Salvos da morte na China!


Dezenas de cães que estavam sendo transportados para o Festival de Yulin, no sul da China, foram resgatados por ativistas em defesa dos direitos animais. Um caminhão que transportava 68 animais amontoados em minúsculas gaiolas de arame foi parado quando rumava direção a cidade de Yulin.
Os ativistas disseram que vários dos animais tinham infecções, enquanto outros pareciam ser animais domésticos que foram sequestrados com a intenção de serem mortos e comidos. Uma cadela estava grávida e deu à luz dois filhotes logo depois que o caminhão foi parado e os cachorros resgatados.
A Humane Society International disse que as equipes de resgate conseguiram persuadir o motorista do caminhão a desistir de sua carga e que todos os 70 animais estão sendo tratados em abrigos. Liang Jia, um ativista de Guangxi, disse: “Foi tão frustrante ver caminhões com cães chegando em Yulin quando as autoridades deveriam estar parando e resgatando os cães. Então decidimos salvar alguns cães nós mesmos e esperamos na estrada pela chegada do próximo caminhão. Quando isso aconteceu, nós sinalizamos e convencemos o motorista do caminhão a entregar os cães porque eram claramente animais domésticos sequestrados para os quais ele não tinha a papelada legalmente exigida”.
E completou : “Os cães nos ofereceram a pata como um animal doméstico em casa, e eles tinham dentes saudáveis, o que significa que alguém estava cuidando deles antes de serem sequestrados. As autoridades de Yulin têm a responsabilidade de proteger a saúde pública, mesmo que também não se importem com os animais como nós. Esses pobres cães parecem doentes e, felizmente, agora eles receberão cuidados veterinários, mas quem sabe que doenças eles podem carregar que acabariam no mercado de alimentos”.
Embora comer carne de cachorro seja uma tradição secular em várias partes da Ásia, o Yulin Dog Meat Festival é muito mais recente, suas origens remontam a apenas 2009. Milhares de pessoas vão aos mercados na cidade do sul da China entre maio e junho, tradicionalmente os meses mais quentes do ano no país, para comprar e comer os animais.
Várias superstições cercam o consumo de carne de cachorro durante o tempo quente, incluindo crenças de que ela pode trazer sorte, boa saúde, curar doenças e melhorar a libido masculina.


Mas ativistas dizem que a prática é cruel com cães muitas vezes mortos de forma desumana, espancados até a morte com porretes enquanto seus companheiros de gaiola assistem. Muitos animais trazidos ao mercado também são considerados animais domésticos sequestrados, enquanto os ativistas também dizem que os vendedores não seguem os procedimentos de saúde adequados.
A OMS alertou que comer carne de cachorro aumenta o risco de contrair doenças como raiva e cólera, se os códigos de saúde adequados não forem cumpridos.
Os ativistas vêm tentando há anos que o festival, que também vende carne de gato, lichias e destilados, seja encerrado, mas sem sucesso.
Autoridades locais bloquearam, dizendo que “oficialmente falando” o festival não existe, o que significa que eles são impotentes para agir.
No papel, eles concordaram em parar os caminhões que transportam cães para a cidade em dias de festival mas, na prática, os ativistas dizem que pouco é feito, forçando-os a intervir.
Embora a prática de comer carne de cachorro seja popular entre algumas comunidades, a maioria das pessoas na China e em Yulin diz que nunca a comeu e não apoia a realização do festival.
O Dr. Peter Li, especialista em políticas chinesas da Humane Society International, que apoia o cuidado de cães resgatados do comércio de carne da China, disse: “Esses ativistas são típicos de uma nova geração na China que se opõe fortemente ao comércio de carne de cães e gatos e estão preparados para aceitar essa ação e para vê-lo terminado em lugares como Yulin”. A verdade é que a maioria dos chineses, inclusive os de Yulin, não comem cachorros.
O sofrimento desses animais em Yulin é uma tragédia, mas precisamos pedir o fim desse comércio brutal todos os dias em toda a China, não apenas alguns dias em junho em uma cidade.
A HSI aborda a questão da carne de cachorro ao longo do ano e o país defende o fim do comércio de carne de cachorro e gato para consumo.
Felizmente, esses 68 cães agora estão seguros depois do que deve ter sido uma provação terrível, mas para outros milhares de cães em Yulin e milhões em todo o país, a crueldade continua.
Por meio do sequestro de cães, do transporte transprovincial ilegal e do assassinato desumano, o comércio não apenas sujeita os animais ao sofrimento, mas também coloca em risco a saúde pública, com potencial de disseminação da raiva e de outras doenças.
Essas são razões imperiosas para as autoridades chinesas encerrarem esse comércio de uma vez por todas.

Bono, campeão do mundo!

A Nutrire renovou contrato com o atleta Ivan Moreira para que o cão surfista Bono, cinco vezes campeão do mundo, permaneça como embaixador da Monello Select – alimento de alta performance para pets.
Porém, o dog atleta agora também fará parte do selo Greenlike – um projeto criado para incentivar e unificar ações da empresa. O programa visa, entre outras frentes, atingir toda a cadeia de fornecimento da Nutrire, distribuidores, lojistas e consumidores para a conscientização social e ambiental.
Para isso, através de um portal, a companhia vai contabilizar dados sociais relacionados às ONGs, projetos, trabalhos comunitários e informações socioambientais, como a redução do consumo de matérias-primas, a emissão de poluentes e outras ações que a empresa realiza desde 2012. Além disso, o Greenlike estará presente em todas as ações de marketing e embalagens dos produtos Nutrire lançados ao longo de 2021.
O parceiro Bono, que já representa campanhas importantes de recolhimento do lixo nas praias e oceanos, será um protagonista importante para a iniciativa da Nutrire, que inclui a unificação de práticas promovidas pela própria empresa, bem como ações com a participação de lojistas e consumidores dos produtos da marca – em uma atuação conjunta e plural – chegando até mesmo aos mais de 30 países para os quais a empresa envia seus produtos.
Nesse novo contrato, com duração de um ano, Bono não estará sozinho, mas com sua família: os tutores Moreira e Camila, e os irmãos Cacau e Bigorninha também participarão das ações.

Protagonismo ambiental
O labrador, que surfa desde os seus 5 meses, já é campeão na categoria surf com os títulos de Tetracampeão mundial na Categoria Tandem (Dupla), campeão mundial em 2016, vice-campeão mundial em 2015 e 4º colocado 2017 na categoria Solo.
No último campeonato mundial de Surf City Surf Dog, a maior competição para cães surfistas do mundo, o cão surfista representou o Brasil na categoria Tandem SUP, onde Bono e Ivan surfaram juntos em um stand up paddle. Porém, o labrador também levou a melhor na categoria Shredder, onde competiu sozinho pela bicampeonato.
E não para por aí, Bono foi o melhor na categoria Tandem Dog/Dog, onde surfou com a brasileira Maya. O cão esportista venceu mais de 80 concorrentes caninos nessa edição do evento, que aconteceu Califórnia, Estados Unidos.
Moreira e o pet também contam com um recorde mundial pela onda mais longa surfada por uma dupla cachorro/humano em uma maré fluvial com tempo de 33 minutos e 07 segundos, no Rio Amazonas.

Como os animais de zoológico se adaptam ao inverno?


Sempre que há mudança de temperatura, seja para o frio ou o calor, vários animais mudam seu comportamento, com o objetivo de perder ou ganhar temperatura para se adaptarem às novas condições do meio ambiente. Aqueles que vivem em zoológicos não são diferentes. “Algumas espécies sentem mais frio do que outras, mas as de origem tropical e de regiões quentes são as que mais sofrem”, afirma o zootecnista Carlos Frederico Grubhofer, do zoológico de Curitiba (PR), integrante da Câmara Técnica de Zootecnia do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
“É comum que os mamíferos, por exemplo, acompanhem o deslocamento do sol ao longo do dia, permaneçam mais tempo próximos uns dos outros e que busquem abrigo do vento e da chuva. As aves abrem suas asas, expondo seu peito em direção ao sol, enquanto jacarés emergem nas horas de sol e submergem se o sol estiver encoberto e os lagartos procuram rochas e pedras banhadas pelo sol”, relata Grubhofer, que também é diretor tesoureiro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR)

Os animais têm formas diversas de produção, ganho e captação de energia e calor, bem como de adaptação às condições ambientais. Algumas espécies produzem calor internamente, por meio da transformação da alimentação em energia calórica, embora também captem energia do meio ambiente e do contato com os outros animais. Outras não produzem calor, somente o obtém a partir do meio ambiente.

Os animais homeotérmicos, incluindo os humanos, consomem maior quantidade de alimentos termogênicos – aqueles que geram maior quantidade de calor (carboidratos, gorduras) e procuram lugares quentes, se abrigam do vento e se agrupam, o que faz com que a temperatura corporal aumente e reduza a perda de calor.

“As dietas dos animais homeotérmicos, no inverno, são constituídas de alimentos mais calóricos, com maior eficiência na produção de calor pelo animal, como milho, castanhas, pinhões, carboidratos em geral, e até mesmo alimentos quentes, como acontece com alguns primatas”, explica o zootecnista.

O zootecnista revela que animais com pelos ficam mais peludos – seja pelo crescimento, espessamento ou incremento da quantidade de fios. Com isso, reduzem o contato do vento com a pele, melhorando o aquecimento do corpo. Já os animais de penas, normalmente, sentem menos o frio, pois elas geram uma camada protetora contra o vento e a perda de calor.

Em relação às espécies que não geram seu próprio calor (caso dos pecilotérmicos, como répteis e peixes), a tendência é que busquem se abrigar em locais quentes, como pedras, água quente, sol, terra, de onde retiram o calor que precisam. Outra forma que usam para se proteger nesse período é evitar se expor ao frio, vento e água fria, que fazem baixar sua temperatura corporal.

Como ficam manejo e ambiente no zoológico?

Os zoológicos possuem equipes técnicas que gerenciam as questões ligadas às mudanças de temperatura ambiental, planejando e organizando as atividades, os manejos, a ambientação e alimentação para o enfrentamento das variações térmicas.

“O planejamento inicial, na construção dos ambientes, é fundamental, daí, percebe-se nos zoológicos a preocupação na construção dos recintos de forma que sejam ventilados e frescos, no verão, e secos, quentes e sem correntes de vento, no inverno”, explica.

O manejo para o inverno deve prever ambientes quentes e secos nos locais para o descanso, com a colocação de “camas” de palha ou outro material que isole o frio que vem do solo, principalmente em recintos feitos de concreto, cimento ou lajotas. Pode haver colocação de anteparos e fechamentos que impeçam a passagem de correntes de ar e, principalmente, de umidade.

“Há dois ambientes diferentes, na maior parte dos recintos do zoológico: um indoor (área fechada, também chamado de cambiamento) e um solário, visando, inclusive, ao manejo no frio, quando os animais são recolhidos nas horas ou dias mais frios e soltos nos solários nas horas mais quentes. Para espécies muito sensíveis ao frio, os ambientes indoor podem ser aquecidos, para o manejo nos dias mais frios ou úmidos”, explica Grubhofer.

O zootecnista afirma que, “com toda a tecnologia disponível na aclimatação de ambientes, gestão de recursos alimentares e técnicas para a sua preparação e no conhecimento das espécies, o manejo dos animais selvagens nas diferentes estações e climas não é mais um problema e a sua manutenção em zoológicos tem sido possível com grande bem-estar e conforto, propiciando a conservação de espécies em praticamente qualquer lugar”, diz.

Fonte: Carlos Frederico Grubhofer é zootecnista, atua nas áreas de nutrição, manejo alimentar e geral, bem-estar e ambientação animal e gestão ambiental. Trabalha no zoológico de Curitiba, como chefe de nutrição. É diretor tesoureiro do CRMV-PR e integrante da Câmara Técnica de Zootecnia do CFMV.

Morre Champ, cão de Joe Biden

Champ, o cachorro mais velho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, morreu aos 13 anos de idade. A morte foi anunciada através das redes sociais de Biden, que lamentou ter que se despedir de seu fiel companheiro.
“Nossa família perdeu nosso amado companheiro Champ hoje. Eu sentirei a falta dele”, escreveu o presidente, que mencionou ainda a lealdade de Champ, que sempre esteve ao lado da família em todos os momentos de felicidade e também durante as dificuldades.

“Em nossos momentos mais alegres e em nossos dias mais tristes, ele estava lá conosco, sensível a todos os nossos sentimentos e emoções não ditos. Amamos nosso doce e bom menino e sentiremos sua falta sempre”, relembrou Biden.
A causa da morte do cachorro não foi anunciada. Por meio de um comunicado, a família informou apenas que “Champ morreu pacificamente em casa” . “Nós vamos sentir falta dele para sempre. Ele foi nosso companheiro constante e querido durante os últimos 13 anos e era adorado por toda a família Biden”, completou.
O nome do cachorro, inclusive, não foi decidido atoa. Uma escolha dos netos do presidente dos Estados Unidos, Champ é uma abreviação para a palavra “champion”, que significa “campeão” em português. O nome tem relação com uma frase dita pelo pai de Biden e relembrada por ele durante discursos de campanha para a eleição de Barack Obama em 2008. “Sempre que você cair, campeão, levanta-se”, dizia o pai
Na ocasião dos discursos, Biden concorria ao cargo de vice-presidente dos Estados Unidos em uma chapa na qual Obama era o candidato à presidência. Após a vitória da dupla, Biden ganhou Champ de sua esposa Jill, que havia prometido trazer um animal para casa após as eleições.
A morte de Champ ocorre pouco mais de um mês depois de Bo, cachorro de Obama, também morrer.

Cidade de Prado (BA) se prepara para chegada das baleias jubartes

Já imaginou ver uma baleia jubarte de pertinho, em seu habitat natural, aqui mesmo no Brasil? É possível ver esses enormes e gentis animais da costa da cidade de Prado, na Bahia.

As praias de Prado estão localizadas no litoral baiano em uma região conhecida por Costa das Baleias. Este nome se dá por conta da migração de baleias jubartes entre julho e novembro na região. Os animais descem das águas polares até a costa brasileira para acasalarem nas águas quentes do Oceano Atlântico. Prado é um dos melhores pontos de observação do mundo que atrai milhares de turistas ansiosos por esse espetáculo em alto mar todos os anos. Esse verdadeiro show das gigantes do mar pode ser admirado com passeios saindo de Prado, Cumuruxatiba ou Corumbau.

As jubartes impressionam pelo seu tamanho. Medindo de 12 a 16 metros e peso que varia de 35 a 40 toneladas, é uma das maiores espécies de baleias conhecidas. Mesmo com o grande volume de seu corpo, as jubartes conseguem arremessá-los praticamente todo para fora da água. Outro comportamento costumeiro é o de nadar com parte da cauda exposta para fora da superfície da água, o que encanta os turistas.

Cidade de Prado

Com um movimento calmo e tranquilo durante todo o ano, Prado se torna um refúgio de belezas naturais. A riqueza vegetal preservada na cidade, grandes falésias de areia, vários coqueiros e as tradicionais canoas e jangadas coloridas, utilizadas para a pesca artesanal, são adicionais à paisagem da orla marítima e seus 84 km de extensão. Por conta das águas mornas e cristalinas, que variam entre tons de azul e verde, Prado carrega o status de “Caribe Brasileiro”.

Confinamento na pandemia causa estresse e ansiedade também nos pets


Pesquisa revela que animais de estimação também sentem efeitos negativos do isolamento social
Com um ano e meio de duração, a pandemia de covid-19 desencadeou várias mudanças de comportamento na vida dos seres humanos de todo o mundo e, consequentemente, trouxe problemas à saúde física e mental. Mas engana-se quem pensa que apenas os humanos sofrem com essas consequências. Segundo especialistas, os pets também passaram a sentir os efeitos da pandemia.
Para muitas pessoas, os animais de estimação têm sido a principal companhia nesse período de confinamento e até contribuem para a redução da ansiedade de seus tutores. Porém, eles também sentem os efeitos negativos desse novo estilo de vida. Uma pesquisa realizada em abril de 2021 pelo site japonês Inunavi, mostrou que 70% das pessoas que têm pets começaram a passar mais tempo em casa após o início da pandemia e 56% delas notaram uma mudança de comportamento dos seus animais de estimação.
No Brasil, uma pesquisa realizada em agosto de 2020 por um hospital veterinário de São Paulo revelou que 30% dos entrevistados notaram um aumento no peso dos seus pets, por estarem menos ativos na quarentena, e 20% dos donos perceberam algum tipo de ansiedade no comportamento de seus animais.


Segundo a coordenadora da pós-graduação em Nefrologia e Urologia de Animais de Companhia e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo, Patricia Mosko, os animais também podem desenvolver problemas psicossomáticos, ou seja, tudo o que é absorvido do ambiente tem impacto na saúde – e, na pandemia, esses problemas tornaram-se mais frequentes. “Os principais fatores que podem causar a mudança de comportamento do pet e o desenvolvimento das enfermidades psicossomáticas são a ansiedade e a preocupação dos tutores, pois isso é percebido pelos animais e tem impacto sobre o funcionamento do corpo deles. Além disso, também há uma diminuição da qualidade do tempo de contato – porque, quando estamos juntos deles o tempo inteiro, deixamos de dedicar 100% da atenção e, com isso, de estabelecer uma boa conexão. Isso faz com que os sentimentos ruins prevaleçam, como a ansiedade, por exemplo, e, assim, as enfermidades aparecem”, explica.
A veterinária alerta que os tutores devem ficar atentos para alguns sinais que podem ser sintomas de distúrbios psicossomáticos, como a lambedura excessiva, no caso dos cães, e inflamação urinária, no caso dos gatos, chamada de cistite intersticial felina. “Se o cão parar tudo o que está fazendo para lamber suas patas, é um sinal de ansiedade. Ele está te ouvindo, está prestando atenção no que está acontecendo no ambiente, mas não consegue parar com a lambedura. Alguns cães podem apresentar o pelo da pata manchado por conta disso ou até mesmo feridas e vermelhidão no local. Se o gato começou a fazer xixi fora do lugar correto que lhe foi ensinado, ele está querendo mostrar que tem um problema. Isso mostra que a urina acabou escapando ali e não deu tempo de chegar no local correto. Alguns gatos apresentam até sangue na urina ou miam alto enquanto fazem a micção, como se estivessem gritando de dor”, alerta.
De acordo com a professora, é possível amenizar os efeitos desse estresse para os pets, estabelecendo disciplina no cumprimento dos horários de cada tarefa do dia a dia, sabendo separar as atividades para conseguir concentrar 100% da atenção em cada uma delas. “No confinamento, acabamos fazendo tudo ao mesmo tempo, o tempo todo. Não podemos esquecer que a disciplina deixa nossa vida mais organizada e com menos ansiedade. É preciso definir uma rotina: horário de trabalho, de alimentação, das tarefas domésticas e o de ficar com nossos animais. Usar esse momento para dar 100% de atenção a eles. Quando conseguimos estabelecer essa conexão e esse contato com nossos animais, nosso organismo responde de forma positiva, liberando substâncias químicas benéficas, como serotonina e endorfina, por exemplo, tanto em nosso corpo, quanto no deles. Com isso, a chance de desenvolvimento dessas doenças psicossomáticas fica muito menor. Ou seja, precisamos estabelecer contato de qualidade com os pets e respeitar a individualidade deles para amenizar esses problemas”, esclarece.

Positivo

Como proteger seu pet no inverno?

Se os humanos tomam todos os cuidados para se proteger do frio, por que não dar uma atenção especial ao seu bichinho de estimação nesta época do ano? A Dra. Melanie Marques mostra que se isso não for feito, seu pet pode sofrer sérios problemas.

Hoje oficialmente começa o inverso. Grande parte do Brasil já está sob os efeitos das baixas temperaturas. É chegado aquele momento do ano em que é necessário tirar os casacos do armário e tomar todos os cuidados para encarar os efeitos do clima no organismo.

Mas, e os animais? Como protegê-los para esta mudança na temperatura? Para a veterinária e terapeuta Dra. Melanie Marques, “alguns sintomas encontrados nos cachorros, por exemplo, são secreção nasal, olhos lacrimejantes e falta de apetite revelam que a saúde deles está sendo afetada de alguma maneira pelo clima”.

Os gatos também merecem atenção. Afinal, como destaca a Dra. Melanie, eles podem estar sujeitos a enfermidades, como a Rinotraqueíte Felina, causada por um vírus que circula entre os felinos. “Eles podem apresentar sintomas como desidratação, febre e podem até apresentar secreção nasal, secreção ocular, falta de apetite, apatia e dificuldade de respirar e espirros”.

Para quem tem um pet que fica fora da casa, Dra. Melanie lembra que o conforto térmico também é essencial para seu bem-estar: “Coloque mantas, cobertas ou até se for possível vista eles com roupas para evitar que eles fiquem ao relento no frio. Por mais que eles tenham pelos, eles também sofrem com as temperaturas mais baixas”.

Com relação aos banhos dos cães, a Dra. Melanie acredita que durante o inverno eles podem ser dados em um intervalo maior: “Se eles possuem uma pelagem mais curta e vivem nas áreas externas, recomendo que sejam feitos a cada 30 dias. Os cães com pelos longos e que vivem dentro de casa podem tomar a cada 1 dias. Mas tudo isso levando em conta que o que importa não é ter o pet cheiroso, e sim que o seu bem-estar seja preservado. Use água morna, seque bem e o mantenha aquecido, assim ele não terá problemas com o choque térmico”, orienta.

Para prevenir os transtornos, “é fundamental que as vacinas dos animais estejam em dia, assim eles poderão estar sempre protegidos”, recomenda a veterinária.

A Dra. Melanie Marques está disponível para falar mais dicas sobre os animais no inverno, inclusive sobre alimentação, doenças, e tratamentos caso sejam necessários. Quem quiser saber mais, entre em contato com o blog.

Gisele Bündchen resgata pássaro ferido: ‘serzinho de luz em forma de beija-flor’

A super modelo Gisele Bündchen aposentou das passarelas e trabalha desde então em ações para a preservação do planeta. Então, essa atitude nobre da grande estrela da moda internacional de resgatar um pequeno pássaro, é um símbolo de sua dedicação à causas nobres. Eis o fato que virou notícia:
A modelo Gisele Bündchen resgatou um filhote de beija-flor que encontrou caído em uma praia e usou as redes sociais para relatar a experiência única que viveu ao lado da ave. Em fotos e vídeos divulgados pela artista, é possível ver Gisele e sua família alimentando o pássaro e lhe dando carinho.
Morando atualmente na Flórida, nos Estados Unidos, a modelo aproveitou o resgate da ave para reforçar ensinamentos aos seus filhos Vivian e Benjamin sobre o respeito à natureza e aos animais. Juntos, os três cuidaram do beija-flor até que ele fosse levado para uma instituição de proteção animal.

“Olha quem eu achei na beira do mar com a asinha machucada – um bebê beija-flor! Pesquisamos o que ele podia comer e o alimentamos a cada 15 minutos, durante o dia inteiro, até o levarmos para um santuário onde continuaram cuidando dele”, relatou a artista.
Segundo Gisele, a ave ficou no santuário durante dois dias e “saiu voando”. Livre, o animal silvestre voltou a desfrutar da imensidão do céu. Ter o ajudado a ficar bem para retornar ao habitat deixou a modelo bastante feliz.
“Não tenho como explicar o amor que senti ao cuidar desse animalzinho. Me sinto abençoada por ter tido essa experiência e, com certeza, as crianças e eu nunca esqueceremos esse dia mágico que passamos com esse serzinho de luz em forma de beija-flor”, afirmou.
Nos comentários da publicação, milhares de pessoas elogiaram a atitude da modelo, inclusive seu marido Tom Brady. “Sempre nutrindo, sempre amando”, escreveu o jogador de futebol americano referindo-se à esposa. “Ai, amo esses babys”, afirmou a atriz Ísis Valverde.
O envolvimento das crianças no resgate do beija-flor também foi bastante aplaudido pelos internautas. “As crianças nessa idade absorvem muito, ensiná-las a cuidar e amar os animais é uma forma muito boa para torná-los seres humanos melhores! Que também aprendamos a cuidar um dos outros dessa forma! Por um mundo com mais amor, muito bonita a história, já aqueceu nossos dias!”, diz um dos comentários feitos na postagem de Gisele.

Israel anuncia proibição do uso de peles de animais pela indústria da moda


Vários países já baniram esse tipo de fazenda, mas é a primeira vez que um país proíbe que itens como casacos, chapéus, botas e entre outros acessórios que fazem uso de pele animal sejam comercializados
Daqui a seis meses, o comércio de peles em Israel será oficialmente ilegal. O país é o primeiro do mundo a proibir a venda de peles animais para a indústria da moda. Apesar disso, seu uso será permitido em caso de “pesquisa científica, educação ou instrução e para fins religiosos ou tradição”.
“Usar a pele e os pelos de animais selvagens para a indústria da moda é imoral e certamente desnecessário. Casacos de pele de animais não podem cobrir a indústria de assassinatos brutais que os fabrica. A assinatura desses regulamentos tornará o mercado da moda israelense mais ecologicamente correto e muito mais gentil com os animais”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Gila Gamliel.
Já a fundadora da coalizão internacional pela proibição de uso de pele de animais, International Anti-Fur Coalition (IAFC), reiterou ao site VegNews que, “todos os animais sofrem terrivelmente nas mãos dessa indústria cruel e atrasada. Nada é mais forte do que uma ideia cujo tempo chegou. Matar animais para obter peles deveria se tornar ilegal em todos os lugares – já é hora de governos em todo o mundo proibirem a venda de peles”.
Segundo a ONG Humane Society, em 2018 mais de cem milhões de animais foram mortos em “fazendas de peles”, desenvolvidas para criar e matar animais como coelhos, raposas e visons para servir à demanda da indústria da moda, com a China e a Europa sendo os maiores fornecedores desse tipo de material.
Os animais são eletrocutados, espancados ou têm seus pescoços quebrados após passarem meses confinados em cativeiro, dentro de gaiolas e longe da natureza.
Vários países já baniram esse tipo de fazenda, mas é a primeira vez que um país proíbe que itens como casacos, chapéus, botas e entre outros acessórios que fazem uso de pele animal sejam comercializados. A organização de direitos animais, PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais, em inglês), comemorou a ação tomada por Israel.
“Esta vitória histórica protegerá incontáveis raposas, visons, coelhos e outros animais de serem violentamente mortos por sua pele”, celebrou a organização em um post no Twitter.