O terrível impacto da COVID-19 no turismo com elefantes

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Com o turismo paralisado durante a pandemia, ao menos 85 atrações turísticas de elefantes na Tailândia foram forçadas a fechar as portas, deixando de fornecer cuidados básicos aos animais, como alimentação, e demitindo cerca de 5 mil funcionários. Os locais que continuam abertos estão lutando para cuidar de seus animais.
Muitos elefantes tiveram que percorrer quilômetros pelo país para voltar aos seus donos legais. Outros foram liberados – sob supervisão – para vagar e procurar comida enquanto seus tratadores não conseguem alimentá-los. Infelizmente, alguns elefantes passaram a ser explorados como força de trabalho pela indústria madeireira local.
Graças a apoiadores, foram fornecidos fundos para 13 locais com altos níveis de bem-estar animal e elefante-friendly na Ásia, para que eles consigam manter seus elefantes alimentados e cuidados.
Criando uma indústria sustentável e livre de crueldade
ONG internacional já pediu uma uma mudança completa e urgente  na forma com que os elefantes em cativeiro são tratados antes que o turismo volte gradualmente após a pandemia da COVID-19.
Com uma solução sustentável e de longo prazo, defendem a proibição de criar elefantes em cativeiro para garantir que as gerações futuras sejam poupadas desse trauma. Além disso, os turistas também têm um poder imprescindível nessa mudança ao dar às costas a práticas antiéticas e podem optar por ver elefantes em seu habitat natural ou apoiar locais que respeitam esses animais.
“A indústria do turismo parou com a COVID-19, mas será reconstruída. Essa é a oportunidade ideal para construir um futuro melhor. Estamos pedindo que a indústria do turismo revise suas políticas de vida silvestre e pare de oferecer experiências de exploração aos turistas. Neste momento, os elefantes não estão sendo explorados para passeios, banhos ou apresentações. Gostaríamos que continuasse assim”, explica Audrey Mealia,  líder global de campanhas de vida silvestre da ONG.
Para a maioria dos elefantes, voltar para a natureza não é possível. Por isso, atrações éticas e elefante-friendly são a melhor opção para eles porque oferecem apenas observação dos animais e mantêm os empregos e a renda da população local, como os criadores de elefantes (conhecidos como mahouts).
Em atrações éticas, os elefantes têm a liberdade de andar, pastar e tomar banho enquanto socializam – diferente do que acontece ao serem explorados em exaustivos passeios, mantidos em correntes e expostos ao sol durante todo o dia.
Acabando com o comércio global de animais silvestres
A exploração de elefantes em cativeiro pelo turismo é apenas uma parte cruel do comércio global de animais silvestres – que está causando sofrimento a milhões de animais, além de prejudicar nossa saúde com o aumento da exposição a pandemias e de prejudicar nossos frágeis ecossistemas.
Para um futuro melhor para os animais, as pessoas e o planeta, todo o comércio de animais silvestres deve acabar.

Atenção à saúde dos pets exóticos no inverno

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Com a chegado do inverno, estar atento à saúde dos pets é de extrema importância, principalmente se estes animais forem exóticos. O período de baixas temperaturas mexe com o metabolismo e pode causar desconforto e doenças.
De acordo com o membro da Comissão Nacional de Animais Selvagens do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNAS/CFMV), o médico-veterinário Isaac Albuquerque, primeiramente é importante definir o que é frio para animais silvestres e exóticos: “É a temperatura abaixo de um gradiente de conforto térmico, ideal para ativar o metabolismo dos animais. Cada espécie apresenta uma temperatura ótima. Para uma jiboia, por exemplo, ela fica entre 23oC e 30oC; abaixo disso, já é frio para a espécie”, explica.
Ainda de acordo com ele, os répteis e peixes sofrem nesta época do ano, pois são animais exotérmicos, ou seja, necessitam de fontes externas para manter a temperatura corporal num nível de conforto. Por isso, destaca, para manter o metabolismo regulado, quem cria animais como cágados, tigres d’água e serpentes deve manter equipamentos como termostatos e lâmpadas de aquecimento em aquários e terrários.
Com tudo, as aves também são sensíveis às baixas do termômetro, pois possuem temperatura corporal normal de 42 graus. Para a médica-veterinária Karolina Vitorino, que atende animais silvestres, em Brasília, vale investir em aquecedor portátil, cobertores nas gaiolas e manter os animais em ambientes mais aquecidos, longe de janelas abertas, varandas e quintais.
“É recomendado um termômetro de parede, para controlar a temperatura ambiente, colocar as aves para dormir mais cedo e acordá-las mais tarde, isto é, deixar a gaiola coberta por um período maior”, recomenda.
Já por outro lado, os roedores, como chinchilas e hamsters, se tornam muito mais dispostos no frio. Karolina explica que é no calor que sentem desconforto, quando são comuns casos de morte por hipertermia (subida excessiva da temperatura corporal). Como têm metabolismo acelerado, sentem-se bem na temperatura amena.
Problemas de saúde

Albuquerque relata que as principais doenças observadas nos animais silvestres e exóticos, em decorrência da baixa temperatura, são pneumonia, bronquite, congestão e sinusite. Karolina lembra que, nas aves, o período do inverno coincide com a muda de penas, o que demanda esforço extra do organismo e pode gerar imunodepressão. “A soma de fatores abre portas para o desenvolvimento de infecções oportunistas, não só sinusite e aerossaculite, como até candidíase, caso alimentação e manejo não estejam adequados”, alerta a médica-veterinária.
Alguns sintomas indicam o desconforto com o frio. Por isso, os tutores devem ficar alertas para identificar letargia, redução ou perda do apetite (hiporexia e anorexia) e baixa digestão. No caso das aves, podem ocorrer penas eriçadas (forma de criar uma barreira entre a temperatura corporal e a do ambiente externo), vasoconstrição periférica (patinhas e bico roxos) e tremores.
Outras espécies buscam se entocar para se aquecer. Coelhos e porquinhos da índia, que circulam mais no chão das casas, podem também desenvolver doenças respiratórias, por isso, é importante evitar que permaneçam em ambientes frios e úmidos. “Colocar feno na toca e forrar o chão com tecido soft é uma forma de protegê-los”, aponta Karolina.
Atenção redobrada. A médica-veterinária assinala que, instintivamente, por autopreservação, animais silvestres e selvagens demoram a manifestar sinais clínicos quando adoecem. Na natureza, as fraquezas se tornam oportunidades para os predadores. Mais um motivo para que os pets exóticos passem, no mínimo, uma vez ao ano, por consulta de rotina com médico-veterinário especializado, para check-up e orientação ao tutor quanto ao manejo e comportamento da espécie escolhida. E, em caso de dúvidas ou sintomas suspeitos, é preciso levar o animal à clínica de confiança.
Fonte: CFMV, adaptado pelo Moreno Pet Blog

Cão de 20 anos é o golden retriever mais velho da história

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A notícia de que August, ou Augie, como o cachorro do Tennessee é chamado, completou duas décadas viraliza na internet
Com direito a um bolo de cenoura dog-friendly em formato de osso, August, ou Augie, completou 20 anos esse ano. Trata-se do golden retriever mais velho da história, de acordo com a associação GoldHeart Golden Retrievers Rescue. Semanas depois do aniversário, a notícia do recorde viralizou na internet.
O cão, na verdade uma fêmea, vive em Oakland, no estado americano do Tennessee. Jennifer e Steve Hetterscheidt, “seus humanos”, a adotaram quando ela tinha 14 anos. Muita gente torce o nariz para a ideia de receber um animal já com tantos anos, mas a dupla se afeiçoou a ela de maneira irremediável. Antes de chegar ao lar atual, a cadela teria tido dois outros nomes.
Há inúmeras notícias de goldens retrievers de 17 ou 18 anos, e até algumas sobre cães da raça com 19 anos. Mas um com duas décadas, ao que parece, só August.

Ela ainda se movimenta sem problemas, apesar de alguma dificuldade para se levantar, e gosta de caminhar diariamente pelo quintal. Com problemas renais, ingere uma dieta especial e suplementos para os rins e as articulações. Que venham mais aniversários.

Direito dos animais!?

 

Uma pesquisa revela que os cidadãos norte-americanos desejam o reconhecimento legal dos direitos animais.kokito-dog-airlines

Um buldogue francês chamado Kokito morreu recentemente a bordo de um avião da United Airlines depois que um comissário de bordo ordenou que a tutora do animal o colocasse em uma lixeira suspensa.
A indignação pública se levantou, a proposta de legislação agora pendente no senado americano, fará com que as companhias aéreas pagassem multas por tais incidentes . A democrata Marisol Alcantara, uma legisladora do estado de Nova York que representa Manhattan, chegou a produzir uma declaração de direitos para os passageiros com animais domésticos .
Uma pesquisa mostrou como público pensa sobre os animais e seus direitos. Os resultados mostraram que uma clara maioria das pessoas se identifica como amantes de animais. Mas nem todos os amantes de animais auto-professos apoiam os direitos legais totais dos animais. A trágica morte de Kokito ilustra uma questão legal controversa mais ampla sobre quais direitos foram realmente violados naquele compartimento? O direito do passageiro humano ou o direito animal?
A lei dos EUA trata os seres humanos como os únicos animais considerados “pessoas legais” capazes de ter direitos. E designa todos os animais selvagens e domesticados, em contraste, como “coisas legais”. Animais domésticos são uma forma de propriedade – por definição, eles não têm direitos próprios no país.
Houve considerável debate jurídico e filosófico sobre esta questão. Alguns estudiosos não veem nenhuma razão para mudar o status quo, argumentando que os animais são mais bem protegidos por meio de regulamentos de bem-estar e estatutos anti-crueldade que se estabelecem como as pessoas o tratam. Vários outros ativistas e acadêmicos, como Cass Sunstein, da Universidade de Harvard, insistem que é hora de derrubar a barreira legal que separa os humanos dos animais, exigindo um conjunto limitado de direitos animais que devem ser respeitados pela lei. Os animais nunca poderão votar ou concorrer a cargos públicos com esse novo status. Mas eles obteriam os direitos individuais que os protegeriam de muitas formas de abuso e confinamento, e as pessoas seriam capazes de abrir processos em seu nome.
Para avaliar o pensamento público sobre essa questão, foi feita uma pesquisa com uma empresa de pesquisa de mercado. Foram entrevistados 1.044 americanos e essas pessoas eram nacionalmente representativas em termos de idade, raça e etnia, gênero, renda e região. A pesquisa teve uma margem de erro de 3%.

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Cerca de nove em cada dez americanos, de acordo a pesquisa, apoiam alguma forma de direitos legais para os animais. Quase metade acredita que os animais merecem exatamente os mesmos direitos que os humanos. Apenas cerca de 5,5% disseram que os animais precisam de pouca ou nenhuma proteção legal. Este estudo é apenas a mais recente indicação de que o apoio aos direitos animais é forte.
Embora notáveis filósofos e estudiosos da lei apoiem a noção de personalidade animal, isso tem sido consistentemente perdido no tribunal. Muitos pensadores legais consideraram as ações judiciais da organização que são apoiadas pela maioria da população americana.
Cerca de 7,5 bilhões de animais terrestres são mortos nos EUA para alimentação. Em média, um americano típico consome cerca de 60 quilos de frango, 50 quilos de carne e 15 quilos de frutos do mar por ano. Apenas 6% dos entrevistados seguem uma dieta vegetariana ou vegana.
Apesar dos hábitos alimentares dominantes dos americanos, as pesquisas de opinião pública e a indignação após a morte prematura de Kokito a bordo de um voo da United Airlines apontam para a forma como as pessoas querem ver um mundo que concede proteções legais significativas aos animais. Muitos americanos parecem abertos à ideia de conceder personalidade jurídica a certos animais.
Fonte: ANDA

Fique bem com seu pet!

Temos que confiar nos mistérios de Deus, não tentar entender. Muitas vezes queremos pressa e Deus quer a perfeição. Precisamos nesse momento complicado exercitar nossa paciência, resiliência, generosidade e se puder fiquemos em casa. Tudo vai passar e logo logo estaremos fazendo cãominhada com nossas fieis companheiras Duda e Pipoca.

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Júlia Márcia Borges Mendonça

Fique bem com seu pet!

Vou usar uma frase de Amyr Klink: “Pois nada é mais certo do que a chegada do bom tempo após uma tempestade que parece interminável”

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Carlos Batista Machado

 

Fique bem com seu pet!

 

Apesar das incertezas trazidas pelo momento que vivemos que nunca nos falte esperança de dias melhores. Confiança e fé é o que nos move.

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isabel Cristina e Lester

LIBERDADE a elefanta confinada no zoológico de Ribeirão Preto, SP

14206204 (1)Bambi é uma elefanta asiática de aproximadamente 50 anos da idade. Passou pelo horror da vida no circo (pertenceu ao Stankowich). Depois, viveu cinco anos no zoológico de Leme (SP) e, desde 2014, está confinada no Bosque e Zoológico Municipal Doutor Fábio de Sá Barreto, em Ribeirão Preto (SP).
Nestes 11 anos de zoológico, pode não ter passado pelos mesmos maus-tratos que sofria nos circos, mas nem por isso está em algum paraíso: cega de um olho, ela vive em um espaço extremamente inadequado para alguém de sua espécie. E o pior: tem sido forçada a dividir o espaço com Mayson, uma elefanta que não a aceita.
Desde 2019, o Santuário dos Elefantes da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, reivindica a transferência de Bambi. Lá, ela encontraria condições muito melhores para alguém de sua espécie. Mas a Prefeitura de Ribeirão Preto e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, por meio do Departamento de Fauna (Defau), têm se mantido insensíveis ao tema. Talvez por enxergarem Bambi como uma “coisa”, uma “posse”, as autoridades municipais e estaduais não aceitam que a elefanta vá ao encontro de uma vida melhor e insistem em mantê-la encarcerada no zoológico paulista.
Petição
Está circulando uma petição online para tentar convencer as autoridades a permitirem que Bambi vá viver no Santuário. Hoje, ela passa a maior parte do dia presa em um recinto pequeno, escuro e úmido, sem acesso ao Sol. No novo lar, ela disporia de 1.140 hectares de área nativa preservada, assistência contínua especializada e convívio com outros de sua espécie – mas em condições muito próximas do ideal encontrado na natureza, e não no “cárcere forçado” que hoje ela é obrigada a dividir com Mayson, elefanta explorada em um circo no Uruguai que foi doada ao zoológico em Ribeirão Preto quando passou a vigorar a proibição do uso de animais em espetáculos naquele país.
E não é só isso: o Santuário de Elefantes se dispõe a arcar com todos os custos de transferência do animal, gerando zero ônus para a Prefeitura de Ribeirão Preto e para o Estado de São Paulo. Não existe, simplesmente, qualquer explicação razoável para que esse entrave persista.
Bambi está cega do olho esquerdo, tem problemas de saúde e merece um fim de vida digno. A alegação de que ela não suportaria a longa viagem até o Santuário não se sustenta, porque obviamente o animal teria acompanhamento adequado.
Por Sílvia Lakatos

O Gato e a Espiritualidade

 

Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato.

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Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento. O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe “ler” pensa que “ele” não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir. O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.

O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.

O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências. O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem.

“O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa, — normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa energia– caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali. Observe que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, poi ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele. O amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta. No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos. “O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final.”
Fonte: The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman

Organização Mundial de Turismo é pressionada a acabar com a exploração de animais silvestres

 

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Carta enviada ao órgão exige que os animais não sejam esquecidos nos planos de reconstrução do setor turístico
O contato próximo e desnecessário entre humanos e esses animais aumenta as chances de transmissão de zoonoses, o que pode ter efeitos catastróficos e devastadores
Em parceria com mais de 150 organizações em todo o mundo, enviamos (World Protection Animal)  uma carta aberta à Organização Mundial do Turismo (OMT) exigindo que a instituição e seu Comitê de Crise para o Turismo Global garantam que os animais silvestres não sejam explorados para entretenimento em atrações turísticas.

Entre as organizações brasileiras que assinaram a carta estão a Aliança Pró Biodiversidade, o Instituto Arara Azul e a Freeland Brasil, além de empresas e associações de turismo como Gondwana Brasil, Intrepid Travel, Inverted America, Vivejar e o Coletivo Muda!.

A OTM é a agência da Organização das Nações Unidas responsável pela promoção do turismo sustentável e consciente. A medida em que o mundo se recupera da pandemia de COVID-19, o órgão propôs um conjunto de 23 recomendações para a reconstrução do setor turístico, um dos mais afetados pela crise. Infelizmente, nenhuma delas inclui a proteção da vida selvagem.

“Com a pandemia, ficou evidente a relação entre a exploração comercial de animais silvestres e os riscos para a saúde humana, economia e os níveis de emprego. O contato próximo e desnecessário entre humanos e esses animais aumenta as chances de transmissão de zoonoses, o que pode ter efeitos catastróficos e devastadores, como o que estamos vivendo agora”, explica João Almeida, nosso gerente de campanhas de vida silvestre.

As atrações turísticas que oferecem interações com animais silvestres são responsáveis por quase 40% de todo o turismo globalmente. Muitas delas dependem da manutenção desses animais em cativeiro para serem manuseados, usados como acessórios para fotos, montados ou explorados em shows.

Por conta da conexão entre a exploração da fauna silvestre e as doenças infecciosas emergentes (como a COVID-19), eliminar gradualmente essas interações deve ser um ponto-chave na restauração de uma indústria do turismo ética e resiliente.

Os animais sofrem em todas as etapas
Espetáculos de golfinhos, passeios de elefante e abraços e selfies com preguiças, araras e tigres são alguns exemplos de interações com a vida silvestre em cativeiro. Nos locais, os animais são mantidos em condições desumanas – na maioria das vezes, são confinados e acorrentados – e sofrem abusos físicos e psicológicos durante toda a vida.

Estima-se que até 550 mil animais silvestres sejam mantidos em cativeiro para serem explorados pela indústria de turismo.

Esse comércio, que movimenta bilhões de dólares todos os anos, retira animais de seus ambientes naturais – estimulando o comércio ilegal e legal e ameaçando a biodiversidade. Ele também impulsiona a criação em cativeiro para fins meramente comerciais, expondo-os à crueldade e ao estresse permanentes, com animais imunodeprimidos em um ambiente favorável ao surgimento e proliferação de novas bactérias e vírus, como o novo coronavírus.

As necessidades complexas dos animais silvestres, sejam eles criados em cativeiro ou capturados na natureza, só podem ser totalmente atendidas em seu habitat natural, onde eles realmente pertencem.

Construindo um futuro melhor
A carta para OMT é uma das ações de nossa campanha global que pede aos líderes do G20 que trabalhem pelo fim permanente do comércio de animais silvestres. Mudar o turismo com vida silvestre é vital para que isso aconteça.

Precisamos fazer uma mudança para proteger os animais, as pessoas e o planeta.