Aprovado projeto para sepultar animais com donos

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A Câmara de Vereadores de Blumenau, no Vale do Itajaí, aprovou um projeto de lei para regulamentar o sepultamento de animais domésticos junto com seus donos. A matéria ainda depende da sanção do prefeito.

Os vereadores aprovaram o projeto em votação realizada na terça-feira (22). De acordo com a Câmara, se sancionada, a lei permitirá que os animais sejam sepultados em campas e jazigos de cemitérios públicos e privados de Blumenau.
Conforme o projeto de lei de autoria do vereador Célio Dias (PR), “o sepultamento destina-se prioritariamente a animais de estimação da família concessionária da área destinada ao jazigo”.

“Acho a ideia diferente. Não vejo problema e sou favorável. A gente se apega ao animal e ele se torna um ente”, diz o morador de Blumenau João Henrique, de 23 anos. O vigilante conta com a companhia de Guga, seu cachorro, há três anos.
Henrique acredita que a lei poderia ajudar as famílias a darem destino mais adequados aos corpos de seus bichinhos de estimação. “Conheço pessoas que precisaram enterrar no quintal de casa”, conta.
No entanto, segudo ele, algumas pessoas podem ser contrários à ideia. “Acho que pode ter gente que vai ser contra. Em Blumenau já tem um cemitério de gatos, aí vai poder enterrar com os donos, depois inventam cemitério para cachorro. Uma hora vai faltar espaço”, diz.
Segundo o Legislativo de Blumenau, os cemitérios privados poderão ter regras próprias para o enterro de animais domésticos.
Pelo projeto de lei, a Diretoria de Vigilância em Saúde ficaria responsável por regulamentar o sepultamento dos animais nas áreas do cemitério.

Grupo salva tartaruga gigante ao tirar objeto de dentro dela

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Um vídeo publicado por um grupo de biólogos neste sábado (26) mostra a remoção de um petrecho, artefato usado na pesca, de cerca de um metro que estava dentro do estômago de uma tartaruga cabeçuda que encalhou e foi resgatada em Itanhaém, no litoral de São Paulo. A tartaruga é uma fêmea adulta e pesa quase 100 kg.
Moradores avistaram o animal vivo na areia e, após a Guarda Municipal ser acionada, o Instituto Gremar resgatou o réptil.
De acordo com informações da bióloga Andrea Maranho, do Instituto Gremar, essa é a primeira vez que eles fizeram uma remoção de um objeto tão grande assim. “Antes de pensarmos em tirar o petrecho, foram feitos diversos exames e radiografias. Apenas depois de termos a certeza de que ela não estava com um anzol no esôfago que conseguimos retirar”, explicou.
A bióloga afirmou ainda que, com certeza, a tartaruga está com ferimentos internos e que os petrechos causam grandes traumas em animais marinhos. “Dependendo do tamanho, esses instrumentos de pesca podem cortar o animal. Ela encalhou rápido e está bem. Mas muitos animais ficam muito tempo com o petrecho e não conseguem se alimentar, acabam encalhando em uma situação muito mais crítica e triste”, afirmou.
A tartaruga cabeçuda permanece em observação no Instituto Gremar, já que está com uma séria lesão na nadadeira esquerda, devido a um outro pedaço de petrecho de pesca. “Vamos continuar tratando da tartaruga e não existe uma previsão para que ela volte ao mar, depende muito de como ela vai reagir ao tratamento”, finalizou a bióloga.
O Gremar integra o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), atividade desenvolvida dentro do licenciamento ambiental federal do Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzida pelo IBAMA.
A tartaruga cabeçuda permanece em observação no Instituto Gremar, já que está com uma séria lesão na nadadeira esquerda, devido a um outro pedaço de petrecho de pesca. “Vamos continuar tratando da tartaruga e não existe uma previsão para que ela volte ao mar, depende muito de como ela vai reagir ao tratamento”, finalizou a bióloga.
O Gremar integra o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), atividade desenvolvida dentro do licenciamento ambiental federal do Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzida pelo IBAMA.

Vira-lata, vira amor

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Só mesmo quem nunca adotou um cachorro sem raça definida fala, sem nenhum conhecimento de causa, coisas preconceituosas sobre eles. Não nem menos nem mais que outros. Apenas são cães, com o mesmo potencial de sentimentos que qualquer outro e, pode ter certeza, são muito agradecidos quando adotados. Bem, quem sabe disto vai participar do Grande Encontro de Vira-Latas que vai acontecer no dia 17 de dezembro na praça do Quartel. O evento está marcado para começar às 15 horas. Quem promove é o grupo Vira Latas Uberaba, quem tem feito um trabalho bacana de conscientização, encaminhamento para adoções, etc.
A ideia é fazer uma troca de experiências, sortear brindes, tirar fotos, vender camisetas e produtos personalizados e destinar parte da renda para a SUPRA. Quem quiser patrocinar as camisetas, procure o grupo no FACE.

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Raphael de Almeida Pucci

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Respeito, e amor e confiança. São essas as características dos animais que Raphael sempre admirou muito. O que é realmente inquestionável no reino animal. Especialmente nos caninos. Casado com Raíssa, os dois foram um casal que qualquer pet gostaria de ter como “pais”. Conscientes, jovens e maduros suficiente para saber que eles, os animais os entendem muito bem. Aliás, também entendem o ser humano mais que o próprio homem. Filho do Paulinho e da Maria Amélia (amiga do blogueiro desde sempre), foi uma honra pode entrevistar esse homem que vi conheço desde menino.

oferecimento:

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Ninguém é obrigado a gostar, mas maltratar é crime previsto em lei”
Marcos Moreno – Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Rafael de Almeida Pucci – Sempre gostei muito de todo tipo de animais. O que me despertou desde sempre é a confiança, respeito e amor que os animais têm com a gente. Sei que é uma forma de retribuição por tudo que fazemos a eles.

Marcos – Já teve algum especial ou todos são?
Rafael – Todos têm a sua história e sua peculiaridade, mas sim, a Jade foi o mais especial para mim até hoje. Eu e a Raíssa (minha esposa), saímos para tomar um Açaí e nos deparamos com aquele jeitinho arisco e suplicante dela, na época. Não deu outra, levamos para casa.

Marcos – A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Rafael – No caso da Jade, foi um custo achar um nome, tinha que ser um nome fofo e ao mesmo tempo de duas sílabas (essa era a exigência da Raíssa), daí pensamos em vários, como Molly por exemplo, mas nenhum agradou tanto até chegarmos a este nome, Jade. Além de ser um nome lindo, ainda tem a personagem do Mortal Kombat, que se parece muito com a Raíssa, rsss!

Marcos – Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Rafael – O horário de refeição. Não gosto que a Jade fique em volta da mesa nos atrapalhando a comer e ou as visitas, com aquele olhar de “me dá um pedacinho” rsss… Acho que isso transparece que ela está passando fome, e ou não tem educação… Não acho legal.

Marcos – Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Rafael – Tudo, com certeza. Eles entendem de tudo. Eles nos entendem quando não falamos uma só palavra, e com apenas uma expressão, eles sabem o que se passa com a gente. Mas, o mais importante de tudo, é que por mais que estejamos mal, tivemos um dia ruim, é só ver a alegria incomensurável com que nos recebem, para esquecermos tudo e voltarmos a sorrir.

Marcos – No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Rafael – Serve um animal silvestre? Se sim, é o Jabuti. Tive três em minha vida, a Piruinha (nome dado pela minha avó, nunca entendemos o real motivo), o Ônibus (pelo seu tamanho e peso excessivo) e a Cisquinha (por ser pequena e magrinha desde sempre)!
Mas… Se não valer um silvestre, meu animal selvagem favorito é o Elefante que infelizmente enfrenta problemas de extinção por causa da caça ilegal atrás do seu marfim.

Marcos – Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Rafael – Pássaros. Pelo simples fato de ter que prendê-los em uma gaiola. Isso não me soa bem de forma alguma. Eles foram feitos para voar, serem livres, e não ficar presos a vida inteira. Sou contra, e desaprovo qualquer pessoa que tenha em casa.

Marcos – Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Rafael – Muitas coisas no mundo me irritam de uma forma inexplicável, duas delas são essas mencionadas nas perguntas. Não que adiante alguma coisa, mas torço sempre pro coitado do Touro ganhar. Acho muito triste.
Ah e os rodeios, que a maioria das pessoas gostam e apoiam (Festa do Peão de Barretos por exemplo), sou absolutamente contra, assim como os animais em Circos que são “treinados” de forma absolutamente bruta, é a crueldade atrás do riso, como já li uma vez.

Marcos – Um filme com animal.
Rafael – Como eu amo filmes, são tantos que gostaria de citar aqui… Posso citar cinco? KkKk… Sempre ao seu lado; Pets – A vida secreta dos bichos; O cão e a raposa; Lembranças de outra vida; Marley & eu.

Marcos – Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Rafael – Quem não gosta de animais, ignore-os, passe longe, simples assim. Ninguém é obrigado a gostar, mas maltratar é crime previsto em lei.
E quem gosta, que cuide bem, brinque e ame muito seu animal, pois infelizmente a vida deles é muito curta, e em breve ficará apenas na nossa memória.

Cão-bombeiro Ice ganha crachá por atuar como ‘voluntário’ em hospital

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Além de bombeiro e salva-vidas, o cão Ice, do Corpo de Bombeiros de Itajaí, também atua como “voluntário” no Hospital Marieta Konder Bornhausen desde outubro. Nesta semana, ele ganhou um crachá da unidade por participar do projeto terapêutico.
Pelo menos uma vez na semana, os pacientes do hospital recebem a visita do animal que, sempre acompanhado pelo sargento Amorim e uma equipe de enfermagem, faz um roteiro de visitas nos quartos autorizados pelos internados.
De acordo com a direção da unidade, como é treinado, Ice não usa coleira ao circular dentro do hospital e ganhou, inclusive, um crachá de identificação com seu nome e função.
Ainda segundo a direção, mesmo com pouco tempo de atuação, a presença do Ice já surtiu efeitos positivos entre os pacientes.
“Tivemos diversos relatos, inclusive de pacientes que têm cachorros e sentem falta deles e, com a presença do Ice, encontram um conforto. Além dos demais, que dizem sentir mais esperança na recuperação durante o tratamento. Ele dá mais ânimo”, diz a nota divulgada pelo hospital.
Para a entrada do Ice na unidade, foi realizado um protocolo, exigido pelo Comissão Central de Infecção Hospitalar (CCIH). Além das vacinas em dia, foi necessário um atestado veterinário para comprovar o quadro de saúde do cachorro.