Como aproveitar o carnaval com os pets?

 

Puppy Wearing Mardi Gras Mask

carnaval está chegando e a festa mais aguardada do ano conta agora com outros foliões, os pets. Cada vez mais comuns, os blocos que permitem animais ou que são exclusivos para cães e gatos fazem sucesso.

Mais do que proporcionar lazer, esses eventos são uma oportunidade para o estreitamento de laços entre os pets e seus tutores. Mas, antes de cair na folia na companhia do cão, alguns cuidados são necessários. Por isso, a médica veterinária e Gerente de Produtos da unidade Pet da Ceva, Priscila Brabec, preparou nove dicas importantes para quem vai aproveitar o feriado prolongado para cair na folia, ou até mesmo viajar com o pet.
Temperamento do pet: Alguns animais não se sentem à vontade em locais com aglomeração e ficam estressados e com medo nessa situação, por isso, antes de levar o pet para qualquer evento, sempre, leve em consideração o comportamento dele.
Fantasia: O uso de fantasias é permitido, mas o figurino deve ser leve e sem adereços ou peças que possam causar incômodo ao animal ou até machucá-lo. Se o pet não é acostumado, ou não gosta de usar roupas não é indicado o uso do item no evento.
Identificação: A identificação do pet é bastante importante, quer seja com microchip, tatuagem ou placa de identificação. Caso o animal não possua as primeiras, a plaquinha de identificação é obrigatória em qualquer atividade ao ar livre. O item deve trazer informações, como nome do tutor e do pet, telefone para contato, e-mail e endereço. Mesmo em animais microchipados o acessório é indispensável, pois facilita a identificação do pet.
Alimentação e hidratação: Antes da folia é indicada uma alimentação mais leve, em menor quantidade. Manter o animal hidratado é imprescindível, por isso, a dica é levar um bebedouro portátil e oferecer água em abundância para os cães durante todo o evento, mas sem excessos para que ele não fique com o estômago muito pesado e com isso não se divirta na folia.
Temperatura: O tutor precisa ficar atendo a temperatura durante as atividades do cão. Além do desconforto térmico, o calor pode trazer transtornos para as patas do pet. O ideal é verificar com a mão se o chão está muito quente, se gerar qualquer sensibilidade, o animal terá a mesma sensação e, em casos graves, o cão pode sofrer lesões nas patas. Além disso, observar se ele não fica com a boca muito aberta e a respiração ofegante, esses podem ser sinais de que o calor está muito intenso. Nesses casos, tome cuidado, o ideal é oferecer “sombra e água fresca para diminuir a temperatura corporal.
Barulhos: A audição dos animais é mais sensível, por isso, durante a folia mantenha o pet longe de caixas de sons e locais com barulho muito alto.
Vacinação/Vermifugação: É imprescindível que a vacinação e vermifugação do pet esteja em dia. Assim como acontece com os humanos, os ambientes com aglomeração de pessoas, são locais para transmissão de doenças, por isso, a melhor maneira de proteger o cão é através da vacinação e vermifugação.
Viagens: Se for viajar de carro com o pet, utilize sempre a caixa de transporte. No dia da viagem, forneça alimentação leve e não restrinja o acesso a água. Durante o trajeto faça pausas a cada duas horas para que o pet caminhe e faça suas necessidades fisiológicas. Além disso, nunca deixe o cão sozinho no carro! Os cães não transpiram como nós e podem sofrer casos de hipertermia. Caracterizada pelo aquecimento corpóreo anormal que em casos graves pode levar o animal ao óbito.
Hospedagem em hotéis: Vai viajar e deixar o pet em um hotel? É preciso alguns cuidados: Visite o local antes da hospedagem, procure referências de outros tutores e se informe sobre os procedimentos de segurança e de emergência médica do estabelecimento.

Ana Lúcia Árabe Ferreira

Arquitetura do bem!

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Talento e competência são traços básicos do seu trabalho. Dedicação, generosidade, serenidade são partes genuínas do seu caráter. Somando tudo a tantas outras características  bacanas, tentamos definir a arquiteta Ana Lúcia Árabe Ferreira, que, com um trabalho extremamente exigente, ainda encontra tempo para ser uma protetora de animais simplesmente porque não entende a vida de outra forma. Me sinto confortável em fazer o título dessa entrevista: “Arquitetura do Bem”. E agradecido também. Ana Lúcia é casada com o médico Lisandro Ferreira, que nunca deixou de dar apoio à sua causa em favor dos animais, e mãe de Isabela, estudante de medicina que herdou da mãe o nível de consciência em relação aos bichinhos. Com mestrado em arquitetura, Ana Lúcia está concluindo uma pós graduação em “Master em Arquitetura & Lighting”. Essa mulher está realmente construindo um mundo melhor.

 

“A mudança do animal de rua e o animal no seu novo lar ,com o carinho que nunca teve , é impressionante e isso é o que nos move a nunca parar”

 

Marcos Moreno– Tenho conversado com algumas pessoas que fazem parte de uma categoria interessante: Protetores Independentes. Todas as histórias têm em comum um aspecto pessoal, um ponto de partida que acontece com um animal da própria pessoa. Com você também foi assim?
Ana Lúcia Árabe Ferreira: Meu inicio como protetora independente começou com o primeiro resgate, na rua da minha casa ,onde recolhi, cuidei, castrei e entreguei ao novo tutor com todas as vacinas em dia. Foi uma experiência gratificante. Primeiro veio o medo de como faria, se conseguiria cuidar e encaminhá-lo para pessoas que cuidariam e que se importariam (como eu) com aquele animal indefeso. Senti a necessidade de ter noticias e acompanhar a adaptação desse animal ao seu novo lar. Hoje continuo sempre acompanhando meus filhos adotivos nos seus novos lares. A mudança do animal de rua e o animal no seu novo lar ,com o carinho que nunca teve , é impressionante e isso é o que nos move a nunca parar.

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Marcos– Você é uma profissional muito bem sucedida, mas há outras pessoas que não têm a mesma condição financeira que você. É caro fazer isto, não é?                           Ana Lúcia- Acolher, resgatar um animal não é barato já que partimos da premissa de que temos a responsabilidade de retirar o animal das ruas, de maus tratos, seja de onde for e dar uma condição melhor para ele e isso tem custos como: veterinários com possíveis tratamentos longos e até cirúrgicos, internações por dias que se tornam caríssimas, castração, vermifugação, vacinação e na maioria das vezes o hotelzinho, já que todas as protetoras estão lotadas com animais em casa.
Marcos– É possível explicar mais ou menos como você consegue tempo para tanta coisa?
Ana Lúcia- O resgate acontece sem que a gente esteja preparada para tal fato, então o tempo é o que tem menor peso e sempre contamos com a ajuda de outros protetores.

Marcos– Esse caráter “protetor” se espalha pela família toda? Marido e filha seguem seu exemplo?
Ana Lúcia- Isso é uma verdade. Meu marido e minha filha acabam envolvidos na causa e sem contar as pessoas que trabalham comigo como secretária, pedreiros, pessoas da obra. É impressionante como a causa envolve pessoas… até os porteiros de condomínio me ajudam, seja no resgate, seja no cuidado com o animal que está na portaria e isso me é relatado quando chego na obra.Fico extremamente feliz porque penso que não estamos sozinhas nessa causa.
Marcos– Toda pessoa que se envolve com esse maravilhoso trabalho de proteger, sofre em algum momento de uma depressão horrível. Isto também é um “lugar comum” nessas pessoas. O que você me diz sobre isto?
Ana Lúcia- Infelizmente é comum um protetor ou outro se ausentar por um tempo e se organizar intimamente para depois voltar à ativa. O que nos deixa assim não são os animais, mas as atitudes de muitos seres humanos que abandonam ,maltratam, adotam e não tem a menor responsabilidade e condição de manter um animal…..São essas atitudes do ser humano que nos deixam mal porque não conseguimos acudir todos os casos que chegam até os protetores.

Marcos– Ainda há muitos cativeiros por aqui, pela nossa região?
Ana Lúcia- Acredito que haja muitas pessoas que usam da causa para se beneficiarem e enquanto tiver alguém para comprar, vai existir quem vende e sabe lá em que condições esses animais vivem. Na maioria das vezes em péssimas condições. Acredito que só com uma lei rígida poderá ter algum êxito com relação a esse fato. Temos exemplos incríveis em outros locais do mundo onde o respeito ao animal não deixa de ser um fato secundário. Por exemplo, a Austrália, onde existe a proibição da reprodução de cachorros e gatos para fins comerciais e com isso tentam acabar com as fábricas de filhotes de animais domésticos. Outro exemplo é a Suíça. A Suíça é o sonho de todo protetor de animais. A preocupação com a dignidade e o bem estar dos bichos é enorme, e aqueles que desrespeitam, maltratam, abandonam e matam animais sofrem punições severas. Poderia ser assim no Brasil.

Marcos– Há uma fiscalização séria em torno de cativeiros e/ou criadouros clandestinos?
Ana Lúcia- Não há. Na maioria das vezes a descoberta de algum cativeiro ocorre por meio de denuncias.

Marcos– O que mais dificulta um resgate seja em cativeiros seja por uma situação de abandono?
Ana Lúcia- O que mais dificulta um resgate é o custo do mesmo. O protetor se questiona como vai pagar pelos animais resgatados, onde serão colocados esses animais porque na maioria das vezes, os animais estão em péssimo estado e todos os protetores estão com as casas lotadas de animais sem condições de dar o lar temporário para eles (LT). Na realidade esse pensamento ocorre em conjunto ao resgate porque o sentimento de um protetor fala mais alto e a união dos protetores também é um fato que ajuda muito e nos fortalece. A nossa indignação ao ver o estado do animal e quando vemos, já tomamos a iniciativa do resgate.

Marcos– Você acredita que uma educação de base influencia a consciência das pessoas em relação aos animais?
Ana Lúcia- A educação é a base de tudo. Um país que se preocupa com a educação tem como conseqüência um questionamento em todo sentido e o bem estar do animal é um desses questionamentos.

Marcos– Há uma polêmica sobre a castração química. Você tem uma opinião sobre isto?
Ana Lúcia- Sou totalmente contra. Vários profissionais da área criticam a falta de dados que garantam a segurança do procedimento. Foi verificado que o produto aplicado nos animais provoca edema e necrose dos testículos e ninguém sabe se os animais sentirão dor, desconforto ou desenvolverão tumores malignos.

 

“A compaixão por todos os seres vivos é a prova de uma conduta mais firme e verdadeira de uma pessoa”
Marcos– Vou repetir o de sempre: gostaria que você deixasse aqui uma mensagem para as pessoas em relação aos animais.
Ana Lúcia- Um homem só será realmente ético quando for capaz de ajudar e quando se der ao trabalho de impedir que causem danos a todas as coisas vivas. E se nós vemos coisas erradas ou crueldades, as quais temos o poder de evitar e nada fazemos, nós somos coniventes.
Penso que a compaixão pelos animais está ligada ao caráter do homem, e quem é cruel com os animais não pode ser bom. A compaixão por todos os seres vivos é a prova de uma conduta mais firme e verdadeira de uma pessoa.

 

Rações sem glúten

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Tutores de cães ou gatos que são intolerantes à proteína devem oferecer alimentos específicos para evitar alguma reação alérgica

A busca por dieta livre de glúten tem se tornado popular no Brasil, mas para pessoas diagnosticadas celíacas e portadores da sensibilidade ao glúten não celíaca (SGNC), ela é uma necessidade. De acordo com a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENACELBRA), o país tem cerca de 2 milhões de pessoas que possuem a enfermidade autoimune caracterizada pela ingestão ou contato com o glúten.
Este tipo de proteína está presente no trigo, centeio, aveia, cevada e derivados, como o malte. Como não possui tratamento clínico e nem medicamentoso, a única forma para evitar qualquer tipo de reação alérgica é não ter contato com o alérgeno, seja por ingestão ou contato físico.
Porém, nem sempre os celíacos estão protegidos, mesmo com dietas rigorosas ou prudência no contato com produtos que contém glúten, e eles podem sofrer com a contaminação cruzada, ou seja, ter algo livre sendo contaminado por um objeto ou material que entrou em contato com a proteína.
Para tutores de cães ou gatos, que são intolerantes ou alérgicos à glúten, a recomendação é que os pets se alimentem com dietas específicas para evitar qualquer problema. “Os cães carregam a proteína na pelagem e podem espalhar pela residência provocando uma reação alérgica.”, alerta o médico veterinário e gerente Técnico Nacional da Equilíbrio, Marcello Machado.
Para auxiliar na conscientização sobre o risco da contaminação cruzada para os tutores que sofrem com a doença celíaca, uma conhecida marca de alimentos super premium para cães e gatos, firmou uma parceria com a escritora e ilustradora, Eve Ferretti, que foi diagnosticada intolerante à glúten em 2012. Como artista ela criou o portal de informações “Célia Celíaca – Gluten Free LifeStyle”, que ajuda a dar resposta a tantas dúvidas das pessoas que sofrem com a doença.
“Aconselho às pessoas que me seguem na página a prestarem atenção na ração dos seus bichinhos. O ideal é substituí-la por outra sem glúten, pois quando o pet consome a ração tradicional com glúten, restos alimentares permanecem em suas bocas e quando recebemos as lambidas, há sim contato direto do celíaco/alérgico/sensível com a proteína.”, alerta Eve.
Pensando nos cães e em seus tutores celíacos, essa empresa criou duas linhas livres de glúten. Para o médico veterinário, Marcello Machado, uma dieta sem glúten pode trazer alguns benefícios para cães e gatos. “Na rotina clínica atualmente nota-se que cães mais sensíveis, respondem de forma positiva às dietas com ausência de grãos na formulação e pets com diarreia e vômito idiopático, também se mostram mais favoráveis a este tipo de alimentação”, completa.

Projeto Vetado

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), vetou o projeto de lei, de autoria do deputado Virmondes Cruvinel (PPS), que obrigava empresas concessionárias de rodovias a resgatar e prestar socorro a animais acidentados nas estradas administradas por elas.
A justificativa do governador para vetar o projeto é a elevação do custo correspondente aos serviços prestados pelas concessionárias, o que, segundo ele, afetaria o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos. As informações são do portal Mais Goiás.
De acordo com Caiado, haveria também jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) que teria decidido em desfavor de matérias de semelhante teor, apresentadas por outros estados do país.
A matéria volta, agora, ao parlamento em forma de veto. Os deputados terão 30 dias para apreciar a justificativa de veto do governador e, em seguida, irão analisar novamente a proposta. Para que o projeto seja rejeitado, é necessário maioria absoluta dos parlamentares – ou seja, 21 votos.

Pena de Morte!

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No Quênia convive uma gama variada e rica de animais que vão desde elefantes, rinocerontes, girafas, até leopardos e chitas. Os dois primeiros estão entre os mais ameaçados em função de suas presas e chifres os tornarem alvos perseguidos incansavelmente por caçadores.
No país é ilegal matar animais em extinção, e a Lei de Conservação da Vida Selvagem, criada em 2013, prevê uma sentença de prisão perpétua e multa de 200 mil dólares (aproximadamente 700 mil reais) para infratores, porém as mortes continuam acontecendo dia a dia.
Najib Balala, secretário de gabinete do Ministério do Turismo do país, declara que “as punições vigentes não tem conseguido o resultado esperado, ou seja, deter os caçadores”, o que resultou no anúncio de uma sentença bem mais dura aos infratores: a pena de morte. A medida gerou elogios daqueles que pediam por uma medida com impacto suficiente para salvar essas espécies de extinção, mas também críticas dos que são contra pena de morte.
A caça entrou em declínio no Quênia graças ao aumento da atenção dada a este assunto e aos esforços dedicados à aplicação da lei de proteção à vida selvagem. Em comparação com 2012 e 2013, a caça de rinocerontes na área diminuiu em 85% e a caça de elefantes em 78%. Mesmo com essa melhora, os animais ainda estão em perigo.
O número de rinocerontes negros no Quênia está abaixo de mil, enquanto a população de elefantes gira em torno de 34 mil animais. Em 2017, nove rinocerontes e 69 elefantes foram mortos por caçadores, o que já é suficiente para “virtualmente cancelar a taxa de crescimento da população em geral”, segundo a Save the Rhino (Salve os Rinocerontes, na tradução livre).
Os elefantes infelizmente são um dos alvos mais procurados pelos caçadores, pois suas presas de marfim são utilizadas em jóias, peças de decoração, estatuetas religiosas e outros objetos no Extremo Oriente.
Segundo a African Wildlife Foundation (AWF), até 70% do marfim traficado termina na China, onde é vendido por até mil dólares s libra (450 gramas). A China adotou uma proibição ao comércio de marfim que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2018, mas os mercados negros ainda resistem.
Os chifres de rinoceronte também são muito procurados por caçadores, pois crendices populares pregam de forma ignorante que eles teriam o poder de curar impotência, febre, câncer, ressaca e outras condições médicas.
Na realidade tudo isso não passam de crenças vazias, eles não curam nada disso, são feitos de queratina, mesmo material das unhas humanas. Chifres de rinocerontes são vendidos por cerca de 30 mil dólares (aproximadamente 100 mil reais) a libra (450 gramas). De acordo com AWF no ritmo de mortes que vêm acontecendo por caçadores, elefantes, rinocerontes e outras espécies da vida selvagem estarão extintos em algumas décadas.
Ajuda da Tecnologia
A caça na África é resultado de sindicatos do crime organizado, que “usam tecnologia de ponta e armas de alta potência para rastrear e matar muitos animais sem serem detectados”, afirma a AWF.
Óculos de visão noturna, lançadores de granadas e AK-47 , GPS e helicópteros de baixa altitude são todos equipamentos utilizados na matança.
Em um esforço único para revidar essas ofensivas, além de fazer da caça um crime punível com pena de morte, o Serviço de Prteção à Vida Selvagem do Quênia (KWS) planeja aumentar também o número de promotores dos crimes contra a vida selvagem.
Atualmente, apenas dois procuradores são responsáveis pelo país todo. Mas projetos anunciados prevêm que o número seja aumentado para 14, permitindo assim que os criminosos sejam apropriadamente processados. A medida sófoi possível graças a uma colaboração entre o Ministério Público do Quênia e a organização de conservação da vida selvahem Space for Giants (Espaço para os Gigantes, na tradução livre).
“Agora não só o KWS pode pegar os caçadores que exterminam a vida selvagem do Quênia, como será possível garantir que esses criminosos sejam condenados pelas leis do país”, disse Max Graham, da Space for Giants.
“Um guarda no exercício de sua função não deveria jamais ter que experimentar a frustração de confrontar um caçador preso por ele uma semana antes, andando livre novamente por causa de uma absolvição. Este é um passo crítico na batalha contra o comércio ilegal da vida selvagem”, desabafa ele.
Alguns animais, como os rinocerontes negros, estão tão criticamente ameaçados que as populações restantes foram enviadas para santuários, sob a proteção de guardas florestais armados.
Alguns guardas quenianos já estão trabalhando equipados com tecnologia avançada, como câmeras infravermelhas e térmicas, tanto portáteis quanto equipadas aos seus carros. As câmeras permitem que eles identifiquem caçadores e animais pelo calor de seus corpos a quase duas milhas de distância.
“No passado, nunca teríamos encontrado essas pessoas”, afirma Brian Heath, ativista e diretor do grupo de conservação em prol da vida selvagem Mara Conservancy. “Agora os caçadores estão dizendo por aí que não vale a pena sair à caça, porque a chance de ser pego está ficando cada vez maior.
Estas medidas se tornaram um grande obstáculo a ação dos criminosos”. Em outras áreas, como na África do Sul, onde vivem a maioria dos rinocerontes, eles foram transportados de avião das áreas propensas à caça para locais mais seguros, como o Botsuana.
Qual o futuro dos rinocerontes e elefantes ameaçados de extinção?
Outra ameaça para os rinos e elefantes além da caça, é a perda de habitat. Estimativas apontam que estas espécies e outros herbívoros de grande porte, como os hipopótamos, estão em apenas 20% dos números que um dia já representaram na África.
Estas espécies requerem grandes extensões de terra para habitar e tem dificuldade em sobreviver em áreas fragmentadas. Mas seus habitats estão sendo destruídos pela ocupação humana incluindo contração de rodovias, áreas ocupadas para pecuária, cultivo de alimentos, etc..
Como seria o mundo sem elefantes e rinocerontes? O melhor seria nem ter que passar por isso, mas esta seria uma perda devastadora, já que ambas as espécies fornecem benefícios valiosos para o meio ambiente. Os elefantes, por exemplo, dispersam sementes em suas fezes enquanto viajam por longas distâncias, e os rinocerontes pastam em grandes quantidades de grama, ajudando a mantê-las curtas e facilitando o acesso aos alimentos a impalas, gnus e zebras.
Através de sua urina e fezes, elefantes e rinocerontes também deixam fontes de nutrientes concentrados no meio ambiente, beneficiando toda a paisagem.
Quanto ao que o futuro reserva, muitos estão esperançosos de que a posição do Quênia contra a caça transformará o país em um lider global de conservação no continente, ajudando a salvar essas espécies magníficas.

É possível curtir o carnaval com meu pet ?

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Cães tranquilos podem acompanhar o bloco se estiverem longe de grandes multidões. Mas no geral, é melhor curtir o carnaval com seu cão em espaços mais tranquilos e longe do calor

Carnaval é época de multidão, calor e barulhos altos. Por isso, por mais que você queria aproveitar a folia com seu melhor amigo, será mesmo o mais adequado? Em geral, depende muito do animal, explica o médico-veterinário e gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado.
“Muito barulho, concentração de pessoas e calor excessivo podem deixar o cão muito estressado. Para curtir o carnaval tranquilamente, aqueles que gostam de entrar na multidão tem como melhor opção deixar o pet em casa, ou com alguém de confiança. Todavia, se o projeto for realmente levar o pet para o bloco, essa é uma experiência mais adequada para cães com uma índole mais tranquila. Os mais agressivos, ansiosos ou estressados não devem ser levados a esse tipo de ambiente”, orienta Machado.
Então, quais as dicas para curtir a festa junto com o pet? “Fique mais distante dos grandes aglomerados, evite os horários mais quentes do dia, procure locais com sombra e ofereça água fresca e potável constantemente para seu cãozinho.”, responde o médico veterinário.
Para aqueles que gostam de caprichar no visual, é importante manter em mente que calor e multidão já são fatores de irritação, e uma fantasia para o pet pode deixá-lo ainda mais desconfortável.
“Fantasia é algo que provavelmente ele escolheria não usar, se pudesse opinar. Porém, caso o tutor deseja colocar seu cão na brincadeira, certifique-se que seu pet não se incomoda com o acessório. A fantasia deve ser leve e de tecido respirável. Preste atenção para ter certeza de que a roupa não o machuca, esteja apertada ou causando incômodo. Não pode haver riscos de enroscar ou estrangular. É importante ficar sempre atento ao comportamento dele e nunca o perder de vista.”, aconselha Marcello.
Já em relação ao barulho, tufos de algodão podem minimizar o ruído, mas não resolvem o problema caso o barulho seja excessivo e o cão muito medroso ou irritável. Vale lembrar que muitos cães também se sentem incomodados com o algodão nos ouvidos. Se for utilizar, cuidado para não colocar pedaços muito pequenos e que fiquem difíceis remover após o uso.

Luisa Mell é ameaçada de morte

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Depois do resgate de mais de 1.700 animais de um canil em Piedade, interior de São Paulo, Luisa Mell tem sofrido ameaças. Nessa terça-feira, em seu story do Instagram, ela relatou que foi ameaçada de morte e pediu a ajuda da polícia. A ativista animal registrou o momento em que viaturas passaram a escoltar seu carro, após a tentativa de invasão a um dos abrigos que foram preparados para receber parte dos animais retirados do canil interditado por suspeita de maus-tratos.
“Olha que absurdo! Tive que chamar um monte de polícia porque os criadores queriam me matar, invadir o local e retirar os animais”, denunciou. “Vocês não sabem o que estou passando. Vocês não sabem as ameaças que estão rolando em grupos de WhatsApp. A gente está monitorando tudo. Viu, seus bandidos, a gente tá sabendo de tudo. Tentaram invadir nosso centro de triagem. Estão querendo me matar”, desabafou. Em outro vídeo, ela tranquilizou os seguidores de que já estava bem: “Já está tudo resolvido por hora. É uma guerra, eles perderam o negócio deles, estão todos os criadores do Brasil juntos querendo me destruir, mas não vão conseguir e a gente vai acabar com essa baixaria de exploração de animais. Eu não vou desistir e sei que tenho um exército do bem comigo!”, afirmou.
Foram cinco dias de trabalho para retirar os animais, que estavam em más condições, muitos doentes. Ainda em seu Instagram, Luisa revelou que não há registros no mundo de um resgate com estes números até hoje. Outras celebs da rede, como o comediante Whindersson Nunes, a cantora Luísa Sonza e a atriz Kefera, também pediram ajuda e doações para o Instituto Luisa Mell cuidar dos animais.