Bem-estar dos pets: conheça os principais mitos na hora do banho


Entre os cuidados com os animaizinhos, especialista destaca os riscos de queda, quando o banho é dado em altura
elevada, produtos que podem causar problemas dermatológicos e temperatura da água

É uma satisfação para o tutor encontrar o seu bichinho de estimação cheiroso, limpinho e bem cuidado. O banho em cães é algo imprescindível para o bem-estar do animal, bem como o protege de impurezas que possam ser acumuladas em meio a pelagem. Contudo, esse é um cuidado cercado de muitos mitos, os quais deixam os tutores com dúvidas sobre a regularidade do banho nos pets.

Para esclarecer essa e outras dúvidas sobre mito e verdade na hora do banho dos bichinhos de estimação, a fundadora, franqueadora de petshop que tem como principal objetivo proporcionar serviços de banho e tosa profissionais no formato beauty express, Laura Poggi Rodrigues, pontua os cinco principais cuidados no banho em pets:

  1. Utilize sempre produtos específicos e de qualidade para banho de pet. Evite sabonetes e shampoos humanos, pois possuem PHs inadequados para os pets;
  2. Divida o banho em até três etapas, sendo a primeira delas uma mão de shampoo para tirar o grosso da sujeira e a possível oleosidade na pelagem; outra mão de shampoo para garantir a limpeza e, por fim, recomenda-se para todos os pets o condicionador. Muito cuidado com produtos nos olhos;
  3. Priorize a secagem com a toalha, pois quanto menos utilizar secador melhor para o bem-estar dos cãezinhos, visto que não gostam do barulho e têm peles sensíveis a altas temperaturas dos aparelhos. Por isso as máquinas mais modernas são perfeitas, conciliando a secagem em temperatura adequada e sem o barulho dos secadores e sopradores tradicionais;
  4. Para deixar o seu pet penteado prefira elásticos de pano e soltos. O uso de “elásticos” muito presos pode machucar o animal. Mas se for possível evite qualquer acessório. Já os adesivos nunca devem ser utilizados;
  5. Capriche na limpeza dos dentes, muitas vezes um pet limpinho ainda apresenta cheiro forte por conta do mau hálito.
    Laura explica, ainda, que os pets de pelagem longa precisam, antes do banho, ser escovados para soltar o excesso de pelo, do contrário o banho não ficará bem dado. As raças conhecidas como primitivas ou dupla capa, como spitz, samoieda e chowchow são propensos a dermatites e portanto deve-se sempre utilizar produtos neutros e caprichar na hidratação pós banho.
    “As questões dermatológicas nos pets possuem múltiplas causas e por isso antes de aderir a um novo produto leve seu pet a um veterinário dermatologista que poderá fazer uma prescrição correta não só de produtos, mas também de medicamentos e alimentação que cuidarão integralmente da saúde e da pele de animalzinho”, explica.
    Entre os mitos que circulam na hora do banho, Laura destaca:
    • Somente os pets de pelagem longa precisam de condicionador: a especialista explica que o condicionador tem poder hidratante não somente na pele, mas também na pelagem do animal, e deve ser utilizado em todos os tipos de pet e pelagem;
    • Água nos ouvidos é otite na certa: a maioria das otites é causada por outros motivos, como parasitas, corpos estranhos, doenças autoimunes, má formação do conduto auditivo, alergias, problemas hormonais, excesso de pêlos e outros;
    • Pet cheiroso é sinônimo de pet limpo: a especialista destaca que é importante priorizar o banho bem dado e não o pet perfumado, afinal os cães têm cerca de 300 milhões de células receptoras do olfato enquanto os humanos possuem cinco milhões. O perfume pode significar excesso de estímulos para eles;
    • Pets de maior porte não gostam de tomar banho: Laura explica que, na maioria das vezes, os animais só não têm o hábito e por isso é comum estranhar as vezes que precisam tomar banho. “A dica aqui é aumentar a frequência de banho e sempre dar alguns agrados, como pequenas porções de petiscos”, diz.
    Como última dica, Laura comenta que é preferível dar banho nos pets no chão. “Sabe-se que os banhos em casa com o pet em altura elevada aumentam e muito os riscos de acidentes. O ideal é escolher banheiras acessíveis para os pets pequenos e grandes, pisos antiderrapantes e não esquecer de regular a temperatura da água, que deve ser de morna para fria, especialmente para os pets braquicefálicos, como pugs, bulldogs e outros”.

Anticoncepcional de gato!

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Nova terapia gênica pode ser uma alternativa mais barata e mais simples para controlar as populações de cães e gatos abandonados
Estudo recente publicado na revista Nature Communications traz uma estratégia inovadora para contracepção em gatos, sem necessidade da cirurgia de esterilização, que é atualmente a prática mais utilizada para evitar filhotes. Há, segundo estimativa publicada na revista Science, 1,5 bilhão de cães e gatos abandonados no mundo, número que equivale aproximadamente à população da Índia, e que gera problemas sanitários, ecológicos e, claro, enorme sofrimento animal. No Brasil, a Organização Mundial de Saúde estima 30 milhões de animais abandonados: 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Organizar mutirões de castração para todos esses bichos seria inviável, tanto em termos de logística quanto de custo. Uma estratégia que traga o mesmo resultado com apenas uma injeção seria, portanto, muito bem-vinda.
O estudo, conduzido por dois cientistas nos EUA, David Pepin, um biólogo especialista em reprodução, do Hospital Geral de Massachusetts, e William Swanson, também biólogo, especialista em conservação, do zoológico de Cincinatti, ainda é preliminar. A terapia gênica – ou seja, uma maneira de manipular o funcionamento dos genes de um organismo – foi testada em nove gatas.
Usando um vírus modificado para inserir nas gatas um gene que aumenta a produção do hormônio antimuleriano (AMH) pelos ovários, os cientistas buscavam descobrir se o excesso de AMH iria impedir a ovulação das felinas, efeito já observado em fêmeas de camundongo.
É importante ressaltar que o projeto só foi possível graças ao financiamento de uma ONG dedicada à proteção animal, a Michelson Found Animals Foundation, que disponibilizou US$ 50 milhões para projetos de pesquisa que investigassem uma alternativa à cirurgia de esterilização.
O experimento foi um sucesso. O vírus modificado foi inserido nas gatas por injeção intramuscular. As gatas foram divididas em grupo de tratamento – que recebeu a terapia gênica – e grupo controle – que recebeu um placebo, um vírus não modificado e sem o gene de interesse. Foram observadas por quatro meses, e tiveram a oportunidade de acasalar com dois machos diferentes. No grupo de tratamento, quatro gatas rejeitaram os machos. Outras duas aceitaram e tiveram várias interações sexuais, mas nenhuma engravidou. Já no grupo controle, todas as três felinas engravidaram e tiveram ninhadas. As gatas do grupo tratamento foram acompanhadas por dois anos, e viu-se que o excesso de hormônio ainda estava sendo produzido. Uma foi acompanhada por cinco anos, também mantendo a produção do hormônio. Além disso, nenhuma gata apresentou reação adversa.
O estudo, feito com poucas gatas, precisa ser replicado com um número maior de animais e o tratamento, testado também em cadelas. A injeção de terapia gênica não impede o ciclo normal do estro: ou seja, as gatas ainda entram no cio normalmente, e nem traz os benefícios da cirurgia de castração, que diminui a incidência de câncer de mama e outros problemas de saúde comuns em gatas não esterilizadas. Talvez por isso não seja uma opção tão atraente para os animais domésticos.
No estudo, uma das gatas, a que expressou os níveis mais altos de AMH, não desenvolveu hiperplasia (aumento anormal do número de células) do endométrio, mas duas outras felinas, que produziram anticorpos contra o hormônio, tiveram a doença. Os pesquisadores dizem que se tudo correr bem, e estes problemas forem resolvidos, ainda deve demorar pelo menos cinco anos para a nova injeção chegar ao mercado. E alertam que para ser uma solução para animais de rua em países em desenvolvimento, a dose precisa ter um preço adequado. Se for bem-sucedida, a terapia pode ser uma alternativa mais barata e mais simples para controlar as populações de cães e gatos abandonados – e no Brasil, quem sabe, de capivaras

Solstício de Inverno

Solstício de Inverno é um fenômeno da astronomia que marca o início do inverno. Nesse dia, um dos hemisférios (norte ou sul) recebe os raios do Sol de forma oblíqua (inclinada). Isso faz com que esse hemisfério receba menos iluminação solar e, portanto, menos calor.

No Hemisfério Sul, onde está localizado o Brasil, o solstício de inverno ocorre sempre no dia 20 ou 21 de junho. Já no Hemisfério Norte, onde estão os Estados Unidos e a Europa, o solstício de inverno ocorre entre os dias 20 e 21 de dezembro. Hemisférios são as duas metades do globo terrestre, que é dividido ao meio pela linha do Equador.


Com a chegada do inverno, vem também a preocupação: como ajudar os cães (domésticos e os de rua) nesta estação? Será que o cão regula a temperatura do corpo como nós, humanos?

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, explica, com base em estudos relacionados à Fisiologia, como o de Guyton & Hall (“Tratado de Fisiologia Médica”), que cães são animais adaptados ao frio, uma vez que seus ancestrais evoluíram em regiões muito geladas do Planeta.

Prova disso é a maneira pela qual regulam a temperatura corporal: através da respiração – ao contrário dos humanos, eles praticamente nem transpiram.

“Ao longo do processo de evolução, inspirar o ar frio foi a forma que os cachorros encontraram de regular a temperatura do próprio corpo. Com isso, viver em locais de clima quente acaba sendo muito mais desafiador para eles, pois ficam ofegantes na tentativa de reduzir a temperatura do corpo, inspirando ar frio. Não raro, o calor leva os cães a morrerem de hipertermia”, detalha.

Assim, frentes frias só começam a ser complicadoras para o animal quando as temperaturas ficam negativas, algo raro no Brasil.

Além disso, duas características dos cães funcionam como isolante térmico, que os protegem do frio: pelo e gordura corporal. “Não há cobertor mais eficiente do que o pelo. Ele evita que o animal perca ou receba calor em excesso, ajudando a equilibrar a temperatura do corpo”, registra Chamone.

No entanto, é comum que as pessoas humanizem os peludos e se preocupem com tempos invernais. Dentro de casa, eles costumam ser extremamente protegidos e, assim, adquirem mais sensibilidade ao frio. “Quando o cão vive em clima quente, em ambientes fechados, sem passeio ou contato com o ar externo, fica longe das intempéries do frio e se torna mais sensível a qualquer queda de temperatura”, explica.

Para os cachorros de rua, a realidade é outra, já que estão, o tempo todo, expostos a ventos, chuvas e noites mais gélidas. Se estiverem saudáveis, dificilmente sentirão frio, pois são adaptados. “São como os cachorros selvagens, que vivem livres na savana africana e toleram temperaturas noturnas próximas a zero grau; os lobos, de florestas temperadas, abaixo de zero; e os ursos, que toleram temperaturas negativas, no Polo Norte”, exemplifica Chamone.

Recomendações
Para saber se um cão está, de fato, com frio, só existe um critério confiável: se estiver tremendo, e que não seja em contexto de dor ou medo. “Ao tremer, ele realiza uma atividade muscular involuntária, cujo objetivo é aumentar a temperatura de seu corpo”, informa.

Nessas situações, Chamone recomenda ações simples.

Para cães domésticos:

1) Disponibilize cobertores e mantas e proteger o cão de ambientes abertos – se ele dorme em área externa, por exemplo, é interessante providenciar casinha com papelão no chão.

2) Evite empacotá-lo demais com roupas ou muitas cobertas. “Além de causar desconforto, isso pode torná-lo cada vez menos resistente ao frio, sendo que o ideal é sempre aumentar a adaptabilidade do cão ao ambiente em que vive. Deixar janelas abertas, para o ar circular, e acesso a áreas externas à casa são ações importantes para esta adaptabilidade”, pondera a geneticista.

3) Cuidado especial com cães idosos, pelo fato de comumente terem doenças articulares. “Elas costumam piorar no frio porque o cachorro fica mais quieto e encolhido, contraindo muito a musculatura. Por isso é importante estimular seus movimentos”.

4) Mantenha os passeios diários. Chamone explica que a atividade física é recomendada, pois eleva a temperatura do corpo, além de produzir inúmeros efeitos benéficos à saúde. “Ao ficar mais ofegante, o cachorro aumenta sua taxa metabólica e a temperatura corporal, conseguindo se auto aquecer. Portanto, o passeio é essencial em qualquer estação do ano, inclusive para manter a qualidade de vida diária do animal”, garante.

Para cães de rua:

1) Doe alimentos. “Para se manter aquecido, através da regulação da temperatura corporal, ele precisa de energia, que será encontrada na comida; ela é o combustível que o peludo necessita para se proteger do frio. Por isso, doar comida é o passo fundamental para ajudá-lo a enfrentar o clima gelado”, simplifica.

2) Evite roupas e doe cobertores de chão. “Além de incomodar, estas peças podem molhar, em caso de chuva, e piorar a situação. Portanto, é prudente que sejam substituídas por cobertores de chão, que também são bem-vindos”.

3) Leve-o ao veterinário para investigar possíveis doenças, se houver grande sensibilização ao estado de saúde do cão no inverno.

“Estas são as formas mais eficazes de fazer o bem aos peludinhos na estação mais gelada do ano; juntamos, com essas atitudes, ajuda, conhecimento e atos de amor”, finaliza a geneticista.

Supergato do tamanho de uma criança chama atenção da web e tem 69 mil seguidores


Com três anos, fotos engraçadas do felino russo Kefir conquista fãs nas redes
Uma russa chamou atenção de internautas ao compartilhar fotos de seu gato, o Kefir. Além da fofura do animal, que tem pelagem branca e olhos verdes, o que tem impressionado é o tamanho do felino, que é da raça Maine Coon, grupo que reúne os maiores do mundo. Kefir tem 12,5kg e a mesma altura de uma criança, como a filha da sua tutora.
“Você é cósmico. Não é à toa que seu grande encanto se espalhou por centenas de milhares de quilômetros”, afirmou Julia, a tutora, ao compartilhar uma foto da festa de aniversário que Kefir ganhou ao completar 2 anos, em março de 2022.

Antes do felino, o perfil da tutora não tinha tanto espaço para animais de estimação. Até que em fevereiro de 2021, ela publicou uma foto do bichano. “Ainda um gatinho, mas já é grande”, escreveu ela.
Já neste primeiro contato com os futuros fãs, Kefir foi sucesso. Os seguidores de Julia estavam impressionados com o tamanhão do “menino deslumbrante”, como disse uma internauta.
A partir dali, fotos divertidas do felino começaram a ganhar cada vez mais espaço nas redes de Julia, que é moradora de Stary Oskol (Rússia). O gato tem até um TikTok só dele, que já alcançou 22 mil seguidores.
Apesar do tamanho, Julia garante que Kefir é um gatinho doce. Ao publicar um vídeo do animal dormindo agarrado a um urso de pelúcia, ela escreveu: “A aparência é brutal, mas na alma é uma criancinha.”

Encontrei carrapato no meu pet, e agora?



Em evidência na mídia, estes pequenos ectoparasitas podem ser responsáveis por importantes doenças nos pets, mas sua prevenção não é difícil.


Os recentes casos de Febre Maculosa têm aumentado a preocupação da população quanto a presença de carrapatos nos locais de seu convívio e, principalmente, nos Pets. Carrapatos são ectoparasitas que se alimentam do sangue de animais e seres humanos, considerados uns dos principais vetores de doenças causadas por vírus, bactérias e protozoários.
“Transmissores de algumas doenças, estes bichinhos são indesejáveis para quase todas as espécies. Cães e gatos também são suscetíveis à febre maculosa, mas neles a manifestação da doença é muito branda. A Babesiose e a Erliquiose são mais comumente transmitidas pelos carrapatos para os pets e têm manifestações clínicas mais importantes, podendo trazer graves consequências para o animal”, conta Nathalia Fleming, médica-veterinária gerente de produtos da linha Pets da Ceva Saúde Animal.
A Babesiose é um problema muito comum, causada pelos protozoários do gênero Babesia sp. que são transmitidos aos pets pela picada do carrapato. Estes protozoários se instalam nas hemácias dos animais, multiplicando-se dentro dela e causando sua ruptura, o que pode desencadear quadros de anemia recorrente, problemas no fígado e nos rins. Os cães são os mais afetados, mas casos de Babesia em gatos domésticos têm sido comuns.
A Erliquiose, por sua vez, é uma doença bem temida pelos tutores. Causada por bactérias do gênero Ehrlichia sp., a erliquiose é conhecida por afetar as células sanguíneas de defesa do organismo, desenvolvendo uma doença multissistêmica complexa, que pode afetar a produção de plaquetas e comprometer diversos órgãos do animal.
“O tratamento da Erliquiose é complexo e demorado. Se a doença chega em seu estágio crônico, pode ocorrer supressão da medula óssea, afetando gravemente a produção de células de defesa do organismo, das plaquetas que são responsáveis por conter sangramentos e também das hemácias, células vermelhas do sangue responsável pelo transporte de oxigênio para os órgãos e tecidos”, Nathalia alerta.

O que fazer se eu encontrar carrapatos no meu pet?
Antes de tudo é importante ressaltar que os carrapatos não são exclusividade de locais afastados, com muito mato e grandes animais (cavalos e bovinos). Estes ectoparasitas podem ser encontrados facilmente nas praças dos centros das cidades, parques e até mesmo nos jardins residenciais e quintais, especialmente aqueles com grama alta e muros com frestas.
Por isso, é importante inspecionar o pet com frequência para ver se não existe nenhum carrapato instalado em suas orelhas, na base da causa, entre os dedos e nas axilas e virilha – são as áreas mais quentinhas e abrigadas da luz, preferidas por este parasita. “Se possível, é recomendado que o tutor faça essa inspeção no pet a cada passeio ou uma vez ao dia. Quando o animal fica no quintal, dar uma olhada atenta no animal e em sua casinha pelo menos duas vezes por semana pode ajudar a detectar a presença do carrapato. A inspeção também deve ser feita nos gatos, mesmo que eles não tenham acesso à rua”, aconselha a médica-veterinária.
Se você encontrou um carrapato no seu peludo, o mais recomendado é buscar auxílio de um médico-veterinário de confiança para que o parasita seja retirado de forma segura. Isso porque, arrancar o carrapato com a mão ou com uma pinça comum pode provocar o desprendimento da peça bucal do carrapato, que permanece presa na pele do pet e pode servir como fonte de infecção para outras doenças.
“Outro motivo pelo qual é importante entrar em contato com o veterinário é que o profissional vai poder identificar qual é a espécie do carrapato e quais doenças ele pode transmitir ao pet, além de solicitar algum exame específico caso o pet tenha algum sintoma que pode estar relacionado com a infestação de carrapatos”, Nathalia reforça.
Após a retirada dos carrapatos é importante ficar atento: se mais carrapatos aparecerem no pet é necessário verificar com mais cuidado o seu quintal e áreas que o pet frequenta, já que estes bichinhos inconvenientes passam a maior parte do tempo no ambiente. Higienizar bem o ambiente é fundamental para eliminar os ectoparasitas.
Nathalia também alerta para a importância de deixar anotado na carteira de vacinação ou em alguma documentação do animal a data em que foi percebida a presença destes parasitas no pet, visto que alguns sintomas relacionados às doenças que podem ser transmitidas pelos carrapatos podem se desenvolver após algum tempo. Ter esta informação registrada ajuda o médico-veterinário a guiar melhor o seu diagnóstico ou mesmo descartar a possibilidade de doenças do carrapato em alguma intervenção futura. O mesmo deve acontecer caso os humanos encontrem algum carrapato em si, esta informação é valiosíssima para uma conduta médica mais adequada e melhor direcionada.

É possível prevenir?
Apesar dos problemões que eles trazem, os carrapatos são fáceis de serem evitados nos pets. Manter uma boa higiene do animal e do ambiente, e fazer uso regular dos antiparasitários recomendados pelo veterinário, sempre respeitado o período certo, são as formas mais simples de evitar estes ectoparasitas.
“Existem diversas soluções no mercado que auxiliam os peludos a ficarem livres destas complicações. Os produtos pour-on a base de Fipronil, também conhecidos como pipetas como o Fiprolex®, são os mais comuns podem ser aplicados com segurança em cães e gatos, indo de acordo com a indicação de espécie, idade e de quilos do animal. Utilizando estes produtos de acordo com a regularidade sugerida pelo fabricante, as chances de o pet ser infestado por carrapatos cai drasticamente, garantindo uma maior saúde para o peludo”, finaliza.

Animais ajudam pacientes a lutarem contra depressão e ansiedade

A companhia deles pode prolongar o declínio cognitivo e com técnicas estimular o desenvolvimento motor

Não é de hoje que o homem e os animais se relacionam. Há milhares de anos, eles tiveram um papel importante durante a caça, protegendo e ajudando os seres humanos a sobreviverem. Atualmente, os pets tornaram-se membros imprescindíveis nas relações humanas. Além de ser uma companhia que alegra e dá carinho, o contato direto com os animais de estimação beneficia a saúde mental, desenvolvimento motor de crianças e adultos, ajuda as pessoas a lidarem com problemas de depressão, solidão, ansiedade e até a passarem pelos processos de luto.

“Os animais acionam neuroreceptores que liberam substâncias químicas que atuam diretamente no cérebro, retardando o declínio cognitivo, além de proporcionar sensação de bem-estar e relaxamento. Também melhora o humor, devido a produção de hormônios nos humanos como a serotonina”, explicou o médico veterinário, especialista em Clínicas de Pequenos Animais, Alex Gonçalves.

Estudos recentes mostram que a Terapia Assistida por Animais (TAA), como os cães, gatos, cavalos, peixes e tartarugas é usada em crianças com algum nível de deficiência, com autismo e também nas Unidades de Tratamento Intensivos (UTIs). “Não existe necessariamente uma espécie animal que vai estimular o cérebro, embora os mais prevalentes nas terapias sejam o cachorro, gato e o cavalo”, disse o médico veterinário.

Estes estímulos acontecem através do toque físico direto no corpo do animal, informa Alex Gonçalves, que também é professor do curso de Medicina Veterinária da Rede UniFTC. “Os profissionais de fisioterapia usam técnicas para impulsos neurosensoriais, motores e físicos. No caso dos cavalos, para pacientes com deficiência motora, o calvagar ajuda na postura e no estímulo sensorial”, completou.

O docente da UniFTC Vitória da Conquista ressalta que os animais podem exercer grande influência no tratamento psicológico. “Incentiva a redução dos níveis de cortisol, hormônio que também ajuda o organismo a controlar o estresse, e, consequentemente, melhora os níveis de ansiedade, proporcionando sensação de acolhimento, afeto e atenção”.

Alex ainda complementa dizendo que “o cuidar do animal faz com que o paciente desenvolva rotinas e também interação com outros indivíduos, e essa socialização auxilia no processo de recuperação”.

No meio científico já existem muitas pesquisas que mostram os benefícios dessa relação tanto para crianças com síndromes variadas, deficientes físicos e visuais, pessoas com dificuldade de relação com outros indivíduos, além do processo de bem-estar dos idosos.

“Em contato com os humanos, os animais estimulam a liberação de hormônios importantes para retardar processos de demência, além de gerar conforto físico, mental e social, uma vez que os tutores se sentem acolhidos dentro das suas restrições e isso os tornam mais felizes”, concluiu.

MXP Multimodal projeta crescimento de 15% no setor Pet para 2023 com entregas dedicadas e fracionadas


Empresa especializada em logística e transporte rodoviário prevê ampliação de clientes nesse segmento
De acordo com levantamento do Sebrae, o mercado pet segue em alta de negócio em 2023 e a perspectiva de crescimento até 2026 é de cerca de 87%. A MXP Multimodal, empresa especializada em logística e transporte rodoviário, também segue essa tendência e projeta um aumento no setor de 15% para 2023 com entregas dedicadas e fracionadas, além da ampliação de clientes. “Cerca de 18% da receita da MXP é em relação ao mercado Pet, com aproximadamente 150 entregas por mês e 1150 toneladas de produtos transportados por mês”, destaca Célio Malavasi, diretor Executivo da MXP.
Segundo Célio, as principais regiões de atuação da MXP para o transporte de produtos Pet é no Sudeste, Centro-Oeste e Sul. “Nós temos um foco especial em transporte de medicamentos e alimentação, mas atualmente estamos fortes no setor pet com três importantes clientes”, afirma Malavasi.
Para o executivo, o setor veterinário também tem boas projeções para 2023. “Atualmente estamos nos desenvolvendo também no segmento veterinário para animais de grande porte (equinos, bovinos, suínos, caprinos), com serviços diferenciados em atendimento last mile”, finaliza.
Sobre a MXP
A MXP é especializada em logística e transporte rodoviário.
A MXP atua nos segmentos médico, farmacêutico, de cosmético, alimentício e de sanitizantes e seus derivados. A empresa também trabalha com os setores de químicos não perigosos, higiene e limpeza, pet care e pet food, acessórios esportivos, módulos metálicos pré-fabricados, cargas especiais, entre outros.
A empresa está presente em todo o território nacional promovendo soluções logísticas de entrega de ponta a ponta.

Conscien Pets foi a grande vencedora do XMission na Unex

Projeto trouxe a importância do ato de adoção dos pets em situação de rua para salvar vidas.

O grande dia da decisão chegou! A noite desta quarta-feira (14/06) foi recheada de emoção e expectativa para os estudantes das 12 equipes finalistas do XMission. O evento final do projeto interdisciplinar para os calouros dos cursos de saúde do Centro Universitário de Excelência – Unex, aconteceu no auditório da instituição, em Feira de Santana, e contou com a presença dos professores, coordenadores e outros estudantes que prestigiaram o momento.

Durante as apresentações, as equipes trouxeram soluções através de aplicativos para telefone celular, relógios inteligentes, jogos, sites, dentre outros, que envolvam soluções para a saúde da comunidade em geral, crianças ou idosos. O XMission é um projeto inovador no município de Feira de Santana responsável por propor ideias revolucionárias que irão impactar, diretamente, em comunidades de Feira de Santana. A atividade interprofissional é liderada por professores mentores e executada pelos estudantes.

Para a professora Marcly Pizzani, as equipes se empenharam, apresentaram projetos que vão gerar resultados reais para a saúde. “Não tem como não se envolver com as pesquisas apresentadas e eu fico ansiosa junto com eles para saber quem vai ser a grande equipe vencedora. Infelizmente nós temos que escolher apenas três grupos, mas todas estão de parabéns, todas foram mentoradas exemplarmente e fizeram um belo trabalho”, informou Pizzani que também é reitora da Unex em Feira de Santana.

Na noite, as grandes vencedoras foram as equipes: “Aventuras de Saúde”, que ficou em terceiro lugar, trouxe um aplicativo e jogos direcionados para crianças que apresentam que a saúde é formada por um conjunto de fatores que trazem o bem-estar. Em segundo lugar, ficou a equipe Mediqueidoso. Os estudantes também apresentaram um aplicativo que sinaliza o horário e quais os medicamentos devem ser tomados pelos idosos, mesmo para aqueles que moram sozinhos ou têm vergonha de sinalizar o que foi passado durante a consulta. As informações sobre dia, horário e qual medicamento foi tomado vai diretamente para uma base de dados de saúde.

Com o lema “Salvando uma vida, você também salva a sua”, a grande campeã da noite foi a equipe Conscien Petzar. No projeto, os estudantes sugeriram a adoção de animais de rua. Segundo eles, retirar um animal da rua ajuda na diminuição das doenças que são prejudiciais à saúde humana, contribui na saúde ambiental e, em contrapartida, esses animais vão favorecer o processo de interação dentro do ambiente, bem como auxiliar na saúde mental, já que serão uma parte de acolhimento para a família dos adotantes.

A banca avaliadora da final foi composta pela enfermeira e sanitarista do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância. – CIEVS, Eloisa Bahia, o professor e coordenador do curso de Sistemas de Informação da Unex, Rafael Brasil, a professora do curso de Medicina, Alessevânia Mota e o grande mentor deste evento, o professor e gerente de Extensão, Inovação e Relacionamento com o Estudante, Fabrício Oliveira.

Febre maculosa: saiba se os pets podem ser infectados pelo carrapato e transmitir a doença


Adriano Pinter, veterinário e pesquisador do Instituto Pasteur, da Secretaria da Saúde de SP, esclarece dúvidas dos tutores
A morte de pelo menos três pessoas em decorrência da febre maculosa, no estado de São Paulo, é um dos assuntos mais comentados nos últimos dias. Principalmente depois que as autoridades sanitárias declararam um surto da doença. Uma das grandes dúvidas dos tutores sobre esse tema é se os pets podem ou não transmitir a enfermidade para os humanos.
Em entrevista ao RPet, Adriano Pinter, médico-veterinário e pesquisador do Instituto Pasteur, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, explica que os cachorros podem pegar a febre maculosa, mas não são agentes transmissores da doença para humanos. No entanto, os cães podem transmitir a doença para os próprios carrapatos. “O único bicho que pode transmitir a doença ao ser humano é o carrapato-estrela”, enfatiza.
“Alguns animais podem ser fonte de infecção para o carrapato, que se, em seguida, picar o ser humano pode transmitir a febre maculosa. Neste caso, os animais que fazem esse papel são a capivara e o cachorro. Sobre o gato não temos informação ainda”, continua.
Pinter ressalta que não são todos os animais que podem pegar a febre maculosa. “Os que não se infectam são os cavalos e os bovinos. Sobre os animais domésticos, só temos informação dos cães, que podem se infectar e desenvolver uma doença branda.”
“O cão tem sintomas, tem febre, fica sem comer alguns dias, mas fica bem. É muito raro os cães evoluírem para um quadro ruim da doença”, complementa.
É possível evitar que o cão seja infectado?
O veterinário conta que existem dois meios de evitar que o cão seja infectado. “O que mais recomendamos é o uso de coleira carrapaticida. Existem outros produtos para administração oral, que são pastilhas, mas, pelo custo-benefício, recomendamos a coleira.”
Pinter ainda recomenda aos tutores que evitem levar os cães para ambientes no quais eles possam ser contaminados, como florestas e beira de rios, onde vivem as capivaras.

Novo recorde de público PET South America 2023

Com mercado aquecido, feira pet espera novo recorde de público
PET South America 2023 apresentará lançamentos do setor que movimentou mais de R$ 60 bilhões no ano passado


A PET South America, maior encontro de negócios do setor pet da América Latina, será realizada entre os dias 16 e 18 de agosto de 2023, no São Paulo Expo. Na edição deste ano, mais de 500 marcas expositoras vão apresentar as principais novidades do mercado em um espaço de 30 mil m² na capital paulista.
A feira, que é a mais completa do segmento, terá a sua maior edição, com uma expectativa de público de mais de 35 mil pessoas. Os números mostram a força do segmento. O setor movimentou mais de R$ 60 bilhões em 2022, um crescimento de 16,4% em relação ao ano anterior, segundo o Instituto Pet Brasil (IPB).
“O evento do ano passado superou as nossas expectativas. Este ano, a feira deve crescer ainda mais. Os animais de estimação ganham cada vez mais espaço na casa dos brasileiros. E isso reflete no nosso evento, que reúne os principais players deste mercado. O leque de alimentos para pets, medicamentos, brinquedos e acessórios só aumenta. Por isso, reunir o setor em um só lugar é fundamental para que os lojistas tenham acesso às novidades e não fiquem para trás em seus estabelecimentos”, explica Guilherme Martinez, Head de Produto do Núcleo Pet da NürnbergMesse Brasil, organizadora da feira.
Ao longo dos três dias de evento, visitantes e expositores terão oportunidade de fazer negócios, acompanhar o Mastergroom, maior competição de banho e tosa do mundo, que contará com mais de 850 competidores, e acessar muita informação, através de palestras, cursos e congressos.

Abaixo, os destaques da programação:

PET Creche Summit
Essa será a primeira atração do evento voltado especialmente para o mercado de creches caninas do Brasil. A programação de palestras debaterá assuntos importantes e significativos com profissionais referência para o nicho. Entre os assuntos abordados, estarão como preparar Daycare para cães inseguros, como ter lucro com Daycare e os prós e contras ao empreender nessa área.


PET Comportamento

Neste curso, adestradores, consultores, dog-walkers e demais profissionais podem fazer novas qualificações, visando melhorar a qualidade de vida dos animais e seus cuidadores. Entre os temas abordados nas palestras estão o tratamento de cães e gatos, questões de comportamento dos animais, além de adestramento e bem-estar.


PET Desenvolve
O curso sobre gestão tem o intuito de fomentar negócios na área. Nos debates, temas como gestão, índices de desempenho, competitividade e e-commerce. O evento tem como parceiro a Vet Coaches, empresa especializada no desenvolvimento de equipes, competitividade e visão de negócios no mercado pet.

Serviço:
PET South America 2023
Data: 16 a 18 de agosto de 2023
Horário: das 13h às 21h
Local: São Paulo Expo
Site: https://www.petsa.com.br/