Dia Internacional do cão SRD!

Amanhã 31 de julho é comemorado o Dia Internacional do SRD, que busca conscientizar sobre os milhares de cães e gatos sem raça definida que estão em busca de um lar. Popularmente chamados de “vira-latas”, são animais que não apresentam origem definida. Alguns consideram que eles podem ser divididos em quatro categorias: mestiços (traços característicos de uma ou duas raças), híbridos (duas raças puras), funcionais (cruzamento realizado para um propósito específico) e “vira-lata” genérico (impossível definir a raça a qual descendem).

“Diferentemente dos pets com raça definida, dois cães ou dois gatos SRD não serão tão parecidos, pois eles possuem características únicas que variam de indivíduo para indivíduo. Seu porte pode ser pequeno, médio ou grande, a pelagem e coloração de todos os tipos, assim como sua personalidade, o nível de sociabilidade e interação podem ser os mais diversos. Toda essa imprevisibilidade está relacionada à mistura de raças que pode existir em sua genética”, explica Marina Macruz, médica-veterinária. Segundo a Conferência Brasileira de Cinofilia (CBKC), cães SRD ocupam a primeira posição em popularidade e predominam nos lares brasileiros. Sabe-se que o mesmo ocorre com os gatos. No entanto, o cenário de abandono demanda, entre tantas ações de saúde única, também a conscientização da população em relação a esses animais, que muitas vezes ainda são reféns de preconceito.

Sabe-se que, na hora da adoção, muitas pessoas optam pelos filhotes, por acreditarem que a adaptação à nova família será mais fácil. Adultos e idosos são os últimos a serem escolhidos. “Porém, há inúmeras vantagens em adotar um SRD já adulto, quando suas características e temperamento estão mais definidos e sua adaptação pode ser facilitada”, aponta Marina.

Evidenciar e esclarecer essas vantagens para aumentar os índices de adoção é o propósito do Projeto “Adote Um Adulto”, fruto de uma parceria do Instituto PremieRpet® e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2019, por meio de um perfil nas redes sociais, @projetoadoteumadulto, o Projeto incentiva a adoção de cães adultos e idosos, compartilhando a história dos animais que aguardam um novo lar nas ONGs Amigo Animal, APATA, DNA Animal e MaxMello.

5 motivos para adotar um pet adulto

  1. Melhor adaptação à nova casa. Animais que não são mais filhotes geralmente se adaptam com mais facilidade a uma nova família. Tanto cães quanto gatos adultos são mais independentes. Eles já conhecem outras realidades e costumam ter menor rejeição aos novos ambientes e interações.
  2. Já tem um tamanho e personalidade definida. Ao adotar um animal adulto, o tutor sabe que não terá surpresa no futuro, já que o seu tamanho está definido. Além disso, o pet adulto tem seus traços e personalidade determinados, e o tutor terá uma ótima noção de como ele irá se comportar no dia a dia.
  3. Pode aprender tanto quanto um filhote. Apesar de já terem uma personalidade formada, eles também são aptos a aprenderem novas ações e comandos. Os pets adultos podem ser educados e treinados por meio de adestramento ou reforços positivos, inclusive com a utilização de petiscos.
  4. Demandam menos tempo do tutor. Ao adotar um filhote, o tutor precisa garantir que terá um tempo maior para ensinar coisas básicas, como as regras da casa, o que pode e o que não pode, além do lugar certo de fazer xixi. Já os adultos são mais tranquilos e menos curiosos, sendo menos propensos a terem problemas com a adaptação, a acidentes e a destruir objetos pela casa.
  5. São extremamente amorosos. Cães e gatos passaram boa parte de sua vida em abrigos ou nas ruas, então provavelmente darão muito valor ao seu novo lar. Eles são fiéis e amorosos, além de serem cheios de disposição para interagir e conviver com os humanos à sua volta.

Sepultamento de Pets em Campinas: quais cidades e estados do Brasil já aceitam enterrar os pets em covas familiares


Campinas agora faz parte do seleto grupo de cidades que aceitam o enterro de animais em cemitérios municipais.


O falecimento de um animal de estimação é um evento emocional para muitas pessoas, que consideram o pet como membro da família.
Em meio ao choque e a dor da perda, alguns tutores não sabem o que fazer com o corpo e nem quais procedimentos seguir para se despedir adequadamente.
Existem opções de sepultamento de animais, com velório, enterro e cremação, o que possibilita que os tutores digam adeus aos bichinhos de maneira digna.
Muito parecidos com as versões humanas, os ritos funerários para pets costumam ser aceitos apenas em cemitérios particulares.
Alguns projetos de lei, no entanto, propõem o serviço em cemitérios municipais.


Sepultamento de pets em Campinas
No começo de junho, a câmara da cidade de Campinas, em São Paulo, aprovou o Projeto de Lei que permite o sepultamento de animais domésticos em cemitérios municipais.
Apesar disso, a proposta ainda precisa passar por uma segunda leva de votações no Plenário e ser sancionada pelo prefeito Dário Saadi (Republicanos) para entrar em vigor.
O PL foi levantado pela Setec (Serviços Técnicos Gerais) de Campinas, responsável pelos cemitérios do município, a partir de uma consulta pública feita em novembro de 2022 e divulgada em dezembro do mesmo ano.
87,5% dos 780 entrevistados, todos moradores da cidade, se mostraram favoráveis à ideia, enquanto 85,4% aprovaram o sepultamento dos animais de estimação no jazigo de suas famílias.
Se totalmente aprovado, o serviço exigirá alguns requisitos para ser realizado:
• O sepultamento será válido apenas para animais domesticados (cães, gatos, aves, roedores de pequeno porte e répteis de estimação)
• A preferência é de famílias concessionárias das sepulturas, jazigos e demais locais/estruturas dos cemitérios municipais de Campinas
• O animal deve ter até 120 kg
• Uma certidão de óbito deve ser emitida, assinada por um médico veterinário, registrando a causa da morte e assegurando que o animal não faleceu de nenhuma doença transmissível a seres humanos
• Os restos mortais do animal só podem ser retirados depois de dois anos
É previsto que três cemitérios municipais tenham o sepultamento de pets implementados pela Setec:

• Cemitério da Saudade (Praça Voluntários de 32, s/n – Swift)
• Cemitério Parque Nossa Senhora Conceição – Amarais (R. Sylvia da Silva Braga, s/n – Jardim Santa Monica)
• Cemitério de Sousas (Av. Dona Júlia Conceição Alves, 760 – Conj. Hab. Vila Santana)

O serviço não será gratuito. Embora nenhuma faixa de preço ainda tenha sido definida ou divulgada, é estimado que os valores sigam a média dos cemitérios que já trabalham com esse tipo de sepultamento, de R$ 600 a R$ 800. Cremação não faz parte da proposta.
Em relação ao impacto ambiental, a Setec esclarece que espera-se uma taxa bem inferior à do corpo humano. As urnas devem ser de material que não agride o meio ambiente, como papelão, o que ajuda a neutralizar os efeitos nos solo, considerando que os animais serão enterrados em jazigos próprios para isso.
Ainda não foi confirmado se outros serviços serão realizados, como velório, cerimônias, decoração e a inclusão de flores e coroas de flores em Campinas nos ritos funerários de animais.


Sepultamento de pets em outras cidades
Poucas cidades brasileiras aceitam o sepultamento de pets em cemitérios municipais.
Matão, SP
Em julho de 2022, a prefeitura de Matão, ao norte do estado de São Paulo, sancionou a lei que autoriza o enterro de bichos de estimação em jazigos e terrenos de cemitérios públicos.
Proposto pelo vereador Paulo Bernardi (MDB), o intuito do projeto é estreitar o vínculo dos animais com seus tutores e reduzir efeitos ambientais, já que o solo e lençóis freáticos podem ser contaminados por sepultamentos feitos de maneira inadequada.
Poços de Caldas, MG
Em 2022, o vereador Flávio Togni (PSDB) apresentou à Câmara Municipal de Poços de Caldas, em Minas Gerais, a proposta para que os cães e gatos da cidade sejam enterrados nos túmulos de seus donos, em cemitérios públicos e particulares.
O projeto foi aprovado no mesmo ano, transformando-se na Lei Municipal 9.668, mas a regulamentação ainda não foi publicada. A Secretaria de Serviços Públicos do município afirma que detalhes sobre a regulamentação estão sendo estudados.
Por conta disso, não há previsão para que o decreto entre em vigor.
Rio de Janeiro, RJ
Em julho de 2017, a Lei 6.059, de autoria do vereador Dr. João Ricardo (ex-PMDB e atual PSC), foi aprovada e publicada em Diário Oficial.
No Rio, animais domésticos podem ser sepultados em campas e jazigos de cemitérios públicos da cidade. A regulamentação é de responsabilidade da Coordenadoria de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários do Município do Rio de Janeiro.
Santa Catarina, SC
Em Santa Catarina, a Lei 18.313 foi regulamentada e publicada em janeiro de 2018.
Válido somente para pessoas que têm túmulos e jazigos nos cemitérios da cidade, é preciso apresentar a certidão de óbito emitida por um veterinário e Guia de Autorização para Liberação de Sepultamento.
Todos os custos do enterro do animal são arcados pelo tutor, além de uma taxa fixa de R$ 45,50.
Projetos vetados
Alguns projetos de leis com a proposta em questão foram apresentados aos órgãos competentes, mas não seguiram em frente.
Enterro de animais de estimação é uma forma de dizer adeus
Enterrar um bichinho de estimação apropriadamente permite que os donos se despeçam de seus amigos. O sepultamento feito nos jazigos da família comprovam a importância deles como membros da família.
Como nem todos os lugares tem esse tipo de serviço, é importante consultar as normas de cada município para conferir todos os trâmites.

Toca da Onça!

Winston Luiz Rossato, 48 anos, criava com tranquilidade ovelhas na sua propriedade, vizinha ao Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), até que em 2018 uma onça invadiu o espaço e abateu um dos animais. Naquela época, ele considerou o episódio uma fatalidade e seguiu a vida. Porém, em 2020, o felino voltou a atacar e Winston perdeu outra ovelha do rebanho. Desta vez ficou ressabiado e resolveu pedir ajuda. Foi aí que a equipe do Projeto Onças do Iguaçu entrou em ação e Winston, que antes temia a presença das onças, se tornou um aliado para a conservação da espécie.
É justamente essa virada de chave, ou seja, fazer com que a onça deixe de ser uma ameaça a fazendeiros e sitiantes e passe a ser uma amiga, que é o foco do Projeto Onças do Iguaçu, desenvolvido desde 2018 no chamado corredor verde, que compreende o Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, o Parque Nacional del Iguazú e outros parques provinciais argentinos, em uma área total de 528.123 hectares.
O corredor verde abriga pelo menos um terço de todas as onças-pintadas da Mata Atlântica e é considerado o habitat mais adequado para a espécie no bioma. A onça-pintada, que é o maior felino das Américas, é considerada chave para a manutenção da biodiversidade do Parque Nacional do Iguaçu. É com muita conversa, visitas às propriedades, ações em escolas, nas comunidades e atendimentos imediatos quando uma onça aparece que aos poucos a equipe do Projeto Onças do Iguaçu, formada por biólogos, veterinários e gestores ambientais, leva fazendeiros e sitiantes a entender que fazer o manejo para evitar a aproximação das onças é muito mais inteligente do que eliminá-la.
Uma das principais presas das onças-pintadas, o queixada, estava extinto nos últimos 20 anos no parque e voltou a ser visto a partir de 2016, o que pode ter contribuído para o aumento da população de onças na reserva, diz Yara. Divulgado em junho deste ano, o último censo da onça-pintada realizado pelo projeto Onças do Iguaçu e o projeto parceiro, Yaguareté, na Argentina, indica que 93 onças-pintadas vivem na área verde entre o Brasil e a Argentina. A população dobrou de tamanho na última década e agora se mantém estável. Toca da Onça A história de Winston é um dos exemplos que deu certo. Após acionar a equipe do parque, ele recebeu orientação de como fazer o manejo adequado.
“Acertando o manejo não tivemos mais problema. Continuamos a viver em harmonia com os animais sem uma medida drástica”, conta Winston. Em razão da colaboração e do apoio ao projeto, a propriedade chamada Morada dos Ipês, que também funciona como pousada, foi a segunda situada no entorno do Parque Nacional a receber a certificação de Toca da Onça, selo destinado a locais de hospedagem. Isso significa que os proprietários apoiam a onça-pintada.

Para Winston, o fato de a propriedade ter o selo Toca da Onça acaba atraindo mais pessoas, principalmente estrangeiros que chegam com à expectativa de ver onça ou algum animal silvestre. Lá é comum ver tucanos, araras, iraras, esquilos, entre outros bichos. Gestor ambiental, Thiago Reginato, diz que o manejo é importante porque um dos grandes problemas existentes hoje na região é a cultura do descarte de carcaças provenientes de animais que morrem ou são abatidos para alimentação. “Isso acaba atraindo os predadores para a propriedade”. Além de orientar o manejo, a equipe levanta as necessidades dos proprietários para evitar os ataques. “Nós avaliamos a propriedade e construímos juntos o que precisa para cada lugar”, explica a gestora ambiental Aline Kotz.

Gripe em cães e gatos: saiba o que pode causar e como tratar


O tratamento e os sintomas são semelhantes aos que acometem os humanos. Boa alimentação, um sistema imunológico fortalecido e o acompanhamento veterinário são grandes aliados na luta contra o vírus
O cuidado e o carinho com os pets é parte da vida de qualquer tutor, que deve estar sempre atento ao comportamento do seu bichinho para garantir o seu bem-estar. E com a pandemia, as pessoas passaram a prestar ainda mais atenção nos sintomas respiratórios, que se manifestam mais comumente por meio das gripes e resfriados. Cães e gatos também são acometidos por essas doenças e, caso o tratamento não seja seguido, uma simples gripe pode virar pneumonia, colocando o bem-estar e a saúde do animalzinho em risco.
Gabrielle Miodutzki, médica veterinária de uma rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada ― reafirma a importância de estar sempre de olho no comportamento dos pets. Ela explica que, “por mais que seres humanos não possam contrair gripe de cães e gatos, é preciso tratar os bichinhos gripados para que não haja evolução para pneumonia, que é uma das complicações possíveis do não tratamento da gripe”.
Sintomas
Os sintomas de gripe em cães e gatos são extremamente semelhantes aos sinais clínicos apresentados por pessoas. Tosse, coriza, apatia e perda de apetite estão entre os principais indícios, mas o maior sinal que o pet pode dar ao seu tutor de que está doente é a mudança no comportamento. “A gripe se manifesta de forma diferente em cada animalzinho, mas é certo que ele terá alguma mudança no comportamento. Pode ser uma carência excessiva ou mesmo um isolamento incomum’, afirma Gabrielle.
Diagnóstico
É importante lembrar que somente o médico veterinário pode diagnosticar o animal, e o fará por meio de uma análise dos sinais clínicos apresentados, anamnese (conversa para entender a rotina do seu pet) detalhada, exame clínico e, em alguns casos, exames complementares. Com a realização destes procedimentos, será possível fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento, com a intenção de atenuar os sinais apresentados e impedir a ação de bactérias oportunistas.
Prevenção
Uma boa alimentação e um sistema imunológico fortalecido são os principais aliados dos pets na prevenção, não somente de gripes, como de diversas outras doenças que podem acometê-los. Outra opção é a vacina, que está disponível no mercado, mas dependerá da investigação do médico veterinário, que analisará a viabilidade da vacina de acordo com o quadro clínico do animalzinho.
Gabrielle Miodutzki resume e alerta: “Com uma alimentação balanceada, exercícios físicos, vacinação em dia e acompanhamento veterinário, o seu pet estará seguro da gripe. Contudo é fundamental que o tratamento seja feito por um veterinário. As ‘receitas milagrosas’ e caseiras encontradas na internet podem trazer riscos à saúde do seu animal”, enfatiza a veterinária.
Riscos e Tratamento
Exceto quando são desenvolvidas complicações, como a “rinite crônica”, que acomete gatos quando estes têm seu revestimento nasal danificado, o prognóstico é muito bom e os sinais tendem a desaparecer em poucos dias. Por isso, os riscos não são severos.
É essencial que o tratamento seja realizado adequadamente: repouso, hidratação e boa alimentação são as recomendações básicas. Mas, no caso de tratamento medicamentoso, antibióticos, anti-inflamatórios e muco líticos podem ser administrados para minimizar os sinais clínicos e trazer mais conforto ao animal.

Alimentos naturais, orgânicos e enlatados fazem bem para os pets, explica especialista


Simples de fazer e agradáveis ao paladar dos animais, refeições naturais ajudam a manter os pets saudáveis por serem ricas em nutrientes
A preocupação em ter uma alimentação equilibrada, saudável e nutritiva é uma tendência que não para de crescer entre os humanos, mas tem cada vez mais chegado em seus animais de estimação. As famosas rações secas e os sachês de ração úmida, com aroma natural e ricos em sódio, têm sido substituídos por alimentos naturais, como arroz, carnes, legumes e verduras, todos preparados em casa, artesanalmente, e sem nenhum tipo de conservante químico.
Da mesma forma que a correria do dia a dia pode prejudicar nossa alimentação, o tempo de preparo pode ser um empecilho no momento de pensar no cardápio dos animais de estimação. Nesses casos, uma opção são os alimentos enlatados, tanto os que são próprios para pets, como rações úmidas naturais e sem conservantes, que podem ser facilmente encontrados em pet centers, como alimentos pensados originalmente para humanos, mas que também podem ser consumidos por animais.
“O envasamento em lata de aço mantém os principais nutrientes dos alimentos. Da mesma forma que isso é positivo para os humanos, também pode ser muito proveitoso para os animais, com o fornecimento de vitaminas e minerais importantes para o bom funcionamento do organismo dos bichinhos. Mas, como tudo que nós fazemos quando falamos dos nossos pets, é importante conversar com um veterinário de confiança antes de introduzir alimentos no cardápio de cães ou gatos”, explica Thais Fagury, engenheira de alimentos e presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço).
Alguns alimentos, inclusive, não devem ser oferecidos para animais de estimação. Como é o caso do atum em lata. “Por ser um pescado, nosso primeiro pensamento pode ser oferecê-los para gatos, por exemplo. Nesses casos, o melhor a fazer é optar por pescados enlatados próprios para gatos, que são ricos em proteínas e gorduras boas, como Ômega 3 e vitaminas do complexo B”, diz Thais.
Para os veganos, que buscam uma alimentação baseada em plantas para os animais, os enlatados podem ser um aliado valioso. Legumes como milho, ervilha, grão-de-bico e cenoura são agradáveis ao paladar, ao mesmo tempo que são muito nutritivos e podem ajudar a compor uma dieta sem produtos de origem animal para os pets. A seguir, confira uma sugestão de receita simples de preparar, pensada especialmente para os tutores de cães.


Ensopado Vegano de Legumes

Ingredientes:
• 1 lata de grão-de-bico;
• 1 lata de ervilha;
• Cenoura cortada em cubos (usar lata como medida);
• Batata cortada em cubos (usar a lata como medida);
• 1 xícara de quinoa cozida;
• Água.
Modo de Preparo:

  1. Retire os legumes das latas e remova o sal de todos que tiverem adição de sal;
  2. Em uma panela, adicione grão-de-bico, cenoura, ervilha, batata e um pouco de água;
  3. Refogue por alguns minutos;
  4. Adicione a quinoa cozida à panela;
  5. Mexa bem para combinar todos os ingredientes;
  6. Se a mistura parecer seca, adicione um pouco de água para obter a consistência desejada;
  7. Reduza o fogo para baixo e cozinhe o ensopado por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente para evitar que grude no fundo da panela;
  8. Retire do fogo e sirva fria ao animal.

Liana John: acervo digital reúne obra de vida da pioneira em jornalismo ambiental no Brasil


A obra de vida de uma das mais proeminentes pioneiras do jornalismo ambiental no Brasil, a jornalista Liana John, foi disponibilizada gratuitamente ao público a partir do último domingo (23). O rico acervo digital reúne 6 blogs e 1.285 reportagens, artigos e entrevistas, além de livros, cartilhas educativas sobre fauna e diversos outros materiais sobre meio ambiente, agricultura, ciência e tecnologia.
O lançamento do espaço digital LianaJohn.com.br marca dois anos desde o falecimento da premiada jornalista, em julho de 2021. Em 40 anos de carreira, Liana John destacou-se nacional e internacionalmente escrevendo para veículos como National Geographic Brasil, Planeta Sustentável, O Estado de São Paulo, Veja, Horizonte Geográfico, Ciência Pantanal e foi uma das criadoras da revista Terra da Gente. A maioria desse conteúdo pode ser acessado na íntegra no site.
“É uma jornada pelo mundo do jornalismo ambiental através dos olhos e da experiência de uma das suas pioneiras. As reportagens continuam relevantes e, reunidas, fornecem uma perspectiva única sobre a cobertura das questões ambientais no Brasil. Trata-se de uma documentação sem precedentes no país, um arquivo imenso, vindo desde uma expedição pelo Rio Demene na Amazônia dos anos 90 ou a cobertura da Rio 92 até as mais recentes inovações tecnológicas inspiradas pela biodiversidade brasileira – é um tesouro para quem se interessa por meio ambiente”, destaca a jornalista e filha da Liana John, Melissa de Miranda.
O encontro entre biodiversidade e inovação, meio ambiente e agricultura, estão entre os temas mais explorados na produção de Liana John. Na seção de “Blogs”, estão disponíveis mais de 200 artigos sobre essas intersecções – com destaque para os blogs Biodiversa, Bioconecta e Agrisustenta. Com títulos divertidos e textos leves, as publicações trazem entrevistas com pesquisadores e curiosidades inusitadas sobre a fauna e a flora, como o mosquito que inspirou seringas indolores, um tijolo feito à base de mandioca ou um detector de câncer criado a partir de camarão e feijão.
A seção também disponibiliza a premiada série de reportagens Plantadores de Florestas, desenvolvida para a National Geographic Brasil e vencedora do Prêmio HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, e o blog Economia Criativa, realizado a convite do Ministério de Relações Exteriores da Holanda para documentar os avanços da reciclagem no país e os esforços de uma cidade inteira para zerar seus resíduos.
Por fim, no blog Notas de Viagem, a jornalista e fotógrafa compartilha pequenos relatos sobre uma travessia de motorhome feita em pleno inverno na Nova Zelândia. Apaixonada por viagens, Liana John visitou dezenas de países durante sua vida, do Polo Sul ao Polo Norte, a convite de governos, instituições não governamentais e por conta própria, produzindo reportagens em todos os continentes.


Animais nos sachês da Native e cartilhas ambientais educativas
Com o lançamento do site, o público é convidado a continuar explorando e aprendendo com o conteúdo produzido pela jornalista. “Sem perceber, muita gente já entrou em contato com o seu trabalho. Um exemplo cotidiano são aqueles animais no verso dos sachês de açúcar orgânico da Native. Foi ideia e projeto da Liana. Até hoje, pelas mesas de cafés e restaurantes, os seus textos seguem aproximando as pessoas da natureza”, aponta o pesquisador, agrônomo e marido da jornalista, Evaristo Eduardo de Miranda, com quem ela trabalhou no projeto.
Na seção “Livros”, os visitantes podem conferir mais de 30 títulos escritos, editados e organizados por Liana John. Entre eles, se destacam as obras “Jaguar – O rei das Américas” (2010) e o livro trilíngue “Amazônia – Olhos de Satélite” (1989). O primeiro traz informações sobre a história e biologia da onça-pintada, enaltecendo a sua importância cultural. O segundo apresenta uma perspectiva até então inédita da Amazônia: vista do espaço. Com imagens de satélite, a obra desbrava a geografia, a população, as espécies e os desafios enfrentados pela maior floresta do mundo. Ambos os livros estão disponíveis para download gratuito no site.
Entre diversos conteúdos, na seção “Outras produções” também é possível baixar pôsteres, postais, folhetos e cartilhas educativas. São materiais idealizados por Liana John junto a pesquisadores brasileiros e destinados a crianças, educadores e ambientalistas, com o objetivo de promover a conservação de biomas e de espécies carismáticas – como as antas da campanha Minha Amiga É Uma Anta, desenvolvida em colaboração com Patrícia Medici, do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas). “Esperamos que o seu legado sirva como uma fonte de aprendizado para as futuras gerações, incentivando a compreensão e defesa da Ciência e do meio ambiente”, conclui Melissa.

Como tratar doenças oncológicas em pets com empatia com os tutores


A cada dia os avanços da medicina surpreendem a todos através de pesquisas e tecnologias aplicadas aos tratamentos oncológicos, tanto para os humanos, quanto para os pets. E ao contrário do que muitos imaginam, os tratamentos aplicados não são tão diferentes do utilizado em pessoas. É de extrema importância tratar o paciente em uma unidade hospitalar que tenha infraestrutura e profissionais especializados para cuidar do câncer e suas complexidades
A equipe da WeVets compartilha que os pacientes oncológicos, frequentemente, necessitam de cuidados coadjuvantes com suporte de demais especialidades, como: cardiologista, nutricionistas, além da internação, unidade de terapia intensiva e exames de imagem.
Atualmente, o câncer já é considerado a principal causa de óbito em cães e gatos. A boa notícia é que nos últimos 10 anos, com a evolução dos exames mais complexos na Medicina Veterinária, foi possível realizar diagnósticos mais precoces, viabilizando melhores resultados no tratamento, além de melhora na qualidade de vida desses pacientes.
Considerando a proporção de pets por habitante, o Brasil também ocupa a terceira colocação – 76% da população tem pelo menos um animal em casa, contra 82% da Argentina e 81% do México. Os cachorros seguem como a preferência nacional e estão presentes em 58% dos lares brasileiros, bem acima da média mundial de 33%. Os gatos residem em 28% das casas, enquanto os percentuais são de 11% para aves e 7% para peixes, o levantamento é da consultoria alemã GFK, a partir de entrevistas com 27 mil pessoas em 22 países.
Os tumores mais frequentes nos pets, de forma geral, são os de mama, pele (cutâneo) e os hematopoiéticos (linfomas e leucemias), mas há algumas diferenças entre as espécies. Nos felinos, o mais frequente é o linfoma na sua forma de apresentação gastrointestinal, o tumor de mamas (principalmente em fêmeas não castradas) e o tumor de células escamosas – que acomete a pele e, muitas vezes, se assemelha a feridas que “não cicatrizam”, já nos cães, o mais comum é o de mama (principalmente em cadelas não castradas precocemente), os linfomas (na sua forma de apresentação multicêntrica) e as neoplasias cutâneas (como, por exemplo, o mastocitoma).
“O tratamento oncológico que provemos para pets na WeVets é espelhado nas melhores práticas da saúde humana, onde o paciente geralmente recebe o encaminhamento de algum outro profissional que identificou a neoplasia mas precisa de ajuda para tratar, geralmente envolvendo cirurgias e, nos casos mais graves, uma posterior quimioterapia ou eletroquimioterapia”, explica a Dra. Gislaine Souza, médica-veterinária especialista em oncologia do Grupo WeVets, que já realizou centenas de atendimentos a pets com câncer.
O câncer é uma doença multifatorial e diversas causas externas podem estar relacionadas ao seu aparecimento nos pets, além das causas genéticas. Por isso, vale algumas orientações: evitar o sobrepeso e a obesidade nos animais, a castração precoce pode prevenir o desenvolvimento dos tumores de mama, uma alimentação equilibrada e a prevenção da inflamação sistêmica crônica por diferentes causas.
O tutor deve observar possíveis indicativos de que algo pode estar errado e procurar o veterinário quando notar: mudanças de comportamento; perda de peso (emagrecimento); perda de apetite; dificuldades para urinar; tosse; vômitos; diarréia; lesões em boca e na pele que não cicatrizam.


Prevenir é o melhor remédio

A máxima serve também para os pets, exames de check-up frequentes são os melhores e maiores aliados para um diagnóstico em fase inicial. Exames clínicos, laboratoriais, ultrassom abdominal, radiografias torácicas, tomografias são exames que sempre mostram se há algo errado com o pet.
Cada tipo de tumor terá que ser abordado de forma individual, alguns são bem responsivos à quimioterapia e outros tumores podem ser curados com o tratamento cirúrgico e em alguns casos o conjunto das duas terapias será indicado. No caso do tratamento cirúrgico, existe um planejamento a ser conduzido sobre a técnica cirúrgica a ser utilizada para a remoção completa do tumor
Em casos de sessões de quimioterapia, assim como em humanos, o paciente, na maioria das vezes, faz uso de medicamentos injetáveis (quimioterápicos) que devem ser manipulados e aplicados em salas especiais de quimioterapia com total segurança.
Mas e os tutores? É de extrema importância os médicos acolherem os tutores neste momento delicado de diagnóstico e passar segurança. O uso correto das palavras, a entonação utilizada, demonstram empatia, carinho e solidariedade com aquela família frente àquele diagnóstico. Acompanhamento agendado, envio de fotos e vídeos do pet durante o tratamento, todo o carinho e empatia com os tutores neste momento de tratamento.
“Além do compromisso total com a qualidade técnica do procedimento, nós estamos aqui para honrar a relação de amor que há entre pet e tutor. Quanto mais o tutor estiver confortável com o procedimento, melhor o seu pet reagirá. Acreditamos nessa conexão. Por isso, temos como mantra a ampla comunicação e transparência com o tutor em todas as etapas do tratamento”, reitera a Dra. Gislaine.

Família consegue liminar na Justiça para embarcar com cão de suporte emocional em voo internacional


Uma família de Americana (SP) conseguiu uma liminar na Justiça para embarcar em um voo internacional com um cão de assistência emocional na cabine, junto com os passageiros. O animal da raça buldogue francês, segundo a advogada do caso, auxilia pai e filha que sofrem de transtorno de ansiedade.
Giovana Poker, que defende a família no processo, contou que pai, mãe e criança, de 9 anos, decidiram se mudar para Portugal e conseguiram a liminar para levar o pet junto deles na viagem que aconteceu na madrugada da última terça-feira (18).
Apesar da autorização judicial, no entanto, Poker relata que o grupo enfrentou resistência da companhia aérea TAP Portugal em permitir o embarque. A viagem chegou a ser adiada em 1 dia e a polícia foi acionada para garantir a entrada deles na aeronave segundo a defensora.

Barrados?
O voo da família estava marcado para decolar do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, à 0h40 da última segunda-feira (20).
Porém, de acordo com a advogada, uma supervisora da TAP teria recusado o embarque do animal sob a alegação de que o setor jurídico da empresa havia proibido o cumprimento da ordem judicial.
O embarque, então, foi remarcado para um voo do dia seguinte. Horas antes, no entanto, ao voltar ao aeroporto com nova decisão da Justiça em mãos, a família foi novamente proibida de embarcar com o cachorro na cabine, informou a advogada.
O embarque só teria sido permitido à 0h20 de terça-feira (18), depois de a polícia ser acionada através do 190. O voo decolou à 0h40 e o cãozinho viajou com uma coleira, no chão dos assentos dos tutores.
Na imagem abaixo feita durante o trajeto, ele está no banco dos familiares. Segundo a advogada, eles não precisaram pagar pelo assento extra porque o bichinho não utilizou um exclusivo para ele.
Não-criminal
Dois boletins de ocorrência foram registrados pela família. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou o registro e disse que é de natureza não-criminal, por isso, não será aberta nenhuma investigação. Segundo a pasta, o caso deverá ser decidido na esfera cível.

Cirurgia oftálmica veterinária: restaurando a visão e o bem-estar dos pet


Já falamos aqui sobre a importância da prevenção de doenças oftalmológicas nos animais. Hoje vamos falar de cirurgia. Saiba quais são os cuidados pré e pós operatórios

Assim como os seres humanos, os cães e gatos também necessitam de procedimentos cirúrgicos nos olhos em algumas situações. Existem inúmeras indicações nessas espécies. Pelo fato de serem animais não significa que os procedimentos cirúrgicos são realizados de maneira menos cautelosa e precisa. Os cuidados pré-operatórios e trans-operatórios são os mesmos quando comparados aos usados em seres humanos.

O médico veterinário, Dr Luiz Fernando destaca que os principais sintomas de problema de visão nos pets são olhos vermelhos ou opacos, trombar em objetos e não achar os donos ou as vasilhas de água e ração. “Geralmente começa com a dificuldade de subir e descer escadas, porque ele começa a perder o cálculo de profundidade e depois evolui por trombar os objetos”, diz.

As principais causas da dificuldade de enxergar dos pets são glaucoma, catarata e olho seco, usualmente, eles têm origem genética e tendem a manifestar com o avançar da idade. Mas podem ocorrer em animais jovens. “O olho seco é uma deficiência na produção ou na qualidade da lágrima, que gera uma córnea com perda de transparência, com perda de brilho. Também gera perda da visão e incomoda bastante, pois o olho seco leva ao ardor e consequentemente o animal começa a se coçar e pode machucar o olho”, explica o veterinário.

A cirurgia é indicada, no caso do glaucoma, quando os colírios não conseguem diminuir a pressão ocular de forma desejada. Já no caso da catarata, quando ao exame clínico dos olhos a opacidade do cristalino impede a passagem de luz até a retina.

Cuidados pré e pós operatórios

É indicado o uso de colírios, antibiótico, e anti-inflamatório. Além de exames de risco cirúrgico, exames de olhos como ultrassom e testes de saúde da retina. No pós cirúrgico, uso do colar elizabetano, uso dos colírios e repouso por cerca de 15 até 30 dias. “Graças à evolução da tecnologia e dos medicamentos que utilizamos, hoje a taxa de sucesso em recuperar a visão está acima de 90%”, conclui o Dr. Luiz.

Fonte: Luiz Fernando, médico veterinário na Clínica Veterinária Professor Israel.

Primeiro trailer para banho de pets de rua do Brasil é lançado em São Paulo


Parceria promovida pelo projeto Banho da Esperança conecta o Adote Petz, o programa de adoção do Grupo Petz, Editora MOL e Banho Solidário Sampa e teve sua estreia em frente ao Teatro Municipal, com trailer de banhos para humanos e para pets. Próxima ação acontecerá dia 30/07
Companheiros onipresentes, guardiões contra riscos, reforçadores do bem-estar. O laço entre as pessoas em situação de rua e seus animais de estimação vai muito além do que imaginamos: eles ocupam juntos as ruas da cidade e criam uma forte relação de ajuda mútua.


E foi a partir desta premissa que dois projetos sociais se conectaram: o Banho Solidário Sampa e o Banho da Esperança, criados, respectivamente em 2019 e 2018, para atuar junto à população em situação de rua. “Nós unimos forças com o Adote Petz e a Editora MOL, para criar um impacto significativo na vida dos pets que têm como tutores moradores em situação de rua. Encontramos o Banho Solidário Sampa e, ao lado deles, estamos empenhados em aprimorar a qualidade de vida desses animais e fornecer-lhes cuidados essenciais”, diz Patrícia Strebinger, fundadora do Banho da Esperança.
A parceria articulada por Patrícia garantiu o lançamento do primeiro trailer para banho de pets de rua do Brasil, cujo lançamento aconteceu no último domingo, em frente ao Teatro Municipal, em São Paulo, com atendimento aos assistidos entre 10h e 14h, que é quando o amparo aos vulneráveis chega pelas mãos dos voluntários do Banho Solidário Sampa, projeto social que oferece banho quente, roupas limpas, alimentação, cortes de cabelo e serviços de manicure e de saúde à população que vive em situação de rua na capital paulista. O trailer para pets vai funcionar durante as ações do Banho Solidário Sampa, que ocorrem duas vezes ao mês, a cada 15 dias, em diferentes lugares de São Paulo. A próxima ação está confirmada para o dia 30/07, das 10h às 14h, no Largo do Arouche.
A iniciativa é parte de um amplo projeto do Adote Petz e Editora MOL, que inclui outras ações sociais em todo o Brasil. Somente nesse projeto, foi viabilizada a construção e equipagem do trailer pet, que segue os modelos já existentes no mercado e operados por petshops que oferecem os serviços de banho e tosa. “Esse projeto é mais um que reforça nossa motivação de conscientizar a população a respeito da guarda responsável. A parceria do Grupo Petz com a MOL rende muitas ações que nos enche de orgulho e satisfação, principalmente com os resultados. Cada sorriso faz todo o esforço valer a pena e a certeza em saber que estamos no caminho certo, rumo a muito mais conquistas na saúde e bem-estar dos bichinhos”, relata Giulliana Tessari, gerente técnica do Adote Petz.
“Estamos muito felizes em apoiar o projeto e ter o Grupo Petz, nossa parceira desde 2017, com a gente nesta iniciativa. Por meio da venda das publicações da Coleção Bichos, arrecadamos recursos para as ONGs do Adote Petz, possibilitando que elas consigam colocar em prática os projetos e com isso, proteger e promover o cuidado dos animais”, conta Roberta Faria, CEO da Editora MOL.
Com 2,50cm de comprimento e 1,80cm de largura, o trailer tem capacidade para receber dois pets por vez e será levado a lugares diferentes da capital paulista, de acordo com a agenda do Banho Solidário Sampa, para oferecer o serviço. A previsão é banhar e tosar 10 pets por dia no espaço interno que conta com banheira, chuveirinho, local de tosa, local de secagem, soprador e secador de pelos.
“Nós costumamos dizer que o Banho Solidário é mais do que um simples banho. Em função dos serviços que foram adicionados à ação de banho, hoje nós somos uma ação de cidadania”, diz Paulo Cesar Fernandes, um dos fundadores e atual presidente do Banho Solidário Sampa, se referindo, entre outros, aos serviços de oftalmologia, internações, consultas jurídicas, manicure, podologia, livraria, alimentação, barbeiros e suporte na volta ao lar, além das roupas. Ele complementa que “logo no início, nós percebemos que era essencial, necessário de verdade, oferecer o banho para o melhor amigo de quem vive nas ruas. Nós começamos a pensar neste projeto e, felizmente, nossos caminhos se cruzaram para adicionar esse serviço à nossa estrutura”, diz.
Por operação serão consumidos 100 litros de água que são levados em uma caixa d´água limpa, retornando à sede da ONG numa caixa d´água suja para ser descartada na rede de esgotos da Sabesp, exatamente como o Banho Solidário Sampa opera em seu trailer de banhos para humanos. Fernandes reforça que a estreia dos banhos pets demanda outros serviços adicionais, como os veterinários para vacina e castração. “Esta parceria não fecha uma operação. Pelo contrário, ela permite ampliar os serviços que oferecemos e a demanda pela busca de outros parceiros nesta área também”.
A ação de lançamento também contou com a participação do Centro Veterinário Seres, que vai vermifugar, aplicar antipulgas e vacinar os pets no local.


Sobre o Banho Solidário Sampa
Fundado em 2019, o Banho Solidário Sampa é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, 100% privada e que leva banho digno à população de rua de São Paulo. Desde que foi criado, quase 85 ações foram realizadas em cerca de 25 locais diferentes, somando quase 3.000 mil banhos, 23 mil pratos de comida, 22 mil kits de alimentação, 27 mil peças de roupas e calçados, 3.000 cobertores, 4.000 kits higiênicos e 3,6 mil livros.
Entre os atendimentos de cabelo/barba e manicure, foram quase 3.000 e mais de 315 atendimentos, respectivamente. No total, a ONG soma 250 voluntários, incluindo seus fundadores e a diretoria, além do patrocínio de empresas como Lorenzetti, Instituto Ana Hickmann, Blindex, Buffet Marcelo Gussoni, CatExpress Transportadora, Casa Victoriana, Dr. Shape e Equipe Seguros. Mais informações aqui.


Sobre o Banho da Esperança
A ONG Banho da Esperança, fundada em 2018, tem como propósito realizar projetos sociais nas áreas de saúde, bem-estar e causa animal. A organização atua para buscar parcerias e patrocínios que viabilizem suas iniciativas, entre as quais estão a disponibilização de trailers para banho de pessoas em situação de rua, a distribuição de alimentos, a oferta de kits de higiene, brinquedos e vestuário. Além disso, a ONG dedica-se a auxiliar os animais em situação de rua, promovendo ações que visam garantir seu bem-estar e proteção.
Por meio da colaboração com outras ONGs e instituições, o Banho da Esperança fortalece sua capacidade de impacto social. Mais informações aqui.


Sobre a Adote Petz
Fundado em 2007, o Adote Petz é um programa que tem como objetivo viabilizar adoções e fortalecer ONGs e protetores independentes para que pets abandonados tenham uma chance de encontrar um lar definitivo e repleto de afeto. O programa atua em três pilares: adoção, doação e formação. Adoção: Na Petz incentivamos a adoção responsável. Ao longo de todo seu histórico, o Adote Petz já ajudou a encontrar um lar para mais de 70 mil animais entre cães, gatos, coelhos e porquinhos da índia. Doação: O Adote Petz atua em diferentes projetos de proteção à causa animal, com destaque para o projeto Válidos e as parcerias com o Arredondar e Editora MOL. Formação: em parceria com a Phomenta, instrui e certifica diversas ONGs ligadas à proteção animal desde 2021, resultando em mais organizações preparadas e qualificadas atuando pela adoção de cães e gatos abandonados pelo Brasil. Por meio dessa parceria, é possível levar educação às ONGs, aumentando o impacto dos seus trabalhos.
Para entender mais sobre o programa, acesse: Adote Petz – 15 Anos – YouTube ou visite o site do Adote Petz.


Sobre a Editora MOL
Fundada em 2007, a Editora MOL já doou mais de R$ 60 milhões para mais de 190 organizações sociais a partir da venda de livros, revistas, calendários, álbuns e outras publicações de conteúdo positivo e acessível. Todos os produtos da MOL são desenvolvidos em parceria com grandes redes varejistas e têm parte dos lucros revertidos para causas. Os cofundadores da empresa, Roberta Faria e Rodrigo Pipponzi, são empreendedores sociais reconhecidos nacionalmente pelo Prêmio Empreendedor Social da Folha de São Paulo e internacionalmente pela Fundação Schwab, braço social do Fórum Econômico Mundial. Saiba mais em www.editoramol.com.br.