Todos os bichos

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A poucos dias do início das Olimpíadas 2016, o Moreno Pet Blog não poderia deixar de falar alguma coisa. Não, animais não serão permitidos em locais de competição. Só o mascote, que é um símbolo que “mistura todos os bichos da fauna brasileira” estará em todos os lugares. E, claro, não dá para discutir, por que é uma questão de bom senso. Bicho não gosta de confusão. Imaginem tirá-los do conforto da sua casa para um lugar com tanto barulho e gente? O evento terá lugar em 32 locais diferentes de competição, sendo que os estádios fazem parte desta lista. E por isso mesmo, convém saber o que pode ou não pode levar para o estádio das Olimpíadas, pois não se esqueça que há regras que têm que ser cumpridas durante o decorrer das competições.

Apesar das medidas de segurança muito restritas, há itens que você pode levar para qualquer uma das arenas das Olimpíadas de forma a se divertir mais. Claro, estes objetos deverão ser usados com responsabilidade, sem pôr em risco a segurança das restantes pessoas que estão assistindo ao evento.

É permitido beber cerveja; levar mochilas ou bolsas (elas serão revisadas à entrada); usar câmaras filmadoras ou fotográficas pequenas;levar vestida roupa e acessórios das equipes;usar fantasia;fumar (desde que o faça em áreas reservadas para isso);levar rádios de bolso sem pilhas;levar bandeiras pequenas e sem mastro;usar bonés e chapéus;entrar ou permanecer sem camisa;usar guarda-chuva sem ponta e retrátil;levar copos de plástico.

Não será permitido: comida, embalada ou não; garrafas e latas, com ou sem líquido no interior;obviamente armas e outros objetos que possam ferir (guarda-chuvas longos estão incluídos);objetos de explosão, tais como fogo de artifício, sinalizadores, bombas e artifícios de fumaça;bandeirões, bandeiras com mastro e cartazes maiores que 2m x 1,5m;canetas de laser;animais;materiais promocionais, comerciais ou de provocação;latas de spray e de gás;objetos que produzam sons demasiado altos, tais como sirenes, megafones, vuvuzelas e tambores; computadores portáteis e tablets;balões de ar;livros, cadernos e revistas.

O bom senso deve estar em todos os lugares. Apesar de tantas mazelas, temos que torcer para nada de ruim aconteça. O Brasil é do povo e não dos políticos e seus partidos. O bom senso tem que subir ao pódio!

 

Portugal também terá praia para cães

 

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Depois da Croácia, é a vez de Portugal destinar uma praia para cães. A Câmara Municipal de Peniche, aprovou nesta última sexta-feira, a primeira praia para cães do país. A inauguração está prevista para o próximo dia 6 de agosto. A proposta A proposta foi a votos e o local escolhido é a praia do Porto da Areia Norte. De forma a garantir as condições de higiene e segurança, serão colocados sacos para os dejetos dos animais, novos caixotes do lixo e infra-estruturas para reforçar o controle sanitário.

Uma medida idêntica foi aprovada, no dia 19 de julho, na cidade de Barcelona. Uma zona de 1250 m2 foi devidamente arranjada para que os animais e os seus donos possam desfrutar do verão europeu.

Os Diplomatas

No último dia 13, a residência oficial do primeiro-ministro britânico ganhou uma nova moradora após a saída de David Cameron. Mas a nova residência da atual premiê do Reino Unido, Theresa May, já contava com um inquilino quando ela chegou: Larry, o ‘felino oficial’ de Downing Street 10.

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         Gladstone em sua residência oficial. Precisa ter muita diplomacia.

Larry não foi o primeiro ‘servidor público’ de quatro patas no Reino Unido. Na década de 90, Humphrey foi companheiro da então premiê Margaret Thatcher e, nos anos seguintes, o responsável pelo controle da população de ratos de Downing Street era a gatinha Sybil.
Atualmente, o gato Palmerston mora no Ministério das Relações Exteriores. Assim como Larry, Palmerston foi recrutado do abrigo de animais Battersea Cats and Dogs Home, em Londres.
O Tesouro britânico ganhou seu mascote oficial com a chegada de Gladstone, outro vira-lata ‘contratado’ para manter o órgão livre da presença de ratos. O novo membro do governo britânico, de apenas 18 meses, foi batizado em homenagem ao ex-primeiro-ministro e chanceler William Ewart Gladstone.
Gladstone mudou-se no final de junho, mas com a agitação do referendo que decidiu pelo Brexit, o governo anunciou a chegada do novo morador apenas nesta sexta-feira.
Gladstone também foi trazido do abrigo de animais Battersea Cats and Dogs Home. No entanto, o passado em comum não garante a convivência pacífica entre os felinos – as ilustres residências dos três gatos ficam a poucos metros de distância umas das outras. Recentemente, Palmerston foi flagrado com uma falha na pelagem típica de briga entre gatos, e as suspeitas apontavam para Larry.

Massa de ar seco

Ar seco

Nas previsões do tempo para esse região, a expressão que mais temos visto e ouvido é que uma “massa de ar seco” está parada por aqui, impedindo que umidade chegue em forma de chuva, naturalmente. Sem dúvida esse é a pior época do ano. Antigamente falávamos que o mês de agosto era o mês de cachorro doido. Lenda que deve ter surgido em função dos ventos da época que transportavam mais vírus e bactérias e o animais não eram vacinados como são agora. Faz sentido mesmo. Ficamos incomodados com a secura do ar. Precisamos tomais mais líquido, passar mais cremes. Pois saiba que seu cachorro e seu gato também sofrem!
Os próprios animais mudam alguns de seus hábitos, para minimizar o desconforto que sentem.
É por isso que eles deixam de ficar no lugar de costume para procurar abrigo num local mais fresco e arejado. Escolhem sempre ficar perto da sombra, bebem mais água e ficam mais quietos – poupando-se.
Com o tempo muito seco os olhos dos animais ficam irritados e eles tentam aliviar a coceira com a pata, o que pode causar infecção. Se não tratada corretamente, uma simples irritação pode acabar por gerar um quadro de conjuntivite.
Cachorros que têm focinho curto, como o Spitz Alemão e o Pequinês podem ter maior incidência de conjuntivite animal.
Para ajudar a eles, e a todos os outros pets, a recomendação é administrar soro fisiológico e colírio – mas o de uso animal, ok?
Já os cachorros de nariz achatado, como o Shih Tzu e do Lhasa-Apso, têm dificuldade de respiração. Para eles, mais os cães das raças Bulldog Inglês, Bulldog Francês e Pug, o ideal é evitar caminhadas e brincadeiras muito ativas nesse dias secos.
Com isso, você evita que eles fiquem ofegantes, o que pode evoluir para uma crise respiratória e, no pior dos casos, uma parada respiratória.
Animais com predisposição a problemas respiratórios e filhotes ficam propensos a terem aumento de secreção nasal, e por essa época tendem também a contrair gripe canina, também conhecida como tosse dos canis.
Um grave erro cometido por muitos donos é deixar o animal trancado dentro do carro, o que mesmo por alguns instantes pode causar um quadro de hipertermia. Especialmente nos dias ensolarados ou secos, isso é muito perigoso!

Abrigos de São Paulo vão aceitar animais

A Prefeitura de São Paulo sancionou a lei que diz que “abrigos emergenciais, albergues, centros de serviços, restaurantes comunitários e casas de convivência” devem aceitar animais. A lei foi sancionado no dia 23 e tem 90 dias para ser regulamentada.
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Segundo o texto, esses locais devem “disponibilizar espaços apropriados para acolhimento de animais de pequeno e médio porte”. A lei também diz que “a disponibilidade de espaços ficará subordinada à comprovação de viabilidade econômica pelo Executivo”.
A Prefeitura informou que ainda não tem detalhes de como será a aplicação desta lei ou se terá que realizar reformas nos abrigos, porque ainda está no período de regulamentação. O projeto de lei é do vereador Toninho Vespoli (PSOL).
Um dos argumentos dos moradores em situação de rua para não ir para abrigos era a proibição de animais de estimação, mostrou reportagem do SPTV em junho.
“Posso passar frio, o jeito que for, mas junto com eles. Já que não tem vaga pra eles, não tem vaga pra mim”, afirma um morador de rua que tem vários cães. Pouco a pouco os animais vão ganhando a generosidade das pessoas. Ainda falta muito, mas a conscientização sobre o sofrimento deles tem crescido. Ainda bem.

Fidelidade canina

 

 
Quando o barulho da sirene da ambulância fica mais alto no pátio do Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, ‘Negão’ aparece e corre ansioso para perto do veículo. Desde novembro do ano passado, o cachorro vive nos arredores do hospital, “esperando” pelo dono, um morador de rua que morreu na unidade.

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Os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram a fazer vídeos do cão em disparada atrás da ambulância.
Negão e o morador de rua eram inseparáveis. Certo dia, o homem passou mal e foi trazido para o pronto-socorro do hospital. O cachorro veio junto, correndo atrás da ambulância. Horas depois de dar entrada na unidade, o melhor amigo do cão morreu e Negão nunca mais foi embora.
Houve quem tentasse adotar Negão. “Um paciente veio aqui e acabou levando embora. Pôs na coleirinha, levou, mas ele não fica, acabou voltando pra cá”, contou o agente de manutenção João Laurindo.
Uma entidade de proteção aos animais ajuda a cuidar de Negão. Ele já foi castrado, recebeu todas as vacinas e uma vez por semana algum voluntário leva para o banho.

O banheiro e a casinha dele ficam em um espaço no lado de fora do hospital. Funcionários se revezam para dar a ração. “Não adianta, a casa dele é aqui”, resumiu a agente de serviços gerais Maressa Moraes.
“Ele vai ficar aqui com a gente até ele decidir se ele quer ir embora ou não. Enquanto ele permanecer aqui, a gente vai dar todos os cuidados, carinho, amor que ele precisa”, disse a funcionária do hospital Giselle Bianchi.

Por Douglas Márcio

Animais morrem de fome na Venezuela

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Em meio à crise econômica na Venezuela, o maior zoológico de Caracas sofre com a escassez de alimentos e já contabilizou a morte de cerca de 50 animais nos últimos seis meses. Outros estabelecimentos também enfrentam dificuldades no país.

Os animais do zoológico público de Caricuao, o maior de Caracas, estão sofrendo por inanição, denunciaram trabalhadores do instituto governamental que supervisiona parques e zoológicos públicos do país. Já foram registradas mortes de porcos vietnamitas, antas, coelhos e aves.
“Eles passaram quase 15 dias sem comer, o que foi deteriorando a saúde deles”, disse à agência de notícias Reuters Marlene Sifontes, representante do sindicato do Instituto Nacional de Parques (Inparques).
O que acontece com os animais “é a metáfora do sofrimento dos venezuelanos”, acrescentou Sifontes, referindo-se a escassez de alimentos enfrentada pela população.
Leões e tigres vêm sendo alimentados com manga e abóbora para compensar as quantidades reduzidas de carne disponíveis. Um elefante come frutas tropicais em vez de sua dieta usual de feno, afirma a representante do sindicato.
A direção do zoológico Caricuao não quis comentar o assunto. Uma investigação foi aberta sobre a morte de várias espécies abrigadas no local, assim como um inquérito sobre o recente roubo de um cavalo que foi morto para comerem sua carne.

A Venezuela vive uma das piores crises econômicas de sua história recente, agravada pela queda dos preços do petróleo e que resultou numa inflação de três dígitos, recessão e escassez.
A maioria dos zoológicos da Venezuela tem entrada gratuita e são administrados pelo governo, dependendo de verbas públicas para funcionar. A situação é ainda mais difícil em locais fora da capital.
Os administradores de zoológicos como o de La Laguna, no estado de Táchira, no sudoeste do país, pediram a colaboração de agricultores e comerciantes para conseguir frutas, verduras e carne para alimentar os animais.
O zoológico de Paraguaná, no centro do país, reportou em maio a morte de três animais, um indício de que o parque sofre com a falta de recursos econômicos, alimentares e medicinais para dar assistência a quase 300 animais. Entre os afetados estão seis ursos, que em condições normais consomem 16 quilos de comida por dia, mas que atualmente recebem apenas oito.

O perigo escondido no jardim

 Quem tem cães e gatos  sabe que é quase impossível evitar que eles tenham contato com jardim de casas e áreas comuns de apartamentos. Ainda que saudável, isto pode esconder perigos para eles. Muitas zoonoses são originárias de insetos e roedores que circulam pelas residências urbanas.

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A Leptospirose Canina é um exemplo clássico disso. Doença com alto risco para os seres humanos, ela é transmitida pela urina do rato contaminado por uma bactéria que, em contato com lesões da pele ou mucosas dos animais domésticos, se hospeda na corrente sanguínea do pet e pode ser fatal. A veterinária e professora titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Ana Paula Sarraff, explica que, mesmo com a vacinação frequente de cães e gatos, há alguns tipos da doença que não são contempladas na vacina anual. “Ainda é muito grande a incidência da doença canina e felina por dois principais motivos: a contaminação acontece rapidamente e ainda há muitos ratos nas grandes cidades. Sempre digo que quando um cidadão vê um rato durante o dia perto de sua casa, quer dizer que há colônias inteiras esperando a noite para sair”, explica. “Por isso, é tão importante que os donos de cães e gatos não criem condições para que o rato chegue à sua casa. Comidas e água disponíveis e entulhos são os principais atrativos para o roedor”, complementa.
Outra conhecida infestação que acomete os pets é o carrapato. Da família dos ácaros, este parasita se alimenta do sangue dos animais de estimação, transmitindo principalmente duas doenças: erliquiose e babesiose. Ambas comprometem o sangue do animal de estimação, provocando fraqueza, anemia, febre e perda de apetite. “Hoje, contamos com uma boa quantidade de produtos preventores do carrapato no mercado, mas é sempre preciso ficar atento ao ambiente, pois se ele tiver infestado o tratamento não será eficaz”, enfatiza.
Muito presente nos jardins e quintais das casas, a lesma é mais uma transmissora de doenças para cães e gatos domésticos. O molusco, que se aloja em locais de grande umidade, tem reprodução rápida e, por isso, cria grandes colônias de infestação. Transmite, principalmente, vermes pulmonares que, se não tratados, podem causar tosse crônica e outras doenças.
A gerente de pesquisa e desenvolvimento da Dexter Latina, Francinea Souza, explica que, atualmente, existem no mercado produtos muito eficazes no combate às pragas urbanas. “São produtos de baixíssima toxicidade, sem cheiro e com formulação à base de água, que controlam baratas, carrapatos e outros insetos, por exemplo. No caso dos ratos, as iscas a base cereais são eficazes e hoje vêm com ingredientes amargantes, que inibem que os animais de estimação tenham interesse em consumir”, explica.