Iniciativa pioneira

madalenapremier
Madalena Spinazzola é presidente do Instituto

Amor à primeira vista. Foi o que uniu a pequena Nicole, de 5 anos, ao gatinho batizado de Nicolas, em um evento de adoção de uma grande empresa do segmento animal no primeiro semestre deste ano. Os pais de Nicole, Eraldo Carvalho e Glaucia Ferrari, se emocionaram com o gesto de escolha filha e com a família que se completava. Nicole é também adotada, o que deu ainda mais emoção e sentido à chegada de Nicolas.
Finais felizes como o de Nicolas e Nicole são possíveis graças ao trabalho de ONGs que resgatam e encaminham animais para adoção, e de empresas que se comprometem com a causa, como a empresa em questão por meio de seu braço social, um Instituto. Mas, até o momento da adoção, existe um longo percurso, que vai do resgate até a oportunidade. É justamente nessa etapa que, desde 2018, atua o projeto de Medicina Veterinária do Coletivo, do referido Instituto A iniciativa pioneira no Brasil visa apoiar ONGs para que tenham mais sucesso em sua missão, multiplicando os finais felizes.

rita-1573656211
Profa. Dra. Rita de Cássia Maria Garcia

Como funciona

O projeto é desenvolvido em parceria pelo Instituto e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). A iniciativa promove o aprimoramento das atividades das ONGs por meio da aplicação dos conceitos da Medicina Veterinária do Coletivo, que engloba conhecimentos da Medicina Veterinária voltada para ambientes com grandes populações de animais.
Segundo Madalena Spinazzola, presidente do Instituto e diretora de Planejamento Estratégico e Marketing Corporativo da empresa, tudo começa com uma visita de diagnóstico às ONGs participantes, realizada pela equipe do Instituto em conjunto com residentes de Medicina Veterinária do Coletivo da UFPR e sua orientadora, Profa. Dra. Rita de Cássia Maria Garcia, especializada em Medicina Veterinária do Coletivo.
A professora da UFPR conta que, quando os médicos-veterinários que trabalham com Medicina Veterinária do Coletivo chegam aos abrigos, geralmente encontram alguns “problemas”, entre eles a estrutura física inadequada. “Não há área para quarentena e isolamento, nem políticas internas bem estabelecidas. Comumente, as mudanças começam pela correção do processo de limpeza, como parte dos programas preventivos de doenças infecciosas no abrigo. Também atuamos sobre pontos previamente identificados como inaceitáveis para o bem-estar dos animais e com propostas para as mudanças a serem trabalhadas conjuntamente”, explica.
Madalena aponta que a partir dos principais pontos críticos encontrados nos abrigos são tomadas medidas práticas. “Oferecemos orientações, treinamento para mudanças em procedimentos de rotina e até modificações físicas nas instalações. Também são disponibilizados materiais produzidos pelo Instituto e que servem de referência para os procedimentos nas ONGs. Há, por exemplo, orientações sobre protocolos de limpeza e sobre bem-estar direcionadas para canis e gatis. Com as melhorias, os abrigos passam a funcionar melhor, beneficiando a qualidade de vida dos animais, otimizando o trabalho dos funcionários e aumentando as chances de adoção”, detalha.
“Acreditamos que essa é uma forma de transformar de fato a realidade das ONGs e também contribuir para acabar com o estigma de que animais resgatados possuem problemas de comportamento e/ou saúde”, afirma Madalena. Ela comenta, ainda que, para o Instituto , trabalhar de mãos dadas por uma causa comum é sempre transformador. “Plantamos uma semente que mostra um pensamento inovador, que certamente irá germinar e se multiplicar. Que esse projeto inspire outros projetos e que possamos modificar a realidade do abandono no Brasil”, afirma.
Histórias que inspiram
A consultoria dada pelo Projeto Medicina Veterinária do Coletivo acontece durante um ano e é totalmente personalizada para as necessidades da ONG, segundo Madalena. “É um projeto extenso, que não tem foco na escala, mas em um aprofundamento nas necessidades das ONGs e na efetividade das ações implementadas. Podem participar ONGs cadastradas no Instituto , conforme disponibilidade de vagas.
Entre as ONGs assistidas estão a Catland, de São Paulo (SP), a ONG DNA Animal, presidida por Andréa Barth. Andréa explica que, por meio das visitas e orientações da equipe, conseguiram manter a rotina de limpeza e desinfecção correta (quais produtos usar e quanto) reduzindo a proliferação de parasitas, vírus, bactérias etc. “Estabelecemos protocolos mais eficientes de vacinação. Ela torce para que um dia todas as ONGs, associações, protetores tenham acesso a projetos como este. “Afinal estão todos trabalhando com o mesmo objetivo: mudar a realidade dos animais. O principal, que é a compaixão e a boa vontade, todos têm, mas falta o conhecimento técnico”, finaliza.
Além das ONGs Catland e DNA Animal, o projeto Medicina Veterinária do Coletivo atende outras quatro ONGs.

Como evitar que um cachorro seja atropelado?

Dog wearing cone collar, portrait

O Brasil tem cerca de 20 milhões de cachorros abandonados nas ruas. Mas, os tutores de cães também podem evitar este tipo de acidente com algumas dicas comportamentais, como no release abaixo. Há muitos casos de cachorros abandonados, como também há muitos tutores que deixam seus cachorros darem as famosas “voltinhas por aí”. Essa atitude implica em muitos riscos para a vida do animal, como brigas, doenças e até acidentes. A adoção de cães evita que mais animais sofram com atropelamentos que, em alguns casos, podem ser fatais.
Vai passear com o seu cachorro? Não esqueça de levar a coleira para que ele não escape. Mas, antes de soltá-lo, tenha certeza que ele não correrá para longe do seu alcance. Praticar a guarda responsável de animais pode salvar a vida do seu “aumiguinho.”
Seu cachorro é adestrado? Castrar cães é um cuidado importante, que também pode evitar o atropelamento e é a melhor escolha para quem quer garantir longevidade e qualidade de vida para seu pet. A castração do cachorro ajuda a deixá-lo mais tranquilo e reduz as chances de fuga, dentre outros benefícios que envolvem a sua saúde.
“Caso encontre um cão atropelado, ligue para uma clínica veterinária e peça ajuda para profissionais capacitados e que já estão acostumados a lidar com esse tipo de situação. Somente um veterinário poderá examinar, identificar e estabilizar a dor do cão atropelado. Quanto mais cedo ele receber o tratamento adequado, mais rápida será a recuperação!”, orienta o médico veterinário  Marcello Machado.

Marta vai construir no Sertão abrigo para animais abandonados

martavsilva10-60417250-2266133516967925-2003142988094134085-n
Camisa 10 da seleção brasileira anuncia projeto de lar para os bichinhos de rua
Marta irá presentear a sua cidade natal com um abrigo para cães e gatos de rua. O lar ainda não tem nome, mas a camisa 10 da seleção brasileira anunciou nesta terça a novidade pelo Instagram Esse abrigo para animais abandonados vai ser construído na cidade de Dois Riachos, no Sertão de Alagoas. A jogadora, que tem os cachorrinhos Zoe e Zeca, comemora os avanços do projeto.
– A gente está fazendo aos pouquinhos, mas com fé em Deus a gente vai acabar em breve.
Mesmo com a boa ação, Marta foi informada que o número de animais de rua estava aumentando, porque os moradores estavam abandonando os bichinhos pela cidade. Ela disse estar entristecida com a notícia.

Cachorro ganha monumento na Argentina

csm_Cao_assassinado_na_Argentina_ganha_estatua_-_Reproducao_-_Facebook_Todos_por_Rubio_fa1abc4259
Rubio era um cão de rua, adotado por funcionários de um posto de combustíveis na Argentina. Morreu após ser arrastado por um motorista e agora ganhou um monumento e se tornou mais um símbolo da luta contra os maus-tratos.
O cachorro foi amarrado a um veículo e arrastado, em agosto, Mar del Tuyú. Segundo a mídia local, o responsável, que responde a processo, teria andado em zigue-zague, causando mais danos. Ele teria dito que quis punir o cachorro, que tentou mordê-lo.
A morte causou reações, e um movimento nas redes sociais pediu Justiça para Rubio. Muito querido, o animal agora foi homenageado pela vizinhança com uma estátua.
“Em memória de Rubio que, com sua triste partida, uniu o mundo ao se tornar um pilar contra o abuso animal”, diz a placa do monumento, segundo o jornal Clarín.

Grande encontro temático

w8br567l80531

Fãs do universo felino já podem comemorar. Vem aí a quarta e última edição de 2019 do maior evento de gatos da América Latina, com 250 bichanos de 20 raças diferentes. O programa imperdível acontece no fim de semana de 30 de novembro e 1º. de dezembro, no Club Homs – Avenida Paulista, com entrada gratuita e realização do Clube Brasileiro do Gato – CBG e de empresa especialista em alimentos de alta qualidade para cães e gatos
O evento já faz parte da programação cultural da cidade e garante uma experiência única aos visitantes, que poderão ter contato próximo com os bichanos, além de conferir produtos exclusivos nas lojinhas e tirar dúvidas sobre nutrição felina e posse responsável com os médicos veterinários especialistas, que estarão à disposição no local.
“É gratificante poder realizar o mais completo encontro temático do universo felino e ajudar a impulsionar o crescimento da gatofilia no Brasil. Queremos disseminar o amor e o respeito pelos animais, reforçar a importância da nutrição de alta qualidade no desenvolvimento de potencialidades e na saúde dos gatos, além de oferecer uma experiência única para os visitantes” explica Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo da empresa.
Entre as raças com presença garantida está o British Shorthair, famoso por inspirar o gato de “Alice no País das Maravilhas”. Inclusive, vários exemplares da raça, com diferentes pelagens, estarão à espera dos visitantes. Haverá também um exemplar de Burmês recém-chegado da Europa. A raça é conhecida por ser muito sociável e carinhosa. “Este gato tem a pelagem marrom, que ainda é inédita no cenário brasileiro”, anuncia Gerson Alves Pereira, presidente do Clube Brasileiro do Gato – CBG.
Gerson destaca que muitas outras raças pouco vistas no Brasil também estarão no evento, como o Devon Rex, que serviu de base para Steven Spielberg criar as feições do personagem E.T., do filme E.T. – O Extraterrestre. Será possível conhecer também o Don Sphynx, que chama atenção pela ausência de pelos, o Neva Masquerade, dono de olhos chamativos, o Maine Coon, gigante e gentil, o conhecido Persa, o Somali, de pelagem macia, além dos apaixonantes SRDs (sem raça definida), que também prometem conquistar o coração do público.

img_3084small1_02
Quem estiver por lá poderá acompanhar ainda um concurso de beleza felina. Juízes internacionais vindos da Finlândia, Suécia e França irão eleger os melhores exemplares e o grande campeão de cada dia de acordo com categorias que consideram raça, faixa etária e se baseiam nos critérios da FIFe – Fédération Internationale Féline. “Em outubro, diversos gatos do Brasil estiveram na Alemanha, competindo e representando o país no maior evento felino do mundo. Agora estão aqui, em busca de seus últimos pontos para o ranking anual. Isso mostra o crescimento da nossa representatividade no cenário da gatofilia mundial”, finaliza o presidente do CBG.
Bastidores
Quem quiser entender melhor o universo da competição, os critérios de avaliação, ter acesso aos bastidores, conhecer as particularidades das raças e estar mais perto dos animais, poderá participar das visitas monitoradas. Elas ocorrem diariamente em três horários: 11h, 13h e 15h. Inscrições poderão ser feitas no stand da empresa, por ordem de chegada e com lista de interesse.

guia_de_racas-british-shorthair

Solidariedade
Todos os visitantes estão convidados a doar 1 lata/pacote de leite em pó, que será destinada à Casa Hope, instituição de apoio a crianças com câncer. A mesma quantidade arrecadada em leite, será doada pela empresa em alimentos para gatos para duas ONGs que acolhem gatinhos carentes: Catland e Confraria dos Miados e Latidos. Desde 2014 essa ação une os gateiros em prol de crianças e animais!

Vitória Ratto

De volta ao começo…só que não!

Pois é!, até há pouco tempo nossos animais domésticos, mais precisamente nossos cães e gatos, eram alimentados com sobras do que a gente comia. No máximo um “anguzinho” com pedaços de carne. Viviam, mas a gente já esqueceu de que morriam, que doenças tinham e como passaram a viver  a partir das rações. O certo é que tudo mudou muito em todos os aspectos da vida, tanto humana quanto dos animais “irracionais”- que de irracionais nada têm- e a gente já sabe. Tudo isto para apresentar nossa entrevistada, a jovem advogada Vitória Ratto. Ela é muito jovem, cresceu na fazenda da família e sempre esteve rodeada de animais. Por ser jovem, já viu seus cães sempre alimentados com ração, mas soube por seus antepassados que já tinha sido diferente. Hoje, graças às mudanças a que nos referimos, alimenta sua cachorrinha com ração. ALIMENTAVA! Por um problema de saúde acabou descobrindo que precisava alimentar sua cachorrinha com comida natural. De volta às sobras de comida? Não, agora não é bem assim. Mas foi assim que começou toda a história que vocês vão ver.

foto magu

“De cães a cavalos, tive uma vida sempre rodeada por animais”

 

Marcos Moreno– Naturalmente, a primeira pergunta é a clássica. Você está desenvolvendo um tipo de alimentação natural para cães. Como surgiu o interesse?
Vitória Ratto– Isso. Tenho uma empresa que se chama Bonnan especializada em alimentação natural para cães. Nós fabricamos uma alimentação totalmente natural, livre de conservantes, corantes, palatabilizantes, enfim, livre de qualquer industrializado nocivo à saúde dos cães. Essa alimentação trás um aumento na qualidade de vida dos animais, proporcionando mais vitalidade, pelagem brilhante, maior resistência a doenças, além de reduzir o volume e odor das fezes. As receitas são balanceadas por um nutricionista animal e substituem 100% a ração convencional. Essa comida é preparada com toda a responsabilidade que o assunto merece, tendo em vista que os animais possuem demandas e proibições específicas. E tudo isso de forma prática, nós entregamos em casa, já dividido em porções diárias, congelado e embalado à vácuo.
Eu tenho um sócio nesse projeto comigo, que é meu namorado. Eu ganhei dele há 6 anos, uma cachorrinha Poodle, a Teca. E desde sempre ela tem problemas muito sérios na pele. A pele dela sempre descamou, formava feridas, o pelo caia nos locais das feridas. Ficávamos desesperados, já tínhamos tentado praticamente de tudo. Foi ai que em uma conversa no trabalho, um colega do meu sócio que é veterinário comentou com ele se ele já conhecia e se já tinha testado dar alimentação natural. E ele comentou comigo. No início achei estranho, como não era do ramo, não achava que comida fazia bem. Mas inicialmente pesquisei na internet e comecei a entrar nesse mundo fantástico, vi vários depoimentos de profissionais e vi que poderia ser uma solução pra nossa Teca. Na época não achamos nenhuma empresa desse ramo em Uberaba, e fomos procurar fora de Uberaba. Assim iniciamos a dar a alimentação natural e em poucos meses, percebemos uma melhora total na pele da Teca. Foi ai que meu sócio e namorado que sempre teve a vontade de ter um negócio próprio, manifestou a vontade de abrimos uma empresa de alimentação natural para cães. Como foi uma coisa que deu muito certo pra nós, e acreditávamos na eficácia do produto que iríamos fornecer, a abertura da empresa se tornou uma coisa natural, fomos dando para os outros cachorros que temos, fomos percebendo uma melhora em pelagem, enfim, foi incrível ver a mudança dos 4 cachorros, então ficamos muito animados, e querendo ajudar outros tutores a levar uma vida melhor para seus melhores amigos. Com isso procuramos por orientação profissional da área de nutrição animal, e também de setores como marketing, finanças. Foi um longo processo, mas agora temos aí a nossa empresa, prontos para transformar a vida dos cães da região.

Marcos– Você tem uma tradição de família ruralista. Seus antepassados alimentavam cães com sobras de comida ou algum alimento que não fosse ração. Por que surgiu a ração para animais domésticos?
Vitória: Sim, venho de uma família de fazendeiros. Cresci na fazenda, junto com todos os tipos de animais. De cães a cavalos, tive uma vida sempre rodeada por animais. Me lembro da infância na fazenda que os cães eram alimentados com a ração, porém sempre que sobrava algo, ia direto pra tigela deles. Apesar de animais que vivem mais soltos na natureza, no ambiente rural serem mais resistentes, algumas vezes isso gerava alguns casos de diarreia e vômitos. Acredito que isso era em decorrência das sobras serem totalmente desbalanceadas e conterem ingredientes nocivas à saúde dos cães como por exemplo temperos como cebola.
A história da ração é longa, mas resumindo, ela surgiu para facilitar a vida dos tutores. No Brasil foi por volta de 1970 que se deu início a produção de alimentos destinados especialmente a cães e gatos. Mas antes disso a dieta era natural, não tão balanceada, o que muitas vezes atrapalhava a longevidade e qualidade de vida desses animais. Atualmente o movimento está voltando às origens do natural, porém com o auxílio de profissionais que se baseiam em estudos para dar a melhor qualidade de vida para os animais.

Marcos– A visão humana em relação aos animais, de um modo geral, também mudou muito. O que você considera exagero nos dias de hoje?
Vitória: Já faz um certo tempo que cães não estão mais nos quintais das casas. Atualmente eles foram elevados a outro nível, são presenças bem vindas no interior das casas, e são tratados com todo o amor e respeito que merecem. Acho que isso foi muito positivo, os cães se tornaram grandes amigos, verdadeiros companheiros dos humanos.
Marcos– Esse novo mercado de alimentação mais natural para pets ainda é bem caro. Há uma tendência de ficar mais acessível?
Vitória– Temos rações de todos os preços sendo comercializadas. Mas se formos analisar basicamente o preço da comida, veremos uma leve diferença entre uma ração super premium que está no mercado. Porém o que o tutor tem que levar em consideração é que ele terá além dos benefícios como melhora na pelagem, redução no volume das fezes, ele estará trazendo mais saúde para a vida do animal. Os inúmeros componentes industrializados das rações podem ser os causadores de várias alterações metabólicas e doenças como colesterol, diabetes, pressão alta, problemas renais e câncer. O que além de gerar uma difícil luta contra essas doenças provenientes desses componentes, acarreta também altos custos com medicamentos para tentar sanar essas doenças, que por várias vezes não são mais curáveis depois de adquiridas. Temos diversos casos de clientes que nos relataram que após um curto período fornecendo alimentação natural, deixaram de usar medicamentos para dermatites, otites de repetição. Temos casos de cães com um emagrecimento saudável e gradual, deixando pra trás a tão perigosa obesidade… São diversos relatos de tutores satisfeitos com os efeitos da alimentação natural na vida dos seus amigos de quatro patas. Enfim, os tutores têm que ter em mente que a alimentação natural além de atualmente já ter um preço acessível, ele estará fornecendo muito mais que uma comida, costumo dizer que é o pacotinho da saúde e felicidade diária.

Marcos- Já ouvi e vi casos de cães viverem até mais de 20 anos. Qual foi a média de idade dos pets que você acompanhou?
Vitória-  Sempre gostei e tive cachorros, meu primeiro na infância ainda, foi o Toddy, um Fox Paulistinha. Na fazenda tínhamos o Leão e o Bob, ambos da raça Pastor Alemão. Tínhamos também o Pingo e a Pipoca, dois Fox Paulistinha. Esses foram os meus companheiros de 4 patas na minha infância. Tive já na adolescência a Mel, uma Poodle que minha tia Ângela me deu. Que infelizmente faleceu nova, com 5 anos em decorrência de um câncer. Atualmente penso que se já existisse na nossa vida a alimentação natural para os cães, essa doença poderia provavelmente ser evitada, e a Mel poderia ter vivido muitos anos com a gente. E atualmente tenho a Teca, outra Poodle, e mais 3 que chamo de agregados, são do meu namorado, mas eu atualmente os considero meus também. É uma Vira Lata, um Border Collie, e outra Poodle. Enfim, minha vida sempre teve a presença de cães. Alguns viveram até a velhice, porém alguns infelizmente se foram mais cedo.

Marcos- Naturalmente você pretende aumentar o seu trabalho. O que manteria esse viés natural e não deixaria ser uma opção totalmente industrial?
Vitória- Nós temos esse propósito de sempre trazer as dietas dos animais o mais natural possível. Temos a intenção de expandir para outras cidades, mas sem deixar de ser uma empresa que não utiliza ingredientes industrializados nocivos à saúde.

Marcos– Diferentes raças necessitam de diferentes tipos de alimentação?
Vitória– Sim. Cada cão tem sua individualidade. Por isso nossas dietas são indicadas levando em consideração a raça, a idade, o peso, e se o animal é portador de alguma necessidade, ou se possui alguma alergia. Isso tudo é passado para a profissional especializada em nutrição animal que trabalha conosco. Com esses dados em mãos, ela faz todo o cálculo da necessidade diária de alimentação. Após essa análise, passamos a dieta que se encaixa na realidade de cada animal. É fundamental que os animais estejam com a consulta de rotina no veterinário em dia. Só assim o tutor poderá ter uma ideia real da situação do seu animal.

Marcos– Você pretende criar uma linha de alimentação natural para outros bichos, como gatos, por exemplo?
Vitória– Sim, temos a intenção de em 2021 lançarmos as dietas para gatos também.

Marcos– Você entende/acredita que há fatores psicológicos em animais que possam influenciar na maneira de se alimentarem?
Vitória– Não existe ainda um estudo concreto nessa área para que possamos afirmar com exatidão sobre fatores psicológicos na alimentação. Mas sem dúvida que os cães são muito espertos. Tem gostos estabelecidos, e muito rápido são capazes de aprender coisas, por exemplo no sentido de que se o tutor oferece muito petisco, ele sabe que não precisa comer, e vai sempre recusar a comida, pois sabe que irá receber petiscos. Isso é um fato que tem que ser percebido e exige cuidado e cautela do tutor. Como o animal sabe que irá ganhar o petisco acaba deixando de lado a refeição completa. O que acontece com a alimentação natural é que causa uma grande euforia. É gratificante ver a alegria na hora da comida, o que muitas vezes não acontece com a ração. A ração é uma coisa monótona, já com a dieta natural, eles guardam em mente que a hora da comida será prazerosa, e sempre esperam ansiosos e felizes.

Marcos- Sempre peço para meus convidados deixarem uma mensagem para os seguidores do blog. Pode deixar uma?
Vitória- Quero primeiro agradecer a oportunidade de conhecer o Marcos, e parabenizá-lo pelo conteúdo incrível do blog. Canais como esse são de extrema importância para os amantes dos animais.
E aos seguidores do blog e tutores, fica o convite para aqueles que ainda não conhecem a alimentação natural que busque pelo tema na internet, e consulte seus veterinários a respeito, e descubram a infinidade de benefícios que a alimentação natural pode trazer para a vida dos animais. E claro, que contem com a Bonnan para ajudá-los nessa tarefa.

Ansiedade Pet: tratamento do estresse e das mudanças de humor

 

 

images (1)

 

O final do ano é um período de atenção para os donos de pets. Barulhos típicos desta época como som alto, fogos de artifício e a maior incidência de viagens e deslocamentos (provocando a mudança de ambiente) podem ter impacto direto na saúde dos animais. Além disso, a ansiedade está se tornando um dos assuntos mais citados e discutidos entre os tutores.

“Uma queima de fogos, por exemplo, pode causar traumas emocionais, quedas, ataques e paradas cardiorrespiratórias, além de tremedeira, automutilação, convulsões e até lacerações no tímpano”, explica a veterinária, Andressa Cris Felisbino. A especialista informa ainda que isso acontece devido à sensibilidade do sistema auditivo de cães e gatos. “Os pets chegam a escutar quatro vezes mais do que o ser humano, por isso, é normal que eles se assustem com barulhos mais altos”, explica Andressa.

“Um dos fitoterápicos indicados é a solução calmante fitoterápica, com Valeriana na composição, que ajuda a tratar as condições de estresse, ansiedade e mudanças bruscas de humor. O objetivo é deixar o pet mais tranquilo, sem interferir em sua performance ou ânimo no dia a dia”, afirma a veterinária.

Segundo Andressa, além do uso para inquietação decorrente dos fogos, o fitoterápico pode ser utilizado em viagens ou, até mesmo, em razão da chegada de um novo membro na família.
A prescrição correta e dose a ser administrada devem ser informadas pelo veterinário do animal, afim de se evitar algum efeito colateral dada a idade avançada ou doença pré-existente. Segundo a especialista, também é recomendado que fitoterápico comece a ser utilizado com, pelo menos, 10 a 15 dias de antecedência da data da viagem ou do evento que irá causar estresse ao pet.

Outra opção é a pasta oral sabor carne com Kawa Kawa. Além da planta possuir propriedades relaxantes, traz também na composição o Triptofano, substância que já existe no organismo dos pets e atua como um antecessor da serotonina, responsável por regular o humor, o apetite e promovendo uma sensação de bem-estar.

A principal vantagem do fitoterápico manipulado é que a formulação oferece a dose certa que o pet precisa.

Dicas importantes:

• Não acaricie ou tente proteger o pet ao notar o incômodo do animal diante de alguma situação barulhenta. Com essa atitude, seu animal acaba entendendo que, de fato, está em situação de perigo, aumentando seu estresse.

• Quando a queima de fogos começa, o mais indicado é agir naturalmente, ficando próximo do pet e transmitindo confiança a ele. É importante que o dono mantenha um tom de comando na voz e recompense o animal ao sinal de uma resposta ou comportamento positivo. recompensar o animal com um petisco que ele goste”, explica a veterinária.
• Se o animal possuir uma casinha, vale a pena revesti-la com espuma para diminuir o barulho.
• Feche portas e janelas do ambiente e ligue a televisão com vídeos que prendam a atenção do pet e tenha sons mais agradáveis do que os fogos.

Depois do Manchinha

carrefour-cachorro1

Um ano após o caso Manchinha, o Carrefour Brasil apresentou um balanço com todas as ações que tem realizado em favor dos animais em situação de abandono em diferentes cidades do país.
Em parceria com a ONG AMPARA Animal, neste último ano, a rede prestou assistência a mais de 450 abrigos, beneficiando cerca de 6 mil cães e gatos, com 14 mil quilos de ração e 2.000 castrações em mutirões mensais.
Além disso, desde o episódio em Osasco, a companhia promoveu eventos de adoção em suas lojas e treinou todos os seus funcionários e profissionais terceirizados sobre como lidar com animais em situação de vulnerabilidade em suas unidades. “A gente chegou ao nível de ter um protocolo de como receber esses animais na loja, como alimentá-los e como buscar parceria para ajudá-los”, explica Lucio Vicente, Head de Sustentabilidade do grupo.
Nesse período também, o Carrefour fez um levantamento e contabilizou cerca de 300 animais que viviam em suas unidades no Brasil. De acordo com o vice-presidente de Assuntos Institucionais, Stéphane Engelhard, a maioria foi encaminhada para abrigos.
“Hoje, as redes de supermercado estão questionando muito a gente, para saber o que estamos fazendo. E não só os supermercados, mas o varejo também. Quem tem loja de rua tem se sensibilizado com esse assunto e nós estamos liderando esse movimento por conta do fato que aconteceu”, diz Engelhard.
Raiz do abandono e dos maus-tratos no Brasil
Para tentar entender os reais motivos que estão na raiz do abandono e dos maus-tratos a cães e gatos no Brasil, o Carrefour encomendou uma pesquisa Ibope. O levantamento foi feito com 2.000 brasileiros com mais de 16 anos e revelou que 92% dos entrevistados já presenciaram algum tipo de maus-tratos, mas apenas 17% denunciaram as agressões.

À espera de um milagre!

cachorro.

Há um mês, cachorro espera na porta de unidade de saúde pelo dono que morreu no local, em Goiânia
Segundo funcionários, o Negão, como foi apelidado, está abatido e sente a falta do dono. A comerciante Maria Azevedo, que ajuda a cuidar do vira-lata, espera que alguém o adote.
Funcionários do Cais Urias Magalhães, em Goiânia, além de comerciantes da região, estão comovidos com a história de um cachorro que espera há mais de um mês pelo dono na porta da unidade de saúde. Segundo eles, o proprietário do vira-lata era morador de rua e chegou até o local acompanhado pelo cachorro, mas acabou falecendo no mesmo dia. Desde então, o Negão – como foi apelidado pelos funcionários – não sai da porta da unidade.
De acordo com a auxiliar administrativa do Cais, Rose Ribeiro, o cachorro passa o dia todo na porta onde o dono deu entrada, como se esperasse que ele retornasse pelo mesmo local.
De tanto ver o vira-lata no local – sempre abatido – a Maria Azevedo, dona de uma banca de caldo de cana que fica em frente ao Cais, decidiu cuidar do animal.
O marido de Maria, Francisco Azevedo, também ajuda a cuidar do Negão.
“Nos primeiros dias ele estava bem assustado. Procurei cuidar dele, dar carinho, água, já que ele estava tão solitário. Depois ele foi acostumando com a gente”, conta.
Adoção
Maria conta que não tem condições de adotar o Negão, pois já tem duas cachorras grandes em casa e atualmente também cuida de outro cachorro de rua, que está com câncer e precisa passar por cirurgia.
“A gente espera que alguém o adote, porque está difícil aqui para gente cuidar dele. E ele é porte grande, então precisa de um lugar com espaço”, comenta.
A comerciante Thamera Katiuscia conta que frequenta o Cais Urias Magalhães há um mês para um tratamento e, desde então, vê o Negão por lá.
“Trago comida para ele, trouxe vermífugo também. Já tem um mês que venho e o vejo por aqui. Torço para que alguém se sensibilize e o adote. Eu, infelizmente, não posso”, diz.
O guarda municipal Ediel Fernandes Souza, que trabalha no local, também tem acompanhado a rotina do Negão.
“O dono dele chegou aqui mal e veio a óbito no mesmo dia, e o cachorro ficou na porta como se estivesse esperando uma resposta. Agora ele vai adaptando com o pessoal daqui, mas nem sempre ele tem o tratamento que ele precisava ter se tivesse um dono”, relata.

Que fim levou a tartaruga que virou símbolo do desastre ambiental

tartaruga-3

Especialistas de uma ONG socorreram e limparam o animal, que não corre mais perigo e está agora sob os cuidados do Ibama
Um vídeo do resgate de uma tartaruga completamente coberta de piche na praia de Maragogi (AL) transformou-se em uma espécie de símbolo do desastre de derramamento de óleo no litoral brasileiro. A imagem impressionante viralizou na internet no fim de semana. Algumas celebridades se manifestaram nas redes sociais comentando a cena, a exemplo da atriz Sônia Braga. Ela compartilhou o vídeo, lembrou o número de animais afetados pelo desastre e pediu providências ao governo: “Não é apenas muito grave, mas urgente. E que identifiquem a origem e os culpados por esse crime ambiental”.
Depois de ser resgatada no último dia 16, a tartaruga em questão, que é da espécie Cartta caretta, recebeu os primeiros socorros das pessoas que a encontraram na praia. Elas limparam parte do óleo da cabeça do animal. Em seguida, o bicho ficou sob os cuidados de especialistas do Instituto Biota e do Centro de Despetrolização do Ibama em Sergipe. No trabalho foi utilizado óleo vegetal com gaze para limpar as áreas mais sensíveis do animal, como a cavidade oral e ocular. “Ela não corre riscos e quando estiver totalmente recuperada será devolvida ao mar”, afirma a veterinária Luciana Medeiros, que faz parte do time de profissionais que cuidou do caso.