Phriscilla Pires

Resgates trágicos

Um dos acontecimentos mais impactantes do Brasil nos últimos dias foi a tragédia provocada pelas fortes chuvas em Minas Gerais, fato que já é histórico e confirma a tendências das grandes catástrofes previstas em função do aquecimento global. A todo instante estamos assistindo cenas de depoimento de pessoas que perderam tudo nas enxurradas e transbordamento de rios, cenas de enterros de vítimas dessa grande tragédia. Por ser a razão da existência do blog, fomos procurar informações sobre a situação dos animais que também estiveram ou estão no cenário de destruição causado pelas tempestades. Falamos com Phriscylla Pires, coordenadora do curso de Medicina Veterinária do UniBH

 

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Marcos Moreno- Naturalmente as famílias atingidas pelas fortes chuvas tinham animais de estimação. Há relatos de perda desses animais?
Phriscylla Pires– Muitas famílias foram atingidas pelas fortes chuvas na região metropolitana e isso é muito triste. Percebemos que o poder público tem maior preparo para lidar com situações como essas, avisando e prevenindo maiores tragédias. Vimos a sociedade se mobilizar e se preparar para o volume de água previsto pela defesa civil. Apesar de termos aprendido lidar melhor com a vida humana, nessas situações, ainda carecemos de procedimentos que garantam também a vida dos animais domésticos. A maior parte da população desabrigada foi destinada para lugares que não recebiam ou não estavam preparadas para receber animais. Assim, muitas dessas pessoas foram obrigadas a deixá-los. Por isso, tivemos muitos óbitos, embora não haja uma precisão estatística sobre o número.
Marcos- Foi registrado algum resgate dramático de animal?
Prhiscylla– Temos vários resgates dramáticos, cadelas e gatas com seus filhotes, resgate de peixes, calopsitas, abandonados em meio à enchente… No final todos os resgates são dramáticos e cheios de significados.
Marcos- Há risco de disseminação de zoonoses?
Prhiscylla-As chuvas possibilitam o risco de transmissão, principalmente de leptospirose, uma doença que acomete a maioria dos animais domésticos, mas tem como hospedeiro preferencial os roedores. Com as enchentes, essa bactéria, eliminada na urina dos ratos, pode ser veiculada através da água. Existem outras zoonoses que podem incorrer do abrigo irregular de animais como sarnas e infestações parasitárias (pulgas, carrapatos e até mesmo verminose).
Marcos- Existe algum abrigo improvisado para acolher esses animais?
Prhiclylla- No UniBH trabalhamos acolhendo animais recolhidos pelo Grupo de Resgate de Animais de Desastres (GRAD). Nossas instalações são destinadas para animais que necessitam de cuidados médicos. No entanto, diante da emergência, alteramos o funcionamento para abrigar esses animais. Cabe ressaltar que a estruturação de abrigos temporários deve ser pensada de maneira a garantir o bem-estar animal. Por isso, sugere-se que as pessoas não tomem essa providencia sem intervenção de um veterinário.

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Marcos- Se identificados, esses animais serão encaminhados para seus tutores?
Prhyscilla– A maioria dos animais recebidos pelo hospital veterinário foram identificados com esse propósito. Cerca de sete deles já reencontraram seus donos. Na impossibilidade de os tutores receberem esses animais, estamos encaminhando para lares temporários até que possam recolhê-los. Animais abandonados serão destinados para adoção.
Marcos- Há alguma estratégia de ação previamente estabelecida em relação aos animais quando acontece esse tipo de coisa?
Prhyscilla-O ideal seria destiná-los para um abrigo, mediante risco ambiental. Basicamente deveríamos estruturar estratégias similares aquelas que empregamos para seres humanos.
Marcos- Há ajuda financeira por parte de órgão públicos?
Prhiscylla– Nenhuma. Graças a Deus podemos contar com uma ampla rede de apoio de pessoas sensíveis e caridosas que contribuíram com doações de diversas naturezas.
Marcos- Que informações além destas devem ser passadas para a mídia?
Prhiscylla– O hospital veterinário do UniBH tem grande orgulho do trabalho social que tem entregue para a sociedade desde a sua inauguração. Temos trabalhado com muito empenho e amor para que toda forma de vida seja respeitada. Como uma entidade privada, sem auxílio de verbas públicas, temos limitações em atender todas as demandas da população carente. Por isso, estruturamos a maior parte de nossos programas através de projetos de extensão e com ONGs parceiras. Isso é importante para o bem-estar e cuidado com os animais.

 

Saúde bucal canina: saiba como escovar os dentes do seu cão

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Você escova os seus dentes periodicamente? E os dentes do seu cachorrinho? Se a sua resposta foi não, nas duas perguntas, é melhor ficar atento à sua saúde bucal e do seu pet. Mesmo a incidência de cárie ser mais baixa em cães do que em humanos, é importante manter uma alimentação adequada para seu cãozinho, que não seja rica em açúcar, carboidratos refinados e pH baixo.
Por exemplo, não é recomendado dar biscoitos recheados ou refrigerante, já que a cárie é provocada pelo acúmulo de placa bacteriana que fermenta o açúcar disponível na dieta e produz um ácido que desmineraliza e destrói o dente. Como a arcada dentária de um cão adulto possui 42 dentes – com exceção da raça Chow Chow que possui 44 – os tutores precisam ter atenção quanto à higiene bucal canina.
“A escovação de dente do cachorro deve começar desde cedo, quando nascem os primeiros dentes, e se tornar um hábito por toda a vida do animal. A frequência ideal deve ser recomendada pelo veterinário. Quanto mais cedo e mais paciência tiver, mais rápido seu amigo aceitará”, explica Marcello Machado, médico veterinário de importante empresa do segmento de alimentação para pets.
Siga alguns passos para escovar os dentes do seu cão:
1. Ter uma pasta de dentes específica para o pet: creme dental de seres humanos não poder ser utilizados;
2. Antes de começar a escovação, deixe que o pet experimente o produto;
3. No primeiro dia passe a pasta no dedo e permita que o cão cheire e lambe, no dia seguinte passe um pouco nos dentes dele e espere ele se familiarizar. Lembre-se de respeitar o tempo dele, este processo de familiarização pode levar alguns dias, então não tenha pressa.
4. O próximo passo no processo de escovação é a escova. Escovas para cães podem ser encontradas em pet shops e é muito importante que não sejam utilizadas escovas de pessoas, pois estas podem quebrar e machucar o animal.
5. Uma alternativa para a escova é enrolar um pedaço de gaze no dedo e utilizá-lo para a limpeza. Este método é muito eficaz nas primeiras escovações, já que dessa forma o tutor poderá tocar e sentir os dentes do animal, percebendo suas reações e familiarizando com o jeitinho mais adequado para o porte e raça.
6. Quando o cachorro estiver acostumado com a pasta e a escova, comece com a escovação em si. Nas primeiras tentativas o cão provavelmente não irá deixar que todos os seus dentes sejam limpos, então verifique em quais regiões ele se sente mais confortável e dê atenção a elas.
7. Com o passar dos dias aumente gradativamente o tempo que você passa limpando a boca dele até que consiga escovar toda a boca. Procure sempre fazer movimentos circulares e massageie a linha das gengivas sem fazer muita força. E não esqueça de fazer um carinho bem gostoso no seu cachorro após cada escovação!
8. Mas para quem não tem tempo para fazer a higienização dos dentes do seu cão existem produtos específicos, como petiscos, que ajudam a simplificar este trabalho.

Cães ajudam crianças e adolescentes na volta às aulas

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O período de volta às aulas começa a se aproximar e com ele um momento de apreensão para as famílias. Por parte das crianças que não querem que as férias terminem e, por parte dos pais, que se preocupam se os filhos estão preparados para as mudanças que vão surgir pela frente.
Uma solução que muitas famílias encontram para auxiliar no processo de adaptação escolar é a presença de animais de estimação em casa, em especial os cães. De acordo com pesquisas do Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM®, parte da Mars Petcare, eles nos oferecem uma sensação de apoio social e tendem a nos motivar e transmitir a sensação de calma.
Além do fator de diminuição de estresse, os estudos de WALTHAM® também demostraram que a presença de cães em sala de aula pode ser positiva visto que alunos da pré-escola apresentaram uma melhora em suas habilidades motoras, de comunicação e até de leitura, pois ao que parece, os pets geram uma motivação para o aprendizado e para a execução bem-sucedida de tarefas.
Outro ponto a favor da presença dos cães na transição escolar é que eles contribuem na redução de comportamentos extremos apresentados nesse período, como a agressividade e o isolamento. Condutas que podem ser muito comuns entre crianças e adolescentes em tempos de mudanças e, portanto, todas as possibilidades para facilitar essa época devem ser ponderadas.
Sabendo disso, a Mars Petcare firmou parceria com duas escolas dos Estados Unidos (Steindorf Steam School, em San Jose/Califórnia, e com a Chelsea Academy, em Front Royal/Virgínia) para comprovar como os pets podem contribuir e facilitar a transição de crianças para uma nova escola. Os resultados foram incríveis e destacam o poder dos animais de estimação para reduzir o estresse, aliviar sentimentos de ansiedade social e ajudar as crianças a se conectarem com os novos colegas estudantes. O Vice Presidente de Marketing da Mars Petcare nos Estados Unidos, Craig Neely, reforça que “as habilidades dos animais de estimação e o impacto positivo que eles têm em nossas vidas são notáveis e, no caso desta parceria, ajudando a tornar os primeiros dias em uma nova escola menos estressante e intimidante para uma criança”.
Na Steindorf Steam School, o aluno Etienne contou com a presença do seu cachorro Milo. Já na Chelsea Academy, o aluno Nate foi acompanhado pelo seu cão Buddy durante seu primeiro dia de aula. “Uma grande reviravolta como mudar de escola pode ser um enorme desafio para as crianças e afetar seu desempenho estudantil e bem-estar emocional”, destaca Bernardine Clark, Diretora da escola Chelsea Academy. “Adoramos a ideia de receber os cães de nossos novos alunos em seus primeiros dias para ajudar a tornar a transição o mais tranquila possível.”
Antes de seu primeiro dia na nova escola, Etienne, do sexto ano na Steindorf Steam School, ficou apreensivo. “Eu estava me sentindo muito nervoso e achei que todo mundo ia tirar sarro de mim porque eu era uma pessoa nova na escola.” Como o cão Milo estava lá, Etienne relatou que se sentiu mais seguro e confortável. “Milo às vezes lambia a minha mão, me dizendo que ele está sempre lá para mim”, ressaltou ele.
WALTHAM é o centro científico fundamental da Mars Petcare e se concentra na nutrição e no bem-estar de cães, gatos, cavalos e peixes e em seus benefícios para os seres humanos. Desde seu primeiro artigo científico, há mais de 50 anos, a WALTHAM compartilhou sua experiência através de 1.700 publicações, incluindo mais de 600 artigos de periódicos revisados por pares. Além disso, os pesquisadores da WALTHAM colaboram com alguns dos mais renomados cientistas veterinários e nutricionais do mundo. Em colaboração com os principais institutos de pesquisa do mundo, fornece a ciência e a experiência subjacentes às principais marcas da Mars Petcare.

Ler pra cachorro!

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Um programa nos EUA está reunindo crianças de 6 a 15 anos para ajudar cachorros traumatizados a interagir com pessoas. Chamado de Shelter Buddies Reading Program (algo como “programa de leitura entre amigos em abrigo”), o projeto na cidade de Missouri leva crianças para ler diante dos animais enquanto eles esperam para serem adotados.
“Queremos ajudar nossos cachorros tímidos e medrosos sem forçar uma interatividade física, e observar o efeito positivo que isso poderia ter”, explica o diretor do programa, Job Klepacki, em entrevista ao site “The Dodo”. Segundo ele, se o cachorro se aproximar, respondendo bem à criança, ela continua lendo o livro. “Ouvir uma criança ler pode realmente acalmar os animais. A resposta é incrível”.

O Brasil já tem mais cães e gatos do que crianças em seus lares

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Está em análise na Comissão de Meio Ambiente (CMA) projeto que cria no Brasil o marco regulatório dos animais de estimação (PL 6.590/2019). O autor, senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), explica que seu objetivo é, além de reconhecer a importância que esses animais têm para o ser humano, conferir segurança jurídica aos segmentos econômicos envolvidos no setor.
Com base em dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Heinze aponta que o Brasil já é o segundo país na quantidade de animais de estimação. O Brasil já tem mais cães e gatos do que crianças em seus lares, segundo o IBGE.

Membros da família                                                                                                                                                                                                                                  Além da parte afetiva, eles ainda exercem outras funções de grande importância, segundo o projeto. Garantem acessibilidade a pessoas com deficiência, além de auxiliarem em muitos tratamentos terapêuticos, atividades esportivas e de ornamentação. Também exercem funções públicas, como os que fazem parte do Centro Nacional de Cães de Faro (CNCF), que atuam para a Receita Federal.
“Ninguém mais deve relevar os animais a coisas. Isto é tão verdade que o Poder Judiciário, com frequência, trata de litígios de casais separados com pedidos de guarda compartilhada dos animais de estimação”, exemplifica o senador.
O que diz o projeto
O projeto define os animais de estimação como seres de senciência e sensibilidade, devendo ser protegidos contra maus-tratos, com plena condição de bem-estar. Esses animais passam a ser considerados essenciais à boa qualidade de vida do homem na sociedade, estando assegurado a eles uma vida digna. Por isso, devem ter acesso à água limpa, alimentação completa, balanceada e adequada à espécie. Também devem ter acesso a zelo e exercícios, acompanhamento médico-veterinário e provimento de medicamentos quando necessário. Também devem ter segurança e condições adequadas de transporte.
Ainda segundo o PL 6.590/2019, todos esses direitos também devem ser respeitados por comerciantes que mantêm animais no estabelecimento. O mesmo valerá para as ONGs que recolhem animais de rua, abandonados por seus donos ou vítimas de maus-tratos.
O projeto define os animais de estimação como intermédios entre o sujeito e o objeto de direito, proibindo serem tratados como “coisa”, mas sem personalidade jurídica ou status de sujeito.

Não custa lembrar

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Todos os sites especializados no segmento pet, revistas e coluna, como esta do Jornal de Uberaba, sempre abordam nesta época do ano a questão das chuvas. Já falamos por aqui em outros tempos chuvosos, mas sempre é bom lembrar. Outro dia mesmo falávamos do sol e do calor que batia recordes. Aliás, o calor continua, amenizado pelas chuvas que estão caindo em grande volume. Nós, que saímos todos os dias com nossos pets para dar uma volta- muitas vezes até mais de uma vez ao dia, nos deparamos às vezes com certos problemas. A temporada de chuva caindo sem parar, não prejudica apenas as cidades e a população. Cachorros costumam ficar desanimados e sem apetite. Algumas raças apresentam problemas respiratórios e doenças, como pneumonia e resfriado.

Sabemos que os cães contam com uma proteção natural que é o pelo, que lhes proporciona calor e protege da chuva. Mas para que atue com um ótimo efeito contra a chuva, o pelo precisa estar limpo e bem escovado.

Cuidados especiais

Banhos
Durante os dias úmidos de chuva, não é conveniente dar banho nos cães com tanta frequência. Há cachorros com uma pelagem muito grossa e que demora muito tempo para se secar. Usar secador é uma boa opção.

Caminhadas
Sim, existe guarda-chuva para cachorros, caso queira sair com o pet em dias de chuva. Entre os muitos produtos destinados aos cães, tem uma coleira que traz acoplado um pequeno guarda-chuva.

Outra opção é colocar uma capa impermeável com capuz, que cubra todo o corpo, evitando que o animal se molhe nos dias de chuva, deste modo vai ficar seco e não terá a sensação de umidade. Mas o melhor mesmo é esperar a chuva passar. Certamente vai ter um intervalo entre uma pancada de chuva e outra. Se sua agenda não coincidir com esses momentos, procurar um lugar grande e coberto para ele poder se exercitar é também uma ótima opção. Só não deve mesmo e deixá-lo tomar chuva ou deixa-lo em casa indefinidamente.
Principais doenças

Leptospirose – Esta doença transmitida pelo contato do animal com a urina contaminada do rato, pode deixar a saúde do pet debilitada, tendo em vista que entre os sintomas estão: falta de apetite, vômito, febre, alterações renais, desidratação, apatia, pele amarelada, fezes com sangue e urina escura. Em casos mais graves ou quando o peludo não recebe os devidos cuidados médicos, a doença pode ser fatal.

Fungos – Um animal que tem contato com chuva pode apresentar outras doenças, que mesmo possuindo um grau de gravidade menor, merecem atenção. Este é o caso de problemas de pele, tendo em vista que um pet molhado está propenso a desenvolver bactérias e fungos que danificam o pelo e a epiderme.

Articulações – Outro exemplo de distúrbio é com relação as articulações, principalmente, em cães idosos. Pois o corpo molhado, junto às temperaturas baixas, acabam potencializando dores na junção entre os ossos.

Pneumonia – Cachorro também pode apresentar hipotermia, estado de saúde que tem como consequência quadros de gripes e pneumonias.

Não basta ter dó da égua!

 

 

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O que foi postado nas redes sociais (visto e comentado por pessoas de Uberaba-MG, já que o fato aconteceu na cidade em questão) e que ganhou destaque entre tantos posts pedindo socorro, foi o que mostrou uma égua machucada, sofrida, vítima de maus tratos por seu dono que, imagino eu, num acesso de cólera ainda desferiu várias facadas no animal. Crueldade? Claro. Nem a situação precária deste indivíduo, que vive de transportar qualquer coisa no lombo de um velho e doente animal de tração para ter um prato de qualquer coisa pra comer, justifica tal crueldade. Ambos vítimas de uma situação que não se sabe onde começou e nem quando vai acabar. Só existe. AINDA! Esse é o fato lamentável. Especulações, opiniões e desabafos relacionados ao caso da pobre égua não param de aparecer. Realmente é de cortar o coração. Surgem então, no meio desse cenário de sofrimento, acusações, dedos apontados se cruzando nas telas dos comutadores ou celulares. Precisamos fazer alguma coisa! Quem deve fazer? Aí também vem à tona o que de fato nunca deixou de transbordar, que é a situação de todos os animais abandonados na cidade. Falta dinheiro, falta lares temporários, falta comida, remédio e principalmente consciência. Essa é a que mais falta. Falta individualmente, falta a quem deveria politicamente fazer alguma coisa. Assim são as acusações. Eu não sei. O que sei é que, como comunicador tenho encontrado pessoas cansadas da luta pela causa animal. E aí vai minha provocação. Realmente é muito difícil porque nesse trabalho, ou tentativa de trabalho, ou simplesmente (e muito mais valioso) a “mão na massa” no socorro aos pobres e indefesos animais, há também muita mentira. Muitas pessoas apresentam-se condoídas com a situação e cheias de ideias para fazer e acontecer. Mas quando colocadas à prova… Há algum tempo escolhi me dedicar à comunicação nesse setor, o terceiro (?). Acho que no caso de animais, verdadeiramente, o quinto… Esse é o trabalho que por enquanto posso fazer. Mas esse trabalho só pode ser feito se tiver conteúdo. “Ah, não tenho tempo”, “não vou falar”, e a pior das situações: a falta de uma resposta à oferta de espaço para se falar alguma coisa. Profissionais mudos, empresários sem visão. A assinatura de um profissional avaliza uma matéria, chancela um artigo, divulga um trabalho, uma ideia, uma clínica, um apoio à causa… Para resumir. Enfim, não basta ter dó da égua (que já foi socorrida, graças a Deus e à atitude de algumas pessoas), tem que sair da inércia, da zona de conforto, aproveitar o tempo realmente. Botar a boca no trombone. Quem quer realmente mudanças? É isto…e muito mais.

 

Doces sonhos!

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Quando estão dormindo os cães sonham com os seus donos, diz cientista

Quem tem um animalzinho de estimação com certeza já teve curiosidade em saber o que eles sonham. Muitos deles costumam ter espasmos e mexer as patas rapidamente como se estivessem correndo. Alguns cães fazem barulhos esquisitos e acabam indo para a cama dos donos para se sentirem seguros.
Para desvendar esse mistério e descobrir o que os cães sonham o pesquisador Deirdre Barrett buscou respostas fazendo comparações com os sonhos dos humanos:
“As pessoas sonham com o que mais as preocupa durante o dia, mas num formato vago e ilógico. Não temos motivos para acreditar que os animais sejam diferentes. Tendo em conta que os cães podem ficar extremamente apegados às pessoas, é muito provável que está sonhando com seu rosto, seu cheiro e como deixar o seu dono feliz . Em algumas ocasiões, seu cachorro pode sonhar com algo que o incomoda”, revela Barrett.
Os seus cães, quando estão dormindo, sonham que estão se divertindo com vocês, e mesmo sonhando ficam tentando fazer algo divertido que os alegrem ou que os deixem aliviados das tensões do dia a dia.
Saber que os nossos amigos estão pensando em nós mesmo quando dormem é muito emocionante, nos diz muito sobre a intensidade do amor que sentem por nós.

Por Iara Fonseca, originalmente publicado no site Resiliência Humana

Você sabe o que é TAA?

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A convivência com animais de estimação traz benefícios incontestáveis. Recentemente, porém, os pets têm ajudado os seres humanos de outra maneira: no tratamento de doenças.
Chamada de Terapia Assistida por Animais (TAA), ou “pet terapia” e “zooterapia”, a prática consiste em reeducação física, social, sensorial e psíquica com o auxílio de bichos e já é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).
A pet terapia é um método que utiliza um animal específico como mediador no processo terapêutico. Por exemplo, a terapia assistida com cães, onde o profissional e o animal atuam diretamente na afetividade e nas situações relacionais e conflitivas do paciente.
O tratamento com animais possui um programa a ser seguido e é acompanhado por um terapeuta, que pode ser um fisioterapeuta especializado, um fonoaudiólogo ou outro profissional da área, para orientar os exercícios.
“Na equoterapia, o cavalo é utilizado como auxiliar por três motivos: cultural – porque está ligado à força, poder, autoestima e tem toda uma relação social; psicológico – pelo fato de que, quando o praticante [paciente] anda a cavalo, ele consegue controlar um animal com peso superior ao seu; e biomecânica – por ser uma fisioterapia”.
Geralmente, o tratamento com animais exige a participação do corpo inteiro, o que promove o desenvolvimento da força muscular, conscientização dos músculos, além do aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio do portador de deficiência.
Os bichos também servem para estimular a atividade cerebral, a liberação de hormônios e até mesmo diminuir a pressão arterial.
“O animal funciona como um resgate da natureza, de ajudar o outro. A criança se projeta no animal. E isso é valorizar o carinho, a parte responsável, o alimentar, trabalhar a sequência, como colocar e tirar a roupa”, complementou Santos.
Tecnologia – A tecnologia assistiva está ganhando mais reconhecimento e é tida como uma das principais áreas para a aplicação da inteligência artificial. Atualmente, é possível programar equipamentos eletrônicos para ajudar as pessoas com necessidades especiais, além de usar aplicativos baixados em tablets e celulares.
Já existe um sistema que é feito para tablets e smartphones e permite a inclusão de símbolos, vozes e sons personalizados, que podem ser até os ruídos dos animais. A partir disso, os praticantes usam a tecnologia enquanto têm o contato com os bichos. O aparelho pode ser utilizado no tratamento com cavalos ou com outros animais – cachorros, aves de bico curto, répteis, jabutis e roedores de modo geral – e é destinado a uma criança que não fala ou que tem algum problema de comunicação.
Além das pranchas, existem outras facilidades tecnológicas que podem ajudar a pet terapia, como o colete de cão guia, no qual é possível colocar emojis e letras para ajudar na alfabetização, linguagem e otimizar a comunicação.

Quanto custa cuidar de um animal de estimação

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É importante conhecer o tamanho do investimento para dar qualidade de vida ao seu bichinho
Geralmente, realizar um sonho não é barato e ter um pet não é diferente. Muitas pessoas se encantam com a beleza e doçura dos bichos, mas quando deparam com os custos da criação, se assustam. Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), revela que gastos com pets podem chegar a 24% da renda mensal de famílias das classes C e D. Essa falta de conhecimento contribui para a estatística alarmante do abandono.

Mas se engana quem pensa que esta informação é para desestimular a ter um pet, pelo contrário. A ideia é justamente conscientizar para que você saiba exatamente o tamanho da responsabilidade de ser tutor de um animal de estimação. E fique tranquilo! Dá para gastar bem menos.

Com R$ 150 por mês da pra cuidar de dois pets
Presidente de uma ONG destaca que o principal objetivo da entidade é o bem-estar do animal. Para conquistá-lo, alerta que não é preciso gastar tanto. Ela conta que entidades como a que preside realizam atendimentos com preços mais em conta do que as pets shops, e isto ajuda a viabilizar a manutenção de um animal em casa.
Entregamos os bichos castrados, desverminados e com as primeiras vacinas já aplicadas. Os que possuem doenças crônicas têm assistência veterinária até o final da vida. Assim, quem adota pode se preocupar basicamente com alimentação, conta a presidente da ONG.

Ração: o caro pode sair mais em conta
Além de poder dar o banho em casa e fazer as tosas, existem outras formas para economizar. Uma veterinária conta que existem táticas para gastar menos, mesmo que, às vezes, pareça que se gasta mais.

“A ração que o dono busca deve sempre ser a mais completa possível, pois uma com menos qualidade pode, futuramente, trazer problemas de rins e fígado e isso potencializa os gastos”.
Na hora de comprar a ração, é importante prestar atenção no item ‘extrato etéreo’ que é informado na tabela nutricional dos pacotes.
Extrato etéreo a partir de 10% indica uma ração com controle de ingredientes como sódio e gordura e dá maior saciedade para o animal. Assim, eles acabam ingerindo menos de uma comida que alimenta mais.
Existem veterinários especialistas em nutrição que podem indicar como fazer a comida do pet para gerar ainda mais economia.
“Preparar o alimento do animal com itens comprados no mercado pode trazer menos gastos, mas não pode simplesmente dar a nossa comida para eles por questão de sal, gordura e outros ingredientes que podem afetar a saúde”.
Cuidados com pets crescem, apesar da crise
Segundo estimativa do Instituto Pet Brasil, o mercado pet brasileiro, considerado o terceiro maior do mundo em faturamento, movimentou mais de R$ 34,4 bilhões em 2018. O número representa um crescimento de 4,6% em relação a 2017. “As pessoas podem até vir buscar algo mais barato, mas nunca deixam de comprar “ garante um empresário do setor.

O administrador explica que além de ração, banho e tosa, existem outros itens que devem ser mensurados na hora de pensar em um pet, principalmente em cães e gatos que ainda são os mais populares e estão presentes em 62% dos lares do país, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É preciso ver também antipulgas, vermífugos e vacinas, estas com duas doses obrigatórias (raiva e polivalente) por ano. Tudo isso sem contar eventuais consultas e medicamentos e os supérfluos que podem ser improvisados como cama, roupas, brinquedos, petiscos e pastas.
A boa notícia para quem quer um pet é que existe muita variação de preços e uma ampla variedade de ofertas de produtos. Por isso é sempre bom pesquisar em mais de um local, buscar grandes agropecuárias e pechinchar.