18 famosos que fazem questão de mostrar o quanto amam seus animais de estimação


Algumas celebridades bem conhecidas por nós, sejam da indústria da música ou do cinema, são verdadeiras amantes de animais de estimação e não fazem questão alguma de esconder isso.
De Jennifer Aniston à Arnold Schwarzenegger, separamos abaixo 18 famosos que amam incondicionalmente seus cães e gatos adotados. Confira!

Os animais também merecem uma feliz Páscoa!

Estamos no período da Páscoa e, como em todos os anos, é comum as crianças pedirem coelhinhos como presente nessa época.
“Os coelhos são seres vivos, não bichos de pelúcia”
Infelizmente, cedendo ao capricho dos filhos, muitos pais acabam por comprar esses lindos animais como se estivessem comprando um bichinho de pelúcia: falta-lhes a consciência de que o animal precisa de cuidados especiais.
Para piorar a situação, há comerciantes que se aproveitam do momento e colocam coelhos filhotes e adultos à venda em vitrines, sem a preocupação com o bem-estar desses animais. Alguns vendedores colorem o pelo com tinta para atrair o público, enquanto outros chegam a vender filhotes ainda bem imaturos, como “coelhos anões”. Muitos desses filhotes acabam morrendo após alguns dias por falta de cuidados especiais, por manipulação inadequada e pela ausência da mãe. O mais triste é que, passada a empolgação, muitos animais ainda são abandonados em praças públicas ou em portas de veterinários. Em casos mais extremos, viram comida.
Os coelhos são seres vivos, não bichos de pelúcia. Eles vivem em média de 6 a 8 anos, requerem alimentação especial e equilibrada, necessitam de um ambiente apropriado, são extremamente sensíveis a mudanças de temperatura, possuem um esqueleto frágil e delicado e devem ser manipulados com cuidado, pois costumam fraturar os ossos mesmo em pequenas quedas ou pisões.
É comum ainda vermos as pessoas, principalmente crianças, os carregarem pelas orelhas, o que é totalmente contraindicado.
Uma compra desnecessária
Ao comprar um animal por impulso, os pais reduzem esse ser vivo e senciente a uma mercadoria, e deixam de ensinar aos seus filhos sobre responsabilidade e compaixão.
Em hipótese nenhuma devemos comprar um animal por impulso. Temos que levar em conta que eles necessitarão de cuidados especiais durante todo o seu tempo de vida, como:
• alimentação apropriada à sua espécie
• instalações adaptadas
• visitas regulares ao veterinário
• carinho, tempo e atenção
• sempre que possível, uma companhia da mesma espécie
Se você ou sua família não tem condições de prover todas essas condições ao animal, é melhor pensar em comprar para seu filho um coelho de pelúcia e curtir a Páscoa sem causar sofrimento a esses seres tão especiais.


Cães e chocolates
No período da Páscoa, precisamos ficar atentos também aos nossos cães. Quando ganhamos vários ovos de chocolate, é muito comum nossos melhores amigos acompanharem cada abertura de pacote com aquele olhar de “quero só um pedacinho!”. Mas, infelizmente, o chocolate não é um alimento saudável para os cães: além de ser muito gorduroso e calórico, ele pode acabar intoxicando o animal.
O chocolate possui substâncias chamadas metilxantinas, que têm a capacidade de tornar o produto viciante, sendo as principais a cafeína e a teobromina, além de uma quantidade enorme de gordura e carboidratos. Mas a grande vilã para o organismo do cão é a teobromina. Sua quantidade varia de acordo com a quantidade de gordura do chocolate: quanto mais gordura ele possuir, menor vai ser a quantidade de teobromina. Quanto mais escuro for o chocolate, mais teobromina ele terá, e maior será a possibilidade de ocorrer a intoxicação.

Assim, o chocolate amargo, muito utilizado na culinária, é o que oferece maior risco, já que possui um teor mais elevado de teobromina (em torno de 1.35%). No chocolate branco, esse valor é bem menor (0,005%), não oferecendo tanto risco ao cão. De qualquer maneira, não devemos dar nenhum chocolate, pois dependendo do tamanho do animal, mesmo um pedaço pequeno pode causar problemas.
Além disso, essa substância pode demorar até seis dias para ser eliminada do organismo do animal.
Sintomas
Um cão intoxicado pela ingestão de chocolate pode apresentar os seguintes sintomas:
• aumento da frequência cardíaca, arritmias cardíacas
• aumento da micção (eliminação de urina)
• aumento da pressão arterial
• hiperatividade, inquietude
• insônia
• tremores
• convulsões
• e até mesmo o coma ou a morte, dependendo da quantidade ingerida
É mais comum ocorrer intoxicação em animais de pequeno porte ou animais jovens, pois há maior quantidade de chocolate disponível em relação ao seu peso corporal.
Se o seu animal “roubou” um ovo de cima da mesa e o comeu inteirinho, fique atento aos sintomas e, diante de qualquer alteração, leve-o ao veterinário de sua confiança. Uma maneira de evitar esse problema é esconder do seu cão os ovos ou comprar ovos de chocolate feitos especialmente para cães: eles não contêm cacau, nem as xantinas que fazem mal, e são vendidos nessa época em lojas especializadas.
Boa Páscoa!

Mercy For Animals expõe a realidade de granjas de ovos

Divulgação


Estrutura de diversas granjas de Bastos evidencia o confinamento intenso de galinhas, com gaiolas em bateria, condições precárias de higiene e extremo sofrimento animal, além de apontar a necessidade de discussão sobre possíveis riscos sanitários
Um vídeo documentário divulgado esta semana pela Mercy For Animals (MFA) expõe a realidade da indústria de ovos na cidade de Bastos, no interior de São Paulo. Segunda maior produtora de ovos do país, a cidade é conhecida como a “Capital do Ovo” brasileira.
A produção nas granjas de Bastos é de aproximadamente 13,5 milhões de ovos por dia ou 150 ovos por segundo. O número de animais também é imenso: quase 80 mil aves por km2, a maior densidade de galinhas poedeiras no país. A maior parte dessas granjas de ovos confina as aves em gaiolas e as força a viver em um espaço menor do que uma folha de papel A4.
A investigação da MFA revela o confinamento de milhões de galinhas em gaiolas minúsculas e muitas vezes imundas. Utilizando um drone, o vídeo produzido pela organização mostra também um “mar” de galpões localizados no município.
Já há alguns anos, autoridades da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo têm alertado que, devido à alta concentração de animais e à proximidade dos galpões, caso a cidade de Bastos seja atingida pela gripe aviária, toda a população de galinhas do município poderá ser dizimada, já que o sacrifício dos animais seria obrigatório.
Estudos científicos demonstram que a elevada densidade de animais, associada ao estresse e às condições precárias de higiene, como o que se vê nas gaiolas em bateria usadas na indústria de ovos, favorecem a eclosão e a propagação de doenças zoonóticas, dentre elas a gripe aviária, que pode infectar humanos e levar à morte.
Um relatório tripartite da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) relaciona a densidade da população de galinhas e frangos como um fator amplificador do risco de propagação da gripe aviária.
A Mercy For Animals (MFA) é uma organização não governamental dedicada a combater o sofrimento de animais explorados para alimentação, que representam mais de 99,5% de todos os animais mortos no mundo a cada ano.
Cenas inimagináveis
A prática do confinamento em gaiolas em bateria é comum na indústria de ovos no Brasil. Milhões de galinhas são confinadas em gaiolas tão pequenas que mal conseguem se mover. Impossibilitadas de expressar comportamentos que lhes seriam naturais, como ciscar ou tomar banho de areia, e até mesmo de abrir as asas, esses animais passam de 18 a 22 meses sendo forçados a disputar alimento e água e, muitas vezes, morrem ou sofrem por ferimentos provocados pelo aramado das gaiolas.
Segundo a vice-presidente de Investigações da MFA, a médica veterinária Luiza Schneider, as galinhas são animais extremamente sensíveis ao calor. Como não possuem glândulas sudoríparas, um dos principais mecanismos de perda de calor das aves é a respiração ofegante, que pode causar alterações metabólicas e levar as galinhas à morte no caso de exposição a altas temperaturas.

Divulgação


Em condições naturais, elas buscam locais frescos, agacham-se e esticam as asas para dissipar o calor corporal. Quando estão presas em gaiolas, a única coisa que podem fazer para lidar com o calor é reduzir a ingestão de alimentos, aumentar a ingestão de água e respirar de modo ofegante. Durante os meses mais quentes do ano, a temperatura no interior de galpões não climatizados pode se tornar tão elevada que muitas aves morrem pelo excesso de calor corporal.
Só em 2020, uma onda de calor matou mais de 1 milhão de galinhas em granjas de ovos localizadas em Bastos.
As gaiolas em bateria (empilhadas uma em cima das outras) foram proibidas ou tiveram seu uso restrito na União Europeia e em diversos estados dos Estados Unidos. Apesar de inaceitável, considerando o sofrimento animal causado, essa prática terrível ainda é permitida no Brasil.
Em 2019, havia 118,5 milhões de galinhas sendo exploradas na indústria de ovos no Brasil. Mais da metade (53,7%) delas estava alojada em granjas de São Paulo (32,9%), Espírito Santo (10,8%) e Minas Gerais (9,9%). Estima-se que 95% das galinhas poedeiras no Brasil estejam confinadas em gaiolas em bateria. Nos últimos anos, a Mercy For Animals tem trabalhado muito próxima de empresas e consumidores em toda a América Latina para aumentar a conscientização sobre o tema. É importante salientar que o consumidor tem papel fundamental na diminuição do sofrimento dos animais de consumo.
”Uma das escolhas mais poderosas que os consumidores podem fazer para proteger as galinhas e outros animais do sofrimento é escolher alimentos à base de plantas. Cada vez que uma pessoa escolhe uma refeição sem produtos de origem animal, ela reduz a demanda que sustenta a exploração de animais pela indústria”, diz a vice-presidente de Investigações da MFA, Luiza Schneider.

Medicamento homeopático para equilibrar a imunidade do cachorro

Em tempos de pandemia, é interessante que a imunidade do seu cachorro esteja sempre boa. Por isso procuramos saber mais alguma coisa sobre o tema e achamos algumas respostas para serem consideradas.

“Como equilibrar a imunidade do cachorro?” É uma das perguntas mais feitas por tutores que têm um cãozinho em casa e desejam sempre proporcionar o melhor para seus companheiros. E claro que quando falamos em “proporcionar o melhor”, logo pensamos em qualidade de vida e bem-estar. Afinal, ver nossos animais felizes é tudo de bom!
Para isso, existem alguns métodos simples de serem adotados, como uma boa alimentação e a aplicação de um medicamento homeopático no dia a dia do seu animalzinho.


Alimentação saudável para cachorro ajuda a aumentar a imunidade?
Quando falamos na alimentação do cachorro, automaticamente, nos remetemos à ração e levamos em consideração muitos alimentos que nossos amigos de quatro patas não podem ingerir, como o chocolate, por exemplo, que possui ingredientes potencialmente prejudiciais, como a teobromina e a a cafeína.
Porém, é possível variar a alimentação do seu cãozinho além da ração, pois existem alimentos saudáveis que podem, sim, ser oferecidos ao seu companheiro! Alguns deles são:
• Peixes, como atum, sardinha e salmão (marinho);
• Carnes magras;
• Fígado;
• Aveia;
• Batata-doce;
• Ovo;
• Salsa;
• Pera;
• Queijos e requeijão;
• Iogurte grego;
• Pipoca;
• Linhaça;
• Ervilhas;
• Brócolis;
• Cenoura;
• Alga Nori;
• Fatias de maçã sem semente;
• Salada de frutas;
• Coco e óleo de coco.
Contudo, mesmo conhecendo diversos tipos de alimentos que seu cãozinho pode ingerir, é preciso continuar atento à sua saúde, já que a ausência de nutrientes pode ser apenas um dos fatores para um cachorro doente.


Tratamento homeopático para cachorro
Existem diversos processos que um cachorro doente pode enfrentar. Eles podem ser de ordem física, mental/comportamental, traumática, infecciosa ou até mesmo aguda ou crônica. Por isso, nestes casos, é recomendada a homeopatia veterinária como um excelente tratamento terapêutico. Para as doenças físicas, é possível fazer uso de medicamentos homeopáticos para artroses, reumatismos, problemas de coluna e articulações, por exemplo.
O importante é que para o restabelecimento da saúde do cachorro, assim como qualquer em tratamento, será necessária uma avaliação completa de seu quadro de saúde feita por um médico veterinário. Assim, ele poderá prescrever o medicamento homeopático que for mais adequado para seu cachorro.
Além disso, a homeopatia para cachorro é um tratamento que não oferece risco algum e, também, é livre de efeitos colaterais.
Ao contrário do que dizem as falsas informações daqueles que não a conhecem, ela é considerada um método terapêutico, já que vai além da cura, também prevenindo seus animais de doenças que podem surgir com o tempo, podendo ser associada durante os períodos pré e pós-operatórios, parto e amamentação, como, os medicamentos homeopáticos facilitadores de parto em cadelas.
Ao fazer uso da homeopatia, você opta por um tratamento completo, que estimula o sistema imunológico e promove o equilíbrio energético de seus animais, fazendo com que eles vivam ainda mais saudáveis.

A crise da causa animal em Uberaba

Ato
Acho que a palavra mias usada ultimamente no mundo e agora, especialmente no Brasil, por causa da pandemia, é a palavra “crise”. Mas se puxarmos pela memória, essa é uma palavra que há muito tempo está distribuindo “títulos” para muitas situações. E cada região contabiliza suas crises particulares. Aqui em Uberaba estamos presenciando a instalação de uma crise da causa animal, além das outras. Ou melhor, os desdobramentos de uma crise que foi publicamente instalada quando, segundo postagens em redes sociais, foi desmontada a sala onde ficava a Superintendência do Bem Estar Animal, órgão criado pela vereadora Denise Max. Segundo consta, esse espaço, com o pouco que tinha de elementos físicos necessários para funcionamento ( linha de telefone, cadeira, mesa, arquivos para documentos, etc), teve essa estrutura suprimida sem qualquer aviso prévio.
Naturalmente, os envolvidos com o trabalho da Superintendência, desde a sua criadora, manifestaram indignação com o fato e foram cobrar explicações. Explicações que foram dadas pela prefeitura usando como argumento o andamento de um projeto abrangente para causa animal com espaço físico maior e com melhores instalações para o funcionamento do trabalho a ser feito.

Fato
O fato é que não existe ainda esse espaço mais adequado. Então, até a sua estruturação, parece que o trabalho da Superintendência está paralisado. As redes sociais foram invadidas por protestos de muitos protetores independentes de animais. Mensagens de apoio às pessoas envolvidas com a Superintendência, como também postagens falando sobre esse projeto maior, até então desconhecido e ainda não em funcionamento. Por fim, o fato é que não está organizado um espaço onde o cidadão possa recorrer por algum motivo pelo qual existe uma Superintendência de Bem Estar Animal.

Boato
É preciso nesse momento, deixarmos de lado nossa paixão natural (do ser humano) por brigas e desavenças para deixarmos fluir apenas nossa paixão pela causa animal, que na verdade vai muito além da paixão e chega ao respeito, amor, empatia, responsabilidade e por ai afora. Podemos ver a qualquer instante nas redes sociais, textos e falas discordantes que são, na verdade, atitudes “vestidas” de justificativas. Muita coisa poderia ser classificada como boato.

Registro do blog
Naturalmente, fiquei a par de tudo o que aconteceu e, claro, o blog, por sua natureza, não poderia deixar de registrar. Mas o objetivo do blog não é um jornalismo investigativo ou com tendências políticas. O objetivo é apresentar ao seguidor quem faz o que pela causa animal e o que há de novidades no segmento. E foi assim que nesses anos de trabalho (ao todo 9 como comunicador pela causa animal) pude entrevistar as pessoas mais conhecidas com algum trabalho voluntário ou profissional nesse segmento em Uberaba. Médicos veterinários, comportamentalistas, protetores, políticos, autoridades e cidadãos apaixonados pelos bichos. Entre tantos, pode ser conferido no blog entrevista com o advogado e funcionário público municipal Raphael Muchiutti, vereadora Denise Max, advogada Janaína Coutinho (Superintendente Municipal do Bem Estar Animal à época da entrevista), Alessandra Piagem (que ainda não era vereadora à época da entrevista), entre outros nomes citados por ocasião da atual crise na causa animal. Ainda não tive a oportunidade de entrevistar o vereador Caio Godoy individualmente por uma questão de tempo (é o mais novo vereador pela causa). Confirmo o que disse em cada apresentação dessas pessoas em suas respectivas entrevistas. Antes de qualquer coisa, acreditei serem pessoas abnegadas e do bem, com vontade de ajudar.

Janaína Coutinho- ex Superintendente Municipal do Bem Estar Animal

Uma conquista para a causa
A iniciativa de se criar uma superintendência dessa natureza é muito louvável e uma conquista para a causa. Cumprimento a advogada Janaína Coutinho pelo trabalho realizado nesse órgão durante o período em que esteve ocupando o cargo de Superintendente. Trabalho atestado pelo Promotor de Justiça, Carlos Valera. Particularmente pude acompanhar em algumas ocasiões o trabalho de resgate e cuidado aos animais que precisavam de atendimento, o que me pareceu satisfatório no contexto em que aconteceram.

Atos, fatos e boatos
Como sempre, quem “paga o pato” de toda crise é quem não deveria pagar. No caso, os bichos. É poético falar dessa forma. Confortável, até. Mas não acredito que seja confortável o trabalho feito por uma Superintendência do Bem Estar Animal. Acredito sim que seja absolutamente necessário, com ferramentas e espaço para que exerça plenamente a sua função. Aqui estou apresentando o que sei sobre atos e fatos e o que entendo sobre boatos. A interrupção de um trabalho dessa natureza não traz qualquer benefício, e isso é um fato.

Dia Nacional dos Animais

O galo que matou seu dono

Viralizou nas redes sociais a história do “galo que matou o seu dono”. Para quem não viu, o fato aconteceu na Índia e é mais ou menos assim: o dono de um galo de briga havia amarrado navalhas em suas pernas para que a derrota ao oponente fosse mais contundente e cruel. Acidentalmente a perna do galo passou na virilha do dono, que morreu esgotado. Bem, agora vamos a outro cenário.

No Brasil
Hoje, dia 14, comemora-se o Dia Nacional dos Animais. Pois é, data que deveria ser comemorada com números e notícias animadoras, só que não. Sim, projetos se transformaram em leis criminalizando os maus tratos a animais. Mas essas leis não são levadas ao fim e ao cabo. Projetos de ação de órgãos responsáveis lotam gavetas e de lá não saem. Como sou comunicador e uso vários espaços para falar de alguma maneira sobre a causa animal, recebo diariamente pedidos de socorro para animais abandonados e/ou vítimas de maus tratos. Fico sabendo, mas não consegui ainda ver, efetivamente, o cumprimento dessa lei. Talvez seja apenas por aqui, não sei. As vítimas estão nas vias públicas, ou até mesmo acreditando que estejam protegidas em marquises de prédios comerciais, como foi o caso da cadela Manchinha, brutalmente assassinada por funcionários terceirizados do Carrefour. Manchinha virou heroína pelo sofrimento e abate que sofreu nas mãos desses cruéis seres. É uma “estrelinha” agora, na linguagem usada pelos amantes de cães. O Carrefour se redimiu por motivos óbvios ($) criando (ou pelo menos noticiando) várias ações pela causa animal. Pouco depois as pessoas normais desse país se viram estarrecidas com outra barbaridade: a tortura sofrida pelo cão da raça Pitbull, que foi agredido, amordaçado com arame farpado no focinho e teve suas patas traseiras decepadas. Digo “pessoas normais” porque me recuso a acreditar na “normalidade” de quem faz uma coisa dessas. A partir desse fato horroroso uma lei foi modificada com o intuito de punir mais severamente esses crimes bárbaros, a Lei Sansão.

Na real
Ainda bem que existe agora essa lei, mas na real, qual é o preparo para que a mesma seja cumprida? Manchinha e Sansão são dois símbolos dessa luta triste de poucos para defender muitos que sequer sabem que têm direito à vida. Qual é o nível de consciência das pessoas que abandonam animais (filhotes, machucados, com fome, etc)? Além do abandono, ainda existe (muito mais do que se imagina) esportes que chegam ao ponto de treinar animais para se aniquilarem uns aos outros, como as rinhas de galo e de cães, por exemplo. Nunca soube de incidente por aqui como o que aconteceu na Índia, mas rinhas de galo existem aos milhares. E as vaquejadas, que fazem o público vibrar de alegria vendo a tortura de um bezerro? E a caça? Tá tudo bem, obrigado? Quantas pessoas a gente conhece que se gaba de ter matado uma onça em sua propriedade? Isso por aqui, nas nossas redondezas. Não dá pra imaginar a dimensão de tudo isto. Coitados dos animais que nem sabem que o humano resolveu dar a eles uma data nacional para comemorar o seu dia. Então, quando tenho conhecimento de um “galo que matou seu dono”, seja aqui ou na Índia, imagino que os animais poderiam instituir esse como o seu Dia Nacional….ou melhor, Dia Internacional.

O óbvio
Em toda e qualquer questão que envolva o comportamento humano, seja dele diante de seu semelhante, ou dele diante de um animal, o objetivo é a conscientização plena de direitos e deveres. De respeito à vida. Mas pela própria singularidade de cada ser humano, regras devem existir. Responsabilidades devem existir. Em que instância se decide sobre a caça no Brasil? Quem cobra a fiscalização para a proibição de rinhas de galo e cães? De que esfera é a responsabilidade pelo controle populacional de animais errantes em comunidades? Que dia vamos poder, junto com os animais, comemorar de fato o “Dia Nacional d

Luma Tamm Luiz da Costa Pupulin

Um grande desafio!

Chefe da Seção de Controle de Animais de Pequeno Porte- Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias, Luma Tamm Luiz da Costa Pupulin é Médica Veterinária, formada pela Universidade de Uberaba (UNIUBE). Ela assumiu o cargo em 2019. Jovem, sabe que tem grandes desafios pela frente, primeiro porque é uma questão de saúde pública e também porque a causa animal tem sido acompanhada de perto cada vez mais e ganhado vozes importantes na luta por direitos. A comunidade de Uberaba tem conhecimento que aqui existem castramóveis que podem fazer um trabalho muito bom junto à população de animais de rua e faz parte do objetivo da veterinária colocá-los em funcionamento o mais rápido possível. Também foi entregue ao CCZ um Mercado Pet e um ambulatório. A cidadão precisa ser esclarecido constantemente sobre o funcionamento dessas unidades, como também precisa conhecer os projetos de ampliação do trabalho no CCZ. Fomos ouvir a médica veterinária Luma para fornecer ao seguidor do blog as informações do trabalho que está sendo realizado, procurando esclarecer alguns pontos de dúvidas da população.

“Nós estamos trabalhando arduamente para que os castramóveis e todos os outros projetos em andamento possam entrar em ação o mais rápido possível…”

Marcos Moreno– Desde quando você está à frente do canil do CCZ de Uberaba?
Luma Tamm Luiz da Costa Pupulin- Iniciei meu trabalho na Seção de Controle de Animais de Pequeno Porte no dia 04 de julho de 2019 e desde então sigo trabalhando no cargo.

Marcos– Para esclarecer: qual é a função do CCZ nesse setor?
Luma– A Seção de Controle de Animais de Pequeno Porte no Departamento é responsável por realizar o controle de doenças de caráter zoonóticos, aquelas doenças onde os principais transmissores são os cães e gatos ao homem, no qual a zoonoses faz o combate delas, entre elas: raiva e leishmaniose. Nós realizamos a observação de animais com suspeita de raiva; testes rápidos de leishmaniose; eutanásias com presença de laudo veterinário; microchipagem animal; vacinação antirrábica e recebimento de carcaças.

Marcos- Como você chegou a esse cargo no CCZ?
Luma– Bom, eu me formei no ano de 2016 na Universidade de Uberaba, onde assim que me formei iniciei os estudos para concursos públicos, e no ano de 2019 surgiu a oportunidade de trabalhar no cargo, como ainda não havia trabalhado na área desde então decidi viver a experiência e aprendizado.

Marcos– Qual a diferença entre um canil municipal e um Centro de Zoonoses?
Luma-Canil municipal seria uma área voltada para o recolhimento de animais errantes do município, ou seja, animais em situação de abandono e que necessitam de algum cuidado, portanto a função do canil municipal seria o recolhimento destes. Já o Canil do Centro de Zoonoses é um canil voltado para o combate de zoonoses, ou seja, para atender aqueles animais suspeitos de doenças zoonóticas (raiva, leishmaniose).

Marcos- Sabemos que é urgente um programa efetivo de castração para controle da população de animais, especialmente cães, na cidade de Uberaba. Existe uma programação por parte do CCZ?
Luma- No ano de 2020 foi adquirido pela Prefeitura Municipal de Uberaba três castramóveis para realizar o controle populacional, e atualmente estamos dando andamento na compra de insumos para posteriormente obter a aprovação do Conselho de Medicina Veterinária, para que então em breve essas Unidades Móveis possam estar funcionando e atendendo toda a população.

Marcos- No caso de castração de cães de rua, como é feito o processo? E quem cuida do pós operatório?
Luma- Quando as Unidades Móveis estiverem em funcionamento iremos beneficiar principalmente os animais errantes, no qual o pós operatório desses animais será feito no próprio CCZ sob os cuidados de médicos veterinários, por 10 dias, e após a retirada dos pontos os animais serão soltos ao local de origem.

Marcos- No ano passado foram inaugurados um Mercado Pet e um Ambulatório. Estão funcionando de acordo com a proposta para o qual foram criados?
Luma- O Mercado Pet está em funcionamento desde sua inauguração, onde atualmente ele está funcionando dentro do Departamento de Zoonoses e Endemias, das 07:00 às 17:00, nesse local é possível fazer a doação de medicamento e itens que seu pet não utiliza mais e também adquirir algo que seu animal necessita.
O Ambulatório ainda não está em funcionamento, a obra foi iniciada em junho de 2020 e paralisou em setembro devido a alta dos preço dos materiais, e desde então está em negociação para verificar possibilidade de retomada da obra.

Marcos- Existe um projeto ou uma programação definida de ampliações de ações e instalações a serem realizados por essa gestão?
Luma-Temos o projeto de controle populacional de cães e gatos, que é nosso principal projeto até o momento, que prevê a esterilização dos animais errantes, domiciliados e semi-domiciliados, evitando assim a prenhez indesejada e a transmissão de doenças (entre elas zoonoses).

Marcos- O seu cargo te dá autonomia para reivindicar o que considera necessidade urgente para o CCZ?
Luma- Parcialmente sim, pois através de documentos conseguimos encaminhar aos superiores todas as necessidades e problemas recorrentes no Departamento, e através de justificativas e reuniões alinhamos possibilidades de atender as demandas conforme a urgência.

Marcos- Há prática de eutanásia no CCZ? Em que casos?
Luma– Sim, nós realizamos as eutanásias no Departamento de forma gratuita, porém apenas com presença de laudo veterinário, que justifique a necessidade do procedimento.

Marcos– O CCZ faz o descarte de carcaças de animais eutanasiados?
Luma- E dos que são encontrados mortos em vias públicas?
Sim , nós fazemos o descarte porém não recolhemos nas ruas, nós apenas recebemos no Departamento e semanalmente uma empresa terceirizada recolhe para destinação adequada.

Marcos- Existem entidades parceiras do CCZ para o
desenvolvimento de algumas ações?
Luma- Sim, temos parceria com Hospital Veterinário de Uberaba que nos auxilia durante a campanha antirrábica com a microchipagem animal; e que também irá nos auxiliar quando estivermos com os castramóveis em funcionamento, e em outras ações.

Marcos– Há número suficiente de funcionários para atender a todas
as demandas?
Luma-Por enquanto sim, temos funcionários o suficiente, porém vamos precisar contratar novos médicos veterinários e auxiliares quando iniciarmos o funcionamento das Unidades Móveis e Ambulatório Pet.

Marcos- Como médica veterinária, o que você espera que seja o CCZ
de Uberaba?
Luma-Espero que possamos concluir todos os projetos que estão em andamento, principalmente das Unidades Móveis e Ambulatório, visto que são de extrema importância para o Controle Populacional, que visa um conjunto de estratégias para prevenir o descontrole de natalidade e o abandono animal.

Marcos- Você pode deixar uma mensagem para os seguidores do
blog?
Luma- Peço que as pessoas venham conhecer o trabalho do Departamento, qualquer duvida entrar em contato, pois estamos sempre dispostos a esclarecer todos os questionamentos. Nós estamos trabalhando arduamente para que os castramóveis e todos os outros projetos em andamento possam entrar em ação o mais rápido possível, pois queremos assim como a população ver os animais e os tutores se beneficiando deste trabalho.

Coleira vendida no Brasil está por trás da morte de quase 1.700 cães e gatos nos EUA, diz relatório


Uma coleira contra mosquitos, moscas e pulgas e carrapatos está por trás da morte de quase 1.700 pets nos EUA, de acordo com relatório da Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos EUA (EPA), divulgado pelo “USA Today”. O produto também seria responsável por deixar dezenas de milhares de animais de estimação doentes e provocar danos em seres humanos.
De acordo com o fabricante, o produto impede que insetos e outros pequenos animais transmitam doenças, como a leishmaniose, em cães e gatos, liberando pequena quantidade de pesticidas. A ação da coleira dura oito meses e começa assim que ela é colocada no animal. O produto é vendido no Brasil.
Mas milhares de animais de estimação estão sendo prejudicados, de acordo com documentos federais obtidos por meio de um pedido de registros públicos do Center for Biological Diversity, uma organização sem fins lucrativos que fiscaliza a EPA como parte de seu trabalho para proteger espécies ameaçadas de extinção. O centro forneceu os documentos ao Midwest Center for Investigative Reporting.
Desde que a coleira foi introduzida em 2012 nos EUA, a EPA recebeu relatórios de incidentes de pelo menos 1.698 mortes de animais de estimação relacionados a ela. No geral, até junho de 2020, a agência recebeu mais de 75.000 relatórios de incidentes relacionados às coleiras, incluindo quase 1.000 envolvendo danos a humanos.
Um porta-voz da EPA afirmou que nota que os dois pesticidas presentes na coleira foram considerados elegíveis para registro contínuo” com base nos melhores dados disponíveis da ciência, incluindo informações de incidentes.
“Alguns animais de estimação, no entanto, como alguns humanos, são mais sensíveis do que outros e podem apresentar sintomas adversos após o tratamento”, acrescentou.
Karen McCormack, funcionária aposentada da EPA que trabalhava como cientista e assessora de comunicação, entretanto, afirmou que as coleiras têm o maior número de incidentes que qualquer produto para animais de estimação que ela já viu.

Trote com valor social


Nada de rostos pintados ou calouros pedindo dinheiro no farol. Como a pandemia da Covid-19 impede ações tradicionais com encontro de pessoas, o trote para estudantes que iniciam a vida acadêmica na USCS (Universidade Municipal de São Caetano), neste ano, é diferente e com valor social para lá de importante.
Veteranos e calouros estão juntos em ação que tem como meta principal encontrar lares para 140 animais de quatro instituições: Adote um Resgatado e Barthô Grupo de Proteção Animal (ambas de São Caetano), Projeto Casa dos Bichos (Osasco) e Amor em Patas (São Paulo).
Batizada Trote USCS 2021 ‘Adote um Bixo’, a ideia partiu de Rubens Foina Neto, 26 anos, presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da USCS. Um dia, voltando de uma viagem, ele teve um estalo ao ver um filhote de gato abandonado em um balde em posto de gasolina. Ele recolheu o felino, postou fotos do animal nas redes sociais e antes mesmo de chegar em casa já havia conseguido um lar para o bicho.
“Pensei que poderia fazer mais. Já que arrumei um lar para aquele, poderia conseguir para outros”, conta Foina, estudante de economia, também formado em direito pela USCS. “Sabia que não teria trote e a ideia surgiu”, acrescentou.
A partir de conversa com a USCS e apoio da universidade, a ideia ganhou vida e os calouros começaram a se inscrever no trote. “Teve muito apoio, muita gente querendo ajudar”, diz Foina. No total, participam 280 pessoas que estão ingressando na USCS, além de 198 veteranos.
O trabalho acontece de forma virtual. As pessoas se dividiram em equipes e tiveram de criar uma conta no Instagram para cada animal. É possível encontrá-las usando a hashtag #troteuscs2021, e também no Facebook (@novauscsoficial). Em seguida, a meta foi conseguir seguidores para cada conta e, por fim, um lar para os animais.
Há cachorros e gatos de diversos tamanhos e idades. De acordo com Foina, 20 animais já ganharam casa. Ele explica que alguns deles são especiais, com alguma deficiência. “Esses são os mais difíceis de serem adotados, mas já conseguimos casa para dois. No total são oito assim”, diz.
Para Luís Carlos Geraldo Alberto, 35, responsável pela Barthô – Grupo de Proteção Animal, esse tipo de ação é de extrema importância. Entre os animas que estão para adoção está grupo de 82 bichos que foram resgatados recentemente em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Os animais tiveram período de tratamento e cuidados e, agora, estão prontos para terem novas casas. Os animais, segundo Alberto, viviam situação deplorável e estavam no sítio de mulher acumuladora. A ação, que ocorreu em agosto, contou com a presença das polícias Civil e Militar, veterinários e instituições parceiras.
“Nesse período, a energia e engajamento de todos os alunos participantes têm ajudado a alcançar muitas pessoas interessadas, e o resultado está se refletindo nas adoções concretizadas”, explica.
Segundo Foina, quando alguém se interessa por algum dos animais, há uma entrevista com a instituição responsável para que o animal possa seguir com segurança para a nova família. “Há um processo consciente”, diz. A ação da USCS, para quem se interessar, segue ainda por mais três semanas.
Além da tarefa de dar família, casa e amor aos animais, os envolvidos precisaram arrecadar rações para serem doadas às instituições participantes. “Cada calouro tinha de conseguir cinco pessoas de fora da USCS e pedir 1 quilo de ração para cada uma delas”, explica Foina. A missão alcançou uma tonelada e meia. “Todos participaram, até os veteranos trouxeram”, comemora.
Foina explica que participar de uma ação como essa aquece o coração. Ele diz que o sentimento é partilhado por todos que estão envolvidos. “O que vejo nos alunos, também, é a esperança para encontrar um lar para os animais. Gostaria que, a partir dessa ação, esse tipo de trote seguisse adiante, mesmo em tempos normais (pós-pandemia)”, encerra.
Fonte: Diário do Grande do ABC

Como escolher o alimento ideal para cães e gatos?


Super Premium, Premium Especial, Premium… diante de uma infinidade de opções nas prateleiras, é importante saber diferenciá-las para fazer uma escolha consciente

Assim como para os seres humanos, uma boa alimentação também é fundamental para manter a saúde de cães e gatos em todas as fases da vida. E basta uma breve visita ao pet shop, físico ou virtual, para verificar que atualmente existe uma infinidade de opções de alimentos à disposição. Mas como escolher o melhor alimento para nutrir de verdade o melhor amigo?

“Os tutores devem ficar atentos ao que colocam no carrinho, optando sempre que possível por produtos de alta qualidade e que atendam às especificidades do pet”, indica o médico-veterinário Flavio Silva.

Ele esclarece que os alimentos para animais de estimação atualmente são segmentados. “Existem os alimentos standard, premium, premium especial e super premium. A diferença entre eles está na composição do produto, na qualidade, nos benefícios e isso interfere até na quantidade que deve ser oferecida”, diz Flavio, ressaltando que cada tutor deve consultar um médico-veterinário para avaliar o que se adequa melhor às necessidades individuais do pet.

Para Flavio, é muito importante esclarecer que as diferenças entre os segmentos praticados pelo mercado vão muito além da embalagem e do preço, e que podem fazer toda a diferença na qualidade de vida, saúde e longevidade do animal de estimação. “A ciência de nutrição evoluiu muito e hoje temos alimentos específicos para diferentes portes, raças, faixas etárias, para animais castrados e até para apoiar no tratamento de algumas doenças”, aponta.

Conheça as principais diferenças entre os segmentos de alimentos para cães e gatos:

Super Premium

Alimentos de alto valor nutricional, qualidade e aproveitamento. São utilizados somente ingredientes de altíssima qualidade com rigorosa seleção de fornecedores, com destaque aos funcionais. Não contêm corantes e aromatizantes artificiais e o sabor é conferido de forma natural. Por serem ricos em nutrientes, o aproveitamento (digestibilidade) é elevado e o animal precisa ingerir uma menor quantidade do alimento para ficar satisfeito, quando comparado aos segmentos premium e standard, e como consequência, há diminuição no volume de fezes. É o alimento que oferece maior quantidade de ingredientes especiais, que conferem benefícios extras à saúde dos cães, como, por exemplo: prebióticos, extrato de yucca, condroitina e glicosamina, beta glucano, óleo de peixe, hexametafosfato de sódio, entre outros. A formulação do alimento é fixa, não permitindo troca de ingredientes. São segmentados para diferentes necessidades: raça, porte, idade, condição corporal, estado fisiológico e estilo de vida. São alimentos de alto valor agregado e não são encontrados em supermercados, apenas em lojas especializadas, como pet shops e clínicas veterinárias.

Premium Especial

São alimentos completos e balanceados. Possuem concentrações nutricionais de nível ótimo. Atendem ao que é recomendado para cada espécie. Possuem ingredientes de alta qualidade e rigorosa seleção de fornecedores e matéria-prima. Apresentam bom aproveitamento (digestibilidade), que resulta em um consumo de alimento um pouco maior que a Super Premium e, como consequência, há um maior volume de fezes. São alimentos que oferecem alguns ingredientes especiais, que conferem benefícios extras a saúde dos cães, como: polpa de beterraba, hexametafosfato de sódio e MOS.

Premium

Alimentos completos e balanceados com concentrações nutricionais de nível intermediário, com rigorosa seleção de fornecedores e matéria-prima. Os ingredientes são de alta qualidade, permitindo maior aproveitamento que os do segmento standard. Atendem às necessidades alimentares específicas de cada espécie. Já é possível encontrar em alguns produtos ingredientes com propriedades funcionais. Apresentam bom aproveitamento (digestibilidade), que resulta em um consumo intermediário de alimento, superior ao alimento Super Premium e Premium Especial, e, como consequência, há um maior volume de fezes. Oferecem alguns ingredientes especiais, que conferem benefícios extras a saúde dos cães, como: polpa de beterraba, hexametafosfato de sódio e MOS. Algumas empresas adotam a substituição de matéria-prima e podem conter corantes e aromatizantes artificiais em sua formulação. O foco desses alimentos é oferecer melhor relação de custo-benefício. Podem ou não ser encontrados em locais não especializados, como supermercados, dependendo do modo de trabalho do fabricante.

Standard

São alimentos completos e balanceados, normalmente formulados com ingredientes com aproveitamento nutricional inferior ao Premium. Apresentam baixo aproveitamento (digestibilidade), ou seja, o animal precisa ingerir um volume maior de alimento, e o resultado é um volume de fezes maior. Atendem aos mínimos requisitos recomendados para cada espécie. Não há formulação fixa e possuem corantes e aromatizantes artificiais em suas formulações, tendo como objetivo o apelo visual e de sabor. O foco desses alimentos é diferenciar-se pelo preço baixo, sendo assim, não oferecem nenhum ingrediente especial.

A dica para uma escolha consciente é sempre buscar informações de fontes confiáveis e consultar o médico-veterinário. Os pets agradecem!