Síndrome do Garfield: rotina de só dormir e comer pode levar gatos à obesidade


A doença vem crescendo cada vez mais entre gatos e preocupando veterinários


Aquela imagem de um gato bem gordinho, deitado, dormindo o dia todo pode ser muito legal para desenhos animados. Mas na vida real, gato precisa mesmo é de atividade. E cada vez mais veterinários vêm reforçando a importância de estimular os felinos a terem hábitos mais saudáveis, abandonando aquela rotina do famoso Garfield, que só queria saber de comer e dormir. “Atualmente, a maior parte da população de gatos está ou com sobrepeso ou obeso realmente. E são muitos os fatores que levam a essa realidade, mas a principal delas está na falta de enriquecimento ambiental e alimentar dos bichinhos”, conta Mônica Carraro, médica veterinária de marca que pesquisa e desenvolve suplementação e alimentação natural para pets.
Essa realidade ainda está muito relacionado aos tutores e hábitos como deixar os potes de ração disponíveis o tempo todo e a falta de atividade física, lembra a veterinária. “Principalmente para gatos que moram em apartamento, é essencial desenvolver um ambiente enriquecido, com prateleiras, nichos, brinquedos, bolinhas, varinhas, enfim elementos que favoreçam com que o animal se movimente, brinque, corra. Para os gatos mais preguiçosos, é possível hoje encontrar brinquedos recheáveis, que podem ter comida dentro para estimular o gato a brincar”, explica Mônica.
Do contrário, sem estímulos, o felino tende a dormir, acordar e comer, afinal, não há nada para ele fazer. E não é difícil estimular o animal, afinal, o gato é um animal curioso e, traçando um paralelo com seus ancestrais que ainda não eram domesticados, está no instinto dos felinos a caça pelo seu alimento e, consequentemente, uma saúde melhor. “A natureza dos gatos é comer pequenas refeições várias vezes ao dia. Pense num gato solto na natureza. O que ele come? Ele faz pequenas caçadas – nem todas bem sucedidas. Com a caçada ele faz exercício e vai comer pequenos roedores, pequenos insetos, pequenas aves, que têm a água em sua composição. Dessa maneira, quanto mais aproximarmos o dia a dia do nosso gatinho doméstico com a rotina de um gatinho selvagem, mais feliz, mais saudável e com o peso ideal ele vai ter”, diz a médica.
Alimentação natural grande aliada
Entre as opções existentes no mercado atualmente e que podem ser aliados dos tutores e dos seus gatinhos estão os sachês e alimentos úmidos, excelentes opções para auxiliar no controle de peso dos gatos pois são opções que geram maior saciedade. Além disso, o alimento úmido contém mais água na sua composição, fazendo com que a hidratação do gato seja priorizada. Estimular o consumo de água seja pelo alimento ou por fontes de água ajudam e muito na prevenção de doenças renais nos gatos, a maior causa de mortalidade em felinos.
No entanto, é preciso estar atento aos rótulos. “Se estiver escrito alimento completo significa que é um produto que vai alimentar o gatinho como uma ração. Se na embalagem tiver escrito alimento específico, significa que esse produto é um petisco apenas e não vai conter todos nutrientes necessários para a manutenção da vida do gatinho. E pior, vai engorda-lo se for fornecido em muita quantidade”, reforça a médica.
É preciso também conhecer seu animal, pois os gatos normalmente são bem seletivos com os alimentos. “Eles estranham muito as texturas dos alimentos. Se a vida inteira o gato só recebeu ração seca, se você fornecer um alimento úmido ou uma suplementação em apresentação em pó, ele pode estranhar e não comer. E nem é porque não gostou do gosto, mas porque estranhou aquela textura. Além disso, é importante saber que para gatos é muito mais importante o cheiro do que o gosto dos alimentos. Você sabia que ele tem muito mais papilas olfativas do que gustativas? Por isso que, quanto antes oferecermos diferentes tipos de alimentos, diferentes texturas, odores e sabores para o gatinho melhor será para ele e para o tutor. Não será um gatinho enjoado que vai dificultar a vida do tutor no caso de necessitar de uma dieta restrita, devido a alguma enfermidade por exemplo”, conta a veterinária.
Uma dica é procurar suplementos que são palatáveis e que podem também auxiliar na perda de peso. “Observe se no rótulo está escrito carnitina, cromo ou HMB (beta hidroxi metil butirato). São exemplos de alguns componentes que ajudam no emagrecimento do pet. Se for escolher um petisco, escolha algum com esses componentes e com fibras também. Alguns produtos apresentam polpa de beterraba que gera mais saciedade ao gatinho. Não escolha um petisco sem valor nutricional para o gatinho, principalmente se ele estiver gordinho. Melhor selecionar um suplemento que vai auxiliar na saúde e longevidade dos gatos”, finaliza Mônica.

Mudança de Vida!

Uma cadela vira-lata caramelo que havia sido abandonada mudou de vida após ser resgatada e adotada por policiais militares em Aparecida, São Paulo.
A cachorra apareceu no quartel do 23º Batalhão de Polícia Militar na cidade de Lorena, cerca de 20 km de Aparecida.
Os policiais, então, a alimentaram e decidiram por cuidar do animal.
Porém, como já havia um gato morando no batalhão, as equipes acreditaram que a adaptação entre os animais não daria certo.
Assim, a vira-lata foi levada até o quartel de Aparecida, onde recebeu o nome de Cindy.
A canina, que agora está morando com o batalhão da 3º Companhia em Aparecida, se tornou mascote da unidade e recebe todo o amor por parte dos policiais.
Adoção
Cindy é apenas um exemplo entre tantos de que o amor cura e salva, pois um caso semelhante ocorreu em março deste ano na cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul.
Desta vez, foi o 36º Batalhão de Polícia Militar que ganhou um novo morador. O canino foi encontrado machucado por policiais, com vermes e pulgas.
Por conta de seu estado, os agentes levaram o animal para ser cuidado pelo departamento de controle de proteção animal da prefeitura da cidade.
Posteriormente, o cachorro veio a ser adotado pelo batalhão recebendo o nome de Recruta, posto a qual é dado para quem recém entrou no quartel.
Para deixá-lo ainda mais integrado ao batalhão, o canino chegou a receber até uma insígnia e tem o direito de acompanhar os PMs nas ocorrências.


Esporotricose: um fungo de risco em nossa casa


Paulo Felipe Izique Goiozo (*)
A esporotricose é uma zoonose fúngica (micose) que comumente resulta em múltiplas lesões na pele com formações de úlceras. A doença é causada por fungos do gênero Sporothrix e, além do homem, esse fungo acomete muitas espécies de animais, tanto domésticos, quanto de produção ou selvagens. A incidência da esporotricose é relatada em países tropicais (clima quente e úmido). No Brasil, há notificações de hospitalizações de seres humanos em todos os estados, com atenção para o Amapá, com uma taxa de mortalidade de aproximadamente 3%.

O Sporothrix é encontrado na natureza em palhadas, espinhos, madeira, feno e musgo, ou seja, em qualquer matéria orgânica se decompondo no solo. A contaminação, geralmente, se dá pela inoculação do fungo a partir de perfurações de matéria orgânica, como espinhos e farpas de galhos, ou o mais frequente, por arranhaduras de gatos contaminados, tanto para o homem quanto entre animais. Embora a forma popularmente da doença seja a cutânea, a esporotricose pode resultar em manifestações respiratórias e linfáticas.

Quanto aos sinais e formas clínicas, nos humanos a esporotricose pode apresentar as formas cutânea localizada, cutâneo-linfática, mucosa localizada e disseminada. A gravidade da doença varia conforme a profundidade da lesão inoculadora, características da cepa e estado imune do paciente. Nos animais, o gato é diagnosticado com maior frequência, sendo que, as regiões mais acometidas são a cabeça e as partes distais dos membros. As lesões são úlceras profundas que sangram com facilidade e há formação de crostas compostas por tecido morto e secreções.

O diagnóstico da esporotricose é feito pelo isolamento do fungo em meios de cultura específicos, ou pela microscopia direta de material coletado da lesão. É importante ressaltar que o sucesso da microscopia depende diretamente do método de coleta, que deve ser feita na área mais profunda da ferida e sem a contaminação com sangue ou tecido morto. Adicionalmente, o exame clínico bem executado e o histórico do paciente, humano ou animal, é de grande valia para o diagnóstico.

O tratamento, independentemente da espécie do paciente, é longo (aproximadamente três meses) e é feito com antifúngicos como o itraconazol. O uso tópico de fármacos a base de iodo, também pode contribuir significativamente com a melhora clínica dos animais.

Sobre as medidas preventivas, não há vacinas, sendo assim, a melhor maneira de prevenir está no cuidado com o ambiente e manuseio com animais sobsuspeita ou confirmação da doença. É importante salientar que o tratamento de animais com esporotricose é eficaz quando feito corretamente, não sendo indicado a eutanásia. Em caso de suspeita, como a presença de pequenos nódulos ou feridas nos animais, principalmente gatos, o tutor deve procurar o médico veterinário o quanto antes para confirmação do diagnóstico e terapia adequada.

Paulo Felipe Izique Goiozo é médico veterinário, mestre em Patologia Veterinária, doutor em Fisiopatologia e Saúde Animal e professor da Escola Superior de Saúde Única da Uninter.

Selo GPTW- Great Place To Work

Pelo segundo ano consecutivo, VetBR conquista selo GPTW
Distribuidora de produtos para saúde animal de pequeno e grande portes está posicionada no ranking de melhores empresas para se trabalhar no Brasil.

Com projetos que buscam a valorização individual e capacitação dos funcionários, a VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país, acaba de conquistar, pelo segundo ano consecutivo, a certificação Great Place To Work (GPTW) e se classifica como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A classificação reconhecida mundialmente lista as companhias que se destacam por meio de uma cultura de confiança entre os colaboradores, alto desempenho e inovação.
A pesquisa anônima que apurou o índice de satisfação dos colaboradores da VetBR atingiu 84 pontos numa escala que vai de 0 a 100 — patamar bem superior ao mínimo necessário para a concessão do selo GPTW (70 pontos). Durante o processo, foram avaliados cinco atributos: credibilidade e respeito, que têm como foco a relação dos colaboradores com seus gestores; a imparcialidade, que mede a eficácia das práticas e políticas da companhia; orgulho dos colaboradores em trabalhar na instituição e camaradagem, que tem como objetivo medir as relações pessoais entre colegas de trabalho.

CEO da VetBR, Antonio Fontes Machado


Segundo o CEO da VetBR, Antonio Fontes Machado, o selo é a confirmação de que a companhia está no caminho certo. “A conquista do selo pelo segundo ano consecutivo evidencia a satisfação interna dos colaboradores, à medida que trilhamos um caminho de valorização das pessoas ao mesmo tempo em que a companhia cresce no mercado. Nos últimos anos, oferecemos ferramentas e adotamos práticas para desenvolvimento e valorização dos nossos talentos. Em 2022 promovemos cerca de 25 pessoas”, analisa.
A conquista é resultado de diferentes ações que a empresa tem adotado. Nos últimos anos, a VetBR implementou e desenvolveu políticas de cargos e salários, ofereceu treinamentos pertinentes às funções, reforçou ações voltadas à ética e ao respeito, criou um canal seguro de comunicação interna para ouvir queixas e sugestões de colaboradores e estruturou comitês de ética, gestão, ESG e pessoas. A companhia também lançou o programa VetDiversa, que tem como objetivo fomentar a inclusão e a valorização de diferentes grupos de profissionais e promoveu palestras, workshops e programas de mentoria sobre carreira e diversidade. Além disso, a VetBR implementou projetos com foco na saúde e bem estar dos colaboradores, como: plano de saúde, Gympass, ginástica laboral, incentivo ao esporte, fez campanhas de conscientização, entre outros.
Para a coordenadora de Gente e Gestão da VetBR, Mychelle Santos, dentre as estratégias de valorização dos colaboradores, está a qualificação de mão de obra. “A medida em que a VetBR cresce no mercado, ela cria estratégias para a motivação dos seus colaboradores — o que resulta no melhor engajamento e fortalecimento da marca diante dos fornecedores e clientes. O conjunto de iniciativas também ajuda a melhorar a reputação da empresa perante todos os seus públicos”, afirma.
Essa não é a primeira conquista da companhia durante os últimos meses. Recentemente, a VetBR foi considerada a melhor empresa em gestão de pessoas pelo Ranking Época Negócios, obteve a certificação de qualidade ISO 14001 para a matriz de Perdões e recebeu o selo bronze da Ecovadis, uma das mais importantes certificadoras em sustentabilidade empresarial do mundo.

Sobre a VETBR
A VETBR é a mais completa distribuidora de produtos de saúde animal para os mercados de pecuária e pet do Brasil. A companhia é investida do Aqua Capital, a maior gestora de fundos de investimento private equity especializada em agronegócio da América Latina. É reconhecida pela parceria com as principais indústrias de medicamentos e produtos veterinários e forte estrutura de vendas multicanais.

Copa do Mundo: moda pet ganha coleção especial inspirada na seleção brasileir


Camisetas, vestidinhos e acessórios temáticos com as cores da bandeira do Brasil chamam a atenção dos pais de pets. Loja no Estação Goiânia tem coleção exclusiva pensando no conforto dos animais
A Copa do Mundo de futebol começou e a expectativa do brasileiro pelo hexa também. A seleção brasileira venceu o primeiro jogo no dia 24. O torcedor já se animou mais e procura o que vestir para não ficar de fora da festa e estende o adereço ao animal de estimação. O que não faltam são opções de roupas e acessórios para ajudar na torcida. Como membros da família, os pets não poderiam ficar de fora da brincadeira, podendo acompanhar os jogos junto aos seus donos devidamente uniformizados.
Pensando nessa demanda, o mercado de moda pet investiu em coleções especiais de roupinhas e acessórios cheios de estilo e conforto. Especialista no assunto, Waldirene Glês Bertoldo Martins Silva, também conhecida como tia Wal, afirma que os proprietários de animaizinhos costumam aderir o seu estilo ao seu pet em forma de carinho e afeto, o que não seria diferente nessa época de Copa do Mundo.
“A satisfação dos tutores está em ver os seus pets torcendo juntinhos, igualmente caracterizados”, explica Waldirene, que tem loja na cidade de Goiânia-GO. De acordo com a especialista, a moda pet não é apenas tendência, mas também uma demonstração de cuidado. “Os pets hoje são filhos, e como filhos, estão na presença de seus donos em todas as ocasiões, incluindo festas e eventos importantes como a Copa Mundial”.
Confira sugestões de looks pets para os dias de jogos
Vestidos, lacinhos e até mesmo camisas personalizadas com a estampa da bandeira brasileira são as opções mais procuradas pelos donos de animaizinhos neste período.
Para os animais que possuem porte ou pelos maiores, Waldirene relata que opções de looks e adereços como lacinhos e peças vestuárias com um tamanho com folga, que não reprimam a sua movimentação, é a escolha certa. Ela lembra também que para os filhotinhos e raças menores, apostar em uma vestimenta mais completa como vestidinhos e camisas provoca um encanto ainda maior. “A roupinha não é só um simples acessório para deixar bonito, é para aquecer, para promover conforto e estilo ao mesmo tempo”, detalha a lojista. Mas independente de qual for o estilo e proposta escolhida pelos responsáveis, a empresária enfatiza que deixar os animais confortáveis é essencial.
Seja fazer charme ou proporcionar aconchego aos animaizinhos que irão acompanhar os seus donos durante a euforia dos jogos, a escolha do tamanho e tecido das peças são de extrema importância, pensados para não tirar o bem-estar e nem privar os bichinhos de suas atividades, que normalmente são mais agitadas.

Crianças arrecadam alimentos para animais abandonados


Mais de 230 kg de ração foram doados para duas organizações de Ribeirão Preto

Atualmente, é cada vez mais frequente encontrar animais abandonados nas ruas, principalmente cães e gatos. Sensibilizados com a população de bichinhos vivendo sem donos, alunos do quarto ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista de Ribeirão Preto se mobilizaram para arrecadar produtos para o cuidado dos animais. Mais de 230 kg de ração seca e úmida foram doados a duas organizações de amparo aos animais abandonados: Abrigo de Cães Márcia Câmara e a ONG Só Gatinhos.

As crianças, de entre 9 e 10 anos, se mobilizaram para conseguir arrecadações: produziram cartazes que foram distribuídos na vizinhança de cada um deles, sensibilizando os moradores e pedindo contribuições.

A ideia surgiu em sala de aula: “Apresentei alguns temas para que os alunos trabalhassem dentro do Projeto de Intervenção Social (PIS) e a empatia pelos animais abandonados foi o que ganhou. As crianças queriam ajudar os animais em situação de abandono”, conta Augusto Saulo Ribeiro, professor dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Colégio Marista de Ribeirão Preto.

Guinness World Records

Prestes a completar 27 anos de vida, uma gata britânica foi oficialmente reconhecida como a mais velha do mundo pelo Guinness World Records. Flossie foi reconhecida e entrou para o livro dos recordes nesta quinta-feira.
O bichano tem exatos 26 anos e 329 dias. Flossie, portanto, já viveu o equivalente felino a 120 anos humanos.
A gata marrom e preta enfrenta as dificuldades impostas pela idade. Ela já apresenta problemas de visão e é surda. Mas sua tutora considera bom o quadro atual de saúde da felina.
Flossie é descrita como uma gata gentil e que adora mimos e comida. E diariamente sobe em sua tutora, Vicky Green, para ronronar e dormir.
— Eu sabia desde o início que a Flossie era uma gata especial, mas não imaginava compartilhar a minha casa com uma recordista mundial — disse Vicki, que adotou o animal recentemente.
Flossie estava em um abrigo, o Cats Protection, desde que seus antigos tutores morreram. Foi a coordenadora da entidade que primeiramente ficou espantada com a longevidade da gata.
— Ficamos pasmos quando vimos que os registros veterinários de Flossie mostravam que ela tinha 27 anos — disse Naomi.

Hospital veterinário referência no Vale dos Sinos completa cinco anos com mais de 30 mil atendimentos


O Hospital Pet Support do Vale dos Sinos faz parte do maior grupo de medicina veterinária do mundo, além de ser o centro mais completo da região, com mais de 30 mil atendimentos neste período.
Há cinco anos atuando no Vale dos Sinos, o Hospital Veterinário Pet Support se tornou referência em atendimento ágil e de alta complexidade para os pets, tendo atendido durante este período 4495 gatos e 27405 cães. Destes atendimentos 57,9% são fêmeas e 42,1% machos.
Além de ser um dos centros mais completos da região também é possível fazer o intercâmbio da equipe médica com as outras clínicas de Porto Alegre e com a unidade da Onco Support, especializada em oncologia animal. Além disso, o Hospital faz parte do Grupo Pet Care, maior rede veterinária do país e do mundo através do VCA Animal Hospitals, uma rede de clínicas dos EUA e Canadá. Hoje o Hospital realiza cerca de 530 atendimentos por mês, sendo a doença periodontal a mais procurada pelos tutores, que é uma inflamação dos tecidos de sustentação dos dentes, seguido de traumas e neoplasias, que são os cânceres mais comuns em animais.
A eficiência no atendimento durante estes cinco anos, segundo o CEO do Grupo, o médico veterinário Ruben Lundgren Cavalcanti, se dá pela modernização dos processos e o comprometimento com os pets. “Estamos diariamente nos atualizando para entregar o melhor atendimento possível. Nesses cinco anos passamos por diversos estágios até chegar onde estamos hoje. Nossa unidade do Vale dos Sinos é referência, pois temos diversos diferenciais, além de desempenharmos nosso trabalho com muito amor”, salientou.
Ruben salientou ainda que a incorporação ao Grupo Pet Care está proporcionando à Pet Support melhorias em todos os processos de gestão, back office e atendimento. No entanto, a direção continua sendo do Hospital, o que garante uma padronização nos processos. “Seguimos à frente da Pet Support, mantendo o time de gestão, administração e áreas técnicas. Reafirmamos nosso compromisso com a permanência de todos, mantendo nosso profissionalismo e dedicação ao trabalho”.
Hoje, a unidade situada em Novo Hamburgo é uma das mais completas da região. Possui estrutura hospitalar 24 horas para hospitalizações com monitoramento dos pacientes, dois blocos cirúrgicos equipados, seis consultórios clínicos, sala específica de fisioterapia com esteira aquática e atendimento de diagnóstico com exames de Radiologia Digital, Ultrassonografia e Exames laboratoriais, também 24 horas.
Além disso, o hospital também tem uma parceria com a Hemovet para estoque de bolsas de sangue e com a Premier para alimentação dos pacientes caninos internados. Além de também realizar intercâmbios e junta médica com os maiores especialistas veterinários do Brasil e do mundo.
O Hospital Veterinário Pet Support está localizado na Rua Ibirubá em Novo Hamburgo, atrás do Campus II da Feevale e tem a médica veterinária Dra. Ana Júlia Duranti como responsável técnica.

Não custa lembrar!

Copa do Mundo e fogos: o que fazer com seu cão na hora do barulho?
Geneticista e consultora em bem-estar e comportamento canino explica como melhorar a situação para animais que sofrem com fobia


No dia 20 de novembro, começou, no Catar, a Copa do Mundo 2022. Junto às comemorações, vêm, também, os fogos de artifício – e quem sofre, muitas vezes, são os cães.

Segundo Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, assim como os humanos, os cachorros também podem sofrer de fobias por vários motivos, como som de fogos.

“No cão, o quadro fóbico equivale a uma crise de síndrome do pânico em humanos. Ou seja, ele se vê em uma situação de risco de morte eminente e sua segurança ameaçada. Com isso, ocorre um disparo muito intenso de adrenalina em seu corpo, pela sensação de estar em perigo”, explica.

Neste quadro, começam os comportamentos compensatórios – e até perigosos. “É comum ficar embaixo da cama ou outro lugar para se sentir seguro. Também pode se automutilar, machucar alguma parte do corpo, e destruir a casa, para amenizar a intensa ansiedade. A adrenalina também o faz querer fugir, e aí vem um perigo ainda maior: arranhar portas, a ponto de perder as unhas com isso; ou quebrar vidros e pular janelas, causando fugas e acidentes – até fatais”, exemplifica Chamone.

Habituação
Se o seu cãozinho ainda é filhote, ou mesmo adulto, e não tem medo de fogos de artifício, é importante, mesmo assim, prepará-lo para lidar com esses barulhos. Assim, a chance de se tornar fóbico diminui, pois o medo de fogos é aprendido e pode surgir a qualquer momento na vida do cachorro.

Por isso, uma ideia é habituar o animal a estes barulhos com antecedência. “É possível colocar som de fogos, por exemplo, encontrados na Internet, e fazer companhia a ele. Se permanecer tranquilo, aumente o som e vá fazendo suas atividades normalmente. Se ele ficar desconfortável, abaixe o som e depois aumente gradativamente, fazendo o treino por vários dias. Isso ajuda a naturalizar o barulho”, enfatiza Chamone.

E, quando o som dos fogos começar para valer, em dia de jogo, a geneticista recomenda pegá-lo no colo (se possível e se ele gostar), além de fazer carinho, brincar ou dar comida. “A ideia é redirecionar a atenção dele para algo bom, para que não ocorra uma associação negativa com o barulho. Assim, aquela experiência é transformada em algo positivo”, sugere a geneticista.

Amenizando a fobia
Porém, se o seu cachorro já é fóbico ao barulho de fogos, tenha em mente que ele já está em um alto grau de sofrimento. “Os comportamentos inadequados, diante de um quadro de fobia, não acontecem porque ele é mau ou por birra; por isso, brigar, dar broncas ou deixá-lo sozinho só vai piorar o pânico, exacerbando ainda mais a crise. Em situações como essa, é sempre importante acolher, em vez de brigar”.

Para isso, Chamone traz recomendações para ajudá-lo a passar por esse momento de forma menos traumática:

1- Nunca deixe o cão sozinho diante dessa situação. “Ter a companhia do dono reduz o sofrimento, pois estará com alguém de confiança por perto. Fique com ele até os fogos passarem e ele demonstrar estar mais tranquilo”, afirma.

2- Gaste a energia do peludo antes de os fogos começarem. “Nos dias de jogo do Brasil, busque fazer um super passeio com até ele cansar, preferencialmente em lugares mais vazios, com bastante natureza e que ele explore bastante o olfato; esse estímulo produz relaxamento do sistema nervoso central. Assim, diminui naturalmente a ansiedade, pois o cão drenou sua energia”.

3- Quando chegar o momento, abafe o som o máximo possível, fechando portas e janelas. “Além disso, é essencial conhecer o seu cachorro. Alguns preferem ficar em ambientes mais fechados, dentro do quarto. Outros escolhem a liberdade para se movimentar e encontrar um cantinho seguro. Perceba o seu cão, como ele se sente melhor, e o respeite”, enfatiza Chamone.

4- Ligue uma música para despistar o som externo. “Uma melodia mais calma é uma boa opção”.

5- Cuidado ao seguir dicas rápidas de Internet, como enrolar ou enfaixar o animal. “Não há comprovação científica robusta de que isso irá acalmá-lo. O principal é ele não estar sozinho e você conhecê-lo para entender o que melhor irá acolhê-lo naquele momento difícil”.

6- Em casos graves de fobia, buque orientação com o médico veterinário, que poderá prescrever um medicamento para ajudá-lo a acalmar. Também é ideal ter acompanhamento de um comportamentalista, para amenizar o problema. “Com o tratamento, conseguimos aumentar a tolerância do cão aos barulhos. A fobia não tem cura, mas é possível ensinar o cachorro a lidar com os fogos sem tanto sofrimento e, claro, tornar esse período de Copa mais tranquilo – para ele e, consequentemente, para toda a família”, finaliza a geneticista.

Megaexposição de cães de raça!

Considerado a Copa do Mundo dos Cães, o World Dog Show 2022 acontecerá entre os dias 8 e 11 de dezembro no Expo Center Norte

Organizado pela Confederação Brasileira de Cinofilia, a edição terá uma exposição exclusiva para celebrar as raças brasileiras

Quem ama cachorros já pode reservar a agenda entre os dias 8 e 11 de dezembro. Neste período, a capital paulista recebe o World Dog Show (WDS), maior e mais importante evento de cães do mundo. São esperados mais de 4 mil animais vindo de 50 países para a competição que acontecerá no Expo Center Norte. O passeio e a diversão estão garantidos para toda a família. Os visitantes poderão ter contato com raças raríssimas, além de acompanhar as exposições de conformação e beleza, esportes caninos, adestramento, grooming, feira de produtos pets, entre outras atividades. Os ingressos para o evento já estão disponíveis à venda, através do site da Bilheteria Virtual (www.bilheteriavirtual.com.br).

A terceira edição do WDS no Brasil é organizada pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), entidade mater da cinofilia nacional e única representante da Fédération Cynologique Internationale (FCI) no país. “Receber um evento deste porte em solo nacional mostra a confiança que os países membros da FCI têm na CBKC e colocará o Brasil no centro dos olhares da cinofilia mundial. Estamos muito orgulhosos”, afirma Fábio Amorim, presidente da entidade.

Entre as novidades desta edição está uma exposição exclusiva para raças nacionais em comemoração aos 100 anos da criação de cães no Brasil. Com o recente reconhecimento do Pastor da Mantiqueira como um cão genuinamente brasileiro pela CBKC, o Brasil passa a ter 10 raças caninas originais. Por isso, os visitantes do WDS poderão conhecer não só ele, mas também o Fila Brasileiro, o Terrier Brasileiro, o Rastreador Brasileiro, o Buldogue Campeiro, o Ovelheiro Gaúcho e o Veadeiro Pampeano, por exemplo. “Esta é uma forma de valorizar o trabalho dos criadores brasileiros com as nossas raças. Precisamos prestigiá-los e aproveitar essa vitrine internacional que é o WDS para apresentá-los em grande estilo”, diz Amorim.

Considerado a copa do mundo dos cães, o evento celebra esses animais fantásticos em uma exposição com ringue central, uma espécie de pista de honra, com uma grande arquibancada, onde ocorrerão demonstrações de agility, adestramento, dancing dog etc. Além disso, todos os cães inscritos participarão da exposição internacional e ainda concorrerão a um título exclusivo da FCI pelo Mundial no Brasil, de acordo com a CBKC. O julgamento das raças será feito por mais de 100 juízes vindos dos cinco continentes.

A expectativa de público é 12 mil pessoas por dia no evento, que contará com uma forte presença de criadores de todas as regiões do Brasil. Esta será a terceira edição do WDS realizada no país. A estreia aconteceu em 1972, a primeira fora da Europa e a primeira das Américas, com um Pastor Alemão campeão. A segunda foi em 2004, sediada pelo Rio de Janeiro e teve um Pug como vencedor entre os mais de 2 mil cachorros inscritos.

Ingressos

Os ingressos são divididos em duas categorias. O Ingresso Ouro garante acesso ao Main Ringue (pista principal), Ringues de raças, inclusive exposições especializadas e áreas comuns do evento. Já o Ingresso Prata permite acesso aos Ringues raças, exposições especializadas e áreas comuns do evento.

Os preços variam entre R$ 40 e R$ 300 e podem ser adquiridos neste link: https://bilheteriavirtual.com.br/evento/3084/World_Dog_Show_2022.

A criação de cães no Brasil

O país é destaque em números de emissão de pedigrees e registro de canil. Só em 2021, a CBKC emitiu 160 mil pedigrees e registrou mais 2 mil canis. A capital paulista ocupa o primeiro lugar neste cenário. Em 2021, São Paulo fez o registro de 39.136 cães, seguida pelo Rio de Janeiro, com 14.617, e Minas Gerais, com 10.754. Expoente no mundo cinófilo, o país, representado pela CBKC, é o quinto no número de registros de cães no ranking da FCI, a maior e mais importante comunidade canina do mundo.

Um censo realizado pelo Instituto Pet Brasil (IPB) informa que o Brasil fechou 2021 com 149,6 milhões de pets. A estimativa é de que 58,1 milhões, mais de um terço deles, seja de cães. Um aumento de 4% em relação à quantidade de cachorros registrada em 2020. Segundo dados da ABINPET, o Brasil tem a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais em todo o mundo e é o terceiro maior país em população total de animais de estimação.

Apoio e parcerias do WDS

O São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) é um dos apoiadores do evento. O SPCVB é uma organização sem fins lucrativos, mantida pela iniciativa privada, que busca ampliar o volume de negócios e o mercado de consumo de São Paulo por meio da atividade turística, promovendo o destino aos mercados emissores mais relevantes; captando eventos nacionais e internacionais; e apoiando a melhoria dos serviços e do atendimento aos visitantes.

A São Paulo Turismo (SPTuris) também é parceira da CBKC e do FCI no World Dog Show Brasil 2022.  A SPTuris é a empresa oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo. Fundada em 1970, ela é responsável pelo planejamento, organização e produção de eventos da cidade. A organização também tem um papel essencial no apoio de políticas públicas voltadas ao turismo na capital paulista.

A CBKC e a cinofilia brasileira

A Confederação Brasileira de Cinofilia – CBKC é a entidade mater da cinofilia nacional. Foi criada como sucessora dos convênios nacionais e internacionais do Brasil Kennel Clube, e está sediada no Rio de Janeiro. A CBKC é a única representante em nosso país da Fédération Cynologique Internationale (FCI).

Entre as suas principais atribuições, estão as de dirigir a cinofilia nacional, através das federações e entidades assemelhadas, instalar e manter o serviço de registro genealógico de cães de raça pura, manter relações com as entidades cinófilas estrangeiras, entre outros.

Atualmente, a CBKC possui mais de 80 clubes afiliados, divididos em todos os estados da Federação, além de conselhos e departamentos especializados de raças. Estes contam com total apoio da Confederação na realização de seus eventos, tais como: exposições gerais e especializadas de raças; cursos técnicos, simpósios, cursos de formação de juízes, formação de handlers, manejo e temperamento, entre outros.

Oferecer o suporte necessário para o aprimoramento da criação de cães no Brasil tem sido uma preocupação constante da entidade. Neste sentido, a CBKC procura interagir com seu público-alvo, através de seus conselhos de árbitros, cinotécnico e disciplinar, com a realização de palestras e encontros, divulgação periódica de boletins técnicos e circulares, sempre zelando pela qualidade e formação técnica da cinofilia brasileira.