O cuidado com as plantas!

Plantas podem fazer muito mal aos cães e gatos, por isso
os tutores precisam redobrar a atenção nessa época do ano

Com a chegada da primavera, ruas e jardins ganham muito mais cor. As plantas que dão vida e deixam os espaços mais bonitos e aconchegantes, entretanto, podem fazer muito mal aos cães e gatos. Isso porque algumas delas são tóxicas!
Por curiosidade, tédio ou até mesmo para coçar os dentinhos que estão nascendo, os pets podem acabar ingerindo e se intoxicando com elas. Empresa especialista em alimentos alta qualidade para cães e gatos, preparou uma imagem com algumas das principais plantas tóxicas para os nossos amigos de quatro patas. Confira abaixo:

Antúrio

Em caso de ingestão, o animal pode apresentar salivação excessiva, dor, edema, dificuldade de deglutição, vômitos, diarreias e perda de apetite. Se o seu pet apresentar algum desses sintomas, a orientação é procurar um médico veterinário.
Para evitar esse perigo, uma dica é manter as plantas em lugares altos e inacessíveis, como em cima de móveis ou penduradas em suportes. No caso dos gatos, é preciso atenção extra, pois eles são escaladores. Além disso, é importante proporcionar uma rotina e um ambiente saudável ao pet, promovendo enriquecimento ambiental e praticando exercícios físicos.
“Essas atividades diminuem o tédio e o estresse dos animais, direcionando a atenção deles para brinquedos adequados”, explica o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da empresa.
Dessa forma, o seu jardim continuará alegre na estação mais florida do ano e, principalmente: sem riscos ao seu amigo de quatro patas!

Maltratar animal dá cadeia!

Foi sancionado pelo Presidente da República o projeto de lei 1095/19 que aumenta o crime para quem maltratar cães e gatos.
Nas redes sociais, o projeto ganhou a alcunha de Lei Sansão, em alusão ao pitbull que teve as patas decepadas por um agressor em julho, próximo a Vespasiano, na Grande BH.

Pela legislação atual, é prevista a detenção de três meses a um ano e multa para maus-tratos contra animais. Caso a agressão resulte em morte, a punição é aumentada de um sexto a um terço. De acordo com o projeto aprovado no início de setembro no Congresso, quando se tratar de cão ou gato, a pena será de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda.

O projeto é de autoria do deputado federal Fred Costa (Patriota-MG).

Atualmente, quem maltrata animal é enquadrado no art. 32 da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), com pena de detenção de três meses a um ano de reclusão e multa. A nova lei modifica a pena e passa para reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de o agressor ser tutor de animais. Além de prever punição a estabelecimentos comerciais que facilitarem o crime.
A proposta é defendida por protetores independentes e ONGs.
Segundo o IBGE, o Brasil tem 28,8 milhões de domicílios com algum cachorro, o que representa 44% do total de domicílios, e outros 11,5 milhões com algum gato. Embora não tenha um número oficial no país sobre maus-tratos, a estimativa é uma média de 3.500 denúncias por mês captadas pelas redes sociais.

MPMG denuncia por agressão homem que decepou patas do cachorro Sansão


O autor do crime também responderá por maus-tratos cometidos contra outros 12 animais, todos em um período de tempo de dois anos
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou, nesta terça-feira (29), uma denúncia contra o homem acusado de mutilar Sansão – um cão da raça pittbul -, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em 6 de julho deste ano. De acordo com o órgão, o suspeito também foi denunciado pela agressão ao pai de Sansão, um cachorro chamado Zeus, que foi submetido a eutanásia, após ser agredido em julho de 2018.

Em nota, o Ministério Público também informou que além das agressões contra os dois cães, o homem denunciado ainda responderá por maus-tratos cometidos contra outros 12 animais, que teriam sido praticados em 12 de julho deste ano. As novas agressões foram contra três cachorros, três gatos e seis galinhas. Uma das aves morreu.

Na denúncia apresentada à Justiça – formulada por um grupo de trabalho formado pelos promotores de Justiça Luciana Imaculada de Paula, Ronaldo Assis Crawford, Monique Mosca Gonçalves e Anelisa Cardoso Ribeiro -, o MPMG pede a condenação do acusado com base no artigo 32 da Lei 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais, na forma do artigo 69 do Código Penal.

Além disso, foram requeridas algumas medidas cautelares segundo o Ministério Público. São elas: “proibir o homem de adotar ou adquirir animais, ainda que para terceira pessoa, no intuito de evitar o risco de novas infrações; proibi-lo de ter sob sua posse, tutela, guarda ou detenção, ainda que eventual, qualquer animal; e proibi-lo de ausentar-se da comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução”. A legislação em vigor não prevê prisão.
Ação civil pública
Além de apresentar denúncia criminal à Justiça, o MPMG propôs uma ação civil pública, tanto contra o acusado, quanto ao dono de Sansão. Conforme as investigações conduzidas pela Polícia Civil, “eram constantes os conflitos de vizinhança entre os envolvidos, por vezes agravados por episódios de briga e eventos de mordedura entre Sansão e os cães que habitavam no terreno vizinho”.

O órgão pede que o agressor pague por todas as despesas com assistência veterinária e “demais gastos decorrentes do tratamento” de Sansão até a “completa recuperação” da saúde do cão.

Outras medidas requisitadas são o pagamento de R$ 10 mil por danos irreversíveis causados ao pitbull, que devem ser “revertidos em proveito do bem-estar do animal”, mediante “depósito em conta específica para tal finalidade”. Também, o MPMG pede pagamento de R$ 15 mil por danos morais à Associação Regional de Proteção Animal (Arpa II).

O dono de Sansão pode sofrer medida protetiva “em favor do animal” devido a “indícios de situação de risco e descumprimento dos deveres de guarda responsável”, conforme o MPMG. A punição seria cumprida a partir de acompanhamento temporário do animal por profissionais técnicos por, no mínimo, um ano, com despesas pagas por ele.
Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie (O Estado de Minas)

“Eles me ajudam a ser melhor”

Agricultora paraibana oferece lar temporário para animais resgatados:
Por Rafael Melo

Uma agricultora do interior da Paraíba transformou a sua paixão pelos animais em um ato concreto de amor. Dona Adelaide criou uma espécie de abrigo temporário para os bichinhos abandonados da região. Ela cuida dos cães e gatos até que um dono apareça.
A história de amor e devoção de dona Adeilde pelos pets não é nova. Há cinco anos ela atua como cuidadora de bichos abandonados na beira de um açude. Lá ela colocava água, comida, mas viu que tinha a necessidade de fazer mais. “Eu vi que precisava ir além“, disse.
É que na região, os bichos eram envenenados e muitos morriam. “Era uma situação triste de ver”, conta o também protetor e amigo de Adelaide, Zizo.

Foi então que a agricultora decidiu dar um lar temporário e proteger os cães e gatos do abandonado e do perigo. Pela casa de Adelaide já passaram dezenas de bichos e ela faz contatos pela cidade para conseguir pessoas que adotem.
São bichinhos como a vira-lata Sandy, que foi encontrada ainda filhote. Dona Adeilde deu água, comida, cuidado e amor e, agora, a cadela será adotada por uma família com duas crianças e amor de sobra.
“Eu não faço conta dos gastos com comida. O que eu compro pra mim, eles também têm. Dizem que eu já ajudei vários bichinhos, mas a verdade é que são eles que me ajudam a ser uma pessoa melhor”, afirma.
Dona Adelaide, que tenhamos mais pessoas como você no mundo.

Cães são usados para detectar coronavírus em aeroporto na Finlândia


Eficiência dos cães ainda não foi comprovada em estudos científicos
Por Anne Kauranen – Repórter da Reuters – Helsinque

Cães treinados para detectar o novo coronavírus começaram a farejar alguns passageiros no aeroporto de Helsinque-Vanda nesta semana, em um projeto piloto utilizado conjuntamente com exames convencionais.
A eficiência dos cães não foi comprovada em estudos científicos comparativos, por isso os passageiros que se oferecem para ser testados e são suspeitos de portar o vírus são instruídos a também fazer um exame de coleta para confirmar o resultado.
Uma equipe de 15 cães e dez instrutores está sendo treinada para o trabalho na Finlândia por voluntários patrocinados por uma clínica veterinária particular. Entre eles está Kossi, um cão de resgate espanhol que foi treinado como cão farejador no país e que já trabalhou na detecção de câncer.
“O que vimos em nossa pesquisa é que os cães encontram a doença cinco dias antes de os pacientes terem quaisquer sintomas clínicos”, disse Anna Hielm-Bjorkman, professora adjunta da Universidade de Helsinque, especializada em pesquisa clínica de animais acompanhantes.
“Eles são muito bons nisso. Chegamos perto de uma sensibilidade de 100%”, disse ela, referindo-se à capacidade dos cães para detectar casos do novo coronavírus.
No exame canino, um passageiro passa uma gaze no pescoço e a coloca em uma lata, que depois é entregue em outra sala para que um cão a fareje e ofereça um resultado imediato.
Alguns meses atrás, autoridades dos Emirados Árabes Unidos adotaram um exame canino semelhante no Aeroporto Internacional de Dubai, usando cães policiais.

Liberdade, liberdade!

É sempre muito maravilhoso quando a gente vê que a relação da humanidade com a natureza está melhor em algumas situações. Olha só: Kaavan, um elefante asiático que vivia no Zoológico Marghazar, na capital do Paquistão, Islamabad, desde 1985 viveu em cativeiro por 35 anos e agora poderá desfrutar da sua liberdade! Ele acaba de ser transferido para um santuário de animais.
A libertação de Kaavan foi um processo longo. Ativistas de todo o mundo se concentraram e trabalharam juntos para conseguir que as autoridades paquistanesas reconhecesse o encarceramento do elefante.
Foram apresentados documentos que comprovavam que a saúde de Kaavan estava completamente comprometida, devido as condições do local onde ele vivia.
Martin Bauer, porta-voz da organização internacional de bem-estar animal Four Paws, disse que já está providenciando todos os exames e documentações para a transferência de Kaavan. Ele tem uma autorização médica para viajar e na semana passada passou por uma bateria de exames.
Martin ainda não definiu o santuário exato para onde Kaavan vai, mas provavelmente será no Camboja, onde há condições mais adequadas e uma companhia amigável com outros elefantes.
Kaavan teve uma vida desconfortável no zoológico. Por muito tempo ele viveu em um pequeno espaço. Além disso, o elefante não tinha os cuidados médicos que precisava.
A alimentação também não era regulada, o que fez com que Kaavan ganhasse mais peso do que o indicado. Os cascos estavam rachados e crescidos demais depois de anos de caminhada no chão, machucando seus pés.

“Ele também desenvolveu um comportamento estereotipado, o que significa que ele move a cabeça de um lado para o outro por horas. Isso ocorre principalmente porque ele está apenas entediado”, conta Martin.

A Suprema Corte do Paquistão ordenou o fechamento do Zoológico Marghazar devido às suas terríveis condições, causadas por uma administração negligente.
Enfim Kaavan poderá ter uma vida melhor, cheia de conforto, companhia, boas condições e acima de tudo liberdade. Isso é o mínimo que qualquer animal merece.
FONTE: Nation

Girafa mais alta do mundo nasce em cidade do interior de São Paulo


Animal nasceu com 1,80 metro de altura e 70 quilos no Zooparque Itatiba; subespécie Rothschild é a mais alta do mundo.

O Zooparque de Itatiba informou nesta segunda-feira (28) o nascimento de um filhote de girafa da subespécie Rothschild, uma das mais raras e ameaçadas no mundo. O nascimento chamou a atenção da equipe do zoológico por ser o primeiro de girafa Rothschild no local.
Segundo a bióloga responsável pelo Zoo, Camila Piovani, o filhote é uma fêmea e nasceu no dia 16 de agosto com aproximadamente 1,80 metro de altura e 70 quilos.

Ainda de acordo com a bióloga, a reprodução do casal Hortência e Oscar aconteceu de forma natural.
A gestação durou cerca de 15 meses e apenas um filhote nasce por vez. Além disso, os filhotes ficam com as mães de 15 a 18 meses, mas mamam até os 13 meses.

Antes de nascer, uma área de maternidade especial foi criada no recinto para abrigar a futura mãe e o filhote, contando com substrato especial e área de cambiamento. Camila explica que o Zooparque é o único local que abriga essa subespécie de girafa.
“O fato de ser um filhote de girafa Rothschild só tornou o nascimento uma novidade ainda mais especial”, ressaltou Camila.

Conforme a bióloga, pai, mãe e filhote estão sob vigilância constante da equipe do Zoo. A nova família está no recinto e já pode ser vista pelos visitantes. Contudo, a área de acesso pode ser restringida a qualquer momento para cuidados especiais dos animais.


Mais alta do planeta
A Comissão de Sobrevivência de Espécies da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais considera a existência de nove subespécies diferentes de girafas no mundo, e a Rothschild é a mais ameaçada entre elas.

Segundo avaliação da Comissão, a girafa Rosthschild está classificada como quase ameaçada de extinção, devido ao rápido declínio nas últimas três décadas. De acordo com a organização, existem aproximadamente 2.100 desta girafa na natureza.
Elas também são os animais mais altos do planeta, sendo que os machos podem atingir cerca de 6 metros e as fêmeas, 4,5 metros, segundo informou o Zooparque Itatiba.

Vitória da natureza

Dois flhotes de rinocerontes-de-java foram vistos no Parque Nacional de Ujung Kulon, na Indonésia, por câmeras de monitoramento. A espécie é extremamente rara e o nascimento dos filhotes trouxe esperança para esses mamíferos ameaçados de extinção.
Um deles é uma fêmea, chamada Helen, e o outro é um macho, chamado Luther. Eles foram vistos entre março e agosto e suas imagens foram captadas pelas câmeras de segurança do local. A espécie tem a pele acinzentada e com dobras, e seus chifres são os menores entre todas as espécies de rinocerontes — muitas vezes podem estar ausentes nas fêmeas.
Ujung Kulon é o único habitat selvagem para os rinocerontes-de-java. O santuário compreende cerca de 5,1 mil hectares de floresta tropical e riachos de água doce. No entanto, o governo indonésio tem pesquisado outras áreas nas ilhas de Java e Sumatra para realocar os animais do perigo do Monte Krakatau, um vulcão ativo não muito longe do parque nacional.
Essa espécie já chegou aos milhares em todo o sudeste da Ásia, mas foram duramente atingidos pela caça furtiva e pela invasão humana em seus habitats. Atualmente, com o nascimento dos bebês, o número total de rinocerontes-de-java subiu para 74.
“Esses nascimentos trazem uma grande esperança para a continuação da vida do rinoceronte-de-java, que está em perigo de extinção”, afirmou, em nota, Wiratno, diretor de Conservação de Recursos Naturais e Ecossistemas do Ministério do Meio Ambiente.

Mestre da amizade


Dizem que não há nada mais sincero do que uma amizade entre um animal e um ser humano, e no que depender disto, o carteiro Cristiano da Silva Antunes, é mestre! O paulistano é tão apaixonado por animais, que faz questão de tirar uma selfie com cada animal que conhece devido ao seu trabalho.
Esquece aquele estereótipo de que cães detestam carteiros! Cristiano é amigo de toda a comunidade canina (e de outras raças também, claro!) da região que atende, e os bichinhos costumam ficar ansiosos com a próxima visita.
Conhecido como ‘Carteiro Amigo dos Animais’ em suas redes sociais, tudo começou quando ele decidiu quebrar o estereótipo de que os cães odeiam carteiros. Com o tempo, ele também começou a fazer amizade com gatos, coelhos e todos os tipos de animais que encontra, seja na casa de alguém, seja na rua.
Isto porque, este trabalho que Cristiano tem feito não serve apenas para demonstrar todo o amor que sente pelos bichinhos, mas, sobretudo para salvá-los. O carteiro costuma resgatar todos os animais que encontra pelas ruas de sua cidade e encaminhá-los para abrigos. Seu maior sonho é ter seu próprio refúgio e nós temos certeza que ele vai conseguir realizá-lo!
Mas não se engane! O processo de amizade com os cães costuma ser longo e exige muito respeito e paciência. Primeiro Cristiano os cumprimenta, em seguida deixa que se aproximem e, com o tempo, quando eles se sentem confiança suficiente, os doguinhos começam a lamber seu rosto.
A paixão pelos animais começou desde cedo e hoje Cristiano vive com sua esposa, alguns cachorros e três gatos, em Guaratinguetá, interior de São Paulo. Com mais de 87 mil seguidores no Instagram, o influenciador mostra que o amor que une os animais e os seres humanos, não somente é eterno, como pode ser força motivadora para construírmos um mundo melhor!

Planeta perdeu dois terços da vida selvagem

O relatório Living Planet Report 2020, da ONG internacional World Wide Fund for Nature (WWF), aponta que dois terços da vida selvagem do planeta desapareceu em menos de meio século. Segundo o documento, isso inclui mamíferos, pássaros, anfíbios, répteis e peixes. O motivo? Principalmente a destruição ambiental em massa provocada por seres humanos, o que também contribuiu para o surgimento de doenças zoonóticas como a Covid-19.

O Índice Planeta Vivo (LPI), fornecido pela Zoological Society of London (ZSL), na Inglaterra, mostra que, entre os fatores que contribuíram para o surgimento da pandemia, estão o uso da terra e o uso e comércio de vida selvagem. Este último também contribuiu para declinar quase 68% das populações globais de espécies de vertebrados entre 1970 e 2016.

“Não podemos ignorar as evidências, esses graves declínios nas populações de espécies selvagens são um indicador de que a natureza está se desintegrando e que nosso planeta está emitindo sinais de alerta vermelhos de falha dos sistemas”, alerta Marco Lambertini, diretor geral da WWF Internationa, em nota. “Dos peixes em nossos oceanos e rios às abelhas que desempenham um papel crucial em nossa produção agrícola, o declínio da vida selvagem afeta diretamente a nutrição, a segurança alimentar e a subsistência de bilhões de pessoas”,

Segundo Lambertini, agora é mais importante do que nunca criar uma ação global coordenada e sem precedentes para interromper e reverter a perda de biodiversidade e populações de vida selvagem em todo o mundo, ainda mais em meio à pandemia do novo coronavírus. Essas ações também serão importantes para proteger nossa saúde e meios de subsistência futuros.

O LPI rastreou quase 21 mil populações de mais de 4 mil espécies de vertebrados entre 1970 e 2016. O índice também aponta que as populações de animais aquáticos encontradas em habitats de água doce sofreram um declínio de 84%. Um exemplo é a desova da população de esturjão-chinês no rio Yangtze, na China, que diminuiu 97% entre 1982 e 2015 devido ao represamento da hidrovia.


Além de observar a perda significativa no número de animais, o LPI apontou as espécies ameaçadas de extinção, como o gorila-da-planície-oriental, cujos números no Parque Nacional Kahuzi-Biega, na República Democrática do Congo, apresentaram declínio estimado em 87% entre 1994 e 2015, principalmente devido à caça ilegal.

“No melhor cenário, essas perdas levariam décadas para ser revertidas, e futuras perdas irreversíveis de biodiversidade são prováveis, colocando em risco uma miríade de ecossistemas dos quais as pessoas dependem”, disse David Leclère, líder do estudo que embasou o relatório publicado nesta quinta-feira (10), na revista Nature.