De Sertãozinho para o Brasil

b58041a7f55ebfdc1b962c5395e80e29--amputation-dog-lovers

Para garantir uma qualidade de vida melhor a um cachorro com cinomose (doença que paralisa os membros), o eletricista Glauber Pereira de Souza, de 36 anos, se empenhou na fabricação de uma cadeira de rodas para o animal.
O cão tinha sido resgatado por uma colega, que fez o pedido para ele. Glauber pesquisou um modelo na internet, fez modificações e pronto: cadeira feita e animalzinho feliz. Isso foi em fevereiro de 2015 e, desde então, ele já fez mais de 2.400 unidades que foram enviadas para várias cidades do Brasil.
Vendo a habilidade do eletricista com produções manuais, a amiga sugeriu que ele criasse uma página no Facebook para divulgar o trabalho e poder ajudar mais cães com dificuldades de locomoção.
“Na minha cabeça, seria mais para a minha cidade. Eu não tinha ideia dessa proporção de animais especiais”, Ele mora em Sertãozinho, no interior de São Paulo, e já enviou cadeiras de rodas para Estados como Acre, Roraima e Manaus.
No começo, ele usava tubos de PVC que, segundo ele, aguenta bem para cachorros pequenos. Como o material é muito frágil para os de grande porte, ele pesquisou outros que fossem mais resistentes e baratos.
Usando metal e duas rodas para a confecção das cadeiras, Glauber cobra dos clientes apenas o preço gasto com os materiais, que varia de R$ 20 a R$190, dependendo do tamanho do animal, e, se preciso, com o envio pelo correio. Foi decidido assim porque ele considera a ajuda muito importante para os animais e para os donos deles.
“Vendo os preços das cadeiras na internet, é muito caro, é um golpe de misericórdia no dono, que já tem de pagar um tratamento caro”, disse.
Mas os cachorros não são os únicos a serem beneficiados. Glauber também confecciona cadeiras de rodas para os felinos.

Atualmente, Glauber conta com a ajuda de um primo para fabricar as cadeiras e faz de três a quatro unidades por dia. Cada uma leva cerca de duas horas para ser feita.
Seja para cachorros pequenos ou até os de 70Kg que ele já atendeu, Glauber ainda vai longe com o projeto. “Os animais precisam muito das cadeiras, não pretendo parar tão cedo”, afirma.

Termo de Ajustamento de Conduta

55e0db85f01510d0cfef9d8c47a07d9f01331324445df

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Prefeitura de Visconde do Rio Branco, MG, firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê que o Município deverá realizar uma série de ações para garantir o controle populacional de cães e gatos.
De acordo com a promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Carolina Queiroz de Carvalho, o TAC foi proposto por conta de diversas reclamações da população. “Muitas pessoas se sentiam ameaçadas pelo grande número de animais nas ruas, alguns ferozes, que além de atacar podem transmitir doenças”, afirmou.
Para a promotora, o acordo com o município já contempla a nova política de controle de animais e leva benefícios para os mesmos e para toda a população.
“As medidas que foram definidas no TAC têm como grande objetivo a saúde pública, pois ela prevê um controle da superpopulação de animais abandonados, promovendo o bem-estar dos mesmos, evitando ainda que eles transmitam doenças ou ataquem a população”, explicou.
Além de prever que o Município implante um programa de recolhimento de cães e gatos abandonados, que deverão ser encaminhados a abrigos, para castração, tratamento contra verminoses e triagem, também deverão ser realizadas campanhas de castração gratuita para população de baixa renda.
Entre as ações previstas no TAC, o Município deverá encaminhar projeto de lei à Câmara Municipal, além de criar um cadastro para controle de animais abandonados, contendo dados sobre saúde, temperamento, castração, entre outras informações úteis ao controle populacional e à proteção dos cidadãos.
“São diversas ações a serem desenvolvidas pelo Município e cada uma tem seu tempo, mas uma das mais importantes é o cadastramento e a castração dos animais, que deverá ser realizada no prazo de um ano”, concluiu.
O acordo também contempla a realização de campanhas de conscientização da população sobre a posse responsável de animais, a manutenção de serviço de controle de zoonoses em condições adequadas e o compromisso de comunicar imediatamente às polícias Civil ou Militar eventuais casos de maus-tratos de animais que cheguem ao conhecimento do canil municipal.

Olha o jacaré ai, GENTE!

Jacare-do-pantanal. Pantanal, Mato Grosso - Porto Cercado, proximo a Cuiaba. Jacare-do-pantanal (Caiman yacare) eh um jacare que habita a parte central da America do Sul. Mede entre dois a tres metros de comprimento e seu padrao de coloraco eh bastante variado, sendo o dorso particularmente escuro, com faixas transversais amarelas, principalmente na regiao da cauda. / Yacare Caiman. Pantanal in Mato Grosso state. Porto Cercado city, nearby Cuiaba city. The Yacare Caiman (Caiman yacare) is a species of caiman found in central South America. As a medium-small sized crocodilian, most adult individuals grow to roughly 2 or 2.5 meters in length.

A Zona Oeste do Rio de Janeiro vem sofrendo com uma alta no número de jacarés que deixam seu habitat em busca de alimentos oferecidos por moradores. No Recreio, os animais chegam a caminhar em ruas e quintais de residências.
Os animais também se concentram no Canal das Tachas, no Complexo Lagunar de Jacarepaguá. Moradora da região, Maria de Fátima Barbosa, de 56 anos, disse que já encontrou mais de 14 jacarés no local. “Não sinto medo deles, mas não gosto quando as pessoas jogam comida, porque incentivam os animais a não saírem desse trecho”, contou ela, em entrevista ao jornal O Globo.
A Secretaria municipal de Conservação e Meio Ambiente construiu uma estrutura de concreto de 741 metros em volta do canal para evitar, de forma provisória, a saída dos bichos do curso da água.
Apesar de aparecer com frequência em áreas habitadas por humanos, a espécie jacaré-de-papo-amarelo corre risco de extinção no município. Fatores como poluição, redução de seu habitat natural, excesso de animais machos e alimentação inadequada jogada por pessoas contribuem com o fato
“Nós vemos jacarés gordos, mas aquilo não é uma gordura saudável. Muitas vezes, há um estufamento dos órgãos. As pessoas pensam que estão ajudando os animais ao jogarem alimentos. Mas, na verdade, estão matando. Não é legal alimentar os bichos, seja com filé mignon ou com biscoito”, explicou o biólogo Ricardo Filho.

Planeta dos homens

7ad3694f424ef5291fd457dad13a3808--happy-family-your-family

Cerca de 150 cientistas de toda a África estão reunidos em Abidjan para criar a Sociedade Africana de Primatologia (SAP) com o objetivo de salvar os macacos ameaçados de extinção no continente.
A situação dos primatas é catastrófica: mais da metade das espécies africanas estão ameaçadas de extinção. E em Madagascar, 85% das espécies de lêmures poderiam desaparecer, segundo Inza Koné, diretor de pesquisa e desenvolvimento no Centro suíço de pesquisas científicas da Costa do Marfim.
Nesse país, a população de chimpanzés – os primatas mais parecidos com os humanos – diminuiu 90% em 20 anos.
As principais causas da redução da população de primatas na África são: a caça, sobretudo a furtiva, e o desaparecimento do seu habitat, particularmente das florestas, devido à extensão das atividades humanas como a agricultura, exploração florestal, mineração e urbanização.
Tais causas são difíceis de combater sem convencer as comunidades locais da importância da defesa dos primatas e do seu entorno.
“Os africanos, tanto os que tomam decisões como os cidadãos comuns, respondem melhor quando o discurso vem de um cientista africano”, estima o professor Koné, ressaltando que o mundo da primatologia está dominado por especialistas americanos ou europeus.
Os primatologistas africanos são pouco conhecidos em escala internacional, têm acesso a um menor financiamento e dirigem escassos projetos de pesquisa ou de conservação, inclusive em seu próprio continente, explica.
Rachel Ikemeh criou uma ONG para salvar os colobos-vermelhos da região do Delta na Nigéria, macacos com cerca de 10 kg e pelagem avermelhada nas costas que se encontram em perigo crítico de extinção.
Há 20 anos havia dezenas de milhares de exemplares, agora restam entre 500 e 1.000 nesta região petroleira. Há muitos interesses internacionais em jogo, e é difícil conscientizar sobre a importância da defesa do meio-ambiente, explica Ikemeh.
A SAP permitirá aos cientistas africanos “intercambiar conhecimentos, experiências, constituir redes”, e também “formar jovens primatologistas”, afirma Ikemeh, uma das promotoras do projeto junto com o professor Koné.
Rose-Marie Randrianarison, primatologista da Universidade de Ankatso em Antananarivo e especialista em indris, um tipo de lêmur, veio de Madagascar para o nascimento da SAP. Estes animais de pelagem preta e branca também estão em risco pelo desaparecimento do seu habitat.
“É preciso sensibilizar as autoridades locais, às quais a população presta atenção” e também “informar e envolver os que tomam decisões políticas”, aponta a primatologista.
O vice-presidente da organização americana de proteção da natureza Conservation International, Russell Mittermeier, recorda o início da primatologia no Brasil, outro país no qual é especialista e que conta com o maior número de espécies de primatas (150).
“Em 1971, só havia um primatologista brasileiro”, diz. Graças à criação da Sociedade Brasileira de Primatologia, que formou jovens maciçamente, o país contava com “centenas” deles no final dos anos 1980. Um exemplo para a África.

Os cães da realeza

rainha-elizabeth-adota-corgi-funcionario

A Rainha Elizabeth é apaixonada pelos cães da raça Corgi. Desde quando era criança, ela vive rodeada por um grupinho de Corgis, que roubam a atenção nos corredores dos palácios do Reino Unido correndo de um lado para o outro com suas perninhas minúsculas.
Nos últimos anos, o número de pets diminui para três: um Corgi, Willow, e a duplinha Vulcan e Candy, que são uma mistura de Dachshund com Corgi. Segundo informações do The Sun, A Rainha decidiu não adotar mais nenhum bichinho por causa do risco de quedas e do medo do futuro dos pets caso acontecesse algo com sua saúde.
Porém, a Rainha abriu uma exceção. Um dos seus funcionários mais antigos e fiéis, Bill Fenwick, ficou doente e não pôde passear mais com seu Corgi, chamado Whisper. Foi quando a Rainha Elizabeth começou a levar o pet de Bill em seus passeios, junto com Willow, Vulcan e Candy.
Nesse tempo, Whisper formou um verdadeiro laço de amor com a Rainha Elizabeth. Infelizmente, o quadro de Bill piorou e ele veio a falecer no início do ano. Após sua morte, a Rainha Elizabeth pediu autorização à sua família para que pudesse adotar Whisper. O pedido foi aceito e, agora, o cãozinho é o mais novo membro da realeza britânica

Cláudio Francisco Ribeiro

Cláudio

Uberabense de nascimento e coração, Cláudio é técnico de suporte em informática. Sempre apaixonado por cães, tem uma queda especial pela raça rottweiler. Com essa tem uma ótima convivência e a prova é que tem duas cadelas, dessa, que é considerada uma raça “perigosa”. Gosta de passear com elas e faz parte do clube de rottweiler de Uberaba há quase dois anos. Acredita no slogan do clube: “não é a raça, é como se cria”, fazendo referência à influência que tem a maneira de criar um cão em seu comportamento, agressivo ou não. Sobre essa convivência ele fala na entrevista deste final de semana no Moreno Pet Blog.

 

“Se optar por ter um animal de estimação saiba que você é responsável por uma vida”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais?
Cláudio Francisco Ribeiro– Sim, já tive tartaruga, papagaio mas sempre fui apaixonado por cachorros. Já tive vários.

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Cláudio– Todos são especiais a seu modo.

Cláudio 1

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Cláudio– A ultima cachorra que adquirimos chama-se Cacau. Foi uma homenagem de minha esposa a mim, pois meu nome é Claudio e, segundo ela, as meninas chamadas Claudia costumam ter o apelido de Cacau.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Cláudio– Como nossas cachorras são de grande porte não permitimos que elas convivam no ambiente interno da casa. Elas têm um canil confortável, mas não entram dentro de casa.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Cláudio– Acredito que eles entendem tudo o que falamos.

curiosidade-sobre-a-aguia-6Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Cláudio– Águia

 

Marcos- Que animal você jamais teria como pet, e por quê?
Cláudio– Uma aranha, pois ela pode ser venenosa e não consigo imagina-la interagindo.

Marcos – Você acha que o respeito aos animais tem evoluído e pode fazer alguma comparação com o passado?
Cláudio– Sim, tem evoluído muito. Historicamente os animais, em especial os cachorros eram utilizados apenas como mão de obra de trabalho, eram mutilados e comiam apenas restos de alimentação humana. Hoje já há uma proibição a mutilações e uma grande diversidade de rações que atendem a tido tipo de dieta.

Marcos -Um filme com animal.
Cláudio– Marley e eu

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Cláudio– Se optar por ter um animal de estimação saiba que você é responsável por uma vida. Não se pode abandoná-lo porque ele cresceu, ou porque ele representa um gasto a mais em seu orçamento, ou ainda porque ele ficou doente. Ter um animal é cultivar o amor todos os dias com todas as alegrias, preocupações e tempo que envolvem essa construção.