Nova resolução do CFMV atualiza documentos emitidos por médicos-veterinários

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Para facilitar o exercício da clínica médico-veterinária, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou a Resolução nº 1.321, nesta segunda-feira (27), que atualiza as regras e os modelos de documentos emitidos para realização dos serviços veterinários de clínica e cirurgia. Os estabelecimentos veterinários têm até dia 4 de maio para se adaptarem, data em que a resolução entra em vigor.
A nova resolução é o resultado da compilação de assuntos abordados em normas distintas, facilitando ao profissional buscar referências para a conduta e elaboração dos documentos utilizados na rotina da clínica veterinária. Além disso, traz uma roupagem nova, mais adequada às demandas atuais e adaptadas no princípio da transparência e legalidade.

“A atualização normativa tem a finalidade de respaldar o profissional e conferir segurança, clareza e objetividade na elaboração e emissão dos documentos relacionados aos serviços veterinários, gerando um instrumento que também seja transparente para o consumidor”, garante o médico-veterinário, Ismar Araújo de Moraes, presidente do Grupo de Trabalho Técnico Jurídico (GTTJ) do CFMV, responsável pela modernização da legislação.

É permitido ao médico-veterinário emitir outros documentos não listados na Resolução e os modelos sugeridos pelo CFMV podem ser modificados, desde que observado o conteúdo mínimo deles. A resolução traz padrões para atestados de saúde, de óbito e de vacinação; bem como de termos de consentimentos que devem ser apresentados e assinados pelo responsável do animal antes da realização de procedimentos veterinários, como:

– exames;

– procedimentos cirúrgico, anestésicos, terapêutico de risco e de internação e tratamento clínico ou pós-cirúrgico;

– retirada de corpo de animal em óbito;

– realização de eutanásia;

– retirada de animal do serviço veterinário sem alta médica;

– doação de corpo de animal para ensino e pesquisa;

– realização de pesquisa clínica.

Sacerdote resgatou mais de 100 cães abandonados na Costa Rica

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Mais de 100 cães abandonados tiveram uma oportunidade para viver melhor graças ao sacerdote Alejandro Sandí, padre da Paróquia São Miguel Arcanjo em San Miguel de Desamparados.

 

Esses animais ganharam alimento e um lar.

Entretanto, o padre procura doações de alimento e qualquer outra ajuda necessária para manter esse projeto que abriga a tantas mascotes.
“Não posso contar a história de um cão; mas sim, poderia lhes contar mais de cem histórias deles comigo e que quero que sejam de vocês. Sim, porque recolhi mais de 100 cães das ruas e eles estão comigo”, disse o padre ao jornal El Desamparadeño.

“E poderia continuar contando não essa, mas as cem histórias, que são o fruto de uma sociedade que mostra seu grau de cultura com o maltrato animal. Essas histórias daqueles que, com seu jeito, me ensinam a ser leal, agradecido, estar feliz sempre e fazer desta vida um jogo divertido”, acrescentou.

Roger Dias Ribeiro Kellin Brasil de Paula Ribeiro

 

As 4 meninas douradas!

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Roger e Kellin formam um casal super bacana. Naturais de Poços de Caldas, vieram pra Uberaba há 20 anos em função de trabalho. Gostaram tanto que já se sentem uberabenses. Trabalham com projetos industriais com especialização em Estruturas Metálicas e também são terapeutas iridólogos. O casal poderia escrever um livro com muitos capítulos porque as histórias com as 4 cadelas são intermináveis e emocionantes. Elas são lindas e muito bem cuidadas. Escovam os dentes todos os dias, só para se ter uma ideia… Fazer isto com um cachorro já é um pouco trabalhoso, imagine com 4? Dá gosto ver as 4 juntas, comportadas mas cada uma ao seu estilo, mantendo suas individualidades. Aqui está uma família feliz, formada por Roger, Kellin,  Meg, Mel, Mia e Mei.

Marcos Moreno– Quando vi as fotos das suas 4 cadelas, todas lindas, fiquei curioso para conhecer os tutores tão zelosos. Dai fiquei sabendo que a Kellin não queria ter cachorro. Para quem não queria a diferença em ter 4 é bem grande. Como começou essa história?

 Kellin– Então… O Roger sempre teve cachorro e vivia falando vamos ter um totó, e eu não nem pensar, a gente viaja muito, não tenho essa afinidade com cachorro…dá muito trabalho, pelos, sujeira…. Até que fomos com toda a família para Campos do Jordão em maio de 2009, ficamos hospedados em uma pousada bem aconchegante, e lá encontramos uma labradora dourada linda chamada MEG que era da dona da pousada. Ela encantou a todos, fazia festa, virava barriguinha, e no dia de irmos embora ficamos todos tristes de deixar a Meg, um sentimento estranho pra mim… Chegando em Uberaba, o Roger aproveitou a “deixa”, e começou “vamos comprar uma labradora..” E como moramos em um condomínio familiar, precisávamos da aprovação de todos, que foi unânime…menos eu…Depois de muita insistência acabei cedendo. Procuramos em vários pet shops, até que tinha uma labradora em um pet de Uberlândia. Chegando lá estava em uma vitrine a cachorrinha mais linda e emburrada que já tinha visto. Peguei aquela fofurinha no colo e foi amor à primeira vista. Falei: vamos pra casa MEG! Na primeira noite não sabíamos lidar bem com a situação, e colocamos na nossa área de serviço. Lá pelas 03:00hs da manhã ela deu o primeiro chorinho, tinha feito cocô e xixi e estava pedindo pra limpar (o Roger que foi limpar…). No outro dia coloquei um lençol rosa bem macio em cima de um tapete na porta do nosso quarto pra ela deitar, e ela foi…No outro dia ela pegou o lençol e esticou em cima do tapete e assim foi me encantando cada dia mais, porém ainda assim não gostava de muito contato. Contratamos um adestrador que nos foi muito bem recomendado. A primeira coisa que falei pra ele foi que não queria que a Meg pulasse em mim, e não queria beijo…ele sorriu e disse pode deixar… Ela ficava fora de casa em um canil improvisado, pois estávamos em construção ampliando nossa casa. Em uma noite chuvosa, o Roger pegou a caminha dela e colocou na porta de casa, e ela fazia aquela carinha que só quem tem cachorro entende…E adivinha, colocou a mocinha pra dentro… Aí tivemos o problema do xixi, e do cocô. Tentamos várias coisas e com muito amor e paciência consegui ensinar minha “nené” fazer tudo no lugar certinho. Pra quem não queria….em pouco tempo a Meguinha já estava dormindo na cama, beijando, pulando em cima de mim, e de todos….Meu Pai nunca teve afinidade com cachorro e também se rendeu aos encantos da MEG, hoje é o vovô e a netinha…é um amor só….

Marcos– Qual foi a sequência de chegada das 4?
Roger– Como a Kellin já descreveu, quem começou nossa vida de cachorreiros foi a Meguinha em 2009. Tudo corria tranquilo e em março de 2012 fizemos uma viagem com toda a família para a praia (Riviera de São Lourenço). Em um dos dias fomos fazer compras e no estacionamento do supermercado tinha um carro parado com a janela aberta que tinha dentro… uma labradora mais velhinha com uma carinha doce chamada Mel. O nome ficou gravado… Certo dia em compras no Walmart aqui em Uberaba, passando em frente a um Pet shop que havia na entrada, vimos na vitrine uma gaiola com filhotes de Golden, uma com dois e outra com um. Fomos dar uma olhada “sem compromisso”… Todos eram irmãos, dois machos e a fêmea separada, pedimos pra atendente deixar darmos uma olhada na fêmea , quando a peguei no colo, aquele bichinho que mais parecia um ursinho de pelúcia, encostei ela em meu peito e ela olhou bem dentro de meus olhos e lambeu minha barba… depois na sequência lambeu a ponta do nariz da Kellin, pronto, nos encantamos na hora… e como era doce… só podia se chamar Mel! Assim chegou nossa 2ª garota. Ficamos felizes com as duas e planejávamos manter matrizes fêmeas das duas, não para comércio, mas para não perder a origem de tão belas cachorras. Então decidimos cruzar a Meg que era a mais velha (na época com sete anos). Não foi uma experiência feliz. Como ficamos muito chateados por não ter dado certo, principalmente a Kellin que tinha uma grande expectativa da chegada da filhinha da Meg que se chamaria Mia, decidi procurar uma filhotinha de labradora para tentar preencher o vazio que havia ficado. Foi num domingo à noite, logo após o triste desfecho da gravidez da Meg, a Kellin localizou um pessoal que estava com uma ninhada de labrador com mais ou menos 35 dias, perguntou se podíamos ir ver aquela hora, concordaram e não pensamos duas vezes… num instante estávamos na casa deles cercados de labradorzinhos lindos e fortes, uma ninhada de 9, dois já tinham ido embora, queríamos uma fêmea amarela como a Meg e eles disseram que ainda tinha uma assim , porém cadê? Aquele monte de cachorro e onde estava a amarelinha? Lá no fundo do quintal, atrás de uns móveis, com a cara escondida e a bundinha de fora… Trouxeram a bichinha, coisinha linda, toda sujinha de fazer bagunça, faminta como uma leoa, deu uma última mamadinha em sua mamãezinha de sangue e seguiu conosco pro seu novo lar, veio completa, com todos os acessórios, dois carrapatinhos e uma pulguinha de estimação… Quando apresentamos a Meg que estava com o peito cheio de leite, foi uma festa, ela acolheu sua filhinha adotiva como se tivesse nascido dela… E a doidinha novata se esbaldou. Assim chegou nossa 3ª garota, Mia. Daí chegou o tempo de cruzar nossa Melzinha e novamente o desfecho não foi bom. Desta vez não foi tão dramático quanto com a Meguinha pois não chegou a “prenhar”, mas também ficou o vazio, a tristeza, a frustração… Num sábado chuvoso, fomos chamados pra ver uma ninhada de Golden com 29 dias. Fomos sem pensar duas vezes… Chegando lá, uma ninhada também de nove filhotes, todos grandes e uma pequenininha. Pronto, já estava escolhida, agora batizada de Mei! Meu Deus!!!! Que bichinho difícil de vingar… não comia, não mamava, foi muito difícil, mas a sorte que ela teve foi que a mamãe humana dela é fantástica e dedicada demais… Deste jeito chegou nossa 4ª garota….

 

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Marcos– Por que essa raça específica? Nunca pensaram em outra?                                                                                                                                                            Kellin– Nos encantamos com a raça Labrador e Golden. São dóceis, inteligentes, carinhosos, amorosos, tudo de bom… Depois de conhecer essas raças não tivemos olhos para outras raças, tamanha paixão! São companheiras, ficam o tempo todo com a gente, temos home office, e um dos motivos é poder ficar com elas…nossas meninas lindas.

Marcos– Nunca pensaram em ter um macho da raça?

Roger- Não, como não somos criadores para procriação e sim por curtir demais a vida com essa galerinha peluda, achamos melhor manter somente fêmeas, principalmente pelo fato de viverem em completa paz e dentro de casa muito próximas a nós. O fato de colocar um macho junto geraria problemas tipo demarcação de território, sem contar quando uma delas entrasse no cio, seria uma loucura pra controlar a farra.

Marcos– Viveram a experiência de uma delas ficar prenhe?

Kellin-  Me emociono muito, sobre esse assunto. Aliás, nos emocionamos…com tanto amor queríamos tirar uma cria da Meguinha, para sempre ter uma parte dela com a gente…parecia tudo perfeito, escolhemos o cachorro ideal Thor muito parecido com ela, lindo, dócil, um encanto de cachorro, veio ficar na nossa casa…infelizmente não engravidou. Então levamos ela para a casa dele. Também não deu certo. Tentamos com mais alguns cachorros em outros cios, não deu. Tentamos até inseminação artificial. Falamos com a Jussara mamãe do Thor e ela gentilmente trouxe o garotão para nossa casa. Eis que o sonho parecia se realizar. Levamos ao veterinário que nos acompanhou em todos os momentos desse processo e veio a confirmação: nossa Meguinha estava prenha de dois filhotes. Cercamos nossa gravidinha de mais cuidados ainda. Tudo pronto esperando a natureza agir…Infelizmente, não deu. Os filhotes morreram…Era uma fêmea (Mia) e um macho (Fred). A família toda parou…meus pais, meu querido irmão William e querida cunhada Darlene que moram no condomínio com a gente e a Melzinha que nos seguraram nessa hora, e nossa vozinha de 96 anos que amava a Meg de paixão. Passado tudo isto, no final de 2017, pensamos em tentar com a Mel com 6 anos, nossa linda Golden doce como o nome…consegui um cachorro de cobertura com pedigree de um canil de Uberlândia. Max ficou na nossa casa com ela e tudo parecia fluir bem, quando no segundo dia que estavam juntos, percebi uma secreção esverdeada na Mel, tirei uma foto e já enviei ao veterinário. Diagnóstico de Piometra. Tivemos que castrar a nossa princesa Melzinha. Desistimos dessa experiência de engravidar nossas meninas…não nascemos para ser avós… Depois de tanto sofrimento não queremos passar por tanta tristeza de novo…

Marcos- Vocês têm muita história para contar. É verdade que você conseguiu “curar” uma delas de coprofagia? Como foi?
Kellin- Contrariando a tudo e a todos, consegui curar a Melzinha de coprofagia… Quando ela chegou não foi muito bem aceita pela Meguinha, por conta de ciúmes, a Meg me rejeitava no início…então a Mel ficava no canil fora de casa, e no primeiro dia já percebi algo estranho. Além do bafinho vi ela comendo as próprias fezes…que horror! O Roger ficou muito bravo não aceitava aquilo, achava muito nojento e de fato era…lá vou eu com todo o meu amor e paciência de novo…Dei remédio para amargar as fezes, fiz tudo que todo mundo falava, veterinários, curiosos, palpiteiros e nada resolvia…enfim, fiz do meu jeito! Ficava vigiando quando ela ia fazer cocô, e retirava antes que ela pudesse abocanhar…pior que tinha que vigiar o cocô da Meg também. Quando ela comia, eu ficava muito brava, pegava um lenço umedecido para limpar aquela nojeira…, isso para tirar o grosso pois era uma boa quantidade de fezes, e depois escovava muito os dentes e a boca da MEL. A MEG sempre foi muito limpinha e higiênica e tinha nojo da Mel. Eu tinha que trocar a água delas o tempo todo… Até que um dia ela fez o processo de novo e eu desesperada fui as lágrimas, não fiquei brava, mas limpei ela chorando muito, e ela percebeu o quanto aquilo me entristecia. Vi que começou a funcionar, toda vez eu chorava, ela com toda sua inteligência viu que eu ficava triste. Foi indo e graças a Deus acabou o problema definitivamente…. No começo quando ela ia cheirar algum cocô eu temia uma recaída, mas não teve.

a523ac45-831b-45e8-b499-e3c1384d83dcMarcos- Cada uma tem características bem diferentes da outra?                                                                                                           Roger- Sim, cada uma tem seu jeito e bem distinto. A Meg é a matriarca da galera, desde de pequena tem a personalidade forte, brincalhona, amorosa e carinhosa, porém tudo na hora que ela quer… Sempre disposta a uma boa caminhada. É nosso ombro amigo sempre, quando a barra pesa ela está sempre pronta pra um abraço e boas lambidas… A Mel é muito doce como o próprio nome diz, tem um problema com seu tamanho, pois é a maior delas mas acha que é um Pinscher… também gosta de caminhadas mas prefere ficar no seus cantinhos preferidos e perto de nós. A Mia é a doidona do pedaço, hiperativa, um pouco insegura o que gera muitos latidos às vezes, mas com um coração enorme, qualquer reação diferente das companheiras ou nossa ela vem correndo, cheira tudo e verifica se está tudo bem, é nossa socorrista e segurança, muito atenta a tudo aciona o alarme quando preciso… A Mei é o nosso bibelô de cristal, toda cheia de manias e frescurinhas… Mamãe tem que dar comidinha na boca com musiquinha, para o banho o papai tem que pegar no colo e levar até o chuveiro e vai por aí a fora… Uma coisa que é comum a todas é a alegria, carinho e a maneira de festejar a cada encontro, como se fizessem anos que não nos víamos. Outro detalhe é que todas são Fashion, minha sogra é muito elegante conhecida por elas como “Aninha” e repassa as roupas dela para as meninas…andam na moda as danadinhas….kkkkk

Marcos– São educadas pra comer e fazer necessidades?
Roger- Sim, começou com a Meg a quem a Kellin se dedicou muito e ensinou o lugar para fazer as necessidades e as horas de comer, depois na sequência as outras acabam seguindo o básico que já vem da líder da matilha, mas ainda assim a mamãe deu a lapidada final em todas para ficarem dentro da educação desejada.

Marcos– Existe alguma que exige mais atenção que a outra?                                                                                                                                                                          Kellin- Sim sempre…cada uma tem suas peculiaridades, gostos e manias, mas a rerê (MEI) essa veio de encomenda. Desde o primeiro dia dela em casa já percebemos que teríamos que ter uma dedicação especial e diferenciada com ela… Ela não pegava a ração sozinha, tinha que dar na boca, etc. Eu corria atrás dela na casa inteira para tentar fazê-la comer, seguimos todas as orientações, e era muito estressante, mesmo assim fui incansável…tinha momentos que eu ficava desesperada, ela chegou a ficar 2 dias sem comer nada. No final, com muito carinho, paciência e dedicação hoje ela está uma cachorra linda, forte e saudável.

Marcos- É verdade que vocês escovam os dentes de todas elas todos os dias?                                                                                                                                            Roger– Quase todos os dias, porém se dependesse delas escovariam após todas as refeições pois elas adoram. É uma boa pratica, pois até a Meg que já tem 11 anos tem a dentição perfeita.

Marcos- A presença do adestrador é fundamental?                                                                                                                                                                                        Roger- Sem dúvidas, principalmente quando se é cachorreiro novato é fundamental. Os ensinamentos para sociabilizar o cão, regras básicas de como agir em situações diversas tanto em um passeio como no comportamento dentro de casa no dia a dia, tudo isso é importantíssimo para se ter uma convivência prazerosa e saudável para os dois lados. Demos muita sorte em encontrar o adestrador certo para nossas garotas, afinal não podemos entregar entes tão preciosos pra nós nas mãos de qualquer curioso. Uma característica que achamos fundamental neste profissional é o amor pelo que faz e pelos seus “alunos”, isso é fácil de verificar, basta observar a cachorrada, como se comportam com o adestrador. As nossas alucinam quando ele vem, é só alegria… O Adriano da Educacão está conosco desde o começo quando chegou a Meg e seguiu com o resto da galerinha. Trabalho de confiança e eficiência. Super indicamos, ele e sua esposa Patrícia, pela dedicação e responsabilidade com nossas garotas.

Marcos-Tem um episódio envolvendo a avó de um de vocês…conte essa história.                                                                                                                                  Kellin– A minha avó paterna Celeste morava com a gente, em uma casa no pavimento inferior…No começo ela não gostou muito da idéia de termos cachorro….só uma questão de tempo… Durante o dia a Meg entrava na casa da vó e ia se aproximando devagar, um dia roubou um pão com ovo da mão dela…a vó caiu na risada. E ela sempre gostou de comer biscoito de polvilho no café da manhã e à tarde, e ficou com dó da carinha pidona da Meguinha e passou a dar biscoitos pra ela. Todos os dias nós e meu pai íamos rezar com a vó, e a Meguinha ia junto, já sabia até a hora… A gente falava vamos rezar com a vó ela pulava serelepe e festeira e ia correndo, no final da reza ganhava um biscoitinho, e o finalzinho do potinho de danette branco da vó para lamber…e assim foi chegando mais gente…Melzinha e Mimi….todas esperando o final da reza…Infelizmente no auge dos seus abençoados e felizes 98 anos a vó faleceu. Os dias ficaram difíceis, e elas ficavam tristes e inquietas na hora de irmos rezar. Elas nos ajudaram muito a superar tudo isso, e ao meu Pai também!
Marcos-Quem manda na casa?                                                                                                                                                                                                                              Roger– Antes de mais ninguém “Deus”!! Em segundo o amor, a paz e a harmonia. Depois na sequência vem as meninas que dominam o pedaço, seguidas da mamãe que bota ordem em tudo e no fim da fila, mero atendente dessa galera maravilhosa… eu (risos).

Marcos- Gostaria que vocês deixassem uma mensagem para os seguidores do blog sobre convivência entre humanos e cães.                                                      Roger- Sempre tive uma vida completa e feliz ao lado de minha amada esposa Kellin. Quando criança e na adolescência tive cachorros e sempre gostei muito destas figurinhas… Estava aí o cenário perfeito, um casamento feliz e uma vida inteira para desfrutar de tudo o que Deus nos deu… pra virar comercial de margarina (somente figurado pois saudável é manteiga) só faltava o cachorro… Daí entraram estas bênçãos em nossas vidas. Eles conseguem nos trazer de volta a percepção que uma criança tem da vida, onde a correria contra o tempo não existe e o que importa é viver a vida como uma festa sem fim. Estes anjos nos ajudam a ver a vida desta maneira… Agradeço a minha querida esposa por se doar e cuidar tão bem de mim e de nossas meninas!

Kellin- Eu gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer ao amor da minha vida Roger, que cuida de todas nós com todo amor, carinho e dedicação do mundo, por ter mudado a minha e a nossa vida totalmente para muito melhor, nos presenteando com esses pacotinhos de alegria… Não imaginamos nossa vida sem elas. São só amor, fidelidade e companheirismo…não tem tristeza que resista aos encantos desses “serzinhos” de luz, anjos do caminho em formato de cachorras! “Amor Incondicional”, nossas filhinhas de pelos! Ps: Gostaria de fazer uma observação, meus irmãos nunca tinham tido cachorro, e depois da Meg na nossa vida, virou uma cachorrada só, todos eles têm uma matilha

Javalis selvagens passeiam nas ruas e quintais de cidade israelita

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Incursões urbanas dos animais selvagens – e por vezes muito rudes – preocupa os residentes.

A ausência de seres humanos nas ruas está a tornar os animais um pouco por todo o mundo mais audazes. Já são vários os casos relatados de avistamento de animais selvagens em locais construídos pelos homens e, há uns meses, apenas por eles habitados. Agora quase desertos com mais de metade da população mundial confinada em casa para conter a propagação do novo coronavírus.
Depois de os leões se tornarem os “reis do asfalto” na África do Sul, de javalis passearem em ruas de Madrid, de grupos de macacos ignorarem a vigilância dos agentes de segurança e para passearem pelo bairro do palácio presidencial em Nova Deli, agora são javalis selvagens que invadem as ruas desertas da cidade israelita de Haifa.
Mas, tal como os macacos na Índia que são invasores e roubam comida e vários objetos dos seres humanos, também estes javalis são um problema.
Alguns são tão grandes como Rottweilers, andam em grandes bandos e são cada vez mais e, na maior parte das vezes, são muito rudes.
Invadem os quintais, vasculham o lixo, assustam os animais domésticos e até bloqueiam estradas.
Os moradores querem que as autoridades os declarem e tratem como pestes urbanas.
Para já, têm de contar com a ajuda de ativistas dos direitos dos animais para espantar os javalis dos seus quintais.

Sem alimentação, elefantes pagam o preço pelo confinamento na Índia

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Os cuidadores de elefantes no estado indiano aguardam um sinal verde do governo para transportar forragens de outros estados. No entanto, com o movimento restrito, os cuidadores não têm escolha a não ser subalimentar os elefantes e, portanto, buscam autorizações de viagem para obter forragem e facilitar a alimentação desses gigantes delicados.

“Devido ao confinamento, a aquisição de forragem verde, fresca e natural tornou-se difícil. Agora, sirvo verduras da minha propriedade. Mas logo, até mesmo isso em breve se esgotará”, disse o diretor do Goa Ecotourism, Joseph Baretto. Ele é dono de uma casa de repouso em Kulem e tem seis elefantes em sua fazenda, incluindo um filhote de seis meses.

Baretto disse que entrou em contato com o vice arrecadador Mamlatdar e também com a diretoria de zootecnia e serviços veterinários (AHVS) para obter ajuda, mas sem sucesso.

“A alimentação tem arroz misturado com cereais e vitaminas. Nossos elefantes precisam de cerca de 12 folhas de palmeira por dia e é difícil obtê-las e transportá-las. Custa de Rs 3,500 a 4,000 (cerca de R$ 240 a 273) por dia por elefante. Não podemos manter os animais famintos e presos em um espaço até que o confinamento termine”, afirmou.

Os animais em cativeiro dependem de seus donos para alimentá-los, mas o departamento florestal deve intervir para ajudar, disse Alok Hisarwala Gupta, que administra a campanha de direitos de elefantes da Federação das Organizações Indianas de Proteção aos Animais.

“O departamento florestal é o guardião e é de sua responsabilidade a intervenção. O departamento deve inspecionar esses locais e garantir que os elefantes estejam sendo alimentados. Eles também devem realizar um simples exame veterinário para garantir que estejam bem”, afirmou.

O principal conservador de florestas e diretor da vida selvagem, Santosh Kumar, disse que recebeu o assunto do AHVS na quinta-feira. “Estamos no processo de emitir uma permissão para o departamento”. Ele disse.

Por Nida Sayed / Tradução de Aline Alves de Amorim

Fonte: The Times Of Índia

Toneladas do bem

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Em tempos de coronavírus, quarentena e isolamento social, as ações de solidariedade ganham força e mostram seu potencial para fazer a diferença na sociedade. Iniciativas se multiplicam, unindo os esforços da população e das empresas nas mais diversas ações, atendendo a um grande propósito: combater a maior crise da história contemporânea.

Ciente de seu papel social e para reforçar o compromisso diário de tornar a relação das pessoas com seus animais de estimação a mais próxima, prazerosa e longa possível, uma grande empresa do segmento de alimentação para pets criou a campanha Toneladas do Bem. A iniciativa faz parte de uma série de ações que a empresa tem promovido para minimizar os impactos da pandemia no país. Por meio da campanha, a empresa realizou a doação de 25 toneladas de alimentos de alta qualidade para cães e gatos de 18 ONGs parceiras do seu Instituto – braço social da empresa, que há anos contribui para tornar a alimentação de alta qualidade mais acessível pra cães e gatos que estão sob cuidados dessas ONGs.

“A ação reforça o comprometimento com o bem-estar animal e também com as pessoas que se dedicam a cuidar de cães e gatos que foram abandonados. É muito gratificante saber que vidas estão sendo impactadas com essas doações e milhares de animais alimentados adequadamente, ainda mais em um momento como este”, afirma Madalena Spinazolla, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo.

“Em momentos de crise como o que estamos vivendo, normalmente a primeira providência das pessoas é cortar despesas que não são essenciais, e algumas vezes a caridade é uma delas. Estávamos muito preocupados com isso, pois sobrevivemos graças às doações. Ficamos muito felizes quando soubemos dessa ação que salvou a vida dos nossos animais. Serei eternamente grata”, disse Sylvia Ceppas, responsável pela ONG Patinhas Anônimas, que cuida de cães e gatos abandonados no Rio de Janeiro e foi uma das beneficiadas.

Cuidados preventivos
Junto com os alimentos, a empresa doou também álcool em gel para os voluntários que cuidam dos animais nas ONGs. No total, foram doados 200 litros do produto. A iniciativa visa promover o bem-estar dessas pessoas, para que elas possam continuar atuando em segurança e seguindo as recomendações do Ministério da Saúde no que diz respeito ao combate ao coronavírus.
Outras ações
Desde o início do surto do coronavírus no Brasil, essa mesma empresa se mobilizou para reduzir, em todos os aspectos, os impactos da pandemia e vem trabalhando assiduamente para esclarecer aos colaboradores sobre a Covid-19, tomando todas as medidas de prevenção com muita rapidez.
Na fábrica, localizada no interior de São Paulo, foram realizadas palestras com um infectologista e foi estendido o atendimento médico aos colaboradores em período integral para tirar dúvidas e orientar a todos. A frota de fretado foi ampliada para aumentar o distanciamento entre as pessoas durante o percurso para o trabalho, e todos os ônibus estão sendo higienizados e pulverizados com álcool 70% antes de cada uso. Uma campanha de vacinação contra a gripe foi realizada no começo de abril e, diariamente, é feita a medição de temperatura individualmente na entrada da fábrica. Os colaboradores receberam álcool em gel, máscaras e alterações de processos e rotinas foram implementados para garantir mais segurança e tranquilidade a todos.

Dia Internacional do Cão Guia

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Os cães-guia atuam como olhos para aqueles que não podem enxergar. Com isso, dão aos deficientes visuais mais qualidade de vida, segurança e autonomia. Por exercerem uma missão tão nobre, esses animais são homenageados no dia 24 de abril, quando é celebrado o Dia Internacional do Cão-Guia. Celebrar esta data é lembrar o papel transformador que esses cães possuem na vida dos deficientes visuais, além de ser um momento para ressaltar a importância de iniciativas que capacitam animais para pessoas nessas condições.

Projeto Cão guia

O Projeto Cão-Guia de Cegos do Distrito Federal, apoiado há mais de 16 anos por uma grande empresa de produção de rações para pets, por meio do seu Instituto, é referência no treinamento de cães para servirem como guias de deficientes visuais, que têm suas realidades transformadas com a chegada desses animais em suas vidas.

“A minha vida mudou completamente. Tinha locais que eu não ia por falta de acessibilidade, mas a partir do momento que eu recebi o Zircon, que foi o meu primeiro cão-guia, aquelas preocupações que eu tinha de determinados tipos de ambientes, com muitos obstáculos, foram completamente superadas”, conta Silvo Gois de Alcantara, que foi um dos primeiros deficientes visuais a ser beneficiado pelo Projeto Cão-Guia de Cegos do Distrito Federal.

Para ele, ser conduzido por um cão-guia possibilita mudanças que vão além da melhora na mobilidade. “Me favorece na questão de integração e inclusão social também, porque muitas vezes o deficiente visual chega em um local e as pessoas têm receio de se aproximar ou não sabem como nos abordar. Quando a gente chega com o cão-guia é diferente, porque ele chama a atenção das pessoas e aí as conversas fluem naturalmente”, explica Silvo.

Zircon já faleceu e atualmente Silvo conta com a ajuda da Bia, uma labradora de 7 anos que também foi capacitada pelo projeto. Ao todo, a iniciativa já formou 54 cães. Atualmente, 5 estão em atuação, 4 em fase final de treinamento, 6 em família hospedeira, 3 em estágio de formação inicial e 2 aposentados.

Formação

 

A maioria dos cães selecionados para o trabalho de guia são labradores, por uma questão de habilidade e temperamento. A formação desses animais inclui cerca de um ano e três meses de socialização em casa de família hospedeira (que recebem esses animais de forma voluntária), seguida por um ano de treinamento técnico (em parceria com o Corpo de Bombeiros) até, enfim, estarem prontos para o trabalho de guiar deficientes visuais. Uma vez prontos, os cães passam em média dez anos atuando como guias até se aposentarem.

Durante a fase de treinamento, todos os cães do Projeto Cão-Guia de Cegos do Distrito Federal recebem suporte nutricional especial. “Fornecemos o alimento super premium que contém ingredientes de alta qualidade que dão suporte para que os animais cresçam saudáveis, com pleno desenvolvimento cognitivo e aptos a uma rotina de treinamento diferenciada. A alimentação de alta qualidade é essencial para que os cães possam desenvolver todo o seu potencial, e faz toda a diferença para a atuação deles como guias” explica Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo da empresa. “Temos muito orgulho em apoiar esse projeto, que forma cães-guias e possibilita que eles cumpram sua nobre missão”, completa.

É possível contribuir com a formação de cães-guias pelo projeto através de doações e/ou parcerias. Para saber mais entre em contato pelo caoguiadf@gmail.com ou pela página oficinal do projeto.

Policiais bom pra cachorro!

Hoje, dia 21 de abril, é celebrado Dia do Policial Civil e Militar. Pensando nisso, preparamos um material super especial sobre os cães de autarquia, que desempenham um papel importante na polícia para a segurança da população.

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Os cães têm, naturalmente, uma sensibilidade olfativa muito maior que a dos humanos. São 80-220 milhões células olfativas, contra 2-10 milhões células nos humanos, uma grande vantagem na hora de buscar entorpecentes e pessoas desaparecidas, o que é o caso dos cães farejadores. Além deles, também existem os cães de patrulha. Ágeis, espertos e fortes, são estratégicos no trabalho de captura e imobilização. Não à toa, eles conquistaram um espaço cativo na luta contra o crime, dando apoio no dia a dia das ocorrências policiais.
Entretanto, para chegarem ao momento de serem condecorados e se tornarem verdadeiros cães policiais, os animais precisam, desde cedo, estabelecer uma rotina de treinamentos diários para potencializar suas habilidades. Trata-se de exercícios de condicionamento físico, obediência, referentes ao trabalho propriamente dito e brincadeiras, sempre acompanhados por um profissional especializado para que o bem-estar animal seja garantido.
De acordo com o Cinotécnico Paulo Matias, tudo começa quando o cão ainda é filhote. Desta maneira, fica mais fácil ele se habituar à rotina e comandos e também a identificação de suas aptidões. Em média, os cães demoram de 1 a 2 anos para estarem prontos para entrarem em ação. “Mas o treinamento é contínuo. Mesmo após ele iniciar suas atividades na Polícia, o cão segue passando por atividades de adestramento para manutenção e aperfeiçoamento de habilidades”.
Os Militares também necessitam passar por um treinamento para construir uma relação de confiança e empatia com o animal, como forma de dar continuidade ao trabalho de adestramento iniciado.
Além do treinamento
Segundo o Sargento da Polícia Militar Anderson Adriano Selingardi, da 11º BAEP – 1ª Companhia de Ações Especiais de Polícia – GP Canil de Ribeirão Preto, que trabalha com cães há 12 anos, para cumprir as diversas missões exigidas, o cão de Polícia necessita de aptidão elevada de caça e presa, espírito de luta, coragem e um corpo clínico e profilaticamente sadio. Paulo ressalta que “os cães policiais precisam realizar visitas periódicas ao Médico-Veterinário, realizar exercícios físicos diários, ter a vacinação em dia e receber uma nutrição de qualidade e que atenda aos requisitos de cães de alta performance”.
Atualmente, 80% das Autarquias no Brasil alimentam seus cães com produtos  super premium de alimentos para  cães que atende aos exigentes protocolos de licitação elaborados com o objetivo de garantir a saúde do animal. “O tipo de trabalho, intensidade, duração, condição corporal e temperatura do ambiente são fatores que influenciam na dieta desses animais. Por isso, a precisão nutricional é de extrema importância para o crescimento e manutenção da saúde desses cães”, afirma Natália Lopes, Gerente de Comunicação Científica de uma grande empresa do segmento de alimentação animal.
Fazem parte do rol de raças utilizadas pela Polícia Militar do Estado de São Paulo o Pastor Alemão, Pastor Belga Malinois, Rottweiler, Doberman, Bloodhound, Golden Retriever, Labrador Retriever, Beagle e Springer Spaniel Inglês. Anderson explica que “algumas raças são treinadas para trabalhos específicos, mas dentre essas as mais utilizadas são o Pastor Belga Malinois e o Pastor Alemão, devido a versatilidade, resistência física e aptidão para o trabalho policial”.
Cães em ação
Esses animais conseguem exercer algumas funções com preciosismo:
• Trabalho de busca e apreensão: farejamento na busca de entorpecentes como cocaína, maconha, além de explosivos, munições e armamento. Atuam comumente em aeroportos e fronteiras de países.
• Imobilização e ataque: realizam o trabalho de perseguição e intimidação do indivíduo em apoio à Polícia nos pontos de bloqueio, inspeção de suspeitos e controle das vias urbanas.
• Reforçam a capacidade operacional em ações de vasculhamento, procura e captura em becos e locais de risco.
• Atuam em postos de segurança e vigilância militar. São empregados na segurança de estabelecimentos militares onde se exige o máximo de proteção como Bases Navais e Aéreas, Paióis de Munição, Postos de Combustíveis, entre outros.
• Sinistros ambientais: cada vez mais estão trabalhando no socorro em situações de terremotos, tsunamis, furacões e deslizamentos de terras, dando suporte na busca por pessoas soterradas e desaparecidas.
Uma história para recordar
Anderson compartilha uma história interessante de trabalho em que um cão foi essencial para o sucesso da ação.
A Polícia havia recebido uma ocorrência de roubo em um estabelecimento comercial, no qual um dos autores do crime foi detido e o outro fugiu em um veículo. Horas depois, chegou à denúncia de um automóvel abandonado com o mesmo emplacamento do carro utilizado na fuga. Foi então que Fanton, um Bloodhound adestrado para busca e captura, entrou em ação. A Polícia, junto com o cão, chegaram ao local em que o veículo fora abandonado e coletaram o odor contido nos bancos e volante, apresentando o cheiro para Fanton. “Ele começou uma busca implacável por várias ruas do bairro, atravessou a avenida e a 1,5km distante do lugar de início adentrou em uma delegacia passando por mais de três cômodos até chegar a uma senhora que estava fazendo o registro de um boletim de ocorrência”.
Talvez, neste momento, você esteja se perguntando o que uma senhora teria a ver com um roubo à mão armada, realizado por dois rapazes, e Anderson explica “com a experiência do adestrador e condutor do cão, a Polícia teve certeza de que ela teria sido a última a conduzir o veículo. Após interrogatório, ela confessou que seu filho chegou em casa extremamente assustado, pedindo para ela abandonar o carro e registrar boletim de ocorrência de roubo”. Diante do fato uma viatura deslocou-se até a residência em questão, onde o indivíduo foi detido e assumiu a participação no delito. “Nesse dia presenciei o potencial do olfato de um cão e a diferença que faz o binômio homem-cão”, conta Anderson.
Aposentadoria
A aposentadoria dos cães policiais se dá, aproximadamente, aos oito anos de idade, ou conforme orientação veterinária. Após esse período, o condutor Militar que por mais tempo trabalhou com o parceiro canino tem a prioridade de adotá-lo e levá-lo para casa.

Mesmo com pandemia, banhos em cachorros e gatos devem merecer cuidados

 

 

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Companheiros em tempos difíceis, os pets também estão sujeitos a alguns cuidados durante a pandemia do novo coronavírus.

Porém, ao contrário dos humanos, cachorros e gatos não precisam de banhos constantes nem devem ter contato com produtos tóxicos. Sob hipótese alguma deve ser usado álcool, creolina ou qualquer produto desinfetante no animal, como explica a médica-veterinária e especialista em homeopatia Mônica de Souza. “Pode parecer estranho, mas os cães, por sua produção natural de gordura na pele, não necessitam de banho algum, quanto mais banhos frequentes. Isso porque as necessidades de higiene dos cães são diferentes das nossas. Essa gordura é fator de proteção da pele. Se retirada rotineiramente, predispõe a pele a infecções por fungos e bactérias, coceiras e alergias”, esclarece.
Caso o animal esteja sujo ou com mau cheiro, o ideal é oportunizar o banho a cada 20 dias. “A recomendação para se garantir minimamente a saúde da pele dos animais com menor odor é de um banho a cada 20 dias. Isso porque as necessidades de higiene dos cães são diferentes das nossas”, ressalta. Para os gatos, os banhos são ainda mais desnecessários, já que os felinos têm o hábito de se limparem diariamente.
Patas
No caso dos cachorros que são levados para passear fora de casa, as patas podem ser higienizadas, mas com cuidado.
“As patas dos animais são diferentes do resto do corpo, é por onde eles transpiram também. Como estarão em contato com o chão, a pessoa pode passar um pouco de álcool em gel apenas nessa área. Não é para dar um banho de álcool em gel no cachorro ou usar creolina, como tive notícias de pessoas que estavam fazendo. Isso é extremamente tóxico”, explica Mônica.
A higienização frequente pode ressecar as patas dos cachorros, que devem ser hidratadas. “Nesse caso, são indicados os hidratantes à base de óleo de uva, que são usados para aquelas hiperqueratoses de cotovelo de raças grandes, os famosos calos de apoio”, frisa.
Além de fungos, a veterinária alerta que os animais não devem tomar banho durante o clima frio. “Pode causar problemas respiratórios. Banhos durante o inverno, que deixam os animais úmidos, causam tosses, além dos problemas de pele”, frisa.
Veterinária Mônica de Souza explica que apenas as patas podem ser limpas com álcool em gel – Foto: Arquivo Pessoal
Coronavírus
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde Animal divulgados no fim do mês de março pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CRMV), não há evidências de que os animais de estimação desempenhem algum papel na disseminação da doença causada pelo novo coronavírus.
Há casos de gatos e cachorros infectados pelo novo coronavírus, mas porque entraram em contato com tutores contaminados pela Covid-19. Ou seja, quem levou o vírus para dentro de casa foi o ser humano.
Além disso, as pesquisas também alertam que os animais não reagem da mesma forma à infecção, sendo mais resistentes e muitas vezes não apresentando sintomas.
Um estudo sobre o assunto chegou a ser publicado na revista Science, uma das mais conceituadas entre a comunidade científica.
A investigação foi feita na cidade de Wuhan, na China, onde a pandemia começou. Os cientistas testaram 102 gatos e descobriram que apenas 15 deles haviam desenvolvido anticorpos contra o novo coronavírus, mas sem indício de sintomas e nem de transmissão para outros animais ou humanos.
O aconselhado no caso de contaminação de seres humanos pelo coronavírus é evitar manusear os animais de estimação durante o isolamento, mantendo a mesma distância segura que é adotada no caso de seres humanos que residem na mesma casa.
Além disso, todos, independentemente de contaminação ou não, devem manter a rotina de higienização e cuidado, como a adoção de máscaras no cotidiano, o uso de álcool 70% e, principalmente, manter as mãos sempre limpas com o uso de água e sabão.
Maçanetas, portas e outras superfícies, como embalagens de entregas, também devem ser higienizadas, já que estudos apontam a sobrevivência do vírus por algumas horas.
Nesse caso, a água sanitária é uma grande aliada: basta usar como medida metade de um copinho de café de 50 ml e dissolver em um litro d’água. Após a mistura, é só limpar as superfícies.
Por Naiane Mesquita
Fonte: Correio do Estado

Quarentena e o risco de obesidade para os pets

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Cães ociosos tendem a comer mais e o excesso de peso pode reduzir em até dois anos o tempo de vida.
Médica-Veterinária dá dicas para o período de quarentena.

Mais de 50% da população mundial de pets sofre com o sobrepeso e a obesidade, sendo essa a condição clínica mais importante que afeta os pets do mundo todo. No cenário atual, com o distanciamento social e as atividades ao ar livre restritas, o pet pode estar menos ativo que o habitual e convivendo grande parte do seu dia na companhia da família, o que exige a atenção dos tutores para que um quadro de obesidade seja evitado no futuro.

Como doença primária, a obesidade pode predispor ao aparecimento de várias outras condições como diabetes, doenças osteoarticulares, dermatológicas, digestivas, entre outras. Mas, o perigo não para por aí. A partir de um estudo realizado pela Universidade de Liverpool e o WALTHAM™ Science Institute,  com mais de 50 mil cães do continente americano, de 12 raças diferentes, descobriu-se que, para cada uma delas, o sobrepeso estava associado com um menor tempo de vida. Em cães de porte grande isso significou uma média de 6 meses, enquanto raças pequenas representou cerca de 2 anos a menos.

As pessoas, de um modo geral, amam agradar seus pets oferecendo porções extras de alimentos, petiscos ou sua própria refeição, afinal, muitas têm o entendimento de que “comida” é amor, e esse é um dos grandes desafios na luta contra a obesidade. Estes hábitos, combinados a uma rotina de falta de exercícios, pode trazer consequências graves para a saúde do animal.

A Médica-Veterinária Natália Lopes, Gerente de Comunicação Científica e representante de WALTHAM™ no Brasil, selecionou 8 dicas que podem auxiliar o tutor a lidar com esse momento e aproveitar melhor o tempo em que todos estão em casa:

1) Coloque sempre a refeição na quantidade correta recomendada, pesada em uma balança de cozinha. Não coloque mais do que o necessário, pois no período de ociosidade alguns pets podem comer mesmo sem ter fome, o conhecido comportamento glutão.

2) Avalie se o pet está menos ativo que o habitual. Se necessário, ajuste a quantidade das porções de alimento de acordo com o nível de atividade para evitar o ganho de peso. No rótulo da embalagem do alimento, o tutor encontra a porção diária recomendada de acordo com o nível de atividade física praticado pelo pet.

3) O consumo de calorias vindas de petiscos deve ser de até 10% da necessidade energética do pet, um cálculo que o Médico-Veterinário pode orientar. É muito importante se atentar a tabela nutricional de cada petisco para que o consumo de calorias seja respeitado.

4) Cuidado com alimentos destinados aos humanos. Alguns deles, como por exemplo o alho, a cebola, uvas e chocolates, são tóxicos para os animais.

5) O fato do tutor estar em casa o dia todo pode confundir o pet e levá-lo a desenvolver um comportamento pedinte. Mude o hábito de oferecer alimento nesses momentos por oferecer carinho ou uma brincadeira, e continue mantendo os horários habituais de suas refeições.

6) A hora da alimentação também pode ser um momento para exercitar a mente e brincar com o pet. Opte por colocar o alimento em comedouros interativos que desafiam o pet a “conquistar” sua refeição, além de diminuir a velocidade de consumo.

7) Procure encontrar novas maneiras de interação dentro de casa: brinquedos para ambientes internos podem ajudar a estimular a mente e exercitar o corpo do cão.

8) Treinamentos de agilidade e obediência também são uma boa opção para pet e tutor realizarem juntos.