Réveillon 2023: Saiba como proteger os pets dos barulhos dos fogos de artifício


Veterinária alerta que sons muitos altos podem levar os animais a uma parada cardiorrespiratória

Com a chegada do réveillon, muitas pessoas insistem em comemorar com fogos de artifício. No Distrito Federal, a Lei nº 6.647/2020 proíbe a utilização de qualquer artefato pirotécnico e fogos de artifício que produzam estampidos. Em caso de descumprimento, a multa pode chegar a R$2,5 mil. E a medida não beneficia apenas os pets, mas também idosos, autistas e bebês.

Os fogos de artifício agridem demais a audição canina. De acordo com a veterinária Joana Barros, da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa, os animais têm ouvidos mais aguçados do que os dos humanos. Sendo assim, barulhos com mais de 60 decibéis equivalem a uma conversa em tom muito alto, podendo causar estresse físico e psicológico.

Joana alerta que esse tipo de barulho pode deixar os animais de estimação desorientados, levando a fugas perigosas. “Eles podem tentar quebrar vidros de janela, passar por portões e acabarem se cortando.”

Além disso, podem provocar problemas de saúde graves devido ao medo, levando, inclusive, ao óbito em poucos minutos. “Quando eles escutam a queima de fogos eles podem ficar com tanto medo que isso pode gerar uma parada cardiorrespiratória em decorrência do aumento dos batimentos cardíacos”, alerta a especialista da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa.

Para ajudar a amenizar os impactos dos fogos, Joana indica o uso de alguns artifícios naturais. “Pode ser dado chá de camomila em uma diluição adequada, vai dando aos poucos durante o dia. Outra opção, é usar também homeopatia, aromaterapia e florais de bach. Isso tudo pode ser consultado com o veterinário que atende o seu animal”, aconselha a veterinária.

Férias de fim de ano: entenda como esse período de descanso pode causar estresse nos animais e tutores

Apesar de ser uma época de diversão e comemoração, este período fora da rotina pode causar grandes preocupações, principalmente por conta das viagens

Dezembro é, com certeza, a época do ano mais aguardada por todos aqueles que gostam de muita diversão, comemorações e até descanso. Mas é, também, um período de preocupação e estresse para os tutores e seus animais de estimação. Ter um pet em casa exige uma rotina diária com cuidados especiais, e com a chegada das férias e festas de fim de ano, manter essa rotina é sempre um desafio. Na maioria das vezes, as famílias se programam para viagens e confraternizações, e esses são fatores que tiram os animais da zona de conforto, causando grande estresse por conta da mudança em seus hábitos.

Barulhos como música alta, fogos de artifício, entrada e saída de pessoas no local, podem deixar os pets desconfortáveis e irritados. Flavio Lopes, Supervisor de assuntos veterinários da Hill’s Pet Nutrition Brasil, alerta que, nesses casos, é importante deixá-los em um ambiente acolhedor, onde eles se sintam seguros e confortáveis, com água, comida e pessoas conhecidas por perto. “Isso pode evitar as fugas e o nervosismo, principalmente em cães. Além disso, essa é uma estratégia para impedir que os animais acabem ingerindo alimentos servidos nas festas, que são inadequados para eles, e podem causar intoxicação alimentar e evoluir para outros problemas sérios”, comenta Flavio. Toda essa movimentação é motivo de estresse em tutores também, que acabam se preocupando com o comportamento imprevisível do animal.

As viagens de férias também contribuem para a evolução de ansiedade e estresse em animais e seus donos. Alguns tutores acabam optando por levar o companheiro de estimação, seja de carro ou avião, e esse pode ser um grande desafio. “Para pets que não estão acostumados a viajar, a dinâmica pode ser um pouco mais estressante. O tutor precisa estar ciente de que durante o trajeto o animal pode ficar agitado e apresentar mal estar”, explica Flavio. “Em casos de viagens longas, é necessário fazer pausas para que eles se alimentem, façam suas necessidades e relaxem”, completa. Os passeios de avião são ainda mais complexos, pois além do animal não poder estar acompanhado do dono, é preciso checar as regras da companhia aérea e se certificar dos cuidados que os pets vão receber no período de transporte.

Existem ainda casos em que tutores não conseguem levar o companheiro de estimação e precisam se preocupar com quem ou onde deixá-los. Com pessoas conhecidas ou em hotéis próprios para cães e gatos, estas são situações que também exigem adaptações – e nem sempre são simples. “Cães e gatos precisam conhecer o local ou as pessoas com quem passarão alguns dias. É imprescindível que o tutor tenha confiança na pessoa e no lugar, e que passe a rotina do animal ao cuidador para garantir seu bem-estar”, ressalta Flavio.

Estar em casa com pessoas que não convivem diariamente, ou em um lugar diferente do habitual, é sempre estressante para qualquer animal. Isso acaba impactando também os donos e causando momentos de estresse. Por isso, se programar é sempre a melhor opção para o conforto e segurança dos animais, e ainda garantir uma viagem sem preocupações.

Confira quatro dicas de como produzir brinquedos caseiros para divertir o seu pet em casa


Nem sempre os tutores têm o tempo que gostariam para brincar com seu amigo de quatro patas e quando precisam sair e os deixam sem ter com quem ou com o que brincar, os cães vão procurar alguma atividade, já que são seres sociáveis e, portanto, não é da natureza deles ficarem sozinhos. É nesse momento que o controle remoto ou o chinelo aparecem mordidos, as meias desaparecem, entre outros estragos que podem custar caro ao bolso do tutor.
Para evitar que o cãozinho fique entediado ou até mesmo estressado, é importante deixar algum brinquedo ou atividade para que ele possa se divertir. Itens como toalhas, cordas, garrafas PET, pneus e outros materiais podem ser reutilizados e se transformarem em brinquedos que vão proporcionar momentos de alegria e diversão. Confira algumas dicas de Patrícia Sprada, fundadora e CEO do EcoCão Espaço Pet, primeira franquia dedicada ao bem-estar animal:

Mordedor caseiro feito de meias

Com duas meias é possível fazer um mordedor simples para cachorros filhotes ou cachorros que são mais mansinhos, pois, sendo um brinquedo feito com tecido, é mais provável que um cachorro muito agitado acabe rasgando. De qualquer forma, Patrícia dá algumas dicas para reforçar o brinquedo: “Pegue uma meia e corte a extremidade fechada para obter duas aberturas. Dobre a outra meia para formar uma bola e insira-a dentro da anterior, colocando-a no centro. Faça um nó em cada ponta de modo que a bola fique totalmente presa e firme. Pode deixar as pontas ou reforçá-las. Para fazer isso, corte-as em três ou seis tiras. Faça uma ou duas tranças bem firmes com as tiras que cortou e amarre novamente na ponta. Desta forma, será mais complicado para o cachorro rasgar as pontas do brinquedo”, explica.

Garrafa Pet com ração

Este brinquedo é muito econômico e com ele o cachorro vai comer e se divertir ao mesmo tempo. “Para fazê-lo, você precisará de uma garrafa Pet, uma ferramenta para fazer furos e a ração para colocar dentro. Um brinquedo muito barato e funcional”, comenta a empresária

Tubo de papelão com ração

Outra possibilidade que Patrícia ensina é reaproveitar o rolo de toalha de papel. “Pode tentar o mesmo esquema da garrafinha pet: é só colocar um pouco de ração dentro do tubo, dobrar as pontas (fechando o rolinho), fazer alguns furos e oferecer para o animal. Mas neste caso, não deixe o pet sozinho durante a brincadeira, pois é preciso vigiá-lo para que ele não coma nenhum pedaço do rolinho”, descreve. Sprada sugere, se não puder acompanhá-lo de perto, utilizar o tubo de papelão do papel alumínio, que é um pouco mais resistente.

Bola de Corda

“Para fazer um brinquedo de bola de corda também pode usar uma camisa antiga (se for mais acessível) ou pedaços de restos de corda. Basta fazer o número quatro com as mãos, enrolar a corda envolta dos dedos e entrelaçar as pontas, formando alguns nozinhos até chegar no formato de uma bolinha. A corda de algodão é mais indicada nestes casos, pois além de proporcionar brincadeira ajuda a limpar os dentes do bichinho. Assim que pronta, o adulto joga para o cachorro correr atrás”, finaliza Sprada.

Shih Tzu é eleito o Melhor Cão do Mundo em 2022


World Dog Show Brasil elegeu BR Pepper’s Shade of Joy, cão de criação brasileira, como o melhor exemplar da exposição

Foto: André Neri

Depois de uma maratona de provas, BR Pepper’s Shade of Joy, um cão brasileiro, da raça Shih Tzu, foi eleito o Best In Show – ou o Melhor Cão do Mundo – no World Dog Show Brasil 2022. A disputa aconteceu neste domingo, 11, no Expo Center Norte, na capital paulista. Em segundo lugar ficou um Jack Russell Terrier, seguido por um Akita Americano. A quarta posição foi ocupada por um Cocker Spaniel Inglês e um Fila Brasileiro completou o pódio.

“Esse trabalho começa desde muito cedo e a Joy ainda é super jovem, tem só 19 meses, mas já vem ganhando muito destaque, como esse Best in Show de hoje. Estamos muito felizes”, comemora o handler Charly Andrade. “O nosso World Dog Show foi um espetáculo. A Shih Tzu se mostrou muito bem, é linda, tem uma cabeça excepcional, movimentação perfeita, um condicionamento fantástico. Por isso, na minha opinião, foi a que mais merecia essa vitória”, afirma Fábio Amorim, árbitro responsável pela escolha da cadela e presidente da Confederação Brasileira de Cinofilia – CBKC.

Mais de 4 mil cães vindos de todo o mundo participaram: Taiwan, Rússia, Japão, Coreia, Canadá, Europa, Estados Unidos e países da América Latina. Ao todo foram 55 países participando da competição, que começou no dia 8 de dezembro e teve ainda uma exposição dedicada inteiramente às raças brasileiras. Ela comemorou os 100 anos da Cinofilia no Brasil, iniciada em 1922.
São Paulo sediou pela primeira vez o World Dog Show, que acontece anualmente em uma grande cidade do mundo, reunindo criadores de todo o mundo e apaixonados por cães para uma verdadeira maratona de competições. Para ser eleito o melhor cão do mundo, o animal precisa estar o mais próximo possível do padrão da sua raça – documento que registra a origem dela e suas principais características.

Excepcionalmente, 2022 teve dois World Dog Shows. Em junho deste ano, a edição 2020 – impedida pela pandemia de COVID-19 -, aconteceu em Madrid. “Isso mostra que o mundo canino não compete entre si, somos como uma família, somos irmãos. A reação da Confederação Brasileira de Cinofilia para ajudar a Real Sociedade Canina de España – RSCE foi fabulosa. A reação da CBKC em solidariedade para que pudéssemos realizar nossa sonhada mundial foi essencial. Sempre estaremos agradecidos pela generosidade, nunca vamos esquecer o que os brasileiros fizeram por nós”, destaca o árbitro espanhol e presidente da RSCE Miguel Doval.

“É o maior show da história das Américas. Estamos muito felizes e satisfeitos. O comitê organizador fez um grandioso trabalho”, pontuou Tamás Jakkel, presidente da Federação Cinológica Internacional – FCI, que reúne os clubes de cães de raça em mais de 90 países em todo o mundo. O World Dog Show Brasil 2022 ainda premiou os Melhores Cães nas seguintes categorias: Best in Show Veterano, Best in Show Jovem, Best in Show Filhote e Promessa Mundial Filhote e Promessa Mundial Inicial. Houve ainda a premiação do Melhor Cão do Mundo entre as Raças Brasileiras.

As classes coletivas, que avaliam a homogeneidade e, também, são importante parâmetros para a criação foram premiadas com os seguintes títulos: Melhor Parelha (com dois cães de sexos opostos da mesma criação, avaliados por sua semelhança), Grupo de Criação e Melhor Progênie.

Para acontecer, o World Dog Show contou com uma produção de mais de quatro anos, reunindo um time com mais de 100 juízes especialistas em cães de raça. No Brasil também aconteceu a primeira competição oficial de Grooming da FCI na história, modalidade que avalia o talento de groomers na tosa adequada para cada cão. Durante a programação, esportes caninos como o Agility, DogCross, Pastoreio, Obediência, Mondioring e Freestyle fizeram a alegria do público que lotava as arquibancadas.

Todos os resultados, por raça, e no detalhe completo estarão disponíveis em breve no site oficial do evento: https://www.worlddogshow2022.com.br/resultados.

A próxima parada da Copa do Mundo dos Cães é em Genebra, na Suíça. O evento acontecerá entre 24 e 27 de agosto no Palexpo. Mais informações já estão disponíveis em www.worlddogshow.ch.

Milhares de gatos e cães foram tirados de ruas antes da Copa do Catar

Entidades que resgatam gatos e cachorros em Doha afirmam que milhares de animais foram retirados das ruas da capital nos meses anteriores ao início da Copa do Mundo do Catar.
Uma ativista diz ter sido ameaçada de prisão por reclamar da falta de informações sobre qual destino lhes foi dado.
Integrantes de duas ONGs falaram à reportagem na condição de anonimato, por meio de troca de mensagens pelo WhatsApp e por email. As organizações têm dificuldade para sobreviver financeiramente no país porque, pelas leis do Catar, é proibido pedir doações.
A única entidade protetora dos animais que funciona legalmente na região é a Paws Rescue Qatar. Mas ela está registrada no Reino Unido.
A reportagem entrou em contato com o Departamento de Resgate de Animais, por meio do Ministério do Meio Ambiente do Catar. Foi questionado, por email, se animais foram retirados das ruas nos meses anteriores ao torneio da Fifa, onde eles estão e se isso foi feito por causa da competição de futebol. Até a publicação deste texto, não houve resposta.
Uma das entidades afirma que apenas o ministério pode dar um número exato de quantos gatos e cachorros foram retirados das ruas. A estimativa das ONGs é que tenham sido cerca de 5.000 cães. Os gatos são “muito mais do que isso”, asseguram.
Elas dizem que Doha não tem abrigo para gatos, e isso torna tudo mais preocupante.
“Nos meses anteriores à Copa do Mundo, havia muito mais gatos e cachorros nas ruas, principalmente gatos. Eles foram capturados pelo departamento de controle de pestes, e não está claro o destino dos animais”, disse representante de uma das entidades.
Outra delas afirma que defensores dos animais não têm entrada permitida em lugares como Rawdat Al Faras, um abrigo para cães. Diz também que mais cachorros e gatos têm sido levados a cada dia.
“Eles continuam os levando e dizendo que estão sendo bem tratados. Como eles têm a estrutura e veterinários para isso é algo que não compreendo”, diz uma ativista. Segundo ela, é exibido a jornalistas um abrigo chamado Mazrooha, mas o número de cachorros lá é pequeno e não reflete a realidade.
A maior população em Doha é de gatos. Não se encontram cachorros nas áreas mais urbanas. Segundo as ONGs de defesa dos animais, eles se concentram mais nas zonas industriais.
3 milhões de gatos
Estimativa de 2016 diz que há cerca de 3 milhões de gatos no Catar, o que representaria, praticamente, um para cada habitante do país. O governo catariano não confirma esse dado. Há também a discussão entre especialistas do islamismo, a religião oficial da região, se os cachorros são impuros e, por isso, não devem ser criados em residências.
É necessária uma licença do governo para ter gato ou cachorro em casa. Os cães não são, geralmente, permitidos em locais públicos. Podem ser levados pelos donos a algumas praias selecionadas, desde que estejam o tempo todo na coleira. Há 14 raças banidas no país, entre elas boxer, buldogue, doberman e rottweiler.
Antes do Mundial, a quantidade de gatos de rua surpreendia os turistas porque, na área urbana, eles estavam em todos os lugares. Eram alimentados e recebiam água dos visitantes. A cena de os carros pararem no meio do tráfego para a passagem de cachorros, comuns no mundo ocidental, ocorria em Doha com gatos.
De acordo com as ONGs ouvidas para a reportagem, a ação de retirada dos animais se intensificou com a proximidade da Copa. Segundo elas, nos primeiros contatos, as autoridades asseguraram que eles eram bem cuidados. Isso é questionado pelas entidades.
Por Alex Sabino e Gabriela Biló

Cão de Ana Hickmann ganha prêmio na Copa do Mundo dos Cães em São Paulo

Apresentadora da Rede Record é criadora e tem 12 cachorros da raça Rhodesian Ridgeback

Um animal do seu canil levou o troféu de campeão jovem da raça nesta sexta-feira, durante disputa no Word Dog Show Brasil 2022

Ana Hickmann e seu cão da raça Rhodesian Ridgeback eram só alegria na tarde desta sexta-feira, 9, durante o Word Dog Show Brasil 2022, que acontece até 11 de dezembro no Expo Center Norte em São Paulo. O motivo foi o troféu de campeão jovem da raça que o cachorro levou para o canil da apresentadora do Hoje em Dia, da Rede Record.

Criadora de cachorros, a loira tem 12 animais da raça originária da África. O Rhodesian Ridgeback também é chamado de Leão-da-Rodésia, é nativo da África do Sul, onde era usado para caça, mas foi no Zimbábue que o padrão da raça foi definido.

O World Dog Show Brasil 2022 já está em seu segundo dia. A famosa Copa do Mundo dos cães é um sucesso. Então, quem ama cachorros tem que aproveitar e conferir tudo o que acontece por lá até Amanhã. O World Dog Show (WDS) é o maior e mais importante evento de cães do mundo e traz a São Paulo mais de 4 mil animais vindos de 50 países. O passeio e a diversão estão garantidos para toda a família. Os visitantes poderão ter contato com raças raríssimas, além de acompanhar outras exposições de conformação e beleza, esportes caninos, adestramento, grooming, feira de produtos pets, entre outras atividades. Os ingressos para o evento já estão disponíveis à venda, através do site da Bilheteria Virtual (www.bilheteriavirtual.com.br).

A terceira edição do WDS no Brasil é organizada pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), entidade mater da cinofilia nacional e única representante da Fédération Cynologique Internationale (FCI) no país. “Receber um evento deste porte em solo nacional mostra a confiança que os países membros da FCI têm na CBKC e colocará o Brasil no centro dos olhares da cinofilia mundial. Estamos muito orgulhosos”, afirma Fábio Amorim, presidente da entidade. “Nossa expectativa é a melhor do mundo. Estamos já com tudo pronto, teremos uma presença massiva de cães, batemos todos os recordes de inscrições das Américas e Caribe. Estamos muito felizes por estar realizando a Copa do Mundo dos Cães”, conclui.

Ana Hickmann e Fábio Amorim

Entre as novidades desta edição estão o título exclusivo para o Mundial no Brasil da Fédération Cynologique Internationale – FCI e uma exposição exclusiva para raças nacionais em comemoração aos 100 anos da criação de cães no Brasil, que acontece nesta sexta-feira, 9. Como o recém-reconhecido Pastor da Mantiqueira, o policialzinho, a nova raça brasileira homologada pela CBKC, a décima raça 100% brasileira. Além dele, os visitantes do WDS poderão conhecer também o Fila Brasileiro, o Terrier Brasileiro, o Rastreador Brasileiro, o Buldogue Campeiro, o Ovelheiro Gaúcho e o Veadeiro Pampeano, por exemplo. “Esta é uma forma de valorizar o trabalho dos criadores brasileiros com as nossas raças. Precisamos prestigiá-los e aproveitar essa vitrine internacional que é o WDS para apresentá-los em grande estilo”, diz Amorim.

Entre as raças raras, o evento terá, por exemplo, um único exemplar do Taiwan Dog, que vem especialmente para a edição brasileira. Outros cães incomuns por aqui, como o Pastor do Cáucaso, Cinerco do Etna, Boiadeiro de Appenzel, Pastor Polonês da Planície, Cão Lobo Mexicano (Calupoh), Cão de Gado Transmontano, Finnish Laponnian Dog,
Gascão de Saintgeois, Prague Ratter, Sloughi e até o Wolfhound, uma das maiores raças do mundo, circularão na competição.

Considerada a copa do mundo dos cães, o World Dog Show celebra esses animais fantásticos em uma série de exposições de raças e as famosas escolhas do Best In Show, ou o Melhor da Exposição, que elegerá o Melhor Cão do Centenário da Cinofilia Brasileira e o Melhor Cão do Mundo em 2022 no ringue principal, com uma grande arquibancada, onde ocorrerão ainda provas de agility, adestramento, obediência, dancing dog etc. Tudo isso sob o olhar atento de juízes especialistas vindos de todas as partes do mundo.

A expectativa de público é 12 mil pessoas por dia no evento, que conta com uma forte presença de criadores de todas as regiões do Brasil e de mais 50 países. Esta será a terceira edição do WDS realizada no país. A estreia aconteceu em 1972, a primeira fora da Europa e a primeira das Américas, com um Pastor Alemão campeão. A segunda foi em 2004, sediada pelo Rio de Janeiro e teve um Pug como vencedor entre os mais de 2 mil cachorros inscritos.

Qual é a frequência ideal de banhos em pets!


Há quem defenda que cachorros têm que tomar a menor quantidade de banhos possíveis. Por outro lado, há quem acredite que mantê-los limpinhos é essencial para o bem-estar deles. Porém, em relação à saúde, fica a dúvida: qual a frequência ideal de banho em cachorro?
Embora muitos gostem de estabelecer regras, é importante lembrar que nenhum pet é igual ao outro. E isso é em relação tanto às suas características físicas quanto aos seus hábitos no dia a dia. “Um animal que fica mais dentro de casa, por exemplo, tende a acumular menos sujeira que um que permanece no quintal ou que passeia bastante”, explica Thiago Calixto, sócio fundador e diretor de expansão de uma startup de banho e tosa para cachorros com agendamento por aplicativo.
Segundo o executivo, dadas condições normais de saúde, o fator determinante da frequência de banho está ligado ao tipo de pelagem. “Para cachorros de pelo curto, o intervalo de banhos pode ser semanal. Já para os de pelo longo, o indicado é que sejam feitos quinzenalmente, no máximo. Se o pelo do seu animal for mais oleoso, ele pode tomar banho uma vez por semana”, diz.
Porém, a dica também é se atentar aos exageros, já que muitos banhos podem trazer prejuízos. “Tem que tomar cuidado com o excesso, que pode remover a camada de gordura que protege a pele dos animais, deixando-os mais expostos a fungos e alergias. Além disso, a remoção dessa camada, por sua vez, elimina bactérias ligadas ao bom funcionamento do sistema imunológico. Sem ela, os cães ficam mais suscetíveis a doenças”, esclarece o especialista com mais de 15 anos de experiência em banho e tosa.
Contudo, as lavagens não são o único cuidado de higiene. Calixto diz que fazer escovações diárias também é essencial para remover poeira e células mortas da pelagem, o que ajuda reduzir até um possível mau cheiro. “No caso dele possuir algumas restrições ou alergias, não deixe de levá-lo ao veterinário antes de dar banhos, seja em casa ou no petshop. Dessa forma, você evita qualquer infecção”, conclui.

9 dicas para dar remédio líquido para o cachorro


Especialistas orientam como tornar esse processo menos sofrível para o cão e mais simples para o tutor


Por Isadora Pacello
Se nem nós gostamos de tomar remédio, imagine os pets! Fazer o animal ingerir a dosagem necessária — seja ela líquida ou em comprimido — pode ser uma tarefa bem complicada e angustiante, tanto para o tutor, quanto para o cão. Mas não precisa ser assim.
A seguir, Rafael Parra Lessa, médico-veterinário com 19 anos de experiência clínica, e André Gaspar, adestrador especialista em cachorros, compartilham algumas dicas para amenizar o estresse na hora de administrar o remédio líquido para o pet.

  1. Acalme-se Se você estiver ansioso ou estressado, provavelmente isso resultará em movimentos mais bruscos e embrutecidos, que podem denunciar seu estado de espírito ao cachorro ou até mesmo feri-lo. Sem contar que os cães conseguem sentir o cheiro da adrenalina, indicando que há algo errado. O animal ficará na defensiva e será mais difícil contê-lo para administrar a medicação.
  1. Disfarce o remédio
    Uma boa opção é lambuzar um petisco com o remédio ou misturá-lo à comida pastosa (em pequena quantidade) e oferecer ao pet. A ideia é que o cão pense que é só uma guloseima e coma normalmente, ingerindo o remédio sem perceber. Se precisar diluir em água, que seja uma quantidade pequena, para garantir que o animal consumirá tudo.
    No entanto esse caminho nem sempre é válido. Evite se o medicamento for muito amargo ou azedo, como é o caso da dipirona, por exemplo, porque o pet pode associar o petisco com o gosto ruim e parar de consumi-lo. E, se a dosagem for muito grande, fica inviável utilizar essa técnica. Mas atenção! Antes de tentar essa estratégia, consulte o veterinário para saber se a eficácia do medicamento é comprometida ao misturá-lo com a comida.
  1. Use uma seringa
    O mais comum é apostar em uma seringa para administrar o remédio. Ela não pode ser muito grande, para não machucar o pet, nem muito pequena, para que o processo não demore demais. A estratégia mais comum é usar uma seringa e posicioná-la na lateral da boca do cão, bem no fundo. Não é necessário abrir a boca do cão. Em vez disso, posicione a seringa na lateral da boca, bem no fundo, onde há uma pequena abertura. Assim, o medicamento não entrará em contato com a maior parte da língua do animal, e, se o gosto for ruim, o incômodo será mínimo. Libere o líquido numa velocidade média, parecida com a que o cão bebe água, para evitar que ele engasgue.
  1. Evite gotas
    Dificilmente um cão ficará parado esperando o tutor pingar todas as gotas do remédio. O provável é que ele tente se desvencilhar ou dificulte muito o processo. Por isso, o ideal é seguir os passos 2 ou 3.
  2. Recompense o pet!
    Depois do procedimento, recompense o bicho com petiscos e carinho, para que ele associe o desconforto com um momento feliz, tornando as próximas vezes mais fáceis.
    E lembre-se: a compensação precisa ser proporcional ao incômodo. Por isso tratamentos mais longos ou mais desconfortáveis precisam de prêmios mais valiosos para o pet.
  3. Prepare o cão desde cedo O ideal é que o cachorro já esteja acostumado desde filhote a processos parecidos com a administração do remédio. Uma técnica interessante é posicionar uma seringa parada próximo ao pet, e, quando ele colocar a boca, recompensá-lo. Aumente gradativamente o tempo de contato entre a boca e a seringa e, depois, encha o utensílio com água, para simular o remédio. Dessa forma, quando precisar ser medicado, o bicho ficará mais tranquilo, porque a situação não será novidade.
  1. Nunca use força
    Não há necessidade de ser bruto ou de abrir a boca do animal para medicá-lo. Usar força só tornará o processo mais difícil nas próximas vezes.
  2. Atenção à dosagem
    Sempre pergunte ao veterinário o que fazer no caso de o animal vomitar ou cuspir o remédio. E nunca aumente a dosagem por garantia, exceto se o veterinário tiver liberado.
  3. Converse com o veterinário
    Quem prescreveu o remédio saberá se ele pode ser diluído ou misturado à comida, se pode ser administrado com outro medicamento na mesma seringa, para diminuir as manipulações, e orientar sobre o que fazer caso o animal vomite ou cuspa o remédio.
    Além disso, o profissional poderá indicar técnicas para a administração do medicamento, ou, ainda, sugerir outros formatos, como géis, pastinhas ou cremes.

Praia, piscina e a pele dos pets!


A chegada das férias de verão demanda alguns cuidados importantes para evitar problemas dermatológicos, incluindo alergias e micoses (fungos)


As férias de fim de ano quase sempre são coroadas com alguma viagem, seja para a praia ou para o campo, com o objetivo de relaxar e aproveitar um pouquinho do verão. Isso quer dizer que muita praia e/ou piscina pode rolar, e quando o pet está junto na viagem é quase certeza que ele também vai participar do momento refrescante na água.
Alguns cuidados precisam ser tomados com o pet nestes dias, especialmente visando a saúde da pele dos animais. “A pele é o maior órgão do corpo e a principal barreira mecânica de proteção existente. Ela é responsável por proteger o organismo contra agentes físicos, químicos e biológicos, e por isso é tão importante manter os cuidados com a pele, com o objetivo de fortalecer essa proteção natural”, explica Mariana Raposo, gerente de produtos da Avert Saúde Animal.


Da mesma forma que os seres humanos, os pets devem utilizar protetor solar para proteger a pele nos momentos em que permanecer exposto ao sol. O produto deve ser aplicado nas áreas com menor densidade de pelos, como as orelhas (especialmente a parte interna), o focinho, ao redor dos olhos, na linha da coluna e na região de barriga e axilas.
“É importante que o protetor solar usado seja específico para os pets, e já existe uma gama de produtos disponíveis no mercado. Não é recomendado o uso de protetor solar de humanos, isso porque alguns dos seus componentes são tóxicos para os pets e ao invés de proteger podem provocar sérios problemas de pele nos animais. Se não for possível adquirir um protetor específico para o pet, protetores infantis podem ser usados. E o protetor deve ser reaplicado a cada 2 horas para garantir a proteção”, Mariana alerta.


Se o pet for entrar na piscina, é importante que o tutor se atente à concentração de cloro na água, cuidando sempre para não promover irritação na pele e nos olhos do pet. Outro cuidado é não permitir que o animal beba a água da piscina, pois ela pode provocar vômitos, diarreias e dores abdominais.
Caso o mar seja a atração da vez, é importante se certificar de que o animal está confortável com o ambiente e não forçar o pet a ir para o fundo. Como a praia é um ambiente aberto, é importante que o pet esteja usando a coleira ou peitoral com identificação, para evitar que ele se perca, e sempre estar atento ao animal.
“Nos dois casos, piscina ou praia, os horários mais adequados para que o pet possa aproveitar de forma segura o banho é de manhã cedo até as 9 horas, e de tarde após as 16 horas, horários em que o sol está mais ameno. Em ambos os casos, o pet jamais deve nadar sozinho, sempre com um adulto por perto”, reforça.

Cuidados depois de nadar
Depois da diversão na água os cuidados devem continuar. Para manter a saúde da pele é importante que o pet tome um banho caprichado com o shampoo para cachorros a fim de retirar o cloro ou o sal e a areia, e garantir que ele esteja limpinho e livre de qualquer impureza. Para os cães com pelos mais longos, o ideal é que o pelo também seja escovado, retirando todos os nós e possíveis emaranhados que tenham se formado durante a atividade aquática.


“Ao final deste banho de limpeza, é muito importante que o pet fique bem sequinho, porque a umidade pode favorecer o aparecimento de irritações na pele e até mesmo infecções fúngicas ou bacterianas. Dedique-se na hora de secar! A higienização das orelhas também não pode ser esquecida, para evitar o aparecimento de otites. E o tutor pode finalizar o banho do pet utilizando hidratantes que restauram e nutrem a barreira natural da pele do animal, deixando o pet preparado e protegido para a próxima aventura”, finaliza.
Mantendo os cuidados necessários com a pele do pet, o verão tem tudo para ser divertido e saudável para todo mundo!

Dezembro Verde: mês de conscientização e combate ao abandono de animais


Finalmente dezembro chegou! É um mês encantador, de comemorar e brindar o novo ano desejando muitas felicidades. Porém, dezembro se torna ainda mais especial por conta de uma campanha muito importante sobre a conscientização do não abandono animal, conhecida como “Dezembro Verde”.
Estima-se que mais de 30 milhões de animais estejam vivendo abandonados nas ruas de todo o país (os dados foram revelados pela OMS. Desse total, 10 milhões são gatos e 20 milhões cachorros. Os traumas de um abandono deixam várias cicatrizes na vida de um pet e, muitas das vezes, é necessário pedir ajuda de um médico veterinário para conseguir reverter o quadro.
E agora no final do ano estes dados tendem a aumentar, pois é a maior época de registro de abandono animal. Muitas das vezes relacionados ao período de férias, no qual os tutores não têm com quem deixar os bichinhos e acabam os soltando nas ruas.
A campanha Dezembro Verde tem como foco conscientizar toda sociedade sobre o abandono e maus-tratos aos animais, bem como combater estas ações. Através de ações educativas, a população reflete sobre a importância do animal de estimação e da guarda responsável, que evita penalidades previstas nas leis da natureza. Além do objetivo principal da campanha, outros tópicos também são ressaltados, como as consequências do desamparo e questões de saúde e segurança públicas.
Alguns pontos devem ser levados em consideração quando se toma a atitude de ter um animal de estimação para que não ocorra o abandono. Entre estes pontos estão:
– É fundamental ter consciência de que o animal vai gerar custos com alimentação e serviços veterinários, por exemplo, e que vai viver, em média, 12 anos. Para isso, a família precisa de espaço e tempo para cuidar do novo morador.
– As pessoas podem adotar animais procurando os pets em abrigos públicos ou privados, ajudando àqueles que não têm um lar e dando uma nova chance aos bichinhos que foram abandonados.
– O bom tutor deve ter a consciência de que o pet não é uma pessoa, para não esperar, equivocadamente, que ele tenha atitude semelhante à dos seres humanos, pois ele é um animal que tem as suas peculiaridades e deve ser compreendido e respeitado como tal. Cabe ao tutor prover todas as necessidades básicas do animal, oferecendo-lhe os cuidados essenciais necessários para que ele possa desenvolver-se saudável e feliz.
Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Vale lembrar que uma nova legislação, a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2020, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer este crime. Além disso, o rito processual passa à vara criminal, não mais ao juizado especial.
Cuide muito bem de quem está sempre ao seu lado, dê amor e carinho ao seu animal de estimação e diga não o abandono animal. O Geremia Fest apoia essa causa, e você?