Dog&Cat cabine

O serviço Dog&Cat Cabine, para cães e gatos, havia sido paralisado nas rotas para os Estados Unidos, mas volta a funcionar do Brasil com destino a Miami, com retorno via Miami ou Orlando

Os Clientes da GOL Linhas Aéreas que amam seus pets e costumam viajar para a Flórida já podem ficar animados. Após um período de suspensão, a GOL volta nesta quinta-feira, 30 de março, a disponibilizar aos passageiros o serviço Dog&Cat Cabine, destinado ao transporte de cães e gatos. Por conta de uma delimitação do CDC, o Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos, responsável pela entrada de cães e gatos em aeroportos no território americano, os Clientes poderão fazer a viagem com seus bichinhos do Brasil apenas com destino a Miami (MIA). Mas na saída do país haverá duas opções de retorno, a partir de Miami ou do aeroporto de Orlando (MCO). Isso ocorre devido aos processos burocráticos nos terminais dos Estados Unidos com relação ao transporte de cães provenientes de países com alto risco de raiva.

A venda Dog&Cat Cabine, da GOL, já está sendo disponibilizada para os Estados Unidos na Central de Relacionamento com o Cliente (CRC), nos aeroportos e nas lojas da GOL dos terminais, como também nas lojas de rua. Mas para que tudo funcione da melhor maneira possível é necessário acessar o site do CDC para verificar as regras de entrada de cães nos Estados Unidos. Lá o Cliente encontrará o formulário a ser preenchido e todas as informações necessárias para que a viagem não tenha imprevistos. Um fator importante a ficar atento é a total responsabilidade do tutor em solicitar a autorização para o órgão americano. Outro ponto de destaque é que a GOL só transportará cães com destino os Estados Unidos quando:

● O animal foi vacinado nos EUA ou;
● O tutor estiver com a Permissão de Importação de Cães do CDC.
Nos voos saindo dos Estados Unidos com destino ao Brasil, não é exigida a autorização do CDC para os cães.
Já com relação aos gatos:
● Um certificado geral de saúde não é exigido pelo CDC para a entrada de gatos de estimação nos Estados Unidos, embora a GOL exija a apresentação e alguns estados americanos possam exigi-los;
● Os gatos não são obrigados a ter prova de vacinação antirrábica para importação aos Estados Unidos;
● No entanto, os gatos de estimação estão sujeitos a inspeção nos portos de entrada e podem ser impedidos de entrar nos Estados Unidos se tiverem evidências de uma doença infecciosa que possa ser transmitida aos seres humanos;
● Se um gato parece estar doente, um exame mais aprofundado por um veterinário licenciado às custas do proprietário pode ser necessário no aeroporto de entrada.

A GOL reforça que o Dog&Cat Cabine é um serviço destinado a cães e gatos de até 10 kg, já contando o peso da caixa de transporte, que viajam junto aos seus tutores a bordo. A caixa de transporte deve atender às medidas exigidas pela GOL, além de ter dimensões internas condizentes com o tamanho do animal, permitindo que ele se acomode confortavelmente.

“É uma satisfação enorme podermos dar essa notícia aos nossos Clientes que estavam se privando de viajar com seus pets para os Estados Unidos. O retorno do Dog&Cat Cabine para a Flórida irá trazer maior comodidade para os animais e seus donos em uma viagem de longa duração. Uma das principais prioridades em nossa Companhia é a saúde e o bem-estar no transporte de animais”, diz Haroldo Lima, coordenador de Produtos da GOL.

Elanco Brasil anuncia novo diretor de marketing

A Elanco Saúde Animal, segunda maior empresa do mundo no setor e terceira no país, anuncia Cristiano Anjo como novo diretor de marketing para o Brasil.

Ele assume a nova posição neste mês de março e responderá a Fernanda Hoe, gerente geral da companhia no país. Entre seus desafios estão a gestão das marcas Elanco, contribuir para que a empresa e seus produtos continuem crescendo em alinhamento com os pilares de Inovação, Portfólio e Produtividade, além de apoiar as iniciativas de ESG da companhia, listadas em seu Healthy Purpose™.

“O Healthy Purpose sintetiza a agenda ESG da Elanco. São os nossos compromissos em desenvolver ações e soluções que contribuam para o bem-estar dos animais, das pessoas e para a preservação do planeta, de forma sustentável. Isso é primordial para a empresa e para cada um dos seus colaboradores”, explica o executivo. “Para cumprir tudo isso, vou contar com o apoio de um time diverso, com competências múltiplas e apaixonado pelo que faz”, complementa.

Há quatro anos na companhia, Cristiano ocupava a posição de gerente de marketing da divisão de Pet Health para Brasil e Cone Sul e esteve à frente da estratégia de comunicação de marcas relevantes como os parasiticidas Credeli™ , Comfortis™ e Milbemax™ , entre outras.

Também liderou projetos importantes para levar conhecimento a médicos-veterinários e a responsáveis por pets, como o programa “Fofinhos e Protegidos”, que visava divulgar os cuidados que os cães e gatos demandam em seus primeiros meses de vida e o “Adoção de Responsa’, voltado à conscientização sobre a importância da adoção responsável, cujo fruto mais recente é o portal Movimento Adoção de Responsa: “o conteúdo foi desenvolvido para estimular a adoção consciente de animais e reduzir casos de abandono, maus-tratos ou a devolução de cães adotados, o que traz muito sofrimento aos animais”, explica Cristiano.

Formado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Araçatuba, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Cristiano tem mais de 20 anos de atuação na indústria veterinária. Começou sua carreira na área comercial, seguiu para trade marketing, passando por empresas como Schering-Plough, Pfizer e Zoetis.

Sobre a Elanco
A Elanco Animal Health (NYSE: ELAN) é líder global na área de saúde animal e se dedica a inovar e fornecer produtos e serviços para prevenir e tratar doenças em animais de produção e animais de companhia, agregando valor ao trabalho de produtores, tutores, médicos-veterinários e da sociedade como um todo. Com quase 70 anos de tradição no setor, estamos comprometidos em ajudar nossos clientes a melhorar a saúde dos animais sob seus cuidados, além de causar um impacto significativo em nossas comunidades locais e globais. Na Elanco, somos movidos por nossa visão – Alimento e Companheirismo enriquecendo a vida – e nossa estrutura de responsabilidade social – Elanco Healthy PurposeTM – tudo para melhorar a saúde dos animais, das pessoas e do planeta.

Capivaras: apesar de dóceis, são animais selvagens

A presença desses animais acontece em outras cidades também.


As capivaras são um dos ícones de Curitiba e estão presentes em vários parques da capital paranaense. É fácil observar um bando delas e seus filhotes descansando às margens de lagos ou rios, pois esse é justamente o ambiente que mais as agrada. “Nós reduzimos os habitats naturais das capivaras e de tantos outros animais, por isso eles vivem em parques e tiveram que se adaptar a áreas urbanizadas, mudando alguns comportamentos. Nós somos os invasores, não eles”.

São animais herbívoros, ou seja, se alimentam de capim, grama e vegetação aquática e podem pesar até 90 kg, o que rende às capivaras o título de maiores roedores do mundo. De temperamento bastante dócil, as capivaras podem passar a imagem de que são animais domésticos, mas não é recomendado interagir com os animais. “Apesar de parecerem tranquilas, as capivaras são animais selvagens e sempre vão defender seus filhotes. Se aproximar de um bando ou de uma delas pode ser percebido como um ataque”, explica o biólogo e professor de Ciências do Colégio Marista Paranaense, Moisés Serejo.

Há também a questão das doenças que podem ser transmitidas, algo normal em todo animal selvagem. O ideal, de acordo com Serelo, é observá-las de longe, nunca alimentá-las e, no máximo, tirar fotografias.

Confira algumas curiosidades sobre as capivaras e seus hábitos:

  1. As capivaras são os maiores roedores do mundo, podendo pesar até 90 kg.
  2. Elas são animais semi aquáticos, encontradas perto de rios, lagos e pântanos em toda a América do Sul, exceto Chile.
  3. As capivaras têm uma camada espessa de pelo marrom que ajuda a protegê-las da água fria.
  4. Elas têm uma dieta herbívora, alimentando-se principalmente de plantas aquáticas, folhas e gramíneas.
  5. As capivaras são animais sociais e geralmente vivem em grupos de até 50 indivíduos, quando em áreas urbanas.
  6. Elas são excelentes nadadoras e podem permanecer submersas por até cinco minutos.
  7. As capivaras que vivem próximas a cidades se tornaram animais noturnos e passam grande parte do dia descansando perto da água.
  8. São animais calmos e pacíficos, e geralmente não representam uma ameaça para os humanos, exceto em caso de proteção dos filhotes.
  9. As capivaras são muito valorizadas na cultura sul-americana e são frequentemente retratadas em arte e literatura.
  10. Elas têm um papel importante no ecossistema como espécie-chave, ajudando a manter os níveis de água e controlar a vegetação nas áreas em que vivem.

Sobre os Colégios Maristas
Os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 21 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.

Queda de pelos: mudança de estação ou problemas dermatológicos?


É possível distinguir se a queda de pelos é troca natural intensificada pela mudança de estação ou se o pet está com algum problema dermatológico.
Muitos pelos por toda a casa é uma reclamação constante dos tutores, e tende a se intensificar nas estações de transição (primavera e outono). Isso acontece porque é durante estas estações que a pelagem natural dos pets se prepara para o clima que está por vir, ou seja, calor no verão e frio no inverno, a fim de proporcionar um melhor conforto térmico para o animal.
Além disso, o pelo tem um ciclo de vida bem definido. Isso quer dizer que periodicamente o pelo morre, se desprende da pele do pet, e é substituído por um pelo novo.
“Essas trocas de pelos são chamadas de trocas fisiológicas, um processo natural pelo qual todos os mamíferos passam, em maior ou menor escala. Quem ter um pet precisa ter consciência de que em um momento ou outro vai ter alguns bolinhos de pelos rolando pelo chão, e que isso é normal”, explica Mariana Raposo, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.
Mas alguns problemas de pele podem desencadear quedas de pelos repentina e, para que os tutores consigam diferenciar uma troca natural de pelos e uma perda de pelos por problemas de pele, é preciso ficar atento a alguns sinais.
“Uma troca natural de pelos acontece no corpo todo do pet, então neste caso não ficam falhas no preenchimento de pelos, o animal não tem coceira e nem feridas na pele. Caso algum destes sintomas esteja presente, é provável que a queda de pelos seja patológica e o animal esteja com algum problema dermatológico, sendo recomendado passar assim que possível em uma consulta veterinária”, alerta.

De acordo com Mariana, as causas de quedas de pelo patológica são diversas e podem ser divididas em grandes grupos:

  • Deficiências nutricionais
  • Alergias diversas
  • Infestações de ectoparasitas (ácaros, pulgas ou carrapatos)
  • Doenças endócrinas (hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo)
  • Fungos e Bactérias

“Saber a causa da queda de pelos é muito importante para realizar o tratamento adequado. Tratando a causa é possível frear a queda de pelos e fortalecer a barreira cutânea, que é uma proteção natural do organismo contra agentes lesivos, proporcionando mais saúde e bem-estar para o pet”, a médica-veterinária reforça.

Como cuidar da pele do pet?
Os cuidados com a pele e os pelos são importantes durante toda a vida, não devendo ser o foco apenas quando o pet apresenta algum problema dermatológico. Alguns destes cuidados podem e devem ser feitos pelo próprio tutor, como por exemplo escovar rotineiramente os pelos do pet.
“A escovação estimula as glândulas sebáceas da pele, que são responsáveis pela hidratação natural dos pelos, além da ação mecânica da escovação facilitar o destacamento dos pelos mortos e abrir caminho para os pelos novos nascerem de maneira saudável. Este procedimento que é simples e estreita os laços do pet com o tutor também ajuda na prevenção da inflamação dos folículos que deixam a pele suscetível a infecções bacterianas”, Mariana conta.
A profissional também recomenda manter o controle regular de ectoparasitas e a limpeza adequada dos ambientes que o pet frequenta, prevenindo as infestações por pulgas, carrapatos e até mesmo de ácaros.
“Outro ponto importante é hidratar e nutrir a pele do pet de maneira adequada. Fornecer nutrientes essenciais na dieta do animal, como suplementos com betaglucanas, os ácidos graxos essenciais, vitaminas, aminoácidos e minerais, ajuda a fortalecer a barreira cutânea de dentro para fora. Utilizar shampoos e hidratantes com formulações que nutrem e fortalecem a microbiota da pele a torna mais resistente às alterações ambientais e agressões do dia a dia. Essas ações em conjunto fortalecem a pele do animal com uma abordagem 360, cuidando do pet como um todo”, finaliza.

Sustentabilidade

Antonio Fontes, CEO da VetBR

Pelo segundo ano consecutivo, a VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país, conquistou o Selo Bronze da Ecovadis, uma das mais importantes certificadoras mundiais de sustentabilidade empresarial. Esse novo reconhecimento atesta a qualidade do sistema de gestão da VetBR do ponto de vista das práticas sustentáveis, reforçando a pertinência do trabalho desenvolvido pela empresa nos últimos anos para atender as demandas ESG (sigla para aspectos ambientais, sociais e de governança).
Como observa Antonio Fontes, CEO da VetBR, a adoção das melhores práticas ESG já está plenamente incorporada à operação da empresa. “Queremos continuar empenhados nessa agenda, e o duplo reconhecimento do Selo Bronze da Ecovadis vem nos mostrar que estamos no caminho certo”, afirma o executivo, que está à frente do processo de aculturamento da VetBR em relação às práticas voltadas à sustentabilidade.
Para receber a certificação, a VetBR enviou à Ecovadis a comprovação de práticas sustentáveis com respostas a um questionário de cerca de 200 perguntas, questões que mapeiam as operações sob a perspectiva de sustentabilidade. Nesse processo, numa escala de pontuação que vai de 0 a 100, a empresa atingiu 55 pontos — quatro a mais que o obtido no ano anterior. A pontuação da VetBR nesta medição ficou 11 pontos acima da média das empresas do mesmo setor, representado por mais de 100 companhias.
Para conceder a certificação, a Ecovadis avalia as práticas adotadas com foco em meio ambiente, práticas trabalhistas, ética e compras sustentáveis. Nos quesitos meio ambiente e ética, a VetBR melhorou a sua pontuação em relação a 2021. Nesse sentido, recentemente a empresa obteve a certificação ISO 14001, criou códigos de ética e de denúncia dentro do site institucional e promoveu a capacitação da sua equipe de compradores.
Além disso, nas categorias de compras sustentáveis e práticas trabalhistas para a apuração da Ecovadis, a VetBR se destacou com iniciativas como a criação do Comitê de Diversidade — com políticas e práticas voltadas à diversidade e à inclusão — e do Código de Conduta de Sustentabilidade para o fornecedor, com avaliação prévia desses parceiros de negócios quanto a práticas ambiental e socialmente corretas.
“Com o reconhecimento da Ecovadis, somado a diversas iniciativas internas, estamos nos posicionando no mercado como uma empresa que, de maneira comprometida e assertiva, coloca as questões de sustentabilidade no topo de sua estratégia”, comenta Mychelle Santos, coordenadora de gente e gestão da VetBR. “E vamos continuar nesse caminho, aprimorando nossas ações e adotando novas práticas”, completa.

Outras iniciativas
Pensando sempre no bem-estar dos colaboradores e na assertividade em suas políticas, a VetBR desenvolve uma série de práticas trabalhistas alinhadas a diálogo, direitos humanos, diversidade, equidade e inclusão. Tudo é estruturado com treinamentos alinhados com as estratégias de sustentabilidade da empresa, de modo a desenvolver a capacitação dos colaboradores sem discriminação de gênero e com um ambiente que preza por saúde e segurança.
A VetBR também conta com a certificação Great Place To Work (GPTW), da consultoria do mesmo nome. Esse selo classifica as empresas em todo o mundo que têm os melhores ambientes para se trabalhar, considerando cultura de confiança, alto desempenho e inovação. A distribuidora também foi classificada em segundo lugar em sustentabilidade no ranking de melhores empresas da Época Negócios 360º, em terceiro lugar em Pessoas e ocupou a quarta posição em Governança Corporativa no mesmo ranking.

Universidade do Agro

A Uniube lança, no dia 23 de março, a Universidade do Agro: uma unidade de negócio dentro da Instituição, desenvolvida para atender e impulsionar o agronegócio no país. O projeto oferta cursos de graduação e pós-graduação em Agronegócio, Agronomia, Logística, Medicina Veterinária, Zootecnia e outros ligados ao Agro, além de cursos livres, serviços de exames, testes, diagnósticos laboratoriais, palestras de consultorias e desenvolvimentos de novos produtos, reunidos em uma plataforma eletrônica de E-commerce.
“A ideia da Universidade do Agro é reunir educação e serviços ligados ao agronegócio em uma plataforma eletrônica de E-commerce, que está dotada de agilidade no processo de venda, com direcionamento personalizado para o agronegócio. Não está dentro do site da Uniube, é uma plataforma independente, e vamos customizar a relação com os interessados nos nossos serviços, sejam pesquisadores, produtores rurais, ou empresas. No nosso domínio, universidadedoagro.com.br, estão dispostos todos os serviços, quem são os consultores especialistas, os cursos de graduação, os cursos de pós-graduação, os cursos livres, os serviços que são ligados a exames testes, diagnósticos laboratoriais, as palestras de consultorias, desenvolvimentos de novos produtos, e isso é importante. A Universidade do Agro é um reposicionamento da Universidade de Uberaba, um processo de dedicação, voltado a um conteúdo muito específico, ao agronegócio”, conta o coordenador da Universidade do Agro, Caio Márcio Gonçalves.
O portfólio de educação inclui Agronomia, Zootecnia, Medicina Veterinária, Agronegócio, Logística e cursos que perpassam o agronegócio. “Nos cursos de graduação presencial, seguimos a metodologia e processo convencional aplicado na Uniube. Na educação a distância, também seguimos toda organização curricular. A plataforma em si é um meio de comunicação rápido e ágil. Na questão acadêmica seguimos as diretrizes da Universidade, como o campo de estágio, a gestão dos cursos de Medicina Veterinária, Agronomia, Zootecnia, seja ele qual for, tem que dar conta de operacionalizar o que está proposto no projeto pedagógico”, explica Caio.
O objetivo é alavancar e impulsionar os cursos de pós-graduação disponíveis na Universidade do Agro. “Na pós-graduação temos três modalidades: ao vivo, EAD e presencial. Ao vivo requer a presença do aluno e a formação de turma, nesse caso, precisamos alcançar um número mínimo para dar viabilidade. O EAD ofertamos em qualquer polo, basta ter um aluno, pois já temos um material produzido, que também segue as diretrizes da gestão ou das coordenações. Já o presencial é ofertado em alguns polos. Nesse primeiro momento, temos em torno de 30 cursos de pós-graduação lato sensu”, pontua o coordenador.
A estrutura da Universidade do Agro é a de uma Universidade como a Uniube, com 75 anos de história, porém, segmentada em carreiras relacionadas ao agro. “A Universidade do Agro já inicia no mercado com grande relevância, tanto nacional quanto internacional, afinal, temos projetos consolidados no Brasil e fora, principalmente em países da África, com o objetivo de melhorar a produção de alimentos em países como Costa do Martim, Camarões e Nigéria. Já fizemos projeto para o México, para o Gabão, e temos outro projeto na pauta dentro do convênio que a Uniube tem com a FGV Europa, e também com o CIITA. A ideia com certeza é que a Universidade do Agro se torne uma referência nacional e internacional. Com relação a infraestrutura física, temos o HVU, o Park LAB, o Uniube Maker, a Unitecne, a Fazenda Escola e muitos outros laboratórios que serão potencializados com a Universidade do Agro. Na verdade, serão potencializados com a Universidade do Agro. Temos muitas plataformas de apoio de TI, o próprio AVA da Uniube, laboratórios virtuais do Algetec, toda plataforma de cursos e conteúdo da Saga, plataforma Hotmart, e agora nós temos uma plataforma de E-commerce muito robusta. Vamos criar muitos outros cursos, tanto na graduação quanto na pós-graduação, fortalecendo ainda mais a Universidade do Agro, e também uma rede muito robusta de parceiros e apoiadores”, exalta o Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, André Fernandes.

Sem coleira: Tudo o que você precisa saber se passeia com seu cão solto


O passeio é um momento diário importante para o cachorro, pois é quando consegue expressar os comportamentos naturais da espécie, como cavar, farejar, marcar território, gastar energia física e mental.

Muitos donos, inclusive, o levam ao passeio sem coleira, geralmente com a justificativa de dar mais liberdade a ele, ou reforçando que é bem treinado e obediente.

No entanto, a escolha de passear com o peludo solto pode trazer sérios riscos e consequências – ao próprio cachorro, ao seu tutor e aos demais (humanos e não humanos) em seu redor.

De acordo com Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, há humanos que acreditam ter total domínio sobre o cachorro – algo, segundo a ciência, ilusório. “Não temos esse controle absoluto nem sobre nós mesmos, cujo cérebro é o mais desenvolvido. Em momentos de raiva, uma pessoa é capaz de falar o que não deve e se arrepender depois, ou machucar psicológica e fisicamente alguém. Estes são exemplos de comportamentos nocivos, que provam que o autocontrole absoluto não existe. Como, então, conseguiríamos controlar 100% um terceiro – e, pior, um animal?”, reflete.

Ou seja, ainda que o cão tenha uma rotina de passeios há anos, solto e sem nenhum problema, isso não assegura o controle do dono e não traz segurança para o futuro.

Além da falta de controle humano, outro fator de perigo para andar com o cachorro solto se relaciona com o fato desse animal (independentemente do tamanho ou raça) ter o desenvolvimento cognitivo e emocional equivalente ao de uma criança de dois anos de idade.

“Se for exposto a situações consideradas ameaçadoras (como buzinas, rojões, trovões, veículos em movimento, animais passando, pessoas gritando ou se locomovendo), o cérebro do cão vai reagir imediatamente, e não racionalizar diante do fato. Assim, ele pode institivamente fugir, causando uma série de transtornos: pessoas (em especial crianças e idosos, mais vulneráveis) correm o risco de caírem e ‘serem atropeladas’; também há chances de acidentes no trânsito, capazes até de matar o animal, o condutor ou outras pessoas que sequer deram causa à situação. Ainda sob ameaça, o cão pode atacar a qualquer momento, causando desde ferimentos até fatalidades – mesmo que nunca tenha mordido ninguém antes”, enumera a geneticista.

Por isso, os riscos não são apenas do cão e do dono, e é preciso lembrar que a rua é um ambiente do povo, que deve ser respeitado. A lógica vale para todas as raças e portes, pois “o cérebro de um shitzu, por exemplo, funciona exatamente da mesma forma que o cérebro de um pastor alemão ou de um cão sem raça definida” – exemplifica Chamone.

Assim, é importante que os donos entendam que o equipamento de passeio é uma ferramenta de segurança, pois minimiza todos esses riscos. “Ele tem função semelhante à de um cinto de segurança: quando os humanos entram no carro e colocam o cinto, o objetivo não é educar o motorista a dirigir, mas sim proteger quem está dentro do veículo, caso aconteça um incidente. Com o cão é a mesma lógica: a coleira funciona como um ‘cinto’, protegendo-o de cenários que o coloquem em risco”.

E, como o equipamento não tem o objetivo de educar ou de punir, não é necessário usar no cachorro algo que o machuque ou cause desconforto, como, por exemplo, o enforcador. “Basta ter um peitoral confortável e uma guia – inclusive uma mais longa, se o dono assim desejar, para que o animal possa explorar melhor o ambiente e desfrutar a liberdade de um passeio com segurança e tranquilidade”, assegura.

Legislação e bom senso
Há leis estaduais e municipais que proíbem cachorro na rua sem equipamento de passeio, prevendo multas e apreensão do animal, a depender do local. Além disso, o Artigo 159 do Código Civil menciona dano a terceiro e o dever de indenizar – neste caso, se já tiver acontecido algo drástico, como uma agressão.

Ainda assim, a legislação é pouco respeitada no dia a dia. “Em meus atendimentos, as pessoas relatam sofrer cotidianamente com o comportamento de donos que andam com cães sem a guia, em várias partes do País. Muito se fala sobre corrupção e não obediência às leis, mas pouca atenção se dá a quem comete pequenos delitos, que também infringem a liberdade e o bem-estar das pessoas. Isso indubitavelmente deveria ser repensado como um valor moral”, opina a geneticista.

Para ela, viver no coletivo exige consciência e bom senso, algo que começa com atitudes básicas – como passear com o peludo preso à guia. “Esta é uma forma de manter a consideração e o respeito às pessoas, aos animais e ao espaço coletivo em que vivemos e compartilhamos”, finaliza Chamone.

Abandono de animais é uma triste realidade brasileira


Penalização de cinco anos de prisão não é suficiente para inibir prática


No aniversário, um cachorrinho ou um gatinho. Na páscoa, ovos de chocolate e um coelhinho de verdade. Esses são presentes muito comuns para crianças, mas que exigem uma análise minuciosa dos adultos antes de oferece-los aos pequenos. Afinal, bichinhos de estimação também necessitam de cuidados. Apesar do contato com animais de estimação proporcionar inúmeros benefícios às crianças, como fortalecimento do sistema imune, estímulos cerebrais, desenvolvimento emocional e estímulo a atividades físicas, os pets dão muito trabalho e trazem responsabilidades. Na contramão dos benefícios e da paixão pelos pets, o Instituto Pet Brasil (IBP) apontou que o país possui cerca de 185 mil animais abandonados ou resgatados após maus-tratos, sob a tutela de organizações não governamentais (ONGs) e grupos de protetores, sendo 60% resgatados após maus-tratos e 40% são frutos de abandonos.
Em pesquisa publicada pela Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, os principais motivos para abandono de pets são problemas comportamentais dos cães (46,8%); mudanças na disponibilidade de espaço ou nas regras de conduta social do espaço ocupado pelo ser humano (29,1%); o estilo de vida do proprietário do cão (25,4%) e a diferença entre a expectativa ao adquirir o cão e a realidade de cuidados necessários (14,9%).
Quando um animal é abandonado nas ruas, fica exposto a doenças infecciosas, maus tratos e acidentes como atropelamentos. Segundo a médica veterinária e professora do IBMR, Isabela Morales, além dessa exposição à saúde dos pets, o fato de terem recebido tratamento doméstico, com casa, comida e uma família, sentirão esse momento de abandono sem alimento e sem o carinho ao qual estavam acostumados. “Precisamos conscientizar os tutores que animais não são descartáveis, devem ser adotados com total ciência de que têm um tempo de vida de no mínimo 10 anos, que são seres que demandam comida, água, idas ao veterinário, vacinas, tempo de qualidade com o tutor e lazer”, explica.
No Brasil, o abandono de animais é crime desde 1998, de acordo com a Lei 9.605/98. Em 2020, com a aprovação da Lei Federal 14.064/20, o tutor identificado pode ter pena de até cinco anos de prisão. Penalidade considerada mínima perto dos traumas desenvolvidos pelos animais abandonados. A veterinária explica que, quando um animal é resgatado das ruas, ele retorna com muitos traumas e para fazer com que o pet volte a confiar no humano é um processo demorado, que exige carinho e paciência. “É importante que sejam oferecidas todas aquelas bases fundamentais para o bem-estar desse pet – comida, água, um local de moradia com higiene, cuidados a sua saúde e atenção. Alguns animais podem ter alguns traumas e a melhor indicação é que seja conversado com o clínico veterinário responsável e até mesmo avaliar a necessidade de uma consulta com o médico veterinário comportamental”, orienta.

Hospital em Ribeirão Preto, SP, promove reencontro entre animais e tutores internados: ‘Impagável’

A foto é apenas ilustrativa e não corresponde aos personagens reais dessa história.

Para participar da iniciativa, famílias precisam pedir aprovação a médicos e apresentar laudo veterinário. ‘Vai ajudar na recuperação’, diz filha de aposentado internado desde janeiro.

Bastou a cocker  se aproximar para que um senhor de 70 anos, matar a saudade que o afligia havia mais de um mês. É que o aposentado está internado desde janeiro em um hospital de Ribeirão Preto- SP, devido a complicações causadas pela Covid-19.

Nesta semana, como recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de 36 dias, ele pôde ver novamente Maia através de uma terapia com cães e gatos promovida pela unidade.

A visita contou várias medidas de precaução: a família teve que pedir autorização à equipe médica com 72 horas de antecedência e precisou apresentar laudo médico veterinário e comprovante vacinal da cachorra.

Além disso, o reencontro ocorreu em um espaço aberto do hospital filantrópico.

“Como a gente conversava sobre o que ele tinha vontade, ele falava da Maia. É um paciente que ficou entubado, e vem vencendo etapas importantes na vida. Essa humanização que esse hospital  conseguiu promover tem sido essencial para o paciente dar um passo adiante”, diz a médica intensivista que atendeu o aposentado.

O médico infectologista destaca que a iniciativa ultrapassa os limites da medicina e diz que a ação pode trazer inúmeros benefícios ao paciente.

“Isso transcende muita coisa que a gente tem na teoria da medicina. Traz alívio da dor e da angústia. Cria um grau muito grande de esperança na reabilitação e está comprovado por vários estudos que diminui o tempo de recuperação. O grau de satisfação é impagável”, pondera.

E a família?

A Filha desse senhor, que é auxiliar administrativa foi uma das responsáveis pela visita. A irmã dela, também participou da ação. Ela conta que o aposentado considera ser pai de três filhas: ela, Patrícia e Maia.

“Meu pai ama a Maia, é uma das filhas dele. Ficou na UTI e está indo para o quarto. Acho que, por conta da visita, ele vai para casa ainda essa semana (risos)”, brinca.

Já a irmã diz que o reencontro não foi bom apenas para a cachorra e pai, mas também para toda a família.

“Estou emocionada por ter a oportunidade de o meu pai poder ver a cachorrinha que ele tanto ama. Tenho certeza que ela vai ajudar na recuperação dele”, conta Patrícia.

Aspecto psicológico

A psicóloga que trabalha no Hospital ressalta que, durante a internação, o paciente costuma ficar privado da vida que tinha. Segundo ela, possibilitar esses reencontros significa resgatar vínculos e levar esperança durante um momento tão complicado.

“É muito importante pensar no cuidado com o paciente de forma integral. Quando o paciente vem a uma UTI, ele fica privado da vida que tinha lá fora. Dos amigos, da família. Então, promover reencontros é uma forma de restabelecer esses vínculos. É uma emoção muito grande, um cuidado além do essencial”, conclui.

Lobo adotado como cachorro por engano vai para zoológico de SC


Tirado das ruas, lobo-guará ficou cerca de quatro meses em casa de família antes de ir para Pomerode, no Vale do Itajaí. Espécie está ameaçada de extinção.
Um lobo-guará, espécie ameaçada de extinção, foi acolhido em um zoológico de Pomerode, no Vale do Itajaí, após ser adotado por engano e criado como cachorro pela família que o tirou das ruas.

Os tutores começaram a duvidar da espécie à medida que o animal crescia e mudava a aparência, ficando com as pernas e orelhas compridas demais. Eles buscaram informações com órgãos ambientais, que confirmaram se tratar de um animal silvestre, que não pode ser domesticado.
O lobo-guará precisou ser recolhido e, desde o começo do ano, está no Zoo Pomerode, em Santa Catarina.
Analista Ambiental do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Cássio de Sousa Borges, destaca que a espécie está ameaçada de extinção.
“Além do motivo legal, existe a motivação ecológica. Ele mantém seus instintos de vida silvestre e pode, ainda que sem intenção, causar algum tipo de reação”, acrescentou.
Vida nova
Segundo a equipe do zoológico, o lobo-guará agora vive em um espaço com árvores frutíferas, arbustos, toca, lago e outros elementos da natureza.
O animal tem um cronograma de atividades recreativas que estimulam seus institutos e é acompanhando por veterinários especializados no atendimento de espécies ameaçadas de extinção ou retiradas de situações de risco.
“Por não ter convivido com a mãe, nunca aprendeu a buscar alimento, abrigo e a se defender. Sendo assim, ele não conseguiria sobreviver sozinho, pois se tornaria uma presa fácil ou não encontraria a própria comida”, explica bióloga educadora Jenifer Kroth.
Agora, o lobo divide o espaço com uma lobo-guará fêmea adulta. A bióloga conta que a conivência é importante para que ele desenvolva ainda mais seus instintos.