STF reconhece constitucionalidade de lei que proíbe fogos de estampido em SP


Mariana Dandara | Redação ANDA
O Supremo Tribunal Federal reconheceu a constitucionalidade da lei 18.897/18 e revogou a medida cautelar que suspendia a legislação que proíbe o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de artifício com estampido em São Paulo. Com a decisão, a eficácia da lei permanece validada até julgamento do mérito.
Em 2019, a lei foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes após a Associação Brasileira de Pirotecnia (Assobrapri) mover um recurso na Justiça contra a legislação. No mesmo ano, a lei teve sua eficácia restaurada por uma nova decisão do ministro, que revogou a liminar que havia suspendido a legislação. De acordo com Moraes, a medida tem o objetivo de proteger os animais e pessoas que sofrem com os ruídos, como os autistas.
“A proteção à saúde e ao meio ambiente são temas que concernem à atuação de todos os entes da federação, portanto. Segundo a jurisprudência desta colenda Corte, em linha de princípio, admite-se que os Estados e Municípios editem normas mais protetivas, com fundamento em suas peculiaridades regionais e na preponderância de seu interesse, conforme o caso”, escreveu o relator.
“Com essas considerações, em juízo de cognição sumária, a lei municipal, ao proibir o uso de fogos de artifício de efeito sonoro ruidoso no Município de São Paulo, parece ter pretendido promover padrão mais elevado de proteção à saúde e ao meio ambiente, sendo editada dentro de limites razoáveis do regular exercício de competência legislativa pelo Município de São Paulo; devendo, nesse momento, ser privilegiado a presunção de constitucionalidade das leis”, completou.
Em 2020, a constitucionalidade da lei voltou a ser debatida no STF. Os ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski votaram contra a arguição movida pela Assobrapri. Edson Fachin alegou que não conhecia a ação movida contra a lei e Gilmar Mendes pediu vista. Neste ano, foi realizada a devolução da vista e, em reunião virtual, Gilmar Mendes, Roberto Barroso, Rosa Weber, Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e o relator Alexandre de Moraes se posicionaram a favor da lei.
Para a advogada da ANDA, Letícia Filpi, a lei 18.897/18 é constitucional porque questões relativas à saúde e ao meio ambiente são de competência de todos os entes federativos.
“Uma lei que proíbe fogos de artifício com estampido não está interferindo na ordem econômica, ela está protegendo a saúde e o meio ambiente. E saúde e meio ambiente são assuntos de competência material de todos os entes federativos. Tanto municípios, estados e união podem editar normas sobre saúde ou meio ambiente, entre outros assuntos. É perfeitamente constitucional o município editar uma lei que proíbe fogos de artifício com estampido porque são comprovados cientificamente, até o ministro cita na decisão, os danos que o barulho dos fogos causa às pessoas e aos animais. Então, comprovados esses danos, é possível que o município faça uma lei proibindo esses fogos de artifício com estampido para proteção das pessoas e do meio ambiente. Não tem nada de inconstitucional na lei. A decisão do ministro é perfeita, no meu ponto de vista. Tudo que causa dano ambiental tem que ter a tutela do Estado para ser evitado porque o dano ambiental geralmente tem consequências imprevisíveis e irreversíveis”, explicou a advogada.

Apoio emocional durante pandemia

Todo mundo tem hoje uma ideia do quanto tem sido exaustivo para os médicos enfrentar o novo coronavírus. Por isso, todo e qualquer apoio é necessário para que eles continuem salvando vidas.
Em Denver (EUA), um cão fez esse papel de suporte para a equipe médica do Rose Medical Center. Desde o início da pandemia, ele tem sido, literalmente, o fiel escudeiro dos profissionais. Após mais de um ano na função de cão terapeuta, o labrador Wynn vai agora seguir outras missões, mas não sem antes ganhar uma linda festa de despedida do hospital.
Wynn ajudou diariamente os trabalhadores da unidade hospitalar, levando minutos de tranquilidade e distração dentro do conturbado ambiente de hospital.
Na despedida do cachorro do hospital, os funcionários fizeram uma festinha para o dog, a quem chamam de herói por ter ajudado a também salvar vidas. Teve bolo e muitos cartazes
“Éramos o melhor time que já imaginei estar por perto e ele fazia parte dele. As pessoas simplesmente o acariciavam e sorriam quando era o dia mais difícil“, disse a médica Susan Ryan, dona do cão terapeuta.
Foi a própria Ryan que teve a ideia de levar o seu melhor amigo para consolar os colegas de profissão. Ela percebeu a necessidade de todos de se acalmarem durante as jornadas de trabalho e viu o potencial no bichinho de estimação de poder levar esse momento de descontração.
“Ver e ouvir coisas que você não consegue deixar de ver tem um impacto sobre você. Todos nós testemunhamos muito este ano. É aí que os cachorros entram. Quando você está na presença do cachorro e o acaricia, você está reservando um momento para se acalmar naquele momento“, analisou.
Wynn tem dois anos e seguirá para treinamento numa companhia canina independente. Até já começou a temporada de treinamentos. No futuro, ele deverá auxiliar crianças em tratamento. Good luck, Wynn!

Mais de 600 animais morrem em 4 meses em centro de tratamento do Ibama no RJ


Mais de 600 animais silvestres morreram nos últimos meses em um centro de tratamento do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) que fica em Seropédica, na Baixada Fluminense. A empresa terceirizada que cuidava do espaço deixou de prestar o serviço no ano passado.
Um outro contrato, de emergência, foi feito, mas também foi rompido. Enquanto isso, animais vivem no meio de muita sujeira e quase sem alimentação.
O local é um dos maiores centro de tratamento de animais silvestres do país. São mais de 1,2 mil animais vivem lá. Sob a responsabilidade do Ibama, os macacos, as aves e outros bichos deveriam estar se recuperando dos ferimentos causados pelo tráfico ilegal destas espécies.
Os animais que conseguem se recuperar, como araras, são devolvidos à natureza. E os que estão feridos, como é a situação de uma seriema, que teve uma das asas cortadas, precisam ficar no centro.
Só que, sem tratadores, cerca de 600 animais morreram nos últimos quatro meses, segundo um levantamento que ainda está sendo feito pelos funcionários do centro.
Atualmente, o centro só tem quatro funcionários, que estão fazendo o que podem. Mas como são poucos, eles mal conseguem dar conta de retirar os animais mortos.
O centro tem muita sujeira e os animais que ainda estão vivos sofrem de fome. A equipe de dez tratadores que fazia a limpeza dos espaços, alimentava e cuidava dos bichos, pertencia a uma empresa terceirizada, que não renovou o contrato com o Ibama.
No dia 30 de julho, a empresa disse que não queria prorrogar o contrato.
No mesmo dia, o Núcleo de Compras e Contratos do Ibama informou aos responsáveis pelo Centro de Seropédica que a empresa não renovaria o contrato. De forma anônima, funcionários dizem que, depois da suspensão desse contrato, os animais ficaram sem tratadores durante 50 dias.
Eles acrescentaram que, depois, outra empresa foi contratada em regime de emergência, mas o serviço foi interrompido há cerca de um mês, no dia 17 de janeiro. Enquanto isso, todo dia chegam novos animais no centro.
Gaviões, um falcão e corujas, aves que já chegaram feridas no centro, estão há mais de um mês sem tratadores, sem a limpeza adequada, correm o risco de piorar, contraindo infecções.
Uma denúncia chegou até a Polícia Federal, que também hoje fez uma perícia no centro de triagem. Os funcionários serão chamados para prestar depoimento.
A contratação de uma equipe de tratadores é responsabilidade do superintendente do Ibama no Rio, o contra-almirante da reserva da Marinha Alexandre Dias da Cruz, que assumiu o cargo em março de 2019.
O Ibama informou que a equipe da Corregeoria, a Secretaria de Biodiversidade e a Diretoria do instituto foram acionadas e farão a apuração e adoção das medidas necessárias.
Por Márcia Brasil e Mônica Sanches

Esperando o fim da pandemia!

Foto: Brunno Covello

Dois passeios de trem para curtir com seu pet
São Paulo e Paraná têm vagões 100% adaptados para aqueles que querem fazer um passeio diferente com o pet

Já não é novidade que ninguém mais aguenta ficar confinado dentro de casa e não vê a hora que a pandemia acabe para poder sair, passear, turistar. Acontece que alguns passeios já estão liberados e seguindo todos os protocolos de higiene e segurança recomendados para o período. É o caso de alguns trens turísticos, que funcionam com lotação de 50% da capacidade, para manter maior distanciamento entre os ocupantes, além de desinfecção diária, exigência do uso de máscaras durante toda a viagem e disponibilização de álcool em gel nos vagões.
A Serra Verde Express concessionária de trens turísticos pelo Brasil, conta com dois trens em seu portfólio com vagões pet. Em 2019, foi a primeira empresa nacional a lançar o projeto e experiência sobre trilhos na classe “Boutique”, que realiza o trajeto Curitiba-Morretes. Resultado? Está sendo um sucesso. “Desde o lançamento, tivemos ótimas experiências dos tutores e seus pets em nosso trem. Percebemos que as belíssimas paisagens vistas através de nossas janelas se tornam ainda mais especiais com boas companhias”, aponta o diretor geral da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda Filho. O lançamento foi divulgado aqui no blog.
O trem que opera no Paraná conta com o vagão “Bove” com ambiente pet friendly. A linha fica na maior área contínua de mata atlântica preservada no país e oferece durante o passeio em trem turístico, apreciar a natureza com paisagens revigorantes. A outra opção de vagão pet oferecido pela empresa é no Trem Republicano, que percorre o roteiro histórico entre as cidades de Itu e Salto, no estado de São Paulo, fazendo referência à Convenção de Itu, primeira convenção republicana do Brasil, datada de 1873.


Estrutura dos vagões pet friendly
Com o objetivo de proporcionar a melhor experiência para o tutor e seu pet, a estrutura dos vagões foi 100% adaptada. Com projeto da arquiteta Lucille Amaral, os vagões possuem poltronas exclusivas para os bichinhos, com assentos feitos de tecido impermeável e cinto de segurança. Os ambientes contam ainda com piso de textura leve e impermeável, dando mais segurança na movimentação, além de tapetes higiênicos e potes com água. Na varanda, o piso foi feito com borracha reciclável, pensando nas patinhas de cães e gatos. Durante o trajeto, os animais ainda recebem um kit lanche. Para realizar o passeio, os tutores devem apresentar a carteira de vacinação do pet em dia e autorização de um veterinário.
Mais informações estão disponíveis no site da Serra Verde Express e do Trem Republicano.

OAB cobra apuração de denúncia contra servidor do CCZ

OAB cobra apuração de denúncia contra servidor do CCZ, suspeito de envenenamento com água sanitária em Piracicaba, SPA

Comissão de Proteção aos Direitos dos Animais da subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a vereadora Alessandra Bellucci (Republicanos) acompanharam o depoimento de dois funcionários do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) feitos ontem na Polícia Civil, sobre a denúncia de um servidor que trabalha na Zoonoses e teria trocado o pote de água, por água sanitária de um cachorro, em janeiro de 2020. Na época, o animal precisou ser internado, mas sobreviveu.

A presidente da Comissão, a advogada Vanessa Rocha Maluf Zaidan, disse que a OAB oficiou a prefeitura para que o servidor fosse transferido para outro departamento sem contato com os animais, mas ele ainda permanece trabalhando no CCZ, na portaria, mas ainda está no mesmo ambiente que os animais. “Queremos que seja realizada uma apuração sobre esse caso, que é muito sério. Na época, outra funcionária do CCZ flagrou o ocorrido e socorreu o cachorro, caso contrário, certamente ele não resistiria”, relatou.

A advogada disse ainda que o mesmo funcionário também foi acusado de agredir outro cão com um rodo em 2019. “É no mínimo estranho, que ainda continue trabalhando no CCZ, deveria ser transferido até o término da apuração”, completou.

A vereadora relatou que pediu ao delegado Emerson Marinaldo Gardenal que o caso seja apurado com agilidade. “Queremos evitar o risco de que ele continue maltratando os animais”, relatou
Alessandra.

O delegado disse que continuará com os depoimentos e depois irá decidir se o inquérito policial será instaurado. “O caso não contempla a atual legislação sobre maus-tratos, pois a denúncia ocorreu antes da aprovação da lei e ela não retroage”, afirmou. Em nota, a Procuradoria Geral informou que o processo está em fase de oitiva de testemunhas.

Por Cristiani Azanha

Fonte: Jornal de Piracicaba

Tribunal proíbe realização de provas de laçada de bezerro em Avaré, SP


A 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão que determinou que a Prefeitura Municipal de Avaré e a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha se abstenham de realizar provas laçada de bezerro e laço em dupla na cidade, sob pena de multa de R$ 10 mil por evento.

A ação foi proposta pelo Ministério Público sob a alegação de que as provas geram maus-tratos, sofrimento e exploração dos animais. As rés, por sua vez, afirmam que a prática é permitida por lei, tida como expressão artística e esportiva, bem como manifestação cultural nacional.
Segundo o relator do recurso, desembargador Ruy Alberto Leme Cavalheiro, “no conflito entre normas de direitos fundamentais – manifestação cultural e proteção aos animais/ao meio ambiente – deve-se interpretar de maneira mais favorável à proteção ao meio ambiente”. No acórdão, o magistrado citou a formação do entendimento, tanto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo quanto pelo Supremo Tribunal Federal, de que provas que impliquem em laçada, derrubada ou interrupção abrupta da corrida dos animais configuram maus-tratos e não fornecem a segurança necessária.
“Nem todas as práticas advindas de eventos com animais, como a prova de laço, devem ser preservadas simplesmente por tradição. O evoluir da humanidade está justamente no aprimoramento de comportamento, ideias, hábitos, partindo para a melhoria da vida e para a preservação do meio ambiente e, consequentemente, dos animais”, escreveu na decisão, acrescentando que deve-se evitar “toda ação que possa implicar em lesão, considerando-se que nem toda lesão corporal é externa e imediatamente percebida”.
O julgamento, de votação unânime, teve a participação dos desembargadores Nogueira Diefenthaler e Marcelo Berthe.
Apelação nº 1001847-68.2018.8.26.0073
Fonte: TJSP

Chip com múltiplos órgãos supera experimentos com animais


Quando você fica nervoso pode sentir dor física no estômago, enquanto os sinais de fome vindos do intestino nos deixam irritados.
Isso ocorre porque, de muitas maneiras, nosso cérebro e nosso trato digestivo estão profundamente conectados. Estudos recentes até sugerem que as bactérias que vivem em nosso intestino podem influenciar algumas doenças neurológicas, como o Parkinson.
Modelar essas interações complexas em animais, contudo, é difícil, além do que a fisiologia das cobaias é muito diferente da dos humanos, de forma que as experiências com animais de laboratório podem perder nuances importantes para o “segundo cérebro” – o abdominal – nos humanos.
Por isso, pesquisadores do MIT desenvolveram um sistema de “órgãos em um chip” que replica as interações entre o cérebro, o fígado e o cólon, o que poderá ajudar os pesquisadores a entender melhor esse eixo intestino-cérebro.
Ácidos graxos de cadeia curta
O biochip já permitiu que a equipe modelasse a influência que as bactérias que vivem no intestino exercem no tecido cerebral saudável e em amostras de tecido derivadas de pacientes com doença de Parkinson.
A equipe descobriu que os ácidos graxos de cadeia curta, produzidos por bactérias comensais e transportados para o cérebro, podem ter efeitos muito diferentes em células cerebrais saudáveis e doentes.
“Embora os ácidos graxos de cadeia curta sejam amplamente benéficos à saúde humana, observamos que, sob certas condições, eles podem exacerbar ainda mais certas patologias cerebrais, como o dobramento incorreto de proteínas e a morte neuronal, relacionadas à doença de Parkinson,” contou o professor Martin Trapecar.
Limitações das cobaias
A equipe agora planeja modelar outros tipos de doenças neurológicas que podem ser influenciadas pelo microbioma intestinal, já que os primeiros resultados confirmam a hipótese de que os modelos de tecido humano podem fornecer informações que os modelos animais não podem.
Para isso, eles estão trabalhando em uma nova versão do biochip multiórgãos que incluirá microvasos sanguíneos conectando diferentes tipos de tecidos, permitindo estudar como o fluxo sanguíneo entre os tecidos os influencia.
“Precisamos realmente impulsionar o desenvolvimento destes [biochips], porque é importante começar a trazer mais características humanas para os nossos modelos. Começamos a obter insights sobre a condição humana que são difíceis de obter em camundongos”, disse a professora Linda Griffith.
Fonte: Diário da Saúde

A importância do apoio à causa animal

Todo trabalho desenvolvido em torno da causa animal com verdade, acrescenta. Pelo mundo afora, temos conhecimento de ONGs e pessoas que não medem esforços para dar dignidade aos animais. ONG “Animal Aid”, na India, por exemplo, é um dos maiores exemplos. Então não tem desculpa pra dizer que animal respeitado é coisa de país de primeiro mundo. É possível fazer. Cada um tem uma maneira de ajudar se quiser. A proposta do blog é ser uma voz a mais pelos direitos dos animais.

E isso está bem claro desde sua criação. Mas, claro, todos os tipos de trabalho, especialmente por essa causa- porque a sensibilização, por “n” motivos é mais difícil- precisam de apoio para continuar. As empresas, independente de ser do segmento, estão oferecendo esse apoio. Franquia que apoia o nosso site, o Chopp Time Fest tem promovido diversas ações pela causa. Ser parceira do blog é ser parceiro da causa. Veja as ótimas promoções da franquia em Uberaba-MG:

Polícia do RJ investiga tráfico de animais silvestres pela internet


A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o tráfico de animais silvestres por meio de redes sociais no Rio de Janeiro.
Segundo apuração do RJ1, os criminosos utilizam o nome Menezes Trindade, que é um perfil em uma rede social, para comercializar animais como pássaros Trinca Ferro, Jabutis e Iguanas.
A comercialização desses animais, sem registro nos órgãos de controle do meio ambiente é crime.
Porém, os vendedores de animais silvestres parecem não se preocupar com a fiscalização, fazem anúncios e conversam abertamente sobre preço e entrega pela internet.
A equipe da TV Globo conversou com um dos criminosos e ouviu ofertas para a venda de pássaros Trinca Ferro, um por R$ 150 ou dois por R$ 280.
Em troca de mensagens, o vendedor também disse que poderia vender um jabuti por R$ 70.
Segundo ele, os animais seriam filhotes.
O criminoso, que disse ser do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, informou que a entrega no bairro Rodo de Itaúna, também no mesmo município, era feita sem taxa.
Em seguida, o vendedor ainda respondeu que teria um iguana por R$ 180.
Fiscalização
Em nota, a polícia disse que atua em todo estado para coibir o comércio de animais silvestres, mas explicou que só realiza prisões em situação de flagrante.
Para especialistas, falta fiscalização e penas mais severas para controlar essa prática ilegal.
Segundo a coordenadora de biodiversidade do Ibama, Raquel Sabaini, o crime é punível com prisão de um ano a seis meses de detenção, mais uma multa que pode variar entre R$ 500 e R$ 5 mil por animal.
“Você teria que ter leis mais severas no Brasil pra você realmente ser efetivo”, disse Sabaini.
O veterinário Daniel Balthazar acrescenta ainda que, além do desequilíbrio ambiental, os animais silvestres podem causar problemas de saúde nas pessoas.
“Esses animais fazem parte de um ecossistema que é extremamente equilibrado e, a consequência da retirada desses animais do ambiente natural é o desequilíbrio. De uma forma geral, a gente acaba fazendo com que essas espécies, que são importantes por algum motivo, cada um tem o seu papel, eles acabem provocando um grande desequilíbrio. Muitos desses animais, eles são extremamente agressivos, então além do potencial de nos trazer determinadas doenças, eles podem sim, por serem selvagens, nos trazer agressões físicas, mordidas, arranhões, que vão também ter as suas consequências”, explicou o veterinário.
Prevenção

Para a maioria dos especialistas a conscientização ainda é a melhor forma de prevenir esse tipo de crime.
“Se você realmente ama os animais, você quer ver eles soltos. A coisa mais bonita que tem é você ver o voo de uma arara, o voo de um papagaio, o canto de um pássaro solto”, comentou Sabaini.
A especialista lembrou também como o tráfico de animais é cruel.
“Vários outros animais já morreram para chegar até esse animal que tá na sua casa. Toda vez que você compra um animal do tráfico, você tá financiando o crime. Então você faz parte disso”, ressaltou a especialista.
O que diz a polícia

A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática do Rio de Janeiro informou que vai abrir um inquérito para investigar quem está por trás do perfil Menezes Trindade, que trafica os animais silvestres pela internet.
Já o Facebook declarou que o perfil citado na reportagem e a conta dele no Whatsapp usada para praticar os crimes foram removidas e banidas por violar as regras das plataformas.
Por Lívia Torres

Como tirar o cheiro de cachorro da minha casa


O cheiro corporal dos cachorros é bem mais intenso que o de outros animais de estimação, como por exemplo os gatos, e não é de estranhar que nossa casa acabe impregnada desse cheiro, apesar de manter corretamente sua higiene. Além disso, existem raças de cachorros com tendência a desprender um cheiro mais forte do que outras, o Poodle (conhecido em Portugal como Caniche) e o Dachshunds, por exemplo, são raças que não costumam cheirar mal. Geralmente, os donos costumam não perceber que a casa cheira a cachorro, mas as visitas não. Para que possa se desfazer dele facilmente, neste artigo de umComo.com.br queremos ensinar como tirar o cheiro a cachorro de sua casa com alguns simples truques caseiros.
Passos a seguir:
1
A primeira coisa que deve fazer é prestar atenção na intensidade do cheiro: se seu cachorro cheirar mais forte do que o normal, leve-o ao veterinário já que muitas vezes o mau cheiro costuma ser sintoma de doenças virais. Outras vezes a causa costuma ser a fisionomia de seu cachorro, já que em função do nível de gordura da sua pele o cheiro corporal desprendido será mais ou menos forte (quanto mais gordura, mais cheiro).
2
Um truque muito eficaz para evitar que seu cachorro solte um cheiro tão forte e prevenir que sua casa cheire a ele é misturar seu xampu especial para cachorros com uma xícara de vinagre de maçã, já que é um potente desengordurante. Se já começou a usar o pote de xampu, a proporção deverá ser em partes iguais. Principalmente, seque bem o cachorro após o banho, não o deixe ao ar livre pois então não terá servido para nada e logo ficará com mau cheiro.


3
Limpar regularmente a cama, coberta, colchão e, no geral, o lugar onde costuma ele dormir, é imprescindível para reduzir o cheiro a cachorro de sua casa. Ao passar tantas horas nesse local, ele fica totalmente impregnado com seu cheiro e a melhor forma de eliminá-lo é limpando com frequência. Você pode aproveitar para fazê-lo quando der banho no cachorro, lembrando que o mais aconselhável é fazê-lo a cada 15 dias.
4
Se seu cachorro estiver acostumado a subir no sofá e poltronas, lave-os também frequentemente. Consulte nosso artigo onde proporcionamos a você os melhores truques para limpar o sofá e se desfazer do cheiro de cachorro. Não obstante, o mais aconselhável é ensiná-lo a abandonar este costume: seu cachorro deve ter seu próprio espaço e você o seu para marcar sua liderança e dar a ele um lugar onde se sentir seguro.


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Da mesma forma que o vinagre de maçã é bom para neutralizar o cheiro de cachorro, também é bom para eliminá-lo da sua casa. Para isso, adicione 1/4 de xícara deste vinagre em seu detergente habitual ao lavar as roupas de seu cachorro e as capas do sofá, etc. Você também pode fazê-lo ao limpar o tapete, já que costuma ser um dos lugares favoritos dos cachorros para deitar e também ficam a cheirar a eles.
6
Um truque muito eficaz para eliminar o cheiro de cachorro da sua casa é usar um produto absorvente de cheiros como o bicarbonato de sódio. Polvilhe um pouco pelos cômodos da casa onde seu cachorro costuma estar e deixe atuar durante a noite toda. Não faça isso onde seu cachorro estiver dormindo porque se ele ingerir o produto em grandes quantidades pode ter problemas gastrointestinais. Aplique o bicarbonato sobre sua cama ao levá-lo para passear, por exemplo, e deixe atuar durante uma hora.
Depois desse tempo, simplesmente passe um aspirador e pronto! Sua casa já não vai cheirar a cachorro. Pode polvilhar tanto o chão como o sofá e os tapetes.
7
Por último, se tiver mais de um cachorro e sua casa continua cheirando a eles apesar dos truques anteriores, você tem a opção de colocar em sua casa um purificador de ar. Apesar de ser o remédio mais caro, também é o mais eficiente já que elimina todo o tipo de mau cheiro e agentes contaminantes como bactérias, vírus, etc. Além disso, os ambientadores oferecerem a possibilidade de manter o bom cheiro. Se quiser evitar o mau hálito de seu cachorro, consulte nosso artigo onde detalhamos como fazer isso.