Florianópolis recebe grandes nomes da medicina veterinária

Sócio-fundador da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Flávio Pigatto.


Evento itinerante, promovido pela DrogaVET, acontece em 17 de junho
No 5º ano de realização, o Dia D Vet já se consagrou como um dos principais eventos dirigidos a médicos-veterinários e estudantes. Neste ano, será realizado nas cidades de Goiânia (GO), Recife (PE) e Florianópolis (SC), que recebe a primeira etapa com temas focados em gestão e dermatologia veterinária.

“O congresso nasceu com a ideia de valorizar a classe veterinária, promover a atualização e a inovação e fomentar a troca de experiências. Além do conhecimento técnico, buscamos ofertar conteúdos nas áreas de administração, liderança e marketing, temas de fundamental importância para que os veterinários possam desenvolver suas carreiras e seus negócios”, explica o sócio-fundador da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Flávio Pigatto.
A programação contará com assuntos específicos como: manejo da piodermite infecciosa, nutracêuticos utilizados no controle de dermatopatias, demodiciose, alergias e dermatite atópica canina. Já na área de gestão, temas como liderança disruptiva, segredos dos veterinários de sucesso, experiência e tendências das clínicas veterinárias, prometem estimular os participantes a desenvolverem suas aptidões como empreendedores.
O Head Latam e diretor geral da VetFamily no Brasil e, também, palestrante convidado do evento, Henry Berger, ressalta a importância de combinar temas técnicos e negócios: “A proposta do evento é inovadora e vem de encontro ao que nós, da VetFamily, temos como missão: auxiliar os médicos-veterinários a usarem ferramentas e técnicas de gestão para criarem carreiras e negócios sustentáveis combinados com qualidade, conhecimento e desenvolvimento médico contínuo. Fiquei honrado com o convite e ansioso pela oportunidade de trocar ideias com uma plateia repleta de colegas”.


Palestrantes convidados
Hugo Meza

Economista, doutor, pesquisador, docente, empreendedor e explorador. Sua motivação é a descoberta permanente pela inovação e a sua adaptação nos negócios, na educação, nas finanças e no empreendedorismo, sempre motivado por desafios constantes.
Marco Gioso
Professor de Empreendedorismo e Cirurgia na USP de 1990 a 2022; livre-docente pela USP, com tese na Universidade de São Paulo; especialista pelo American Veterinary Dental College; ex-presidente e diretor da Anclivepa, SPMV e ABOV e Marketing pela FIA (Fundação Instituto de Administração). Palestrante e consultor de empresas, já assessorou milhares de empresários em seus negócios;
Sergio Lobato
Palestrante e consultor internacional em Gestão da Inovação e Gestão Técnica em Medicina Veterinária; CEO da SL Assessoria e Consultoria Veterinária e presidente da Associação Brasileira de Gestão Técnica.
Luis Fernando de Moraes
Médico veterinário e nutricionista; mestre em Nutrição; coordenador e professor de diversos cursos e pós-graduações nas áreas de Nutrição, Nutracêuticos e Nutrologia.
Julio Fernandes

Professor associado da Clínica Animais de Companhia da UFRRJ; pesquisador do CNPq (PQ-2); coordenador do programa de pós-graduação em Medicina Veterinária da UFRRJ; orientador no programa de pós-graduação em Ciências Veterinárias da UFRRJ; tutor no programa de residência em Área Profissional da Saúde da UFRRJ e responsável pelo serviço de Dermatologia e Oncologia da UFRRJ.
Raniere Gaertner
Médico veterinário com especialização em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais; Homeopatia; Mercado de Trabalho e Educação; Dermatologia em Animais de Companhia e mestrado em Ciência Animal, com ênfase em Dermatologia. Proprietário da Pet Center Centro Clínico Veterinário; presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais-SC, doutorando do programa de pós-graduação em Ciência Animal com ênfase em Dermatologia da PUCPR e professor do curso de Medicina Veterinária da UniAvan.
Henry Berger

Médico veterinário com MSc e PhD pela USP e MBA pela FGV. Após o período com prática clínica, principalmente em diagnóstico por imagem, juntou-se à Merial em 2001 onde teve múltiplas funções no Brasil, América Latina, Ásia-Pacífico, Europa e EUA. A partir de 2017, integrou o time de Diagnósticos e Monitoramento da Boehringer Ingelheim, empresa na qual trabalhou até 2021; desde então lidera a sueca VetFamily no Brasil e na América Latina.

O papel da pensão alimentícia para animais de estimação no direito de família

Dr. Henrique Hollanda

A pensão para animais de estimação é um conceito que vem sendo discutido por muitas pessoas, que visa fornecer cuidados e suporte financeiro para animais de estimação em seus anos dourados. À medida que os animais de estimação se tornam membros queridos de nossas famílias, há um crescente reconhecimento da necessidade de garantir seu bem-estar.
A pensão pode proporcionar tranquilidade aos donos de animais de estimação, sabendo que seus amados companheiros continuarão recebendo o cuidado que merecem.


Segundo o Dr. Henrique Hollanda, advogado especialista em Direito da Família e Sucessões, existe um projeto de lei em andamento sobre a pensão alimentícia. “Está em análise no momento o Projeto de Lei 179/2023 que reconhece a família multiespécie como entidade familiar e garante pensão alimentícia para animais de estimação. O objetivo do projeto é garantir a proteção que qualquer membro da família recebe”, esclarece o especialista.
O Brasil não tem legislação para os casos de pensão, embora esteja sendo discutido. “O objetivo é que o cuidado do animal seja dividido de forma adequada, levando em consideração fatores como o padrão de vida ao qual o animal está acostumado e suas necessidades específicas. Esse arranjo permite a continuação do estilo de vida do animal de estimação, incluindo cuidados médicos, alimentação, abrigo e outras despesas necessárias, promovendo seu bem-estar geral e preservando o vínculo com os donos”, diz o Dr. Henrique.
À medida que a demanda por pensões para animais de estimação cresce, é provável que vejamos abordagens mais inovadoras e opções personalizadas para atender às diversas necessidades dos donos de animais de estimação e seus companheiros peludos.

PetFriends visita o Estúdio da Mauricio de Sousa Produções em busca de inspiração e colaboração

Visita reforçou a sólida parceria com o objetivo de trazer ainda mais alegria aos tutores de animais de estimação

A PetFriends, uma empresa líder em suprimentos para animais de estimação, visitou os estúdios da Mauricio de Sousa Produções em São Paulo (SP). Ao todo, oito colaboradores dos departamentos de vendas, financeiro e logística tiveram a oportunidade de aprender mais sobre o processo criativo por trás de alguns dos personagens mais queridos do Brasil que estampam as linhas de produtos dos segmentos pet food e pet care da PetFriends, além de explorar novas colaborações entre a empresa e a MSP.

Durante a visita, os participantes se encontraram com membros da equipe da MSP e fizeram um tour pelo Estúdio. A equipe ficou impressionada com a criatividade e dedicação dos profissionais. “Foi um momento único e muito importante para nós. A PetFriends está comprometida em fornecer produtos e serviços de alta qualidade para os tutores de animais de estimação e está sempre procurando maneiras novas e inovadoras de se envolver com seus parceiros. A visita ao Estúdio é apenas um exemplo de como a PetFriends está trabalhando para construir parcerias sólidas e compartilhar valores e visão com objetivo de trazer alegria aos cuidadores de animais de estimação em todo o Brasil”, destaca a médica-veterinária graduada pela Universidade Estadual e Londrina (UEL) e Gerente Nacional de Vendas da PetFriends, Rebecka Tellini de Aguirre Camargo.

Roberto Vituzzo, Diretor Geral da PetFriends, aposta neste tipo de iniciativa. Para o executivo a ação faz parte do processo de integração e contribui para os resultados da companhia. “A PetFriends está comprometida em fornecer produtos e serviços de alta qualidade para os tutores de animais de estimação e está sempre procurando maneiras novas e inovadoras de se envolver com seus clientes/parceiros. A visita ao Estúdio da Mauricio de Sousa Produções é apenas um exemplo de como a PetFriends está trabalhando para construir parcerias sólidas”, descreve.

Rebecka destaca ainda que este intercâmbio possibilitou entender melhor a força da marca, a potência que a Turma da Mônica é no Brasil e fora dele. “Outro ponto que ficou muito evidente foi o profissionalismo da empresa e o quanto qualidade é crucial para todos os produtos licenciados”, encerra.

Mitos e verdades sobre a alimentação dos pets


Alimento úmido tem muito conservante? Gatos podem ingerir carboidratos? Sal aumenta a pressão dos pets? Especialista da Hill’s esclarece alguns mitos que circulam nas redes sociais e na Internet sobre a nutrição de cães e gatos

A dieta de cães e gatos envolve muitos mitos quando o assunto é a alimentação. Para o bem-estar do pet, a dieta deve ser rica em nutrientes e balanceada, focada em uma vida saudável e que proporcione o bem-estar de gatos e cães.
As constantes pesquisas realizadas nessa área, permitiu uma evolução nos alimentos que , além de nutrir, também cuidam da saúde. O papel da ciência na elaboração e desenvolvimento desses alimentos, trouxe soluções e tratamento para animais com problemas urinários, de pele e obesidade, por exemplo.
Flavio Lopes, supervisor de assuntos veterinários da Hills Pet Nutrition Brasil, esclarece alguns mitos atuais que circulam na Internet e deixam os tutores com dúvidas sobre a alimentação de pets. Entre eles, os papéis do sódio, proteína, carboidrato, antioxidantes e leite. Afinal, eles fazem bem ou mal?


Sal aumenta a pressão arterial dos pets?
MITO. O sal costuma ser um ingrediente que gera bastante dúvida entre os tutores. O sal é composto por sódio e cloro, dois nutrientes essenciais para cães e gatos.
O antropomorfismo, ou seja, a humanização dos pets trouxe algumas ideias que sabemos dos humanos para os cães e gatos, e uma delas coube ao sal. Para humanos é sabido que devemos ingerir sal com moderação por ele trazer efeitos deletérios ao nosso sistema cardiovascular, como o aumento da pressão arterial. Por outro lado, para cães e gatos, esse tipo de efeito negativo ao ingerir sal não ocorre. Pelo contrário, eles suportam uma concentração bem maior do que imaginamos. Para termos uma ideia, eles são capazes de suportar uma concentração de mais de 10g por Kg de alimento sem que haja problema.
Claro, aqui estamos falando de animais saudáveis. Quando o animal se encontra em alguma enfermidade como doença renal ou até mesmo alguma cardiopatia, as quantidades devem ser revistas e acompanhadas por um médico-veterinário.


Alimento úmido tem muito conservante e sal?
MITO. O alimento úmido é caracterizado pelo seu alto teor de umidade, ele precisa ter no mínimo 60% de água na sua composição para receber essa classificação. Geralmente, é comercializado em latas e sachês e apresenta texturas diversas (patê, pedaços ao molho etc).
Categorizado como completo e balanceado, o alimento úmido pode ser oferecido como único alimento para cães e gatos e, assim, suprir as necessidades nutricionais dos pets, mas também pode ser classificado como específico para petiscos, ou seja, não pode ser oferecido como alimentação única.
Uma das principais dúvidas é se esses alimentos possuem ou não conservantes. A resposta é não. O alimento úmido passa por um processo de cozimento e posterior esterilização, culminando na exclusão de todos os microrganismos que possam causar danos à saúde dos animais. Inclusive, esse é um dos motivos porque esses alimentos estragam mais rápido depois de aberto. Normalmente, eles não podem ser oferecidos após 48h depois de aberto e devem ser conservados em geladeira.
Portanto, não há nenhum conservante no alimento úmido. Quanto ao sal, ele também não possui concentrações altas de sal. Esse alimento contém quantidade suficiente para suprir a necessidade de sódio e cloro dos pets. Claro, procure comprar de marcas de qualidade reconhecida para ter certeza que está oferecendo o melhor alimento ao animal.


Antioxidantes sintéticos contidos nos alimentos fazem mal?
MITO.
Os antioxidantes contidos nos alimentos para pets são ingredientes importantes para a preservação de outros nutrientes, principalmente as gorduras que são essenciais à vida dos pets e são susceptíveis à oxidação, ou seja, à degradação de suas moléculas.
Os antioxidantes são utilizados em pet food como mecanismo de defesa contra a formação de radicais livres, controlando reações de oxidação das gorduras dos alimentos, preservando suas características, qualidade e segurança nutricional.
Dentre esses antioxidantes, existem o BHA e o BHT que são sintéticos e erroneamente acusados de causarem problemas como alergias e até mesmo câncer em cães e gatos.
Até o momento, não existem evidências científicas de que o uso de antioxidantes sintéticos em alimentos (desde que utilizados em níveis estabelecidos como seguros) promova malefícios para a saúde de cães e gatos. Existem evidências em humanos e ratos de que esses componentes podem ser tóxicos, mas quando ingeridos em quantidades muito elevadas.
Segundo a regulamentação nacional descrita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a regulamentação internacional pela Food and Drug Administration (FDA) e também pela Association of American Feed Control Officials (AAFCO), a adição de BHA e BHT em quantidades mínimas (até 150 mg/kg de cada) na formulação do alimento é considerada segura em alimentos destinados a cães e gatos.


Carboidrato é um vilão para os gatos?
Esse é um ponto delicado, pois muitas pessoas acreditam que o carboidrato é um vilão para o gato, pois entendem que ele pode causar a obesidade e também permitir que o gato fique diabético.
Porém, isso é um MITO. Os gatos são uma espécie carnívora estrita, dependem de nutrientes de origem animal para suprir suas necessidades nutricionais, no entanto, são extremamente capazes de digerir o carboidrato a fim de obter glicose para sua sobrevivência.
Inúmeros estudos nacionais e internacionais demonstram que o gato absorve mais de 90% desse nutriente. Portanto, é uma fonte de energia efetiva e que também não é causadora de obesidade em gatos.
O que causa a obesidade em gatos é o excesso de energia proveniente não só do carboidrato, mas da proteína ou gordura. A quantidade de energia oferecida ao animal é que pode ser considerada a causadora de obesidade em gatos e, consequentemente, de diabetes.
Um bom exemplo disso em felinos pode ser uma analogia à onça criada em zoológico. Normalmente, elas são obesas e não comem ração, geralmente se alimentam somente de osso com carne, ou seja, não ingerem carboidrato e engordam do mesmo jeito. Então, um bom controle alimentar é que vai evitar que o gato engorde.


Proteína em excesso causa problema renal?
MITO.
A proteína em excesso não causa problema renal em cães e gatos. Os gatos são animais carnívoros estritos e os cães são animais omnívoros com essência carnívora, portanto são aptos a ingerir quantidades de proteínas suficientes para que possam utilizá-las como fonte de energia e construir massa muscular.
O rim desses animais são capazes de filtrar perfeitamente todas as impurezas circulantes do metabolismo proteico sem efeito deletério.
Claro, isso vale para animais saudáveis. Caso o pet esteja com alguma enfermidade, como doença renal crônica, alguma doença hepática que não permita a ingestão de proteína, a alimentação deve ser revista com a ajuda de um médico-veterinário para que seja balanceada visando o tratamento à enfermidade com a ajuda de alimentos coadjuvantes.


Leite faz bem para cães e gatos?
Essa é outra dúvida frequente. O leite pode ser oferecido, mas é preciso atenção.
Quando o cão ou gato é filhote, ele se alimenta do leite materno para adquirir energia para seu crescimento. Se durante o desmame, quando o animal começar a comer alimento seco e o tutor continuar oferecendo leite, dificilmente o animal terá problema como diarreia. Isso se deve ao fato do animal possuir uma enzima chamada lactase no intestino que faz a digestão da lactose do leite.
No entanto, quando o filhote deixa de tomar leite e volta a tomá-lo depois de adulto, a enzima lactase já não estará em sua plena atividade e pode levar o animal a ter problemas gastrointestinais.
Importante: leite de vaca ou de qualquer outro mamífero não deve ser oferecido como única alimentação para cães e gatos, tendo em vista que não possui todos os nutrientes essenciais para assegurar a sobrevivência de cães e gatos.


Dietas caseiras podem ter óleo e sal?
VERDADE. Muitos tutores têm em mente que não devem adicionar óleo e/ou sal na comida do animal quando falamos de alimentação natural ou dietas caseiras.
Como já dito, o sal é extremamente necessário aos pets pois possui minerais importantes para a sobrevivência deles. O mesmo ocorre com o óleo, que é uma gordura que possui ácidos graxos, essenciais para a saúde do animal. Inclusive, a falta de óleo pode levar a graves complicações como doenças de pele, deficiência de vitaminas, baixa resposta da imunidade, entre outros.
No entanto, vale salientar que o seu consumo deve ser de forma assistida e, no caso dos pets, sua utilização deve ser em separado durante a preparação do alimento caseiro. Isso porque ao misturá-lo durante o cozimento, pode-se perder o controle da quantidade que está sendo adicionada.

5 dicas que ajudam a evitar a Doença Articular Degenerativa nos pets


A doença não tem cura e acaba restringindo a movimentação natural dos pets, mas algumas atitudes podem prevenir ou retardar sua aparição
A Doença Articular Degenerativa (DAD), também conhecida como osteoartrite, acontece devido ao desgaste da cartilagem presente nas articulações e é um problema comum em cães e gatos, afetando cerca de 25% dos animais de estimação. Apesar da maior incidência da DAD ser diagnosticada em animais mais velhos, ela pode se desenvolver em qualquer fase da vida do pet e progredir com o passar do tempo.
“A Doença Articular Degenerativa não é simples de ser diagnosticada. É uma doença de caráter silencioso, cujo início é quase imperceptível, destacando sutis alterações de comportamento dos animais. Por estas razões, muitas vezes ela só é diagnosticada em seu estado mais avançado, já com os pets mais velhos”, Tais Motta Fernandes, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.
Diferentes fatores são responsáveis por causar a DAD como excesso de impacto na articulação, fraturas intra-articulares, sobrecarga por excesso de peso, além de fatores genéticos que podem fazer com que a DAD se desenvolva precocemente.
“Os principais sinais de que o pet está com Doença Articular Degenerativa são a dificuldade para se levantar, pular, menor disposição para brincar, necessidade de encurtar os passeios ou de parar várias vezes, manqueira ocasional e, como consequência da restrição de mobilidade, aumento de peso. Além disso, a DAD não tem cura, apenas tratamento que reduz os seus sintomas e que deve acontecer pelo resto da vida do pet”, Tais alerta.
Diante destas informações, a profissional trouxe algumas dicas que podem auxiliar na prevenção da Doença Articular Degenerativa nos pets e que devem acontecer desde filhote:

1 – Atividade física moderada:
Atividade física faz bem para humanos e para animais, desde que não seja muito intensa. O excesso de esforço colocado sobre algumas articulações podem acelerar o processo de degeneração, que é maléfico para o pet. Saiba respeitar os limites do seu pet e, se tiver dúvidas, opte sempre pela caminhada ou passeio no parque, onde o pet possa correr livre e descansar quando sentir necessidade. Sempre que possível, peça a orientação do médico-veterinário.

2 – Alimentação balanceada:
A alimentação balanceada dos pets auxilia na nutrição adequada das articulações e também evita que o pet desenvolva sobrepeso, que pode ser um fator agravante para a saúde articular. Ela pode ser realizada através de ração comercial (premium ou superpremium), ou alimentação natural – desde que este último seja muito bem orientado por um médico-veterinário nutrólogo.

3 – Evite sobrecarregar as articulações:
Ações que exigem muito esforço articular, como pular para subir ou descer de locais altos são prejudiciais para as articulações do pet, isso pode ser amenizado com o uso de rampas ou pequenos degraus para facilitar o acesso ao pet. O mesmo vale para ambientes com o chão muito liso, que dificulta que o animal caminhe ou corra tranquilamente sem escorregar – neste caso, opte por colocar tapetes e trilhos no chão para que o pet consiga se locomover de forma adequada.

4 – Suplementos nutricionais:
Suplementos que tem condroitina, glicosamina, colágenos e ômega-3 na sua formulação ajudam a nutrir e proteger as articulações dos pets, mantendo-as fortes e saudáveis, e podem ser incorporados à rotina alimentar do pet, especialmente para as raças que têm predisposição a apresentar problemas articulares quando mais velhos. A suplementação deve seguir a orientação do médico-veterinário para que esteja de acordo com as necessidades específicas de cada animal.

5 – Visitas rotineiras ao médico-veterinário:
Manter a periodicidade na visita ao médico-veterinário é importante para a detecção dos primeiros sinais de problemas articulares, que podem ser muito sutis. A rotina de consultas também ajuda o profissional a acompanhar o desenvolvimento do animal e avaliar o escore corporal do pet, instruindo alterações na dieta caso exista alguma necessidade de redução de peso.

Leilão de Border Collie

Criadores de cães Border Collie de Pastoreio promovem leilão para angariar fundos e competir na “Copa do Mundo” da raça, na Irlanda do Norte
Além de oferecer uma grande vitrine de negócios, empresa leiloeira reverterá parte da comissão de vendas ao custeio dos competidores


Após uma sequência de competições pelo Brasil, um grupo seleto de oito criadores de cães Border Collie se classificou para a disputadíssima ISDS World Sheep Dog Trials, que, neste ano, será na Irlanda do Norte, no Reino Unido. Mesmo representando o País na “Copa do Mundo” da raça, realizada a cada três anos, o esporte parece estar fora do radar dos patrocinadores.
O evento será em setembro, mas a organização financeira começa agora. Apenas para o transporte aéreo, por animal, são necessários R$ 4 mil. Aquisição da caixa de transporte, microchipagem dos cães, sorologia obrigatória, certificações, hospedagem da equipe, alimentação e local de treinamento consumiram outros R$ 31 mil (por competidor).
Enquanto eles não surgem, a solução encontrada pelos criadores para arrecadar fundos à jornada é promover o 1° Leilão Seleção Brasileira, com ofertas de coberturas, filhotes, animais de condução e linhagens campeãs.
“Separamos parte do que temos de melhor em nossos criatórios”, garante o criador José d’ Oliveira Couto Neto, da Fazenda Pequenina, em Guaiçara (SP). Com 24 anos de seleção e treinamento no Border Collie, o veterano é o representante do grupo.
O remate será na próxima quarta-feira, dia 24 de maio, às 19h30, com idealização e transmissão do MF Leilões. O serviço de remates rurais do ecossistema MF Rural oferece como principal vantagem a antecipação dos lotes para pré-lance.
Além disso, a empresa leiloeira reverterá parte da comissão de vendas ao custeio da viagem como incentivo aos criadores. “Fica também a nossa torcida para que retornem vencedores”, diz Roberto Fabrizzi Lucas, CEO do Grupo MF Rural. Cadastro e lances em https://www.mfleiloes.com.br/


Expectativas otimistas
Segundo o criador, ao menos por enquanto, nenhum competidor brasileiro conquistou o grande prêmio da ISDS World Sheepdog Trials. Porém, os esforços em participar são compensatórios em vários aspectos. “O momento é oportuno para equiparar a evolução dos plantéis, trocar experiências com criadores icônicos, conhecer animais contemporâneos, adquirir genética melhoradora e também aperfeiçoar técnicas de treinamento”, justifica Couto.
É graças a isso que a raça vem se desenvolvendo a passos largos. Diferentemente de regiões como o continente europeu, onde a condução do rebanho com cães de pastoreio é uma prática milenar, os primeiros animais só chegaram ao Brasil na década de 1990. Apesar da discrepância entre as duas realidades, o plantel nacional foi multiplicado a partir das melhores linhagens da raça no mundo e, contando, ainda, com treinadores habilidosos.
Em decorrência da iminência de um apagão de mão de obra no campo, o mercado de cães Border Collie de Pastoreio deve crescer significativamente. Chegam para somar forças aos peões, vaqueiros e capatazes no manejo, com a vantagem de percorrerem longas distâncias, mesmo em topografias acidentadas.
Sobre o campeonato mundial, oito vagas foram destacadas aos competidores brasileiros, sendo seis no “Open” e outras duas na categoria “Jovem”. Os critérios de classificação são definidos pelos países competidores. Já, por aqui, é preciso se destacar no campeonato nacional e em outras competições oficiais.
Conheça os criadores, onde estão, tempo que criam e os cães classificados à ISDS World Sheep Dog Trials:
Anderson Pacheco
Propriedade: Canil Santa Fé, Canguçu (RS)
Tempo de criação: 8 anos
Animal classificado: FIRMEZA J.E.M (Fêmea)
Premiação recente: 4° lugar no Campeonato Brasileiro Duplo Levante Ovinos 2023
Charlei Battisti
Propriedade: Border Collie Missões, Palmeira das Missões (RS)
Tempo de criação: 9 anos
Animal classificado: BOY YUCUMÃ (Macho)
Premiação recente: 5° lugar Campeão Gaúcho Open Ovinos 2022, Vice–Campeão Gaúcho Open Ovinos 2019 e 3º lugar Campeonato Sul-Americano Duplo Levante Ovinos 2019.
Diego Cunha Schaf
Propriedade: República do Border, em Torres (RS)
Tempo de criação: 11 anos
Animal classificado: DREAM (Macho)
Premiação recente: Campeão Gaúcho Duplo Levante Ovinos 2022 e 4º lugar Campeonato Gaúcho Open Ovinos 2021
Diogo Ruiz Santos
Propriedade: Canil Border D.D, Extrema (MG)
Tempo de criação: 5 anos
Animal classificado: Capitão Fort Reno (Macho)
Premiação recente: 5° Lugar Campeonato Brasileiro Duplo Levante Ovinos 2023
João Vitor Costa Schaf
Propriedade: República do Border, Torres (RS)
Tempo de criação: 11 anos
Animal classificado: MAYA (Fêmea)
Premiação recente: 4° lugar Campeonato Gaúcho Ranch Bovinos e Vice-Campeão Brasileiro Ranch Bovinos 2017
José d’ Oliveira Couto Neto
Propriedade: Fazenda Pequenina, Guaiçara (SP)
Tempo de criação: 24 anos
Animal classificado: GARY BORDER DOG (Macho)
Premiação recente: Campeão Brasileiro Duplo Levante Ovinos 2023
Júlio César Simão
Propriedade: Canil Minas Border, Piranguçu (MG)
Tempo de criação: 13 anos
Animal classificado: CAP P.F.A.R. (Macho)
Premiações recentes: 4° lugar Campeonato Mineiro Open Ovinos, 3° lugar Campeonato Paulista Open Ovinos e 4° lugar Campeonato Brasileiro Open Bovinos 2022
Sandro da Silva Albuquerque
Propriedade: Canil Mauá, Arroio Grande (RS)
Tempo de criação: 9 anos
Animal classificado: Garra Mauá (Fêmea)
Premiação recente: Recém-iniciada em provas, a mais nova a ir para o Mundial

Sobre onças e plantas raras!

De onças a plantas raras, reserva no Norte Goiano já registrou mais de 1.600 espécies da fauna e flora do Cerrado
Na Reserva também foi descoberta uma nova espécie de planta que tem propriedades que podem ser usadas em medicamentos para tratamento de câncer e AIDS


No Dia Internacional da Biodiversidade, a savana mais biodiversa do planeta, o Cerrado, se destaca. Em alusão à data e para reforçar a importância da conservação do bioma, o Legado Verdes do Cerrado – Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável de propriedade da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), divulga um balanço dos registros de espécies da fauna e flora que já foram catalogadas no Reserva, fruto do investimento em pesquisas científicas e resultado do modelo de negócios que alia o múltiplo uso do solo à conservação aplicado no território. Ao todo, até hoje, já foram registradas 1.670 espécies, sendo 1.500 espécies da flora, 90 de animais e 80 de microalgas.

Dentre os destaques do balanço está a quantidade de registros de espécies de plantas, as 1.500 espécies catalogadas na Reserva representam 12% da flora do bioma. Ainda na flora, um resultado expressivo é a descoberta da Erythroxylum niquelandense, que tem propriedades que podem ser utilizadas em medicamentos para o tratamento de doenças como o câncer e Aids.

A espécie integrou a lista de novas descobertas mundiais divulgadas em janeiro de 2021, quando foi publicado um artigo na revista científica Phytotaxa Magnolia Press, da Nova Zelândia, assinado por Marcos José da Silva, professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) e coordenador do projeto “Biodiversidade, endemismo e conservação no Legado Verdes do Cerrado”, e pela pesquisadora Maria Iracema Bezerra Loiola, da Universidade Federal do Ceará.

Somente pelo projeto “Biodiversidade, endemismo e conservação no Legado Verdes do Cerrado” foram catalogadas 851 espécies vegetais. As iniciativas internas de pesquisa com flora complementam os demais registros da lista, totalizando as 1.500 espécies. Todo o trabalho de pesquisas internas e com parceiros com a flora é aplicado no Centro de Biodiversidade do Legado, que produz espécies nativas para reflorestamento e paisagismo, uma iniciativa inédita no país.

“Os avanços que tivemos nos últimos seis anos com esse modelo de gestão estão gerando impactos positivos para o bioma e ao país. A conservação do Cerrado não tem uma única solução, mas a combinação de alternativas tem se mostrado um caminho possível para vencer os desafios, principalmente a perda de áreas naturais para o desmatamento. O bioma já perdeu mais 50% do seu território original, e trabalhar com essas alternativas tem provado dois principais pontos: 1) é possível usar de forma múltipla o território; 2) esse modelo além de conservar, gera avanços para a ciência e mostra o potencial da biodiversidade do Cerrado. Esses resultados são a comprovação de que estamos no caminho certo, inclusive, transformando a pesquisa em negócios rentáveis”, diz David Canassa, diretor da Reservas Votorantim.

Na flora aquática, 80 espécies de algas também foram identificadas por meio da parceria com Universidade Federal de Goiás (UFG) para o biomonitoramento do rio Traíras, que tem a sua nascente e 92km da sua extensão abrigadas pelo território do Legado Verdes do Cerrado.

Fauna
Atualmente, a Reserva já tem catalogadas mais de 80 espécies, entre pequenos e grandes mamíferos, anuros (sapos, rãs e pererecas) e peixes, fruto de diferentes métodos de registro, como avistamento direto com fotos e vídeos por celulares ou câmeras fotográficas, por pesquisas científicas e câmeras de monitoramento de fauna, também chamadas de câmeras trap ou armadilhas fotográficas.

Dentre os destaques de registros, estão o da onça-pintada e os da onça-parda. A abundância de registros nas câmeras é da onça-parda, que de 2019 a 2022 foram 15, em diferentes pontos da Reserva, podendo ser a mesma onça ou outras. A quantidade de registros de onça-parda já possibilitou observar diferentes atividades da espécie, como caminhadas e paradas para beber água, o que seria muito difícil de ver a olho nu na natureza, já que se trata de um animal arisco.

A onça-pintada foi flagrada pela primeira vez em 2019 e 2022 em três diferentes pontos da Reserva. Além das onças, a jaguatirica, que está na família dos pequenos felinos, também foi registrada no Legado Verdes do Cerrado.

A anta foi outra espécie com abundância de registros pelas câmeras e por outros métodos, como a observação direta, que é quando a pessoa vê o animal livre na natureza. Os vídeos mostram diferentes comportamentos da anta, como tomando banho, com filhote e “forrageando”, que é quando ela usa o focinho para revirar o solo em busca de alimentos.

O avistamento direto, inclusive por parte dos colaboradores da Reserva, já resultou no registro de animais como cachorro-do-mato, cachorro vinagre, veado-campeiro, tamanduá-bandeira, caititu, gato-do-mato, gato-maracajá, raposa-do-cerrado, quati e diversas espécies de aves. O logo-guará, um dos animais símbolo do Cerrado, também foi registrado na Reserva.

As pesquisas científicas em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) resultaram no registro de 25 espécies de anuros (sapos, rãs e pererecas), sendo que dessas, sete só são encontradas no Cerrado, além 40 espécies de peixes, sendo duas registradas pela primeira vez em Goiás, o pacu (Serrasalmus rhombeus) e piranha-preta (Serrasalmus rhombeus).

Para ampliar o conhecimento, catalogação e descoberta de novas espécies, a Reserva, recentemente, instalou 20 armadilhas fotográficas em diferentes pontos do seu território.

Projeto de lei institui 15 de junho como o Dia do Cão Policial


A deputada estadual Leticia Aguiar apresentou o Projeto de Lei 762 / 2023 para instituir o dia 15 de junho como Dia do Cão Policial. Para a deputada Leticia Aguiar a data é importante para reconhecer o trabalho desses heróis de quatro patas: “Mais do que uma data comemorativa, para homenagear nossos amigos peludos, é uma forma de ampliar o debate sobre a valorização do Cão Policial”, disse a parlamentar.

Deputada Letícia Aguiar


A data escolhida é o dia da morte do Cão Policial “Cabo Dick”, maior herói do canil da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
O Cão Policial auxilia em muitas funções, seu treinamento dura dois anos, para que logo esteja nas ruas ajudando a PM paulista e as Guardas Municipais a encontrar drogas, armas, explosivos e pessoas desaparecidas.
Assim como os seres humanos, os cães também contam com um período máximo de tempo para prestar serviços, 10 anos, e ganhar o direito a uma aposentadoria, mais do que merecida!
Considera-se Cão Policial o animal canino adestrado especificamente para auxiliar a polícia e outras Forças de Segurança Pública, destinado às ações de detecção e faro de drogas e explosivos, localização de pessoas desaparecidas, captura e imobilização de suspeitos, socorro, salvamento e policiamento em geral.
Após a aprovação da lei, anualmente no dia 15 de junho, as Forças de Segurança poderão realizar eventos com atividades e apresentações públicas, com o objetivo de divulgar e homenagear o trabalho desenvolvido pelos Cães Policiais.

A história do Cão Policial “Cabo Dick”

Em 1953, um filhote de pastor alemão foi abandonado na porta do Canil da Polícia Militar de São Paulo. O cachorro foi adotado pelos policiais, recebeu o nome de Dick e foi treinado para que pudesse integrar a equipe da Polícia Militar. Os militares da época perceberam a aptidão de Dick para os trabalhos policiais logo nos primeiros treinamentos.
Assim, Dick passou a integrar as equipes que participavam das ocorrências e seu desempenho era considerado excelente durante as atividades, como buscas por objetos desaparecidos ou procura por explosivos. Cada cachorro era parceiro de um membro da polícia, que era responsável por cuidar do animal e acompanhá-lo nas ações. O companheiro de Dick era o soldado José Muniz de Souza.
Em 1956, um aviso do então governador de São Paulo, Jânio Quadros, causou temor entre os policiais que atuavam no canil. Com o objetivo de contenção de gastos, o governador ameaçou fechar o canil, que era considerado por muitos como algo supérfluo. Havia quem defendesse que os gastos com alimentação e cuidados com os cachorros que integravam a equipe da PM não traziam o retorno esperado.
No mesmo período, o desaparecimento de uma criança ganhou as manchetes de noticiários do país. O pequeno Eduardo Benevides – Eduardinho – de pouco mais de três anos, foi raptado enquanto estava na porta de sua casa, na Rua Senador Casimiro da Rocha, no município de São Paulo.
Duzentos policiais, comandados por 10 delegados, com viaturas da Radiopatrulha e do RUDI fizeram uma força-tarefa para procurar pelo garoto, mas mesmo com buscas intensas, nada parecia trazer respostas sobre o paradeiro da criança. Para que pudessem auxiliar nas buscas, os cães da Polícia Militar sentiram o cheiro de um travesseiro usado somente pelo menino.
No terceiro dia, enquanto farejava uma área de mata no bairro da Água Funda, Dick ficou agitado e latiu intensamente, levando o soldado Muniz de Souza a uma cova com um metro e meio de profundidade, coberta com uma folha de zinco. Lá o garoto foi encontrado, estava assustado, sujo, com as roupas esfarrapadas, mas vivo. Ele foi resgatado e encaminhado para receber os atendimentos médicos necessários.
O resgate de Eduardinho causou comoção. O governador recomendou a promoção do soldado Muniz de Souza a cabo. O cão Dick também ganhou sua promoção e hoje é conhecido como o “Cabo Dick”. O principal pedido da família do menino ao governador, diante do desempenho de Dick no resgate, foi que o canil não fosse extinto. E assim, as autoridades da época entenderam a importância do canil e do uso de cães em ações policiais.
Dick e Muniz também eram parceiros fora do cotidiano policial. Com frequência, o policial levava o cachorro para a casa de sua família.
Em 15 de junho de 1959, Cabo Dick não resistiu a uma grave hepatite e morreu. Ganhou um busto e placa de bronze à porta do Canil Central da Polícia Militar do Estado de São Paulo no bairro do Tremembé e é considerado um dos maiores símbolos da instituição.
Em 2016, Cabo Muniz morreu após ter um acidente vascular cerebral, aos 88 anos. Ele foi homenageado por membros do canil. Muitos cães da PM acompanharam o enterro, para homenageá-lo. Os animais uivaram muito no momento em que enterraram o caixão. Segundo sua família, a história com o pastor alemão foi uma das que ele mais se orgulhou durante a sua carreira na Polícia Militar.
O Canil Central nunca foi fechado e a cada ano se aperfeiçoa, sendo uma das principais forças no policiamento do Estado. Fundado em setembro de 1950, marco da atividade de policiamento com cães na Força Estadual Paulista, passou a ser o 5º Batalhão de Polícia de Choque – Canil em 26 de agosto de 2019, com o Decreto 64.413.
Atualmente, conta com um efetivo de 174 (cento e setenta e quatro) policiais militares, sendo 20 (vinte) mulheres. Os cães policiais atuam em diferentes atividades policiais no Estado, auxiliando no combate à criminalidade, na busca de pessoas desaparecidas, no controle de presos rebelados em penitenciárias, na localização de artefatos explosivos, bem como auxiliando a Polícia Federal e outros órgãos de segurança em operações específicas.
O Canil Central está sediado na Serra da Cantareira, no bairro do Tremembé, zona norte da Capital, e tem o espaço ideal com ampla área verde, onde vivem cães das raças pastor alemão, pastor belga malinois, partor holandês e labrador retriever. Na sede do comando trabalham policiais adestradores, responsáveis por treinar diariamente a matilha para as funções de faro e policiamento, tarefas atribuídas ao cão a partir do perfil e, principalmente, da raça.
A matilha é tratada com atenções redobradas na alimentação e na saúde, com consultas veterinárias preventivas e um pronto-socorro canino para qualquer ferimento que ocorrer durante o expediente.
Além do Canil Central, existem canis setoriais, localizados em cidades da região metropolitana da capital e no interior. Um dos canis setoriais pertence ao Corpo de Bombeiros, especificamente para a função de salvamento, como busca e resgate em estruturas colapsadas, soterramentos e busca em matas, inclusive em missões internacionais, como ocorreu recentemente, quando os cães policiais auxiliaram nas buscas no terremoto da Turquia.
O cão policial torna-se o companheiro e melhor amigo do policial, realiza um trabalho essencial para as forças de Segurança e merece todo o reconhecimento da população do estado de São Paulo.
“São os cães valorosos guerreiros, prontos sempre aos meus olhos guiar nas missões por mais árduas que sejam, neles sempre hei de confiar” (Canção do 5ºBPChq)

Pet Society conquista prêmio internacional durante a feira Zoomark Internacional, na Itália


A Pet Society, referência em higiene, saúde e embelezamento animal, recebeu uma premiação internacional inédita para o Brasil. Ela foi premiada na categoria “Megatrends Spoil me More” pela sua inovadora linha Hydra Vegan Detox Collection durante a Feira internacional Zoomark, realizada na Itália. Este produto foi reconhecido como o melhor produto da categoria entre mais de 1.000 produtos enviados por marcas de animais de estimação de todo o mundo.

“A Zoomark Internacional é uma das maiores feiras do setor pet, que reúne empresas de renome e especialistas da indústria de animais de estimação. A competição anual destaca os produtos mais inovadores e avançados do mercado, premiando aqueles que se destacam em termos de qualidade, eficácia e atendimento às necessidades dos animais de estimação. Muito feliz por ter um time de pesquisa competente, criando produtos que surpreendem o mundo. A conquista da Pet Society reflete a dedicação contínua da empresa em oferecer produtos de alta qualidade e performance que atendam aos mais altos padrões da indústria”, enfatizou Marly Fagliari, sócia-fundadora da Pet Society.

A linha Hydra Vegan Detox Collection, linha vencedora da categoria “Megatrends Spoil me More”, é uma formulação revolucionária que combina ingredientes naturais e veganos para fornecer um cuidado completo e equilibrado para os animais de estimação. Sua fórmula única oferece benefícios desintoxicantes, hidratantes e revitalizantes, resultando em uma pele e pelagem saudável, com brilho promovendo um bem-estar geral ao pet. O produto pode ser encontrado nos melhores centros de estética animal do mundo e é oferecido para cães de todas as idades, tamanhos e variedade de pelagens.

Geneticista aponta os perigos de brincadeiras com luz laser para cães e gatos

Diariamente, grandes lojas populares, brasileiras e internacionais, disponibilizam produtos com preços atrativos, inclusive voltados ao mercado pet. Um deles, bastante procurado por donos de cães e gatos, é a luz laser, usada com frequência para brincadeiras nas horas de lazer.

Desavisados, muitos desses tutores adquirem este tipo de objeto com a intenção de estar fazendo um bom negócio, pois acreditam que possam trazer bem-estar e entretenimento aos animais de forma simples e econômica. Porém, embora pareçam inofensivas, as luzes dos lasers podem trazer sérias consequências aos bichinhos.

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, explica que o hiperfoco gerado pela inalcançável caça ao ponto de luz desencadeia um quadro de enorme hiper estimulação mental, com a liberação dos “hormônios do estresse” – em especial, a noradrenalina.

“Esses ‘hormônios do estresse’ afetam o estado de vigília dos cachorros e, consequentemente, aumentam a ansiedade, que pode se manifestar sob a forma de latidos, lambedura ou monta compulsivos; corridas malucas pela casa; dificuldade de dormir à noite; e ação de comer o próprio cocô, chamada de coprofagia”, alerta a geneticista.

Não raro, cães (e gatos, também) acabam desenvolvendo o comportamento de perseguir obsessivamente qualquer ponto de luz, quando expostos recorrentemente a esse tipo de “brincadeira”.

“Para evitar o desenvolvimento desse quadro de ansiedade, o ideal é não usar laser para interagir com seu cão ou gato”, simplifica.

Assim, se o intuito for trazer bem-estar para o seu animalzinho, opte por manter uma vida equilibrada por meio de quatro pilares: gerenciamento das emoções, alimentação de qualidade, sono satisfatório e rotina de exercícios físicos.

“Para enriquecer o dia a dia com atividades, foque em passeios em contato com a natureza, brinquedos que estimulem o olfato, com petiscos dentro deles, ou um grande osso para roer. Esses são estímulos importantes e que deixarão o seu peludo longe da ansiedade causada por brinquedos completamente inadequados, como os lasers”, finaliza.