atentar a essa questão dos fetos” explica o professor Mateus Paranhos, signatário da carta enviada em maio e um dos maiores especialistas em bem-estar animal no Brasil, do Departamento de Zootecnia, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (Unesp de Jaboticabal).

A nota de repúdio aponta também para o retrocesso da portaria já que em alguns Estados já é proibido o transporte ou abate de animais em período gestacional. O Código de Defesa e Bem-estar Animal da Paraíba, por exemplo, entende como maus-tratos abater animais em período gestacional, desde seu início até o fim (art. 7, § 2º, inciso VII). Já o Código de Proteção Animal do Estado de São Paulo veda transportar animais com mais da metade do período gestacional (art. 16, VI).

Sobre a Animal Equality – A Animal Equality é uma organização internacional que trabalha junto à sociedade, governos e empresas para acabar com a crueldade contra animais de criação. Nesta quinta-feira (5/8), às 19 horas, a organização realizará um debate sobre os impactos da Portaria. A transmissão será feita pelo Youtube e Facebook da Animal Equality. Estarão presentes Raquel Cannavô, médica veterinária, fiscal estadual agropecuário e representante da AFAGRO; Vânia Nunes, médica veterinária, diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal; Vicente Ataíde, juiz federal, doutor em Direito Processual Civil; Mateus Paranhos, Zootecnista, pós-doutorado em Bem-Estar Animal na Universidade de Cambridge e professor adjunto na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP.

Sobre a Alianima – Organização de proteção animal e ambiental que atua na redução do sofrimento de animais impactados pela ação humana, e para refrear a degradação dos ecossistemas brasileiros. Adota uma perspectiva não-antropocêntrica e embasamento técnico-científico para compor suas ações.

Sobre o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal – Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal é uma organização fundada há 21 anos, que conta com uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos-veterinários, pesquisadores, especialistas em marketing, comunicação, gestão de projetos, advogados e biólogos. Além disso, tem uma rede de apoio de outras ONGs por todo o país. São mais de 100 organizações parceiras que atuam pelo meio ambiente e a proteção animal no Brasil. São ONGs independentes, mas com as quais temos estreita parceria.

Sobre o Instituto Ambiental Ecosul – localizado em Florianópolis/SC, tem como missão “Promover e difundir a preservação ambiental e o bem-estar animal em SC” e é membro do “GEDDA-Grupo Especial de Defesa dos Direitos dos Animais do MPSC”.
Tem acentuada e reconhecida atuação na defesa dos direitos animais e pratica o ativismo de resultados. Por acreditar que esta imensa tarefa situada entre as obrigações do Estado, os interesses do mercado e as demandas sócio ambientais não é para um grupo de obstinados voluntários isoladamente, se posiciona a princípio como parceiro estratégico dos segmentos públicos, privados e não governamentais para, em regime de corresponsabilidade, buscarem a melhoria da qualidade de vida para todos os seres vivos.

Sobre a Mercy For Animals – Fundada há mais de 20 anos nos Estados Unidos e presente no Brasil desde 2015, a Mercy For Animals (MFA) é uma das principais organizações sem fins lucrativos do mundo dedicada a combater a exploração de animais para consumo, especialmente em fazendas industriais e na indústria da pesca. A MFA trabalha para transformar o atual sistema alimentar e substituí-lo por um modelo que seja mais compassivo com os animais e garanta um futuro melhor para o planeta e todos que o habitam. Atualmente, a Mercy For Animals também opera em outros países da América Latina, no Canadá e na Índia.

Sobre a Sinergia Animal – A Sinergia Animal é uma organização internacional de proteção animal que trabalha em países do Sul Global para reduzir o sofrimento de animais na pecuária e promover escolhas alimentares mais compassivas. A entidade é reconhecida como uma das mais eficazes do mundo em seu campo de atuação pela Animal Charity Evaluators (ACE).

Criança dorme em clínica veterinária para não deixar cachorro sozinho

Criança dorme em clínica veterinária para não deixar cachorro sozinho
Uma criança passou a noite inteira deitado em uma cadeira em uma clínica veterinária em La Plata, na Argentina, ao se negar a deixar seu cachorro sozinho no local. O animal estava doente e foi levado ao estabelecimento pelos pais do garoto, mas teve que ser internado para ser submetido a uma cirurgia.
O cão é da raça pastor alemão e adoeceu repentinamente. Com a necessidade da cirurgia e da internação do animal, o menino se preocupou ainda mais. Foi então que ele decidiu contrariar as normas do hospital veterinário, negando-se a ir embora, pensando que seu cão ficaria assustado por estar doente em um local diferente e longe dos tutores.
O garoto acabou pegando no sono sentado em uma cadeira diante do cachorro. O momento foi registrado em uma comovente fotografia divulgada nas redes sociais da revista argentina Subestada y Editorial.
“Talvez haja pessoas que não entendem plenamente o que significa ser criança e ter um animal de estimação. Talvez haja pessoas que não saibam o que significa passar a noite em claro em uma clínica veterinária, apenas porque o seu cão foi operado e está com medo. Talvez haja pessoas que não consigam encontrar o amor que está por trás destas fotos, um amor que se traduz em camaradagem, cumplicidade, lealdade e confiança, um amor que confunde cachorro e criança em um único ser. Este garoto, no entanto, entendeu tudo: há momentos em que é preciso ser responsável e companheiro. Simples assim, complexo assim, humano assim”, diz a publicação.
Por Aline Taveira
Fonte: Ricmais

Cães ficam presos em apartamento por 25 dias após tutores morrerem, em Salvador, BA


Dois cachorros foram resgatados de um apartamento no bairro do Cabula, em Salvador, após os seus tutores morrerem. O resgate foi feito pela Brigada K9, grupo de bombeiros voluntários, na noite da última segunda-feira (27).
Segundo o comandante da Brigada K9, Emerson França, a equipe de bombeiros foi acionada por vizinhos. Os cães estavam no local há 25 dias e se encontravam em situação de abandono no ambiente sujo, com a saúde muito debilitada. França afirmou que um morador da região “jogava” ração para os animais, mas que isso não acontecia frequentemente e os pets passaram muita fome nesses período.
O comandante explicou que os vizinhos já haviam denunciado a situação dos cachorros para a Prefeitura de Salvador, mas que nada foi feito. “É um descaso da prefeitura. A população ligava pedindo o resgate, mas ninguém foi lá. A DIPA (Diretoria de Bem-Estar e Promoção Animal), composta pela vereadora Marcelle Moraes, disse que ela não podia resolver a questão, que não era com ela que resolvia. A gente faz o resgate, mas e o abrigamento? E a estrutura para a K9? Às vezes não vamos fazer o resgate porque não temos combustível”, declarou França ao BNews.
A K9 pagou o combustível para realizar o resgate dos dois cachorros do Cabula com dinheiro do próprio salário. Os animais foram encaminhados para uma clínica particular porque a equipe de bombeiros voluntários conhece o dono do estabelecimento e ele abriu essa exceção. Os dois cães já possuem um possível adotante, mas eles seguem na clínica recebendo atendimento especializado.
Procurada pela reportagem do BNews, a assessoria de comunicação da vereadora Marcelle Moraes afirmou que nem a parlamentar ou sua equipe receberam essa demanda da brigada K9 e que não responde pela DIPA.
“A vereadora fez questão ainda de ressaltar que mesmo não possuindo nenhum tipo de contato com a K9 e de não possuir abrigo público, jamais negaria um pedido para socorrer um animal já que além das suas próprias atividades em prol dos bichos, também conta com apoio e parceria de protetores da causa animal”.
A Secretaria da Saúde não enviou uma resposta até a publicação desta matéria.
Por Robson Guedes
Fonte: Jacobina Notícias

Tigres de Sumatra com covid 19?

Dois tigres de Sumatra se infectaram com covid-19 em um zoológico de Jacarta, informaram neste domingo (1º) as autoridades indonésias, que tentam investigar como ocorreu a infecção desses animais em risco crítico de extinção. Tino, de 9 anos, e Hari, de 12, deram positivo em meados de julho após apresentarem sintomas semelhantes aos da gripe, dificuldades respiratórias e perda de apetite
Os dois machos receberam tratamento e estão se recuperando. Ambos “estão com boa saúde”, declarou Suzi Marsitawati, do serviço florestal e de parques de Jacarta, em nota. “Voltaram a ter apetite e estão ativos”. O zoológico de Ragunan está fechado desde junho devido ao aumento de casos de covid-19 no país. “Rastreamos todos os enfermeiros e guardas do zoológico [que estiveram em contato com os tigres] no momento em que estavam doentes e ninguém teve covid-19”, declarou Suzi Marsitawati. “Continuamos tentando encontrar a origem”. A Indonésia enfrenta a onda de coronavírus mais mortal desde o início da pandemia devido à variante Delta, altamente contagiosa.

Retrocesso: prefeito Manga sanciona projeto de lei que autoriza retorno dos rodeios em Sorocaba, SP


O prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) sancionou o projeto de lei que autoriza o retorno de rodeios e provas equestres em Sorocaba (SP). Com a decisão, publicada no Diário Oficial de terça-feira (27), a cidade pode abrigar também eventos como exposições, vendas e leilões de animais.
O Projeto de Lei nº 213/2021, de autoria do vereador Vinicius Aith (PRTB), foi votado no dia 22 de julho na Câmara dos Vereadores e aprovado por nove votos a favor e oito contra.
Durante a votação, grupos contra e a favor da retomada dos rodeios em Sorocaba fizeram manifestações em frente à sede do Legislativo. Os protestantes chegaram a se enfrentar com ofensas e agressões.
Além da prática de rodeios e provas equestres, o projeto também autoriza a exposição, comercialização e o leilão de bovinos e equinos.
O texto traz como justificativa alguns artigos da Constituição Federal, como o artigo 23, III, que trata sobre a proteção de “bens de valor cultural”.
Além disso, cita o artigo 225, VII, que prevê a proteção da fauna e flora, com a proibição de práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécie ou submetam os animais a crueldade.
Acrescenta ainda o parágrafo 7 do mesmo artigo, que estabelece que “não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem, desde que sejam manifestações culturais”.
Proibição

O projeto de lei que proibia a realização de rodeios em Sorocaba, de autoria do vereador Irineu Toledo (PRB), foi sancionado pelo então prefeito Vitor Lippi (PSDB) no dia 22 de dezembro de 2009.
O evento contou com a presença de militantes pelos direitos dos animais, que, durante a solenidade, quebraram simbolicamente uma espora de barro, levada pelo ex-vereador Gabriel Bittencourt, que liderou o movimento para proibir o rodeio no município.
O projeto alterou a Lei 8.354, de autoria de Hélio Godoy (PSDB), que já proibia os maus-tratos a animais. O parágrafo 2º do artigo 37 da referida lei passou a proibir taxativamente “a utilização em atividades de competição ou exibição de montaria ou rodeios de qualquer prática que envolva ou implique maus-tratos, crueldade ou desconforto aos animais, acarretando dor ou não, com o objetivo de fazê-los correr ou pular”.
Fonte: G1

Prisões em SP ganham canil onde presos podem cuidar de animais que estavam abandonados nas ruas

Redução de estresse, melhoras na autoestima e na saúde, desenvolvimento de habilidades afetivas, aumento da capacidade de se socializar… Já está mais do que provado que o convívio com animais traz uma série de benefícios para os seres humanos. Por isso mesmo, a Justiça de SP está apostando nessa relação para garantir o sucesso do processo de reintegração social de seus presos.

Dois centros de detenção do Estado, localizados nas cidades de Tremembé e Taubaté, já instalaram em suas dependências canil que abriga animais que foram tirados das ruas pelos Centros de Controle de Zoonoses da região. Os bichinhos, até então abandonados, passam a ser cuidados pelos presos do local que se encontram em regime semiaberto.

Entre as atividades, banho e tosa, alimentação dos animais, limpeza das dependências do canil e muito carinho aos bichinhos – que já chegam ao local castrados e vacinados. A ideia é que sejam cuidados pelos detentos em caráter temporário! Isso porque, aos finais de semana, em parceria com organizações protetoras dos animais, os bichinhos são levados para feiras de adoção responsável para que ganhem lares permanentes. De quebra, os adotantes ainda ganham uma casinha para seus novos bichinhos de estimação, construídas por presos de uma terceira penitenciária paulista, localizada na cidade de Caraguatatuba.

Com a iniciativa, os animais conseguem um novo lar. Os presos avançam em seu processo de reintegração social. E todos saem ganhando! Uma ideia para lá de boa para se aplicar em outras regiões do país, não?

Nos EUA, um centro de detenção na Flórida também mantém com sucesso uma iniciativa parecida!

Atriz pede que SeaWorld liberte golfinhos e baleias


A artista enviou uma carta ao parque aquático solicitando atenção ao direito dos golfinhos e baleias em cativeiro
Kate del Castillo se encontra rodando a terceira temporada de La Reina Del Sur na esperança de obter o mesmo sucesso que teve nas temporadas anteriores. Depois de anos de negociações, continua uma batalha legal com o governo do México.
Há muito anos, Kate del Castillo se uniu a uma iniciativa de uma grande organização a favor dos direitos animais para solicitar que tirassem os golfinhos e baleias de um famoso parque aquático na Califórnia e, ao ver que sua petição não havia sido escutada, a atriz decidiu tomar medidas drásticas.

A protagonista de La Reina Del Sur aproveitou que nas horas posteriores aconteceria um encontro de acionistas do SeaWorld em San Antonio, Texas, para enviar uma carta na qual exigisse que colocassem uma maior atenção às práticas de reprodução e a qualidade da vida dos animais em cativeiro, da mesma forma, para pedir sua liberdade.


O SeaWorld é uma empresa estado-unidense dedicada à captura de animais marinhos na natureza para a sua exploração em espetáculos de diferentes parques temáticos. A empresa foi protagonista do documental Blackfish em 2013, que denunciava as práticas que levavam a cabo e que teve como consequência a retira de boa parte dos anunciantes e bandas musicais que amenizavam os espetáculos com shows ao vivo nas sua instalações.
“Durante o ano que passou, muita gente conheceu como é a vida dos animais em cativeiro, onde o confinamento nunca termina. Em vez de criar gerações trás gerações de animais que viverão presos em pequenos tanques, SeaWorld deveria estabelecer formas de entretenimento de última geração sem animais.