No Dia Mundial da Obesidade, CFMV alerta para o problema em cães e gatos


A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu, em 1997, o dia 11 de outubro como o Dia Mundial da Obesidade. Atualmente um problema global de saúde pública, a obesidade no Brasil aumentou em 60% nos últimos 10 anos, segundo dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde em todas as capitais do país.

Esta questão não afeta apenas humanos. Nos Estados Unidos, o levantamento feito pela Association for Pet Obesity Prevention (Associação de Prevenção de Obesidade em Pets, em tradução livre) apontou que 63% dos cães e 67% dos gatos domésticos estão acima do peso, destes 18% dos cães e 28% dos gatos são obesos.

A médica-veterinária Márcia Jericó, da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária, apontou, em seu artigo-científico “Obesidade em Cães e Gatos”, que no único levantamento brasileiro sobre o assunto, na cidade de São Paulo, em 2002, 17% dos cães estudados eram acometidos pela obesidade. Ainda na pesquisa, dos 50 cães obesos pesquisados, 22% não realizavam atividade física, 46% eram moderadamente preguiçosos e 56% apresentavam comportamentos alimentares vorazes ou gulosos, sendo que destes, 78% consumiam o mesmo tipo de alimento que o seu guardião.

Segundo a médica-veterinária estudiosa do assunto Nohara B. Cardoso, a obesidade pode desencadear diversos processos. “A obesidade pode ser hoje considerada uma das principais condições patológicas observadas em cães e gatos podendo levar a uma redução na longevidade e predispor a muitas outras patologias”, afirma.

“Determinando problemas do sistema locomotor e das articulações, alterações cardiopulmonares e endócrinas, como a diabetes mellitus, maior susceptibilidade às enfermidades infecciosas, além de aumentar os riscos de complicações cirúrgicas, e dificultar a avaliação clínica de um animal”, completa.

Tendo em vista os dados do Ministério da Saúde (que demonstra que uma em cada cinco pessoas no país está acima do peso) e que os principais fatores para esse panorama são a oferta de alimentos e petiscos em excesso e a falta de exercício físico adequado, é possível afirmar que o estilo de vida do tutor está diretamente relacionado aos hábitos dos seus animais de estimação.

O Centro de Nutrição e Bem-estar Animal WALTHAM (WALTHAM Center for Pet Nutrition) realizou uma pesquisa com tutores de animais de estimação do Brasil, China, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, e relatou que cerca de 54% deles cede aos apelos dos pets e oferece mais alimento quando eles “pedem” e 22% muitas vezes oferecem em excesso para mantê-los felizes.

Cardoso aponta a prevenção como a melhor estratégia e acrescenta, ainda, a necessidade de “uma rotina diária onde a refeição deve ser oferecida nos mesmos horários, com a quantidade adequada prescrita por um médico-veterinário e com uma rotina de exercícios diários”.

Para animais que já apresentam o quadro, o tratamento é voltado para uma mudança no estilo de vida do pet e do seu protetor. A médica-veterinária indica que cães e gatos devem ser alimentados visando a manutenção de um peso ideal e afirma que a alimentação balanceada deve vir associada a uma rotina de passeios.

“Assim como vacinar o animal e fornecer uma alimentação de qualidade, a manutenção do peso ideal em cães e gatos significa prolongar e aumentar a qualidade de vida, é um ato de consciência e amor com o animal”, finaliza.

Para mais informações, acesse o Livro de bolso do WALTHAM sobre a manutenção do peso saudável em cães e gatos.

Assessoria de Comunicação do CFMV

São Francisco de Assis

Por ter tomado a decisão de dedicar meu trabalho à causa animal alguns anos atrás e assim tentar fazer um pouco por eles dessa forma, tenho ganhado de presente ao longo desse tempo, imagens de São Francisco de Assis. No meu último aniversário ganhei uma bela peça de cerâmica, feita por minha irmã e percebi então que já podia iniciar nesse momento minha coleção. Os que ilustram a matéria que posto em homenagem a São Francisco, por ser hoje celebrado o seu dia, são alguns que deram início à minha ainda pequena coleção de imagem do santo.

Peça esculpida em barro por Janine Moreno

Quem foi São Francisco de Assis
Em 2013, após a renúncia do Papa Bento XVI, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito como o novo Pontífice, tendo escolhido seu nome, Papa Francisco inspirado no padroeiro dos animais e dos mais pobres – São Francisco de Assis. O santo católico foi canonizado no século 13 e tem sua festa litúrgica comemorada no dia 4 de outubro. Em 1939, o Papa Pio XII o elevou a padroeiro principal da Itália.
A força de São Francisco de Assis no Brasil é grande e muito antiga. Os primeiros evangelizadores que vieram para catequizar os indígenas foram franciscanos e a primeira missa brasileira fora ministrada por Henrique de Coimbra – também franciscano.

Detalhe de luminária feita pelo artista Maurício Araújo

Vida
Nascido na cidade de Assis, na atual Itália, ele teve como nome de batismo Giovanni di Pietro di Bernardone. Sendo filho de um próspero comerciante, a pobreza não foi algo que São Francisco de Assis experimentou no começo de sua vida. E como todo jovem de sua época, ele almejava a glória, fama e fortuna, sendo necessário que se lançasse em batalhas para alcançar esse objetivo. Incentivado pelo pai, lutou na guerra que sua cidade travou contra Perugia, mas não foi bem sucedido, pois se tornou prisioneiro e ficou retido por aproximadamente um ano.
Aos poucos, de um jovem boêmio e com desejo de glória, o futuro São Francisco de Assis passou a se tornar mais humilde e se afastou do seu antigo modo de vida, chegando a se retirar para uma caverna para orar. Um dia, ao ir até uma velha igreja afastada de sua cidade, ele recebeu um pedido de Deus para que reformasse o local. Ao se lançar no processo de reestruturação física do local, trabalhando como pedreiro, ele se deu conta de que estava passando por uma “reforma espiritual”.
Contudo, a ação trouxe problemas para o padroeiro dos animais, pois seu pai não aprovava o movimento que estava empregando. E então um dia, na praça de Assis, ele se despiu e entregou as roupas para o patriarca, uma ação que simbolizava seu rompimento com o mundo.

Pobreza radical e padroeiro dos animais
A renúncia a qualquer bem material não é exatamente uma criação ou algo exclusivo de São Francisco de Assis, mas é possível dizer que o futuro santo foi responsável por elevar o voto de pobreza a um patamar de importância sem precedentes. Em sua época, a indiferença das pessoas para com os mais pobres era grande, então ele adota esse estilo de vida quase como um movimento de denúncia.
Contudo, o olhar de São Francisco de Assis se estendeu para além dos pobres. Durante seu voto de pobreza, ele também teve uma relação bem próxima com os animais e com a natureza, a ponto de ser considerado padroeiro.

O santo e o lobo
A história conta que pássaros pousavam à sua volta para ouvi-lo pregar quando quase ninguém o fazia. Há um relato de que um lobo feroz que atacava rebanhos e que ele foi ao encontro. Quando pede que não faça mais mal a ninguém e lobo lhe estende a pata. Vendo isso, os moradores prometem prover alimentação aos animais. Sua relação quanto aos animais e a natureza também se dá pelo combate à heresia cátara, que dizia haver um Deus bom, espiritual, e o mal Demiurgo, criador da matéria, portanto todo o mundo material era ruim. Essa ideia estava se espalhando e foi para combatê-la que Francisco mostrava o bom e o bem do mundo, criado por Deus para o bom uso e proveito do Homem, chamava as criaturas de “irmãs” por serem também criadas pelo Grande Pai, apontando a bondade que existe no mundo material e indicando sua origem na bondade Divina.

Outubro Rosa pet- carinho que pode salvar!


O Câncer de Mama é um assunto que tem um mês inteiro de conscientização, mas ele não é exclusividade dos humanos. Infelizmente essa enfermidade também atinge cães e gatos, por isso a campanha se estende aos nossos pets. Atualmente fazer o diagnóstico precoce auxilia no sucesso de um tratamento e possível cura do câncer de mama, doença essa que tem aumentado consideravelmente nos pets.

Essa crescente incidência de tumores mamários nas gatas e cadelas é ocasionada por várias razões, uma delas é a aplicação de anticoncepcionais e os fatores hormonais. A castração tem sido considerado como um importante método de prevenção, o índice de casos em animais castrados antes do primeiro cio é de 0,5% aumentando para 8% após o primeiro cio e cerca de 50% dos casos de câncer de mama em cadelas são malignos. Já nas gatas, apesar da ocorrência da doença ser menor, esse número sobe para 80%.

Diagnóstico
Para diagnosticar a doença é precisa detectar a presença de nódulo na mama, isso pode ser feito através da palpação do animal, caso seja encontrado algum “caroço”, na gata ou cadela, por menor que seja é preciso leva-la ao Médico Veterinário. Contudo, a presença desses nódulos não significa a presença de tumor maligno, sendo necessário exames específicos. Caso o resultados dos exames seja positivo é importante determinar o tratamento, se será medicamentoso ou através da intervenção cirúrgica.

Tratamento
A intervenção cirúrgica é indicada na maioria dos casos e ocorre com a retirada do tumor e das mamas adjacentes, podendo ser parcial (apenas uma mama), uma cadeia inteira (unilateral) ou total (as duas cadeias mamárias). Em casos mais graves e confirmação de metástase, cabe ao Veterinário avaliar a necessidade de cirurgia, sendo indicados também o uso dos tratamentos quimioterápicos. A alimentação com dietas balanceadas contribui de forma significativa para a manutenção do pet e, consequentemente, para a redução de incidência de doenças.

Cuidar dos nossos pets é um ato de amor.

Sobre causa e candidatos!

Antes de tudo, o esclarecimento: o Moreno Pet Blog não é político. Portanto não tem partido. Essa postagem se refere ao momento político em geral que chega na reta final no Brasil. Faltam poucos dias para elegermos quem gostaríamos que nos representasse em várias esferas políticas do país.


Pelo propósito do blog acredito que vale esse registro. Nunca vi tantos candidatos com cãezinhos na mão e frases de efeito os ligando à proteção de animais, se categorizando como representantes legítimos da causa. Gente muita nova, gente mais velha, homens e mulheres. Aqui no espaço do blog está registrado para sempre (pode ser visto por qualquer pessoa a qualquer momento) todas as matérias feitas em formato de texto contínuo e entrevistas com vários políticos desde o surgimento dessa mídia. Naturalmente os da esfera municipal (cidade de Uberaba-MG, por ser o local de origem do blog) são em maior número. Todos os vereadores eleitos na cidade com a bandeira da causa foram entrevistados. Também políticos da esfera federal ocuparam nossos espaços, como a recente matéria sobre a visita de um deputado federal atuante pela causa animal na cidade. Mas em Uberaba tudo começou (ou ganhou notoriedade) com o trabalho da cidadã Denise da SUPRA. Muito antes da vereadora surge por aqui a Denise acudindo os animais abandonados, abrigando, pedindo e fazendo o que podia por eles. Fundou a SUPRA- Organização Não Governamental de Proteção Animal. Ganhou mais visibilidade por ser a primeira a conseguir estabelecer uma ONG dessa natureza, ganhou holofotes e foi julgada por toda e qualquer ação. A SUPRA está à disposição de quem quiser visitar e conferir o trabalho. Surgiu a oportunidade de se tornar uma vereadora usando a causa como plataforma. Assim foi feito e Denise foi eleita e reeleita.
Naturalmente com essa visibilidade ganhou seguidores, amigos e inimigos. Virou vitrine. O que acontece é que nesse momento, para os defensores da causa animal, há que se pesquisar sobre o histórico de trabalho que nada mais é que o tempo de dedicação do candidato à causa animal. Todas as esferas podem ter legítimos protetores de animais com o objetivo de usar o poder do cargo para o favorecimento deles.
E é nesse momento que penso em quem está usando um indefeso animal como propaganda eleitoral apenas. Na nossa região, conhecemos a candidata Denise da SUPRA, cujo histórico de dedicação à causa (há que se lembrar sempre do começo) conhecemos. Ajudar a causa é muito complexo, porque demanda um trabalho sério e incansável. Legítimo, enfim. Os animais não deixam de existir depois das campanhas, muito pelo contrário, perdem muitos olhares e “intenções”. Acredito que Denise abriu caminho para todas as manifestações em favor da causa. É sem dúvida uma precursora. O Saldo da vereadora é positivo, comprovado pelas conquistas que são muitas, assim como as brigas para consegui-las. Denise tem sim um histórico de lutas pela causa em uma árdua caminhada. É a candidata daqui de Uberaba pela causa animal. Não apareceu agora com um cachorrinho na mão pra fazer campanha. Essas análises e considerações têm que ser feitas pelos eleitores que querem um parlamentar que trabalhe pela causa animal.
Tanto é dever do cidadão fiscalizar toda e qualquer ação de nossos representantes, quanto de pesquisar sobre candidatos que usem como plataforma política, a causa animal. É nesse contexto, de histórico de trabalho e dedicação pela causa que acredito que se enquadra a candidata a deputada estadual Denise da SUPRA.

Os cães da rainha

Claro que o assunto da hora gira em torno da morte da rainha Elizabeth II.
E tudo que pode ser exposto pela mídia para qualquer tipo de curiosidade, está sendo feito. Naturalmente, conhecida por ser apaixonada pelos animais, especialmente seus cães, podemos encontrar farta e curiosas informações a respeito.

Com quem ficarão os cães?

A rainha teve os cães corgis como fiéis escudeiros por quase um século, até a sua morte, aos 96 anos, na última quinta-feira, 8. De acordo com relatos oficiais, a rainha chegou a ter 30 animais da raça, sendo que alguns deles chegaram a ganhar um papel no vídeo que a monarca estrelou ao lado do ator Daniel Craig, interpretando James Bond, para o evento de abertura das Olimpíadas de Londres, em 2012. Apaixonada pelos bichos, Elizabeth II deixou quatro cachorros “órfãos”, sendo dois corgis, Muick e Sandy; um cocker spaniel, Lissy; e Candy, um dorgi (um híbrido de dachshund e corgi cuja origem é atribuída à rainha). Com o falecimento da soberana, uma dúvida pairou no ar: o que acontecerá com os cães?

Sabe-se que duas das pessoas mais próximas à soberana, a sua costureira Angela Kelly e seu braço-direito, Paul Whybrew, muitas vezes cuidavam pessoalmente dos animais. No entanto, dois dos cães da raça corgi, Muick e Sandy, ficarão com o príncipe Andrew e a esposa dele, Sarah Fergunson, que carregam o título de duque e duquesa de York.
O lar desses dois então já está definido.


Companhia preferida
Em seu livro, Hoey sugere que a monarca preferia a companhia de animais à dos humanos. A realeza “desconfia de quase todos fora de sua própria família, então as únicas criaturas em que realmente confiam não são da espécie humana”, disse ele. Mas nem todos no Palácio de Buckingham tinham o mesmo entusiasmo. O príncipe Philip era avesso a esses animais porque eles latiam muito, de acordo com Hoey.

Dia do Médico Veterinário

O Moreno Pet Blog cumprimenta os médicos veterinários nessa importante data de celebração.

O Dia do Médico Veterinário ou Dia do Veterinário é comemorado anualmente em 9 de setembro, porque foi exatamente nessa data, no ano de 1933 que foi assinado o decreto que regularizou a profissão e o ensino da medicina veterinária no país.
Os cursos de medicina veterinárias já existiam desde 1910, no entanto, a sua oficialização aconteceu apenas em 9 de setembro de 1933, através do Decreto 23.133 assinado pelo então presidente Getúlio Vargas.
Por isso, esta data celebra a ação dos profissionais responsáveis por cuidar da saúde dos animais, tanto bichinhos de estimação, como gatos e cães, ou animais selvagens, como leões e onças.
Os veterinários também ajudam a diminuir a propagação de doenças transmitidas por animais para os seres humanos. Em outras palavras, além da saúde dos animais, o médico veterinário auxilia na preservação da saúde pública.
Internacionalmente, o Dia Mundial da Medicina Veterinária é comemorado no último sábado do mês de abril.

Dia da Amazônia

No dia 5 de setembro, é comemorado o Dia da Amazônia, um dos patrimônios naturais mais valiosos de todo o planeta. O marco foi estabelecido para celebrar a importância do bioma e conscientizar acerca de sua preservação. A data refere-se ao dia em que D. Pedro II criou a província do Amazonas, em 1850.
Para comemorar a data e destacar os impactos da ação humana na biodiversidade da floresta, listamos aqui 10 espécies de animais do bioma que estão ameaçadas de extinção!


Boto-cor-de-rosa
Importante personagem do folclore brasileiro, o boto-cor-de-rosa é o maior cetáceo de água doce do mundo. Sua coloração exótica o tornou alvo constante da pesca, para a qual também é utilizado como isca. Além disso, outras ações humanas, como a poluição de rios, assoreamento de lagos e construção de hidrelétricas, representam ameaças à espécie.

Onça-pintada
A Amazônia concentra a maior população de onças-pintadas do mundo. A espécie, que pode ser encontrada do México à Argentina, está ameaçada de extinção. Ela é considerada o maior felino das Américas e o mais forte do mundo. Sua mandíbula pode abater grandes presas, como crocodilos e jacarés.

Onça-parda


Onça-parda – Puma concolor (Foto: Shahzaib Damn Cruze/ Wikimedia Commons/ CreativeCommons)
A onça-parda, também conhecida no Brasil como suçuarana, é o mamífero terrestre com a maior distribuição geográfica do ocidente. Ela pode ser encontrada do sudeste do Canadá ao sul do Chile, mas já foi extinta em alguns desses locais, sendo a caça a principal causa de seu desaparecimento.


Tatu-canastra

Habitando principalmente a região amazônica, esta é a maior espécie de tatu que ainda existe. De hábito noturno, o animal passa a maior parte do dia escondido em sua toca. Ele é solitário e sua alimentação é composta principalmente por cupins.


Gato-maracajá
Este felino tem a pelagem parecida com a da jaguatirica e do gato-do-mato-pequeno, com coloração dourada e manchas escuras dispostas principalmente nas laterais do corpo. O gato-maracajá prefere caçar andando na galhada de árvores e se alimenta de pequenos vertebrados, principalmente roedores e aves.


Peixe-boi-da-amazônia
Os peixes-bois são os maiores mamíferos da ordem dos sirênios — levam esse nome devido ao seu canto, que fez com que navegadores o associassem às sereias da mitologia. Sua população vem sendo reduzida drasticamente por conta de pescadores ilegais que buscam comercializar sua carne e óleo.


Ariranha
Também conhecida como onça-d’água, lontra-gigante e lobo-do-rio, a ariranha é um mamífero mustelídeo que habita o Pantanal e a bacia do Rio Amazonas. Elas são exímias predadoras e se alimentam principalmente de peixes. Por esse motivo, muitos pescadores as consideram uma ameaça e praticam a caça furtiva da espécie.


Ararajuba

Endêmica do Brasil, essa ave é vítima constante do tráfico de animais, sendo considerada vulnerável, em risco elevado de extinção pelo ICMBio. Suas penas são amarelas no corpo e verdes na ponta das asas. Ela gosta de construir seus ninhos em árvores altas na área entre o norte do Maranhão, sudeste do Amazonas e norte do Pará.

Caiarara
Criticamente ameaçado de extinção, o caiarara vive nos estados no Maranhão e do Pará. Pesquisadores estimam que a população deste macaco seja de menos de 10 mil e vem reduzindo drasticamente por conta do desmatamento e perda de habitat.

Sauim-de-coleira


Endêmico do Brasil, o sauim-de-coleira é um primata nativo no estado do Amazonas. Segundo o ICMBio, a espécie está criticamente ameaçada de extinção por conta do desmatamento, de incêndios, da caça ilegal e da urbanização.

Setembro Vermelho: Mês de Conscientização para Problemas Cardíacos em Pets


Você sabia que no mês de setembro se inicia a campanha “Setembro Vermelho” para conscientização e prevenção dos problemas cardíacos em pets? Conhecido como o mês internacional do coração, o mês de setembro é dedicado aos cuidados cardíacos. Por isso, trazemos informações a você sobre quais são as doenças do coração mais comuns em cães e gatos, como realizar o diagnóstico e tratar os animais de estimação.

Quais são as doenças cardíacas mais comuns em cachorros e gatos?
Estima-se que mais de 35% dos cães com idade superior a 8 anos possui algum tipo de doença do coração. Por isso, ficar atento aos cuidados é essencial para promover o bem estar e a qualidade de vida do pet. Abaixo, você confere quais são os problemas cardíacos mais comuns.

A insuficiência da valva mitral é uma doença que acomete mais comumente cães de pequeno porte. Os sintomas mais comuns são tosse, fraqueza e dificuldade respiratória. Enquanto isso, a cardiomiopatia é diagnosticada em animais de grande porte, causando fraqueza e desmaio, podendo levar à morte súbita por causa de arritmias cardíacas.

Outra doença que atinge os cães é a dirofilariose, também chamada de verme do coração. Essa condição é causada pela transmissão da doença através da picada de um mosquito infectado. Assim, ela pode causar alterações importantes no coração, nas veias e artérias. Mais comum em regiões litorâneas, essa doença pode ser prevenida com a administração de antiparasitários.

Entre os gatos, o problema cardíaco mais comum é a cardiomiopatia hipertrófica que faz com que a musculatura do coração fique mais espessa, não preenchendo-o corretamente com sangue.

Quais são os sintomas de problemas cardíacos em cães e gatos?
Fique atento aos sinais dados pelos animais domésticos. Como as doenças do coração, por vezes, são silenciosas, os sintomas podem indicar esses problemas para a realização do tratamento precoce. São eles:

• Fadiga;
• Tosse seca;
• Falta de ar;
• Apatia e indisposição;
• Emagrecimento;
• Desmaios;
• Língua e mucosas roxas.

Como diagnosticar problemas cardíacos em pets?
Como algumas das doenças mais comuns não possuem cura, é imprescindível realizar o diagnóstico precoce para fazer o tratamento adequado. Por isso, leve o animal ao médico veterinário para exames de rotina e investigue seu histórico familiar.

É importante fazer avaliação cardíaca em animais acima de 7 anos de idade, realizando exames ecocardiograma e eletrocardiograma. Animais de pequeno porte estão mais propensos a desenvolverem problemas cardíacos, porém isso não impede que as doenças ataquem os cachorros de grande porte.

A prevenção é fundamental para realizar o tratamento que tem como objetivo melhorar a função do coração, diminuir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pets. Por isso, fique de olho nos sinais e procure o médico veterinário.

Ativistas pressionam organizadores das Olimpíadas pelo patrocínio da LVMH, dona de marcas que usam pele de animais


A organização People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), com sede no Reino Unido, disse ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que a prática era um “risco de pandemia conhecido”, além de profundamente cruel.

A LVMH, dona das marcas Louis Vuitton e Fendi, deve ser o último grande patrocinador nomeado para os jogos de 2024 em Paris, segundo fontes da organização. No entanto, a empresa não seguiu o movimento de uma série de concorrentes, como incluindo Versace, Chanel, Michael Kors e Saint Laurent, que interromperam o uso de peles em suas coleções.

“A LVMH até agora falhou em agir com responsabilidade e continua a arriscar a saúde do público com seus casacos de vison e bolsas de píton”, disse a vice-presidente da PETA, Mimi Bekhechi, em uma carta enviada na terça-feira (23) ao presidente do COI, Thomas Bach.

“Todos nós sabemos que o terrível golpe que foi a Covid-19 nas vidas de pessoas de todo o mundo, então seria inconcebível que os próximos Jogos Olímpicos fossem patrocinados por uma empresa que apoia essas indústrias perigosas”.

Os Jogos de 2020 em Tóquio foram fortemente impactados pelo coronavírus, com a pandemia forçando seu atraso em um ano e atingindo sua popularidade entre as pessoas no país anfitrião.

A LVMH ainda não se pronunciou a respeito.

O maior grupo de luxo do mundo disse à AFP em setembro do ano passado que continua permitindo que suas marcas atendam à demanda dos clientes por produtos de peles. De acordo com a companhia, os produtos estão sendo fabricados “da maneira mais ética e responsável possível”. A LVMH também acrescentou que interrompeu o uso de todas as peles de espécies ameaçadas de extinção.

De acordo com a PETA, 85% das peles vendidas no mundo são originárias de animais que vivem a vida inteira em cativeiro, muitas vezes em condições de “miséria” e “sofrimento extremo”. Eles geralmente são mortos por gás venenoso, eletrocussão ou espancados até a morte com porretes, segundo a entidade.

O comércio internacional de peles é estimado em várias dezenas de bilhões de dólares anualmente, e emprega cerca de um milhão de pessoas em todo o mundo.

Fonte: Fashion Network

Dia Mundial do Cachorro

Assim como os humanos, os animais têm direitos fundamentais

O cachorro é considerado o melhor amigo do homem e no dia 26 de agosto é comemorado o Dia Mundial do Cachorro. Instituído em 2004, além de chamar a atenção para a adoção de cães, a data é importante para refletir sobre os direitos dos animais, inclusive é um alerta sobre os maus-tratos.

Assim como os humanos, os animais têm direitos fundamentais. Qualquer atitude que viole o bem-estar e integridade física do animal pode ser considerada maus-tratos. Isso inclui não oferecer um lugar adequado para o pet viver, fazer suas necessidades fisiológicas ou fornecer recursos básicos, como água e alimentação.

O médico veterinário Rogério Fonseca explica que o ato de adotar deve ser feito de forma consciente, pois não consiste simplesmente em abrir as portas de casa para o animal. Rogério explica que esse é um processo que exige responsabilidade, pois algumas práticas podem ser consideradas abandono e o tutor perde o direito de ficar com o animal.

“Se você sempre pensa em adotar um cachorro, deve estar ciente de todos os cuidados e responsabilidades que isso envolve. É necessário levar em consideração os gastos mensais que temos ao cuidar de cachorro. Manter o cachorro em lugares com condições precárias de higiene, acorrentado ou sem assistência médica são outros casos de maus-tratos.”

Em 1978 a Unesco, órgão da ONU, proclamou a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Trata-se de um documento com pelo menos 14 artigos e dez direitos básicos que reforçam a importância de oferecer uma vida digna aos animais.

O médico veterinário ressalta ainda que os animais de estimação são ótimos companheiros para o dia a dia e para dar mais ânimo ao ambiente de casa. Rogério destaca os benefícios de ter um pet na rotina das pessoas e como a saúde física e mental tanto do tutor quanto do animal podem apresentar melhora.

“Conviver com um cachorro é algo que mescla prazer e responsabilidade. Os cães são animais verdadeiramente maravilhosos, que sempre estão do nosso lado, não importa o que aconteça e que desenvolvem um sentimento puro de amor, gratidão e cumplicidade com os donos”.