Emerson Milhorin Oliveira

 

Médico neurologista dos mais conceituados em Uberaba, Emerson Milhorin Oliveira é um homem moderno, adepto ao esporte e às viagens e, ao lado da esposa Fernanda, tem três “meninas” sob sua tutela.Tutela do casal, claro. Tanto ele quanto ela amam, respeitam e, assumem que se consideram “pais” das três cadelinhas Lhasa Apso que são a Zara- de 12 anos, Luka, de 10 anos e Ivy, de um ano e nove meses. Elas são verdadeiras “ladies” e, com um tratamento desses, levam a vida na maior felicidade. Emerson acredita que o respeito aos animais e todo o trabalho pela causa mereçam o apoio de todas as pessoas.

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“A humanidade precisa aprender a respeitar e valorizar os animais como nossos irmãos de inteligência e capacidade inferior”

 

Marcos Moreno– Dr. Emerson, sempre começamos a entrevista querendo saber se algum fato despertou para esse amor aos animais, ou é um sentimento nato. No seu caso, o que seria?
Emerson Milhorin Oliveira– Creio que seja um sentimento nato. Eu admiro a inocência e a bondade dos animais, sofro por vê-los indefesos ou passando algum tipo de necessidade.

Marcos– Que outras espécies você teria como pets e quais jamais teria?
Emerson– Teria gatos. Jamais teria pássaros em gaiolas, não suporto vê-los presos.

Marcos– Alguma raça preferida de cães, além da que você já tem?
Emerson– Além de Lhasa Apso, que já temos há 12 anos, adoro os Golden Retrievers. Mas também admiro os vira-latas simpáticos.

Marcos– Todas as raças têm o mesmo grau de percepção (inteligência)?
Emerson- Eu não saberia dizer, mas acredito que haja diferenças, inclusive entre cães da mesma raça. Em casa eu percebo uma completa diferença de personalidade nas nossas três filhotes.

Marcos– O cachorro pode ficar deprimido por muito tempo, mesmo estando bem tratado?
Emerson– Com certeza, principalmente na ausência dos donos e/ou se ficam fechados em pequenos ambientes por muito tempo.

Marcos– É possível que eles façam chantagem sentimental com os humanos?
Emerson– Creio que sim, inclusive com algumas pequenas “pirraças” para chamar a atenção.

Marcos– Animais podem ser feliz ou infeliz?
Emerson– Acredito que sim. Da mesma forma que os animais conseguem expressar (à maneira deles) diversos tipos de emoção, creio que eles podem se sentir felizes ou infelizes.

Marcos– Eutanásia- fazer ou não fazer? Eles querem viver a qualquer custo?
Emerson– Sou a favor apenas em casos de doença incurável terminal onde esteja havendo dor e/ou sofrimento.

Marcos– Você acha que faltam políticas públicas em favor deles? Dê um exemplo.                                                                           Emerson– Com certeza! Imagino que poderia haver uma série de ações e políticas públicas em favor dos animais, como por exemplo: campanhas de divulgação em massa para conscientização sobre posse responsável; leis mais severas no que diz respeito ao abandono e também maus-tratos; incentivo à adoção; mais campanhas de castração, etc.

Marcos- Você costuma assistir filmes sobre animais?
Emerson– Adoro assistir junto com minha esposa. A Zara (nossa filhote mais velha) também gosta e assiste com a gente. Ela assistiu com muita atenção a animação Bolt, o SuperCão inteira!

Marcos- Que recado você daria para os homens sobre os animais?
Emerson– A humanidade precisa aprender a respeitar e valorizar os animais como nossos irmãos de inteligência e capacidade inferior. Protegê-los e entendê-los.

 

Alexandre Augusto Fernandes Saad

Conhecido pelo apelido de Guti, esse cirurgião dentista de Uberaba é de uma simpatia contagiante. Muito educado, filho de família tradicional na cidade com histórico irretocável de trabalho na área da educação, Guti também é músico, produtor e compositor. Popular no meio de artistas e simpatizantes da boa música de raiz, Alexandre já comandou programas de TV e tem em seu currículo assinatura em várias e ótimas produções musicais. Hoje também acumula funções profissionais no colégio da Família, o Colégio Oswaldo Cruz. Além de tudo isto, reserva tempo para se dedicar aos seus cães. Com sensibilidade de artista, não é de se espantar que um homem com tanta ocupação goste assim de animais.

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“Um dia fomos criados e passamos por esse estado evolutivo, em algum momento de nossa trajetória de existência”

 

Marcos Moreno- Você tem dois cães de raça como pets. Sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Alexandre Augusto – Sempre gostei.

Marcos– Acreditam que todo animal pode interagir com os humanos ou alguma espécie não consegue?
Guti– Sim sempre conseguem interagir de alguma maneira.

Marcos– Você teria outra espécie por pet?
Guti– Sim. Já tivemos pássaros e peixes.

Marcos – Você já adotou algum cachorro de rua?
Guti- Na rua não. Mas adotamos um da roça, rsrs.

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Marcos– Quem tem um pet sabe, naturalmente, que o animal é muito inteligente. Que comportamento do seu(s) pet(s) você pode citar para exemplificar isto?

Guti– Reações carinhosas e peculiares de cada um deles. Expressam sempre amor. Sentem nossas alegrias e aflições.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Guti– Penso que respeitar o espaço de cada um é o limite. Eles são como filhos, acredite e são vidas em evolução como nós. Um dia fomos criados e passamos por esse estado evolutivo, em algum momento de nossa trajetória de existência.

Marcos– Você acredita que tem crescido a conscientização humana em relação ao respeito pelos animais?
Guti– Sim, embora ainda modesta.
Marcos– De que maneira você acredita poder contribuir para esse crescimento?
Guti– Pela prática do amor, apenas.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais atrai cada um de vocês?
Guti– As Onças, tamanduás e lobos.

Marcos– Touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro devem existir para preservar a cultura?
Guti– Devem ser banidas, bem como as competições entre animais e humanos. A Agressividade é sempre nociva para a vida.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Guti– Experimentem. Vale a pena tê-los por companhia.

Maria Cecília Santana Schroden

Jornalista, Cecília Schroden usou seu talento para falar de um cão, o Beethoven, um poodlle branco que com ela compartilho anos de vida e a fez enxergar o lado cor-de-rosa da vida. Ela escreveu um livro ao qual deu o título de “Cães- O lado cor-de-rosa da vida”. Nesse livro, a autora fala de tantas particularidades dos cachorros que muitos de nós já sabemos, claro, porque os amamos. Mas surpreende as pessoas com a narrativa de sentimentos e conhecimentos adquiridos muito mais que em pesquisas, coisas que apenas a vivência e a convivência com esses nossos fiéis amigos de 4 patas podem nos dar. Cecília atualmente trabalha com publicação de livros digitais e na empresa Companhia da Mídia. Uma de suas obras será publicada na Amazon.com. Adora dedicar seu tempo com o cão vira-lata Johnny e se sente realizada quando consegue arranjar um lar para um animalzinho abandonado.

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“Um cão deve agir e se comportar como um cão!”

 

Marcos Moreno– Você é autora do livro “Cães- o lado cor-de-rosa da vida”. O que te motivou a escrever foi seu cachorro Beethoven. O que seria o lado cor-de-rosa da vida?
Cecília Schroden– O lado cor de rosa da vida é quando você chega do trabalho e encontra seu amiguinho de 4 patas todo disposto a lhe dar carinho e atenção. É quando você só quer ficar abraçadinha (o) com ele. É quando você percebe o tanto que já aprendeu na companhia desses bichinhos. Enfim, é tudo que deixa a vida mais suave e cheia de amizade sincera e desprendida.

Marcos- Antes e depois de Beethoven. Teve ou tem outros cães? É o mesmo amor?
Cecília– Antes do Beethoven eu tive a fox paulistinha, Pituca. Tive também o casal de pinscher Mickey e Minnie. Um gato com nome de Kiko e uma Setter Irlandês com nome de Luna, que na verdade, pertencia a uma socialite uberabense. Mas nós a criamos! Tive uma experiência diferente e gratificante com cada um deles, mas com o Beethoven foi muito especial. Foi a primeira vez que não dividi a “maternidade” kkkkkk. Eu criei esse poodle sozinha. A responsabilidade era absolutamente minha. Hoje tenho o Johnny, um cão vira-lata de 5 anos de idade e muito sapeca. O amor vai ficando maior conforme a gente vai amadurecendo essa responsabilidade, essa entrega.

Marcos– Acredita que todo animal possa interagir com os seres humanos?
Cecília– Teoricamente sim! Desde que o homem não represente uma ameaça ao habitat de um urso, por exemplo. Do contrário, se for criado meios sustentáveis e legítimos de interação entre um homem e um urso, não vejo por que não tentar. Todos os animais são dotados de inteligência. E todo animal deve ter os seus direitos garantidos. Infelizmente, na maioria das vezes, o homem não interage para entender e aprender, mas para tirar vantagem da vulnerabilidade deles.

Marcos– No livro você conta várias aventuras do Beethoven. Conte alguma aqui prá nós.
Cecília– A aventura mais marcante, que não está no livro, foi quando ele ultrapassou a grade da sacada do apartamento, ficando sentadinho numa espécie de mezanino, isto é, do lado de fora da sacada. Eu estava lendo na sala, quando de repente, senti um aperto no coração e sai procurando por ele dentro do apartamento. Vi a porta da sacada aberta e corri para lá. Agradeço a Deus por ter tido a presença de espírito de puxá-lo para dentro da sacada, através da grade, com bastante firmeza e calma. Beethoven percebeu o perigo potencial e ficou paradinho só me olhando. Depois disso, proibi qualquer um de tirar a tela de proteção. Eu moro 14º andar.

CecíliaMarcos- O livro está à venda? Como encontrá-lo?
Cecília– O livro continua à venda. Basta entrar em contato comigo. schrodencecilia@gmail.com.br (34) 9 9163 1050.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Cecília– Por amar tanto, às vezes, tratamos nossos bichinhos de estimação como gente. Isso pode ser uma armadilha, onde o principal prejudicado será, justamente, aquele que mais queremos proteger – o próprio animal. O antropomorfismo, palavra grega que une: anthropo (homem) e morphe (forma) é projetar características intrinsecamente humanas nos animais. Nossos bichinhos possuem sentidos muito mais apurados do que os nossos e, dessa forma, alguns produtos de banho, roupinhas e outros mimos podem acabar trazendo implicações desagradáveis para eles. Um cão deve agir e se comportar com um cão! Isso serve para os gatos, hamsters, coelhos…, mas isso não significa que não devemos dar amor e carinho. A pegada é a seguinte: Tanto faz para eles se você comprar um comedouro de 100 reais ou simplesmente servir o jantar num potinho de margarina. Eles não têm noção nenhuma dessa diferença. Mas nós humanos…

Marcos– Você acredita que tem crescido a conscientização humana em relação ao respeito pelos animais?
Cecília– Acredito que a maioria de nós, gostaria de andar pelas ruas sem ver animaizinhos abandonados. A maioria consegue sentir empatia. Há diversas pessoas espalhadas pelo Brasil afora, zelando desses animais da maneira que podem; sem muitos recursos. É uma atitude heroica. O que falta, talvez, é a união maciça da sociedade civil e alguma ajuda do poder público. Seriam necessários esforços para resgatar a dignidade, medicar e oferecer uma existência saudável. Isso não é impossível! Os animais são os mais vulneráveis.

Marcos– De que maneira você acredita poder contribuir para esse crescimento?
Cecília– Existem terras que não são boas para o cultivo. O Brasil é imenso! O meu sonho é pegar uma fatia dessa terra infértil e criar uma vila para os animais abandonados. Nesse lugar, separaríamos cães de gatos, por exemplo. Criaríamos baias para cachorros de porte grande, médio e pequeno. Colocaríamos um hospital 24 horas, não só à disposição da vila, mas da sociedade local também. Eu conseguiria criar um convênio com as faculdades para os alunos de veterinária tivessem a oportunidade de estudar e salvar vidas ao mesmo tempo. Todos os animais, não só caninos e felinos, teriam um chip de identificação. Isso ajudaria muito na hora das adoções, por exemplo. Um berçário com estufas e todo equipado seria muito bem-vindo. Eu poderia angariar raçoes, medicamentos e tudo o mais, patrocinando as marcas. E, claro, com a ajuda da comunidade. Também faria campanha de castração. O poder público já faria muito, cedendo o pedaço de terra. Um pedaço que também seria reservado para um cemitério exclusivamente para esses bichinhos. Isso faz falta! Que fosse um crematório! Eu colocaria veterinários experimentados para assinar receitas e laudos médicos. E o mais importante de tudo: Criaria uma rede de contato com outros lugares que praticam essa solidariedade. Dessa forma, estaríamos mais organizados na hora de uma emergência e na hora das adoções. Mas como eu disse: é um sonho! Por enquanto, eu continuo colocando leite, ração e água na rua. Essa semana consegui um lar para um gatinho. Fiquei super feliz!

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais atrai cada um de vocês?
Cecília– Gosto de animais selvagens ou não! Mas sou apaixonada por gorilas. Eles têm uma imponência. A maior dádiva foi ter ficado relativamente perto de um gorila silverback (dorso prateado) durante uma visita ao parque Bush Gardens, em Orlando, Flórida.

Marcos– Touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro devem existir para preservar a cultura?
Cecília– Existem outras formas de manifestação cultural sem a necessidade de usar animais. Como eu disse acima, os animais são os mais vulneráveis. Jamais aceitei esse tipo de sacrifício. Aliás, não é uma manifestação cultural, é a dominação do mais forte sobre o mais fraco. Uma demonstração de covardia e selvageria por parte do homem. É subjugar!

Marcos– Um filme com animal.
Cecília– Marley & Eu, O Poderoso Joe.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Cecília– Se todo homem se colocasse no lugar de um animal ferido, abandonado, enjaulado, caçado ou acossado, o mundo seria um lugar melhor para se viver. A proteína animal deve ser consumida por necessidade e não por gula. E há outras formas de se alimentar. Animais precisam ser respeitados porque, diferente de nós, não sabem pegar o celular para chamar por socorro. Infelizmente, eles dependem da boa vontade, do bom senso e do desprendimento humano.

Raíssa Aranha

 

É uma relação de companheirismo e amor como ninguém imagina que possa existir entre uma pessoa e um cão da raça Pitbull. Ele é doce, desses de coçar mesmo. Brinca de rolar no chão feito criança. É o Pepeu, pet de Raíssa Aranha, Funcionária Pública que mora e trabalho em Rio Branco, no Acre. Ela gosta tanto do Pepeu que o considera o seu melhor pedaço. Bem, vamos ver um pouco dessa história e conferir de uma vez por todas, que o pitbull só tem fama de bravo, e, claro, se treinado para isto, assim ficará, mesmo contra o seu instinto original.

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“Cada ser é um diamante que vem ao mundo em estado bruto”

 

Marcos Moreno– Raíssa, você tem uma raça conhecida como “agressiva”. ele não foge à regra ou é um cão dócil?                               Raíssa Aranha– Tenho um Pitbull. Ele é um amor. Super dócil e carinhoso. Ele é do signo de Câncer e talvez por isso seja tão emocional, cuidador e meloso. Pitbull é a raça de animal mais dócil que já vi. Já tive outras raças e posso falar com propriedade que os pitbull são os mais carinhosos.

Marcos- O que é mais importante, o jeito de se criar ou a índole do cachorro?
Raíssa- O jeito que se cria. Assim como os animais são as pessoas. A lapidação é um trabalho que exige sabedoria, precisão e paciência, tanto em pessoas como em animais. Cada ser é um diamante que vem ao mundo em estado bruto. Se seu animal, qualquer raça, for criado por pessoas agressivas, ele provavelmente será agressivo, afinal foi ensinado a isso. São tão inteligentes como humanos. Aprendem o que lhes ensinam. Simples assim.

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Marcos– Já teve outros cães de outras raças?

Raíssa– Sim. Já tive cão vira lata. Era tão dócil como os meus pitbull

Marcos– Acredita que todo animal possa interagir com os seres humanos?
Raíssa– Com certeza. Eles têm uma inteligência extraordinária. Eu sempre falo que nós, humanos, somos pretensiosos demais em achar que somos superiores a eles. A arrogância humana não tem limites. Acho que nós quem deveríamos aprender com eles.

Marcos– Você já adotou algum cachorro de rua?                                                                                                                                                  Raíssa– Sim. Meu primeiro cachorro quando morava na casa de minha mãe

Marcos– Quem tem um pet sabe, naturalmente, que o animal é muito inteligente, Que comportamento do seu pet você pode citar para exemplificar isto?
Raíssa– Quando retorno do trabalho ele corre para a porta e fique de prontidão me aguardando. Acho engraçado ele saber quando vou viajar. Imediatamente começa a tirar todas as roupas de dentro da mala.

Marcos- Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bicho e gente)
Raíssa– Eles devem ser devidamente educados. Missão que eu não tive muito êxito. Mas quando eu falo sério ele sempre percebe.

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Marcos– Você acredita que tem crescido a conscientização humana em relação ao respeito pelos animais?
Raíssa– Acredito que cresceu, mas ainda a passos lentos. Os países que protegem os animais são classificados com as letras A, B, C, D até G. Temos um caminho árduo para atingir o grau de alguns países como Reino Unido, Suíça, Áustria e Nova Zelândia, que são referencia em respeito e proteção aos animais e são os únicos países classificados com a letra A no Ranking de classificação de países referencia a proteção animais. O Brasil está classificado na letra C…temos muito a progredir.

Marcos-De que maneira você acredito poder contribuir para esse crescimento?
Raíssa– Ajudando os animais de rua. Participando de campanha de castração. Ajudando a conscientizar as pessoas que animais não são objeto. Não permitindo o mal trato animal. Um trabalho de formiguinha.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?                                                                                                              Raíssa– Onça, tigre….amo

Marcos– Touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro devem existir para preservar a cultura?
Raíssa– Não. De forma alguma. Essa selvageria já deveria ter sido extinta. Uma vergonha isso ainda existir nos dias de hoje.

Marcos– Um filme com animal.
Raíssa– Cavalo de Guerra. Sensacional

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação ao animais.
Raíssa– Observar e aprender com seus animais. Absorver toda sua grandiosidade. Eles têm a melhor qualidade que qualquer pessoa possa ter: gratidão. A gratidão deles é impagável

Beatriz Martins Bessa

 

Sabe aquelas pessoas que saem às ruas da cidade em noites frias oferecendo ajuda para seres que não têm onde dormir? Pois é, assim é nossa entrevistada de hoje. Ela faz isso para proteger os animais de rua, que vivem ao relento, à mercê de toda e qualquer adversidade, seja por parte da própria natureza ou do homem. Ela não atua em uma ONG. É protetora independente, embora não deixe de ajudar também as ONGs que fazem esse tipo de trabalho. É um trabalho solitário, não é fácil e, sobretudo, um trabalho de doação. Doação genuína, anônima, e que faz tanta diferença. Ela não pode ajudar todos os cães do mundo, mas sua parte ela faz com tanto amor e dignidade que merece todos os aplausos. Um depoimento emocionante e muito consciente.

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“ Cuide de quem ficará com você até o final”

 

Marcos Moreno- Você tem atividade voluntária com cães de rua. Você se define com uma protetora?
Beatriz Martins Bessa– Sim. Nas noites frias saio às ruas da cidade para colocar caixas e cobertas para animais de rua. Ração, água e guia estão sempre em meu poder para casos de necessidade de resgate. Sempre dou lar temporário. Na medida de minhas possibilidades faço o que posso. O famoso trabalho chamado “formiguinha”.

Marcos– Acredita que todo animal pode interagir com os humanos ou alguma espécie não consegue?
Beatriz– Sim, todos os animais de alguma forma interagem com os seres humanos. A inteligência animal é temática que carece de estudos. Todavia, é indiscutível a percepção dos animais e interação destes com os homens.

Marcos– Também faz esse trabalho com outros animais, gatos por exemplo?
Beatriz– Sim, sempre! Qualquer animal em situação de risco busco ajudá-lo. Acredito que, se um animal cruzou o meu caminho, sou eu que devo ajudá-lo.

Marcos– Você já comprou algum animal ou todos os que passaram por sua vida foram adotados?
Beatriz– Todos adotados por compaixão.

Marcos– Quem tem um pet sabe, naturalmente, que o animal é muito inteligente. Que comportamento do seu(s) pet(s) você pode citar para exemplificar isto?
Beatriz– A percepção de um cachorro pode ser comparada à de uma criança de cinco anos. Cheios de artimanhas, choram, fazem “carinhas”, dão birra, dentre outros comportamentos para nos comover. Exemplo disso tenho na minha casa: tenho uma cachorra vira-lata que, nos momentos em que estou no celular, ela fica inquieta, grita, chora, pula para chamar minha atenção até que eu desligue o telefone.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Beatriz– Acho difícil colocar limites.

Marcos- Você acredita que a conscientização humana em relação ao respeito pelos animais tem aumentando?
Beatriz– Sim, com certeza! As redes sociais trazem esclarecimentos louváveis. A legislação sobre a proteção dos animais necessita de revisão e fiscalização, a fim de que seja posta efetivamente em prática. É sabido por todos que a prática de maus tratos e abandono é crime, bem como, que inexiste lei que proíba animais em condomínios. Maus tratos a animais silvestres ou domésticos, nativos ou exóticos é crime, incluem-se as rinhas. Experiências dolosas e cruéis com animais vivos, havendo alternativas, também se configura atitude criminosa. A consciência humana encontra respaldo, ainda, em castrações, vacinais, alimentação e profissionais capacitados.

Marcos– De que maneira você acredita poder contribuir para o crescimento do respeito e da consciência em relação aos animais?
Beatriz– No mínimo uma vez por semana posto em minhas redes sociais assuntos pertinentes ao favorecimento do bem-estar dos animais, dentre os quais: castração, maus-tratos, não ao abandono, adoção responsável, ajuda aos abrigos, protetores independentes, animais perdidos.

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Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais atrai cada um de vocês?
Beatriz– Sou apaixonada por todos os animais. Vejo e contemplo a beleza de cada. Sou “louca” por eles.

Marcos– Que espécie de animais vocês jamais teriam como pet e por quê?
Beatriz– Pet, na minha concepção, é o animal que precisa do amor e da convivência com o ser humano. Animais que apenas se limitam a nos oferecer satisfação pessoal, eu jamais os teria.
Marcos– Touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro devem existir para preservar a cultura?
Beatriz– Não. A prática dessas atividades é cruel com os animais. Sou absolutamente contra. Acredito que, com a nossa evolução e com o passar dos tempos, essa tradição será extinta a ponto de ser considerada um passado enterrado.

Marcos– Um filme com animal.
Beatriz– “Hachiko: A história de um cão”. Hachiko: A história de um cão é a refilmagem de um longa japonês de 1987 que conta a conhecida história de Hachiko, um cão da raça akita que costumava esperar por seu tutor, um professor da Universidade de Tóquio, na estação Shibuya. Mesmo depois que o professor morreu, o cachorro continuou esperando por ele, todos os dias, por mais de uma década, até morrer, em 1935. As pessoas ficaram tão tocadas que construíram uma estátua de Hachiko na estação. A história é uma lenda famosa entre os japoneses.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Beatriz– “9 em cada 10 filhotes nunca encontrão um lar”…..
CASTRE!!!
“Não há bons ou maus combates. Existe somente o horror ao sofrimento, aos mais fracos, que não podem se defender. Então, se você puder doe ração, vacinas, castração. Os abrigos e protetores independentes estão lotados, precisando de padrinhos.”
AJUDE!!!
“ Cuide de quem ficará com você até o final”
NÃO ABANDONE!!!

Fabiano Paiva Marins

Cirurgião Plástico Fabiano Paiva Martins e sua esposa, a dermatologista Manuela, formam um jovem casal de profissionais dos mais queridos e mais respeitados em Uberaba. Dividem o tempo no aspecto profissional entre Uberaba e Boa Vista-RO. São apaixonados por cães e curtem como integrante da família a cadela da raça pug, Bella, filha da Helena, uma cadela pug dos pais de Fabiano, que além dela também têm uma irmã da Bella. Uma verdadeira festa. Um verdadeiro exemplo de zelo, respeito e todo o carinho que os pets merecem. No caso, três “meninas” que são puro charme. O Moreno Pet Blog foi conversar com  esse casal dos mais bacanas que ama, entende e apoia a causa animal.

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Para nós não existe crueldade maior do que aquela praticada contra um ser vivo que não possa se defender adequadamente

 

Marcos Moreno-Vocês têm uma “segunda geração” de pets da mesma família. Já gostavam de animais antes?
Fabiano Paiva Martins– Sim, eu tenho paixão por cachorros desde criança, a Manuella já havia tido, mas não era digamos “apaixonada”, cuidava bem, mas não considerava como integrante da família,até termos a Bella (nossa Pug)

Marcos– Acreditam que todo animal pode interagir com os humanos ou alguma espécie não consegue?
Fabiano– Acredito que todos eles interajam, porém de formas bastante distintas, até mesmo dentro da mesma espécie, considero-os verdadeiros indivíduos!!

Marcos– A opção pela raça pug foi porque já existia na família? Que outras raças vocês também gostariam de ter, caso não tivessem feito a opção por essa?
Fabiano– Sim, a raça Pug nos conquistou depois que meus pais começaram a criar uma Pug (a Helena) que nos conquistou, e daí de sua primeira ninhada (há 5 anos e meio) nasceu a Bella. Outras raças que nos interessam são Bulldog Francês e Boston Terrier, que lembram o mesmo padrão dos Pugs em alguns aspectos

Marcos– Vocês adotariam um cachorro sem raça definida? Quero dizer cachorro de rua?
Fabiano– Sim, uma vez quase o fizemos enquanto passávamos alguns dias em João Pessoa na Paraiba, onde um cachorro de rua nos cativou de uma maneira única, mas não tivemos condições de fazê-lo.

Marcos– Quem tem um pet sabe, naturalmente,que o animal é muito inteligente. Que comportamento do seu pet você pode citar para exemplificar isto?
Fabiano– A Bella consegue identificar uma série de palavras que quando ditas por nós desencadeiam certas reações que nos deixam cada dia mais surpresos, como por exemplo, quando a levamos à casa dos meus pais a Manuella sempre coloca um laço nela para ir visitar os “avós”, daí uma vez quando falamos que iríamos para a casa da “Vovó e do Vovô” ela já foi em direção aos laços pedindo para colocarmos.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Fabiano– Principalmente o da alimentação, devemos saber que a alimentação deles tem que ser bem diferente da nossa, e evitar ficar com tanta pena por não darmos sempre o que pedem quando estamos comendo.

Marcos- O que está evoluindo mais, a consciência humana em relação aos animais ou o a sede do mercado de faturar em cima deles?
Fabiano– Não sei, mas tenho visto as pessoas cada vez mais conscientes e dispostas a fiscalizar aqueles que não dão o devido tratamento aos animais

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Marcos– De que maneira vocês acreditam poder contribuir para o crescimento do respeito e da consciência em relação aos animais?
Fabiano– Sendo exemplo com a maneira como tratamos o animal que temos dentro de casa, e fiscalizando aqueles que por ventura venhamos a saber que não o tenham.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai Fabiano?
Fabiano– O tigre por sua beleza, força e pelo seu olhar

Marcos– Que espécie de animais vocês jamais teriam como pet e por quê?
Fabiano– Repteis e aranhas

 

Marcos– Touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro devem existir para preservar a cultura?
Fabiano– Não

Marcos– Um filme com animal.
Fabiano- “Extraordinário”

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Fabiano– Para nós não existe crueldade maior do que aquela praticada contra um ser vivo que não possa se defender adequadamente
Manuela– Não nos julguem loucos por tratarmos nosso pet como um filho, pois não sabem o valor que eles têm na nossa vida.

Carlos Baptista Machado Neto

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Diretor da Clínica Radiológica LBM, o renomado médico uberabense Carlos Baptista Machado Neto fez uma opção de criar dois cães de uma raça difícil de ser encontrada na nossa região: o Leão da Rodésia. Os cães são lindos, e desde que ficou conhecendo em um passeio casual, começou a pesquisar sobre eles até chegar à conclusão que sim, gostaria de ter como pet. Eles são ágeis, precisos e destemidos. Também conhecidos como Rhodesian Ridgeback, registros indicam que essa raça tem origem na África do Sul. A história do dr. Carlos com com a raça é uma história interessante dessas que acontecem mesmo por acaso. A esposa Regilene e o filho Lauro Neto concordaram de pronto com a ideia, e hoje todos se interagem muito bem.

 

“Tenha um animal. Pode ser clichê, mas vai ser o verdadeiro amigo que você vai encontrar na vida”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato o despertou para isto?
Carlos Baptista Machado Neto– Sempre gostei. Desde que eu me entendo por gente, sempre tive cachorros e na infância ainda tive gatos também.

Marcos– Você acha que qualquer animal pode interagir com os humanos?
Carlos– Acho difícil, Os animais domesticados sim, os selvagens não tenho certeza, embora eu veja sempre animais que são criados desde bebês interagindo com seres humanos de uma forma muito bonita.

Marcos– A raça de cães que você tem não é muito comum. Como ficou conhecendo?
Carlos– Um dia estava caminhando no calçadão da praia de Ipanema e vi um cão desta raça (leão da Rodésia). Nunca tinha visto um e indaguei ao dono e desde então comecei a ler sobre a raça e conclui que gostaria de ter um. Foi amor a primeira vista.

Marcos– O leão da Rodésia é um cão dócil?
Carlos– A raça dos meus cachorros não é das mais adestráveis, como um golden retriever ou um border collie, no entanto, ela é uma raça muito carinhosa e como eu disse anteriormente, quando comecei a ler sobre ela, vi que ela faz qualquer coisa pelo dono, até morre por ele, se for ameaçado.

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Marcos– Já teve cães srd?
Carlos– Sim. Já tive um vira-latas quando era criança e foi um dos cães que mais gostei na minha vida.

Marcos– De que maneira você acredita poder contribuir para o crescimento do respeito e da consciência em relação aos animais?
Carlos- Tentando conscientizar as pessoas a respeito dos animais.

Marcos– No universo dos animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Carlos– O leão e o urso.

Marcos– Que animal você não teria como pet?
Carlos–  Como pet eu teria só cães e gatos. Os outros eu não teria.

Marcos– Touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro devem existir para preservar a cultura?                                                                                                                                                                                          Carlos– Sou totalmente contra as touradas, não acho graça nenhuma. Em relação às vaquejadas, tenho minhas dúvidas, embora eu não conheça tanto, porque no final os animais não são mortos como nas touradas. Mas não tenho uma opinião formada à respeito.

Marcos– Um filme sobre animais.                                                                                                                                        Carlos-” Irmão urso” e “Sempre ao seu lado”

Marcos– Uma mensagem para os humanos em relação aos animais.                                                                              Carlos– Tenha um animal. Pode ser clichê, mas vai ser o verdadeiro amigo que você vai encontrar na vida. Você vai conhecer o verdadeiro amor incondicional.

 

Barbara Leonel Peres Teixeira

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Babi é uma jovem muito conhecida em Uberaba por vários motivos. Por sua família, por seu trabalho como representante comercial de prestigiada marca de ração e também por seu trabalho ao lado do pai, o empresário Branco Teixeira, da Open Door Paineis. Mas entre família sempre foi apontada como a Babi que resgata animais abandonados. Fama que não ficou apenas entre família. Seus amigos também conhecem e falam desse lado generoso dela. Esse trabalho voluntário foi ficando cada vez mais intenso e hoje se acumulam histórias emocionantes em sua vida de resgate de animais abandonados. Alguns ficaram com ela, outros foram encaminhados para adoção. Naturalmente ela conta com a cumplicidade do marido e toda a família.

 

“…sou contra qualquer tipo de entretenimento humano envolvendo animais”

 

Marcos Moreno– Você é muito jovem e há tempos já faz muita coisa em defesa dos animais. Você sempre teve essa consciência da fragilidade deles? 
Bárbara Leonel Peres Teixeira
– Não. Mesmo amando animais desde criança, tantos os meus quanto qualquer outro, essa consciência começou a se aprofundar de uns 3 anos pra cá, quando peguei o primeiro cachorro na rua e vi que podia conseguir adoções boas pra ele.

Marcos- Você acredita que os animais reconhecem um gesto de ajuda?
Babi– Sim, inclusive tem alguns cachorros que levei para adoção que quando me veem, me reconhecem na hora e demonstram muita satisfação em me ver.

Marcos– Tem algum projeto em relação a esse trabalho com os animais?
Babi– Não, já tentei criar e participar de Ongs, mais achei melhor agir sozinha e da minha maneira.

Marcos– De um modo geral, hoje os animais são mais respeitados que num passado recente?                                Babi- Acho que são desrespeitados da mesma forma que antes, por muitas pessoas, porém acho que o número de pessoas interessadas em ajudá-los cresceu bastante.

 

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Marcos– Algum caso na sua história de convívio com animais tem um significado especial? Por quê?
Babi– Sim, váriosss!! Mais em especial o caso da Linda, uma cachorra que abandonaram no rancho em Jaguara.Eu a trouxe pra Uberaba e levei direto para moça que a adotou, numa quarta-feira. Essa moça mora no bairro Gameleira 3 do outro lado da rodovia. No dia seguinte a moça me disse que a Linda havia fugido. Passei o fim de semana todo rezando para que ela não sofresse na rua e que alguém a salvasse. Na segunda-feira quando eu estava chegando no meu cros fit que fica do lado da Prefeitura de Uberaba, a Linda apareceu bem na minha frente. Depois de 5 dias na rua, ela me encontrou sem nunca ter andando em Uberaba antes….. foi muito emocionante, ela fez até xixi quando me viu e hoje em dia foi muito bem adotada e está muito feliz.

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Marcos– Acredita que qualquer animal possa interagir com o homem?
Babi– Sim, cada um da sua maneira amorosa de ser com a gente, seres Humanos.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Babi– Elefante.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Babi– Cobra, tenho agonia.

Marcos– Você é contra as touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro ou acha que a cultura deve ser preservada?
Babi- Sim, sou contra qualquer tipo de entretenimento humano envolvendo animais. Acho muita ignorância e deve acabar urgente.

Marcos– Um filme com animal.
Babi– “Sempre ao seu lado”

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Babi– Os animais tem muito amor por nós, vamos ter mais compaixão pelos animais de rua, e parar de colocar animais pra cruzar e reproduzir para nos beneficiar de alguma forma.

Stephanie Cunha Santos

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“Se aprendermos a amá-los como eles merecem, vamos estar mais perto de Deus”

 

Filha de um casal super estimado na comunidade de Uberaba, Béa e Renato, proprietários da tradicional Ótica Cristal, desde cedo Stephanie convive estreitamente com seu poodle Collins, que já está com 18 anos. Stephanie se prepara para prestar concursos públicos e esse segmento de jovens estudiosos é conhecido como “concurseiros”. Mas nunca deixou de dedicar amor e observar todos os cuidados que seu mascote querido precisa. Especialmente agora, que ele já está velinho, mas com ótima saúde, ainda com todos os dentinhos e cada vez mais apegado a ela.
Marcos Moreno– Nem sempre as pessoas que tem animais de estimação gostaram de bichos. Algum fato te despertou para isto?
Stephanie Cunha Santos– Sinceramente eu não me recordo como começou a minha vontade de ter um animal de estimação, mas sempre foi algo que pedi muito aos meus pais, e quando eu tinha 10 anos de idade ganhei o meu melhor presente, que está comigo até hoje e quase completando seus 18 anos.

Marcos– Você acredita que qualquer animal possa interagir com o homem?
Stephanie– Acredito que não, penso que em alguns casos, como os animais mais selvagens, nem seria benéfico para eles.

IMG_9648Marcos– Quem tem um pet sabe, naturalmente, que o animal é muito inteligente. Que comportamento do seu (s) pet(s) você pode citar para exemplificar isto?
Stephanie– No caso do meu, percebo uma comunicação dele com a gente, quando ele sente alguma necessidade, como por exemplo, vontade de comer. Também já observei que quando estamos mais tristes, ele sempre sente e consequentemente fica bem mais perto de nós.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Stephanie– Acredito que o limite é não humanizar demais o bichinho, aqui mais uma vez, penso que não é benéfico para eles, pois às vezes as pessoas acabam projetando neles muitas expectativas e inibindo o animal de seus instintos naturais.

Marcos– De que maneira você acredita poder contribuir para o crescimento do respeito e da consciência em relação aos animais?
Stephanie– É algo que com certeza, eu deveria ter um maior engajamento, mas penso que se não usássemos os produtos que são testados em animais, as grandes empresas necessariamente precisariam mudar isso.

Marcos- No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Stephanie– Gosto muito dos elefantes.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Stephanie– Dos animais que eu gosto, jamais teria qualquer passarinho, acho muito triste vê-los presos.

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Stephanie– Sim, sei que fazem parte da tradição de muitos lugares, mas acho extremamente cruel o sofrimento que é causado nesses eventos.

Marcos– Um filme com animal.
Stephanie– Um que vi recentemente é “O touro Ferdinando”, que possui uma crítica justamente às touradas na Espanha.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Stephanie– “Porque dão tudo sem pedir nada. Porque frente ao poder do homem que conta com armas, eles são indefesos. Porque são eternas crianças, não sabem nem de ódios nem de guerras. Porque não conhecem o dinheiro e se conformam só com um teto onde se refugiar do frio. Porque se fazem entender sem palavras, porque seu olhar é puro como sua alma. Porque não sabem nem de invejas nem rancores, porque o perdão é algo natural neles. Porque sabem amar com lealdade e fidelidade. Porque não compram amor, simplesmente o esperam e porque são nossos companheiros, eternos amigos que nunca traem. Porque estão vivos. Por isso e mil coisas mais, eles merecem o nosso amor. Se aprendermos a amá-los como eles merecem, vamos estar mais perto de Deus”.

 

Anita Mirazi Ribeiro

Anita e Rubi 1

Hoje a Rubi Love, cadela adotada quando era ainda bem pequena, é maior que sua tutora. Rubi cresceu mais que Anita, uma garota de 10 anos que conta, naturalmente, com todo o apoio de sua mãe e de seu pai para cuidar dela. Anita é estudante do 5º ano do ensino fundamental. Já tão novinha segue com firmeza a religião dos pais, acompanhando-os no exercício da mesma. Aprendeu desde sempre o respeito pelos animais e por Rubi tem um amor enorme, maior que a própria. Curte falar sobre a cachorra e já coleciona histórias divertidas dessa convivência super saudável. O Moreno Pet Blog foi conferir a visão de uma criança educada nos dias atuais sobre doação, pet e respeito.
Marcos Moreno– Nem sempre as pessoas que tem animais de estimação gostaram de bichos. Algum fato te despertou para isto?
Anita Miranzi Ribeiro– Quando eu era pequena e morava na casa da minha avó, ela tinha 5 cachorros e assim foi o início da minha paixão pelos animais, não importando se são cachorros ou outras espécies.

Marcos– Você acredita que qualquer animal possa interagir com o homem?
Anita– Não, somente os domésticos.

Marcos– Quem tem um pet sabe, naturalmente, que o animal é muito inteligente. Que comportamento do seu (s) pet(s) você pode citar para exemplificar isto?
Anita– Quando a Rubi faz uma arte e chegamos em casa, a reação dela já mostra que sabe que fez algo errado e fica com uma carinha de coitada! Também quando damos alguns comandos e ela obedece.

Anita e Rubi 2Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Anita– Eu acho que podemos deitar e rolar com os cães, mas cada um deve ter o seu canto na hora de dormir e comer para não ficar tudo bagunçado. Tipo a Rubi que dormiu na caminha dela, na garagem desde o primeiro dia que nós a adotamos e nem chorou, só deu um resmungado!
Dica: Nós colocamos um bichinho de pelúcia para ela ter companhia e isso ajudou.

Marcos– De que maneira você acredita poder contribuir para o crescimento do respeito e da consciência em relação aos animais?
Anita– Eu contribuo falando para meus amigos nunca abandonarem um bichinho, pois isso é muito triste. Conto que ter um bichinho de estimação é muito bom, nos faz companhia e nos faz muito mais felizes!

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Anita- Muitos… Tipo a pantera negra, a girafa, a águia e o golfinho são os meus preferidos. Mas todos me atraem!

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Anita– Nunca teria nenhum peixinho e nenhum passarinho, porque viver preso é muito triste e solitário, mesmo com mais companheiros.

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Anita– Sim, sou super contra porque é horrível essa ação humana, fazendo uma maldade dessas com os animais!

Marcos– Um filme com animal.
Anita– Pode ser quatro? Kkkkk… O Rei Leão, A Era do Gelo, Rio e Vida Secreta dos Bichos.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Anita– Adote um animalzinho abandonado, eles precisam de um lar amoroso e responsável! Se não puder adotar, divulgue esta ideia. O animais merecem todo o nosso amor e respeito!
“Quem maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar!” Chico Xavier