Gabriela Galvão

Empreendedorismo!

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Jovem empreendedora. Essa é a expressão que melhor define Gabriela Galvão. Com apenas 22 anos, e ainda cursando faculdade de Direito, decidiu que se dedicaria a um trabalho que a realizasse de verdade e colocou toda sua energia e talento na criação de uma cozinha de alimentação natural pet. Naturalmente, porque como todas as pessoas que de alguma forma trabalham com esses bichos, tem paixão por eles. Ela sonha com uma sociedade mais consciente a respeito da responsabilidade, do compromisso e da dedicação aos animais, que merecem usufruir da melhor qualidade de vida possível.

 

“Hoje, um cão que tenha uma família que zele por ele tem oportunidade de viver melhor e por mais tempo…”

 

Marcos Moreno- Você é muito jovem e já é uma empreendedora. A pergunta mais óbvia: como decidiu fazer esse trabalho?
Gabriela Galvão– Já havia dois anos em que eu estava insatisfeita com a minha rotina e procurava algo inovador para a cidade de Uberaba, mas que também me satisfizesse emocionalmente, sendo um negócio que não seria apenas um trabalho, mas também um hobby. Um dia, em um churrasco da família do meu namorado, uma tia dele comentou que cozinha comida para os cachorros dela, fiquei muito curiosa porque não conhecia essa prática. Ela me falou sobre o assunto, e a partir disso, minha sogra brincou que essa era a minha oportunidade de abrir um negócio, e eu levei a ideia adiante a sério.
Esse acontecimento foi em um sábado, na segunda-feira eu já tinha lido tudo a respeito de alimentação natural, me apaixonei e já fiquei decidida que esse seria o meu tão sonhado negócio. No mesmo dia, fui atrás de veterinárias na área de nutrição para trabalhar comigo. A Dra. Ana Helena Diniz foi a mais indicada, de cara gostamos muito uma da outra, nos identificamos nas mesmas ideias e tudo foi fluindo maravilhosamente bem até que dois meses depois a empresa já estava funcionando.

Marcos- O que compõe uma ração de boa qualidade e outra de qualidade inferior?
Gabriela– No meu conceito de boa qualidade eu acho que seja bem difícil existir uma ração que realmente seja 100% benéfica, porque um produto que dura anos dificilmente vai ser livre de conservantes, e sendo assim, não tem como ser totalmente saudável, mesmo que contenha muitos nutrientes, bons ingredientes, etc.
Mas considerando que a pessoa opte por dar ração a minha dica é: leia os rótulos. Ao ler os ingredientes no rótulo de sua ração, é importante perceber que eles estão listados na ordem de maior e menor utilização na fórmula. Isso significa que os ingredientes no topo da lista compõem uma porcentagem maior do peso da comida de cachorro do que os ingredientes na parte inferior. Então, se na ração listar “frango” como o 12º ingrediente no rótulo, isso significa que a comida não contém muito frango e assim por diante.
É importante salientar que numa ração de qualidade superior a proteína animal deve ser sempre o ingrediente número 1 em qualquer alimento para cães. Ela pode ser de carne, frango, peixe, entre outros. E não podemos esquecer da grande variedade de vitaminas e minerais que devem existir na composição para manter a saúde ideal do seu pet. Minerais como Ferro, Zinco, Cobre, Manganês, Selenito De Sódio (Selênio) e Cálcio são indicados. Também é importante conter gorduras saudáveis, como linhaça e óleo de peixes. Assim como são importantes os legumes e grãos integrais na composição da ração, como o arroz.
Se tratando de rações de qualidade inferior, as que começam suas composições com milho, farelo de trigo ou outros carboidratos, ou seja, que não são carne (proteína) são as de pior qualidade. Também quando está escrito na embalagem: “proteína animal” ou “subprodutos da carne” não é saudável, muitos fabricantes as utilizam somente porque são produtos baratos. Quando estiver escrito: milho, trigo e soja fique mais atento ainda, essas são composições alimentares baratas e nada saudáveis que não são facilmente digeridas pelos cães. E pior ainda quando a ração conter corantes artificiais, sabores ou conservantes que são produtos industrializados que os pets jamais consumiriam na natureza. Já existem estudos que comprovam que o consumo massivo desses produtos pode gerar câncer, e sendo que a ração é consumida diariamente, fica aí o meu alerta.
Marcos– É preciso estudar muito para entender os benefícios de cada coisa para os cães?
Gabriela- A meu ver não, basta se interessar pelo assunto, acompanhar páginas na internet informativas que em pouco tempo vai entender os benefícios, ainda mais se tiver a oportunidade de ver na prática. São nítidas as diferenças positivas que ocorrem quando se muda da ração para a alimentação natural. O estudo fica por conta do(a) veterinário(a) nutrólogo(a) responsável, haha. O tutor tendo essa responsabilidade de fazer acompanhamento com um(a) especialista ele vai estar sendo orientado adequadamente do que se pode e o que não pode, assim, tudo se encaminha perfeitamente bem e os benefícios são vistos cada vez mais ao longo do tempo.

Marcos– Existem dietas especiais para gatos?
Gabriela– Sim, da mesma forma que existe para os cães existe para os gatos. Sendo que a para gatos é bem mais rica em proteína e pobre em carboidratos. A alimentação natural também é uma grande aliada para os gatos por eles sofrem muito de problemas renais (assim como os cães) que ocorrem devido à deficiência de hidratação no organismo. Isso acontece pois a ração é seca, contem somente entre 7% e 10% de água, enquanto que a alimentação natural é rica em água e hidrata o organismo e os rins na medida certa.

Marcos– Antigamente os animais domésticos comiam sobras de comida. Não me lembro se vivam mais e melhor ou menos e pior. Depois surgiu a ração e agora há uma tendência a voltar para comida natural. Fale sobre isto.
Gabriela– A ração passou a existir conforme a industrialização foi ocorrendo, surgiu para facilitar a vida do homem. Hoje, após tantas evoluções tecnológicas e científicas as concepções e práticas estão mudando novamente. Assim como após anos de consumo massivo de produtos industrializados de consumo humano foram desenvolvidos estudos que comprovaram que estes produtos são prejudiciais a nossa saúde, o mesmo está sendo comprovado para os animais.
Da mesma forma que hoje é sabido que fast food, comida enlatada e/ou processada, alimentos possuidores de conservantes e corantes, são prejudiciais à saúde humana, nós também estamos observando o mesmo para a saúde animal. Sem um check-up anual, um acompanhamento alimentar com nutrólogo e/ou nutricionista, uma dieta saudável e balanceada são grandes aliados para a nossa saúde e longevidade, o mesmo se aplica aos nossos amados pets.

Marcos– Quando um animal passa a fazer um dieta natural prescrita por um veterinário, os resultados são rapidamente percebidos?
Gabriela- Sim! Existe uma transição da ração para a alimentação natural para não gerar nenhum distúrbio intestinal ou estomacal, visto que, o animal estará ingerindo novos alimentos, ao contrário da ração que é um alimento seco e processado e consumido por uma vida inteira. A transição leva em média nove dias, a partir do décimo dia se inicia a alimentação 100% natural.
Desde o primeiro dia a mudança no comportamento na hora de comer é nítida, ficam muito eufóricos, felizes e não deixam sobrar nadinha na tigela. Dentro de uma semana outras mudanças já são percebidas, como: diminuição do volume e do odor das fezes, as mesmas mais sequinhas e diminuição de gases também. Com três semanas já vemos diferença na pelagem, a mesma mais brilhante, sedosa e com menos queda. E para mim, a mudança principal: muito mais vitalidade e energia, o pet passa a ter muito mais ânimo e alegria nas atividades do seu dia-a-dia.

Marcos- Não é possível fazer a mesma dieta para vários cães de uma mesma raça, por exemplo? Tipo: Sptiz podo comer isto…o Golden pode comer aquilo…
Gabriela-
Não, pois mesmo sendo de mesma raça ainda possuem muitas características individuais, como: peso, nível de atividade, idade, intolerâncias ou alergias a certos tipos de alimento, necessidades fisiológicas e nutricionais específicas de cada animal, etc.

Marcos– E o vira lata, ou srd como são classificados hoje. É verdade que são mais fortes?
Gabriela- Acredito que possam ser sim, por serem misturas de várias raças acabam não tendo os problemas de saúde padrões de determinada raça. Sendo assim, acabam sendo mais fortes por essa baixa tendência à certos tipos de problema de saúde.

Marcos– Uma dieta especial pode ser considerado um comportamento de luxo. Há uma procura grande?
Gabriela- Há uma procura grande sim, eu brinco que quanto menos a população quer ter filho mais querem ter bicho de estimação e o fazem como filho. Por isso, acabam criando o desejo de se dedicar mais ao seu filho de quatro patas, investindo em saúde, conforto, produtos de luxo e de melhor qualidade. A maior procura decorre desse tipo de público, de quem ama o animal como filho. E essa tendência de humanizar o cuidado com eles, aumenta a cada dia mais o interesse pela alimentação natural, por saberem que com esse estilo de vida saudável o pet terá a chance de viver por muitos mais.

Marcos– O que é definitivamente proibido para a saúde do cão?                                                                                                         Gabriela- Existem muitos alimentos que parecem inofensivos, porém, são tóxicos e/ou perigosos ou até mesmo uvas e passas, abacate, carambola, macadâmia, frutas cítricas e as com caroços, sementes de frutas, cebola, alho, pimenta, álcool, café, leite e derivados, doces, chocolate, ossos, entre outros.
Também é definitivamente proibido dar restos de comida, pois não estará sendo uma alimentação balanceada com as quantidades ideias de proteínas, carboidratos, fibras e gorduras. Assim como também não é indicado dar ração misturado com comida, essa prática leva ao excesso de algum componente, exemplo: se administrar ração com frango desfiado ou carne moída como a maioria dos tutores fazem, pode sobrecarregar a quantidade de proteína ideal para o animal e assim sobrecarregar os rins e fígado, o que pode gerar um problema de saúde sério ou até mesmo irreversível.

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Marcos– A longevidade dos cães aumentou mesmo?
Gabriela- Aumentou se considerarmos os cães que são domésticos e que são bem cuidados, por estarem vacinados e imunes a doenças (o que antigamente não se tinha esse cuidado e conhecimento), e também pelo avanço da medicina veterinária com novos tipos de tratamentos. Hoje, um cão que tenha uma família que zele por ele tem oportunidade de viver melhor e por mais tempo do que comparado a anos atrás quando não se tinha tantas tecnologias e conhecimentos na área da saúde. E a tendência é a longevidade aumentar ainda mais conforme a alimentação natural for substituindo a cultura da ração.

Marcos– Gostaria que você deixasse uma mensagem no blog.
Gabriela- Quero agradecer a oportunidade ao jornalista Marcos Moreno. Fiquei imensamente feliz com o convite e com a oportunidade de mostrar meu trabalho. Obrigada também todos os leitores pelo interesse na nossa entrevista e pela a alimentação natural. Em relação ao meu trabalho, gostaria de dizer que tudo foi pensado e planejado com muito amor e dedicação para atender nossos clientes da melhor maneira possível. Somos uma empresa que se importa com a saúde dos animais e consequentemente com a felicidade de seus tutores. Não fornecemos somente produtos naturais de excelente qualidade, também lhe proporcionamos a oportunidade de poder viver mais anos de vida ao lado do seu filho de quatro patas que tanto ama. Sim, é isso mesmo: comida de verdade é sinônimo de longevidade e bem-estar.

Tutores devem se atentar à quantidade ideal de ração para cães

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Alimento deve ser oferecido de acordo com peso, raça e nível de atividade física

Cães devem ter uma alimentação saudável e para isso, os tutores não precisam simplesmente comprar ração e deixar à vontade nos comedouros, é preciso se atentar à quantidade ideal de alimento para que o pet possa receber todos os ingredientes nutricionais necessários. Deixar ração para que os cães comam sempre que sentirem necessidade é uma atitude errônea.
A médica veterinária e coordenadora de Comunicação Científica  Bárbara Benitez, alerta que quando tem comida à disposição, os cachorros tendem a comer mais, o que pode deixá-los obesos. “A obesidade em cães é algo grave, que pode acarretar diversas doenças, então mantê-lo sempre em seu peso ideal é muito importante. Por isso, a quantidade ideal de ração que o tutor deve oferecer para seu cãozinho dependerá do seu peso, raça e nível de atividade física.”, explica.
O tutor deve entender que existe uma ração específica para cada fase da vida do cão, mas o mais recomendável é que visite um veterinário para que ele indique, com precisão, a quantidade que o cão deve comer. Benitez ressalta que conhecer as etapas e ritmo de crescimento do cachorro é fundamental para não errar na hora de escolher a melhor ração e a quantidade certa.
“O animal tem uma necessidade nutricional específica, por isso, não é indicado que os cães filhotes consumam a ração para adultos. Os filhotes devem receber uma ração com maior quantidade de proteínas e vitaminas exigidas pela fase. Também é importante acompanhar o peso do cachorro para determinar a quantidade de ração.”, ressalta a médica veterinária.

 

Parada Pet, o maior evento pet do Sul do Brasil

O maior evento pet do Sul do Brasil tem entrada gratuita

Evento ocorre nos dias 28, 29 e 30 de junho, no Parcão do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. A entrada é gratuita

Os apaixonados pelos animais mal podem esperar pela terceira edição do maior evento pet do Sul do Brasil, o Parada Pet, que ocorre nos dias 28, 29 e 30 de junho em um dos principais pontos turísticos da capital paranaense, o Museu Oscar Niemeyer.
O evento, que tem entrada gratuita, promete reunir as últimas novidades e lançamentos do segmento, assim como as principais marcas do mercado, oferecendo também serviços aos pets e seus tutores, gastronomia, palestras e concursos, além de presenças especiais de grandes representantes da causa animal.
A edição deste ano contará com cenografia especial, inspirada em parques temáticos internacionais, com direito a muita ludicidade em peças gigantes e repletas de cor. Outro ineditismo será a coleta de travesseiros, cobertores e caminhas usadas, itens que serão encaminhados para instituições que cuidam de animais abandonados. Quem doar, ganhará um desconto especial na compra de uma casinha nova na Casa do Produtor. Parte do valor das vendas também será revertido para as ONG’s.
“Estamos preparando muitas novidades para essa edição do Parada Pet. Palestras especiais, atrações inusitadas e concursos divertidos farão parte da programação. Também contaremos com uma lojinha especial, repleta de itens do Parada Pet, como canecas, bottons, camisetas, chaveiros e bandanas”, comenta Bruna Wladyka, uma das idealizadoras do evento.
Confira algumas das atrações confirmadas para cada dia de evento:

Sexta-feira (28) – Com início marcado para às 14h, o primeiro dia do Parada Pet será marcado pelas presenças vips dos pet influencers Leica e Olivia, além de uma palestra sobre fotografia com a Nadalin Fotografia, dando dicas de como fotografar os bichinhos de uma forma inusitada, às 16h; Um café da tarde estará à disposição dos pets com petiscos naturais e nutritivos às 17h30;
Sábado (29) – No sábado, o evento já começa às 9h com um café da manhã especial, seguindo por uma ação de microchipagem, em parceria com a Prefeitura de Curitiba; Palestras especiais também farão parte do segundo dia de Parada Pet, com a veterinária Vivien Midori Morikawa, Coordenadora da Rede de Proteção Animal de Curitiba e Professora Doutora do Departamento de Saúde Coletiva da UFPR, com o tema “Políticas públicas de Proteção Animal – a experiência de Curitiba”, às 10h30; e outra sobre o tema “Maus Tratos”, às 16h, com o delegado Dr. Matheus Loyola, formado em direto e com pós-graduações em Segurança Pública, Direito Constitucional e Gestão pública;
Domingo (30) – O último dia de evento, que tem início às 9h, será marcado pela palestra sobre “Animais Silvestres”, às 13h30, com Edson Evaristo, Zootecnista, especialista em Administração Pública e Gerência de Cidades, e Diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do meio Ambiente; e pela presença VIP de Alexandre Rossi, o Dr. Pet, junto com sua companheira Estopinha, às 16h. Rossi é conhecido pelos apaixonados pela causa animal como um dos maiores especialistas em comportamento dos pets que dará dicas para melhorar ainda mais o relacionamento com o seu bichinho;

Alexandre Rossi é presença confirmada no Parada Pet 2019

Concursos
O Parada Pet ainda promoverá inúmeros concursos durante os seus três dias de realização, cujas inscrições podem ser feitas diretamente no local, sendo o Cãosplay, que conta com o apoio da Coca-Cola e consiste em um concurso de fantasia entre os pet, em que o vencedor é a roupinha mais criativa de acordo com a avaliação dos jurados; o Gato Rabujento, com o apoio do Point do Gato, em que o vencedor será o gato mais mal-humorado do evento, de acordo com o júri; o Concurso Grande Porte, voltado aos pets com mais de 15 kg; Médio Porte, para cães a partir de 8 kg; e o Pequeno Porte, para cães de até 7kg. Os pets ‘diferentões’ também terão sua chance de mostrar todo seu charme no ’Pet Inusitado’, em que os animais mais fora do comum competirão entre si, como cobras, porquinhos da índia, entre outros, e serão avaliados pelo jurado; e o Vira Lata Mais Simpático, para todos os cãezinhos sem raça definida que conquistam qualquer um com sua simpatia.
Ainda haverá a divulgação do resultado do “Carinha de Um e Focinho de Outro”, cujas inscrições encerraram no início de junho, e que consiste em descobrir qual bichinho e tutor são os mais parecidos;

Uma das maiores feiras de adoção do Paraná
O Parada Pet terá um espaço de mais de 200 m² que será voltado à adoção de cães e gatos, sendo filhotes e adultos, do Instituto Fica Comigo. No último ano, cerca de 80 animais foram adotados e a ideia é que o número seja ainda maior neste ano.
Nos finais da tarde do evento, um desfile especial com os cães se raça definida tomará conta do Parcão com o intuito de dar um empurrãozinho para quem quer adotar um melhor amigo.

Gastronomia Vegana
Claro que o evento não contará com espaço só para os pets. Os humanos de plantão também poderão desfrutar das operações gastronômicas disponíveis, incluindo pratos vegetarianos e veganos, como a Moqueca Vegana, preparada com banana da terra e leite de coco; e o hambúrguer vegano, composto por feijão, grão de bico, cenoura e berinjela.
Sanduíches, barreado, churros, fish n’chips, açaí, cafés e sorvetes também estarão à disposição. Os valores são a partir de R$15.

Curitiba vai receber a 3ª edição da incrível Parada Pet

Dr Pet e Estopinha

Com atrações inéditas, brindes, mostra de produtos, concursos e, até mesmo, desfiles, o maior evento pet do Sul do Brasil acontece nos dias 28, 29 e 30 de junho, no ParCão

 

A Parada Pet, um dos maiores eventos nacionais dedicados aos animais de estimação e seus tutores, acaba de anunciar sua terceira edição na cidade de Curitiba, nos dias 28, 29 e 30 de junho, no ParCão, espaço anexo ao Museu Oscar Niemeyer (MON). Promovido pela Planeta Brasil Entretenimento em parceria com a Casa do Produtor e com a Trezentos e Dois, o evento trará atrações exclusivas e inéditas para a capital paranaense.

Um dos destaques da programação de 2019 será a presença do especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet, e sua inseparável companheira Estopinha, famosa nas redes sociais do apresentador. Rossi, que é zootecnista, mestre em Psicologia e graduando em Medicina Veterinária, apresentará dicas valiosas de relacionamento entre tutores e seus bichinhos de estimação.

Além de palestras sobre os mais variados temas envolvendo o universo pet, quem comparecer ao MON para curtir a Parada Pet poderá participar de desfiles, concursos, brincadeiras e outras atividades que têm por objetivo promover a interação entre tutores e pets. O evento contará, também, com lançamentos de produtos apresentados pelas principais marcas do segmento. Haverá ainda a tradicional feira de adoção, realizada em parceria com o Instituto Fica Comigo, onde dezenas de cães e gatos poderão ganhar novos lares.

Para completar a programação e tornar o evento ainda mais agradável para toda família, a Parada Pet contará com diversas opções gastronômicas, com preparos especiais como gelatos, açaí, churros gourmets, cafés especiais, fishn’chips, hambúrgueres, massas artesanais e barreado, além de diversas opções vegetarianas. As receitas serão servidas por algumas das principais marcas do mercado gastronômico curitibano, entre eles Bar Quermesse, Kombi andCoffee, Gioia, Rei do Açaí – Derosso e Churros da Vila.

 

 

Cuidados com os gatos no inverno

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Estação fria exige atenção especial com os felinos, principalmente os filhotes e idosos

O estilo de vida dos gatos domésticos é de fácil entendimento e são perceptíveis as suas necessidades, se os tutores sabem as suas expectativas do ambiente e da alimentação. Por exemplo, com a entrada do inverno, o comportamento dos felinos muda, eles ficam encolhidos e buscam se aconchegar próximo aos cantos mais quentes da casa, o que inclui o colo do seu tutor, já que podem ter a imunidade mais baixa.
Confira alguns cuidados que o médico veterinário Marcello Machado, listou como os mais importantes nessa estação mais fria:

Alimentação e Vacinação
Uma alimentação de qualidade é fundamental nesse período mais frio do ano, já que aliada à vacinação mantém a imunidade do gato, protegendo-o de doenças da época, como resfriados. Se o gato tem uma dieta de qualidade, não há necessidade de suplementação com vitaminas a mais do que existem na alimentação diária, apenas em casos de alguma afecção instalada.
As vacinas que o felino deve tomar necessitam ser alinhadas junto com o médico veterinário, com base na idade e no estilo de vida do gato, se vive dentro do ambiente ou não e se possui contato com outros animais. As principais vacinas indicadas nesse período são contra calicivírus, herpervírus e parvovírus, que são agentes causadores da gripe felina e no caso do parvovírus, a panleucopenia.

Higiene
No inverno, há maior proliferação de fungos. Por isso, lembre-se de limpar os comedouros e bebedouros dos gatos com água quente e enxugando bem, além disso aspirar tapetes e mobílias é de grande importância para não deixar aumentar as bactérias do ambiente. Nessa época de temperaturas mais baixas o banho também pode ser poupado para os felinos, e pode ser substituído por uma boa escovação, para manter os pelos bonitos e sem resquícios de sujeiras.

Água
Ofereça água, mesmo no frio, sendo em bebedouros e fontes automáticas distribuídas pela casa. Se o felino não costuma beber em temperatura muito fria e o tutor observar que a ingestão diminuiu, é aconselhável oferecer em temperatura ambiente. Outra forma de incentivar a ingestão é oferecer alimento úmido, que possui 80% de água no produto. Assim, o gato pode ter uma alimentação de qualidade, por ser um alimento 100% completo e ainda ingere a água que tanto necessita para a saúde.

Fase de vida do felino e o frio
Gatos filhotes e idosos são mais frágeis quando a temperatura abaixa. Pois a camada de gordura subcutânea é menor e os mecanismos fisiológicos do controle de temperatura são menos eficazes. No inverno, é importante deixá-los com acesso a ambientes internos, oferecendo cobertores para protegê-los das temperaturas baixas e ventos gelados.

Marcelo de Paula

A Vida é “Bella”

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Jornalista com trabalhos realizados para vários veículos de comunicação de Uberaba, Marcelo de Paula atua hoje como analista de comunicação na Universidade de Uberaba. Entre seus trabalhos estão cobertura de Feiras, reportagens para TV e edição de matérias para jornal impresso. Competente, focado, sensato, reúne os mais importantes requisitos necessários a um bom profissional da comunicação. Desde criança é apaixonado por animais e há dois anos adotou Bella, quando ela tinha apenas dois meses. Como quase todas as pessoas que tomam essa atitude, sabe que a relação humano/animal é muito importante para o equilíbrio emocional de quem verdadeiramente ama os animais. E conhece muito bem as responsabilidades que o gesto representa. Um exemplo de jovem profissional que entende a importância dessa troca de energia para o sucesso de sua vida. 

 

“Nunca desista do seu animal de estimação, porque ele, certamente, não desistiria de você, em nenhuma hipótese”

 

Marcos Moreno – Você é muito jovem, sendo assim não deve ter vivido na época em que cachorro era “bicho lá de fora”. É isto mesmo?
Marcelo de Paula – Até hoje ouço (risos). Sempre tive animais de estimação, desde criança, especialmente cães. Antigamente, era assim que funcionava: cachorro só no quintal de casa. A minha mãe sempre foi muito exigente com isso, não gostava e ainda não gosta. Mas hoje, vencemos pela insistência. É cachorro no sofá, na cama (quando minha mãe não está vendo, é claro). Mas ela gosta de animais, inclusive foi quem me incentivou a adotar a Bella.
Na realidade, tudo mudou quando minha família e eu mudamos para um apartamento, em 2010. A Bolinha, minha cachorra na época, passou a ficar só dentro de casa. Não tínhamos outra opção. Como ela era de porte pequeno e muito comportada, não foi difícil a adaptação. Só na primeira semana que ela latia cada vez que ouvia alguém subir as escadas (risos). Depois, deu tudo certo.

Marcos – Como jornalista, um profissional atento às mudanças comportamentais, a que você atribui essa diferença na consideração aos animais?
Marcelo – Apesar de clichê, o ditado “o cão é o melhor amigo do homem” explica bem essa situação. E de uns tempos para cá, felizmente, as pessoas notaram o quão verdadeira é essa frase. É difícil atribuir um motivo especifico, porque cada um tem a sua particularidade. Mas acredito que as pessoas, e também a ciência, perceberam que animais de estimação só fazem bem à saúde. Com exceção, é claro, de quem tem alergia.
Hoje, é comum profissionais de saúde sugerirem aos pacientes terem um cão até como meio de terapia. Além disso, apesar da tecnologia dos smartphones, dos computadores e tablets, das redes sociais, na qual temos centenas de amigos virtuais e quase ninguém presencialmente, muita gente passou a sentir solitária. E os animais de estimação são uma ótima companhia.

Marcos – O que você achou da constitucionalidade do sacrifício de animais na realização de cultos de religiões de matrizes africanas.
Marcelo – É uma questão complexa e polêmica. Por mais que saibamos que o ritual religioso não está associado a maus-tratos e crueldade animal, é difícil aceitar tal prática. Mas respeito todas as religiões. Por isso, interpreto a decisão do Supremo como sensata, de acordo com a situação.

Marcos – Você é daquelas pessoas que em uma tourada torce pelo touro?
Marcelo – Seguramente, torço para que este tipo de “espetáculo”, degradante e cruel, acabe. É triste e revoltante pensar que, ainda hoje, existem touradas em alguns países.

Marcos – Na natureza selvagem, qual animal mais te inspira e porque?
Marcelo – Alguns, difícil citar apenas um. Não sei se pela inspiração, mas coruja e elefante chamam minha atenção.

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Marcos – Você acredita que o planeta tem boas perspectivas?

Marcelo – Na minha opinião, cada novo dia que nasce é uma prova que sim. Mas é preciso que todos nós façamos valer essas oportunidades diárias que nos são dadas. Como? Com boas atitudes, decisões e bons pensamentos. E amor acima de tudo!

 

Marcos – Alguma história pessoal com algum pet seu foi mais marcante?
Marcelo – Ainda dentro da história que contei na primeira pergunta feita, sobre o episódio de ter me mudado para um apartamento, na época, o condomínio tinha pendurada nas paredes as cláusulas do local. Uma delas dizia que era proibida a presença de animais de estimação. Vi isso logo depois de já ter assinado o contrato de locação do imóvel. Não dava muito para voltar atrás. Então, comecei a pensar em soluções em relação a Bolinha. Certo dia alguém comentou comigo que algumas decisões judiciais já consideravam ilegal tal proibição, sendo favoráveis aos donos de pets. Pesquisei a fundo o assunto, conversei com um professor do Ensino Médio, que também era advogado, e me explicou que, de fato, se eu recorresse a Justiça teria alguma chance. O problema é que eu ainda era menor de idade e os meus pais, certamente, não tentariam uma liminar por serem muito humildes.
Na primeira semana da mudança, a minha cachorra ficou no apartamento escondida. Criei coragem e fui falar com a síndica sobre essas cláusulas, que não era legal proibir a presença de animais no condomínio, que eu estava bem assessorado por um advogado, que se fosse necessário eu recorreria a Justiça. Ela ficou assustada e sem argumento. Tentou justificar dizendo apenas que não era culpa dela, mas dos condôminos. Eu respondi que se esse era o problema, eu falaria com todos. Foi o que fiz (risos).
Então, redigi uma carta de duas laudas expondo toda a situação, citando as decisões judiciais favoráveis e estudos científicos que diziam que animal faz bem à saúde. Deixei claro que a partir da semana seguinte eu manteria a minha cachorra, que tinha há anos, comigo no apartamento. Coloquei a carta em baixo da porta de cada morador e sai correndo. E o medo de alguém vir brigar comigo? (risos). Mas assim como a síndica, todos ficaram sem argumentos e não se opuseram. Resultado: a Bolinha morou com a gente até o último dia de vida dela.

Marcos – Você curte filme sobre animais ou com eles como protagonista? Qual seria o seu preferido?
Marcelo – Como sou apaixonado por animais, para mim, eles podem estar presentes de qualquer maneira, não necessariamente como protagonistas. Desde que não seja em situações absurdas, de maus-tratos ou algo do tipo. Mas nenhum filme me emocionou tanto como o clássico “Sempre ao Seu Lado”.sempre-ao-seu-lado-696x435

Marcos – Sempre peço para o meu entrevistado deixar uma mensagem para quem ler, naturalmente sobre a relação homem/animal. Pode deixar a sua?                                                                                                                                                                                                   Marcelo – Nunca desista do seu animal de estimação, porque ele, certamente, não desistiria de você, em nenhuma hipótese. Independentemente se você tiver uma boa cama para oferecer a ele e um saco de ração nutritiva ou o contrário: um pedaço de papelão para dividir de baixo de uma marquise ao relento e algumas migalhas de pão ou resto de marmita para dar a ele o que comer, esse animalzinho não o abandonaria.

Conselho Federal de Medicina Veterinária faz importante alestra

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É cada vez mais comum ver receitas caseiras sendo divulgados na internet como verdadeiros milagres para tratar as mais diversas doenças em animais. No entanto, sempre que se deparar com uma formulação dessas, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) recomenda a consulta a um médico-veterinário para evitar submeter o animal a um tratamento que pode comprometer ainda mais a saúde dele.
O médico-veterinário e assessor técnico do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Fernando Zacchi, afirma que qualquer tratamento clínico requer comprovação científica. “Métodos não atestados pela ciência e sem conhecimento dos efeitos colaterais e das reações adversas podem colocar a saúde de todos em risco, podendo agravar o quadro clínico do animal, bem como comprometer a saúde do homem e ainda afetar o meio ambiente”, avisa.
De acordo com o assessor, os produtos de uso veterinário dependem de estudos sérios e resultados eficazes, comprovados e aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Sempre consulte um médico-veterinário, único profissional com conhecimento técnico para identificar a enfermidade e prescrever um tratamento adequado para cada caso”, afirma Zacchi.

Presencial

E nada de consulta a distância, seja por telefone, Whatsapp, e-mail ou qualquer outro formato que não tenha contato direto do profissional com o animal. O código de ética proíbe o médico-veterinário de “receitar sem prévio exame clínico do paciente” (art. 8º, inciso XV).

“E por um motivo muito simples: os animais não falam o que sentem e expressam suas queixas por meio do comportamento, o que só é possível de analisar presencialmente. A ausência de um exame físico minucioso prejudica o diagnóstico e pode induzir ao erro”, explica Zacchi.
Pelo código de ética, o médico-veterinário também não pode “prescrever ou administrar aos animais, drogas que sejam proibidas por lei ou que possam causar danos à saúde animal ou humana” (art. 8º, inciso XXIII).
“Consultar o médico-veterinário é imprescindível também para evitar super dosagens e o uso indiscriminado, evitando, inclusive, a resistência medicamentosa, como vem ocorrendo com os antibióticos, que estão tendo a eficácia reduzida justamente pela utilização descontrolada”, alerta.