São Paulo acaba de ganhar o primeiro Guia Pet Friendly

A iniciativa é da Secretaria de Turismo e Viagens (Setur-SP), que elaborou o documento a partir de respostas cadastradas por empreendimentos que aceitam pets ou têm serviços exclusivos para cães e gatos.
Por enquanto, o serviço reúne 154 locais, de 56 cidades, entre meios de hospedagem e atrativos turísticos que aceitam animais de estimação. Para chegar a este número, a Secretaria estabeleceu alguns critérios, como possuir área ou serviço e site para os tutores de pets consultarem os atrativos. Dos 202 cadastrados, foram aceitos 96 meios de hospedagem e 58 atrativos.
Serra Negra e Campos do Jordão
Em formato digital, o guia será atualizado constantemente pelos próprios empreendimentos, mas já pode ser consultado no seguinte endereço: https://www.turismo.sp.gov.br/petfriendly.
Entre as cidades, o destaque ficou com Serra Negra, que já possui 11 meios de hospedagem e dois atrativos turísticos registrados. Campos do Jordão aparece na segunda posição, com seis hospedarias e seis atrativos. No litoral, chama a atenção a cidade de São Sebastião com sete hospedarias e dois atrativos.
Dos 96 meios de hospedagem, a maioria é composta por pousadas (36), seguidas de hotéis (20), hotéis de rede (11), hotéis fazenda (10), chácaras (6), casas de aluguel por temporada (6), resorts (4) e outros (3). De acordo com a Secretaria, além de aceitar animais de estimação, quase a metade desses meios de hospedagem oferece serviços exclusivos para os pets, como camas, piscina, adestradores, cuidadores e playgrounds.

Como lidar com a ansiedade de separação dos cães?


A condição gera desconfortos para o tutor e problemas para o pet, mas pode ser controlada e até mesmo evitada


Os cães são conhecidos por seu companheirismo e vínculo estreito com o tutor, mas quando estas características passam a ser excessivas elas se tornam um problema no momento em que estes pets precisam ficar em casa sozinhos, sem sua família humana. Comportamentos destrutivos, latidos ou uivos constantes, assim como o ato de fazer suas necessidades fisiológicas (xixi e cocô) pela casa quando estão sozinhos são sinais de que o pet sofre de ansiedade de separação.
“Ansiedade de separação é uma condição importante, que gera desconforto para o tutor, que precisa lidar com reclamações de vizinhos devido ao barulho, limpar sujeira em locais impróprios e arcar com reparo ou substituição de objetos destruídos, e traz problemas para o pet, que podem se machucar em portas, portões, ou até mesmo com os objetos da casa”, explica Nathalia Fleming, médica-veterinária médica-veterinária gerente de produto de pets da Ceva Saúde Animal.
A profissional conta que estas crises também podem acontecer quando o pet precisa ficar apenas poucos minutos sozinho, como quando o tutor precisa retirar o lixo, ou quando o pet precisa esperá-lo do lado de fora de algum comércio ou dentro do carro, mesmo acompanhado de outros humanos.
Os sinais da ansiedade de separação variam dos mais óbvios aos menos aparentes: “Uivar, chorar, andar em círculos, latir por períodos prolongados, babar excessivamente, ficar ofegante sem esforço físico, destruir móveis, arranhar as portas ou paredes, arrancar o próprio pelo… Todos estes são sinais claros da ansiedade de separação, mas existem outros que passam despercebidos, como por exemplo o pet que segue o tutor o tempo todo e em todos os cômodos, que pede muito contato físico e atenção, e que fica triste e retraído quando o tutor se prepara para sair…”, Nathalia elucida.

É possível evitar essa condição?
De acordo com Nathalia, incentivar a independência do pet é a melhor maneira de evitar a ansiedade de separação, e deve começar desde filhote. Não estar disponível para o pet o tempo todo, demonstrando estar concentrado em outras tarefas quando o cão traz algum brinquedo e estimular que ele brinque sozinho é uma estratégia válida para que ele construa essa independência. Da mesma forma em que não prolongar as despedidas e nem comemorar demais os retornos ao lar faz com que o pet entenda que aquilo não é um evento especial e sim parte de sua rotina.
Nas ausências prolongadas, garanta que o pet passará o dia em um ambiente que o mantenha entretido, com objetos e brinquedos que ele goste. Alguns brinquedos interativos que “recompensem” com ração ou petiscos são excelentes para estes momentos.
“Criar uma rotina diária de passeios e brincadeiras com o pet também traz mais segurança para o animal, que tem uma certa previsibilidade das coisas que irão acontecer ao longo do dia”, explica.

E quando o pet já sofre com a ansiedade de separação, é possível resolver?
Certas ferramentas podem auxiliar o pet e o tutor a lidarem melhor com a ansiedade de separação. Promover atividades que cansem o cão momentos antes da ausência do tutor pode colaborar para que o pet se sinta cansado e durma quando ficar sozinho. O adestramento também ajuda a condicionar os cães a lidarem melhor com a separação do tutor.
“Hoje, no mercado, existe uma gama de produtos que auxiliam no bem-estar do pet nestes momentos. Um exemplo são os análogos sintéticos do odor materno canino, que simulam os feromônios emitidos pelas cadelas durante a amamentação e ajudam o cão, independente de sua idade, a se sentir calmo e confortável, capaz de se adaptar às situações estressantes do dia a dia”, Nathalia conta. “Além de serem ótimos para os cães e realmente mostrarem um ótimo resultado nos cães que passam por essa questão da ansiedade, são muito práticos para os tutores, principalmente os que funcionam como difusores de tomada”.
Se nada disso ajuda o seu cão à superar este problema, o auxílio de um médico-veterinário especializado em comportamento animal é recomendado.

Sobre a Ceva Saúde Animal
A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção.

Saiba o que levar em conta ao contratar um plano de saúde para pets


Ter um plano de saúde no Brasil não é um privilégio para qualquer pessoa. A mensalidade costuma ser bastante salgada, e os planos participativos acabam onerando ainda mais quando o paciente usa de fato o benefício. Para quem não tem condições, a opção é recorrer à saúde pública. Mas e no caso dos pets? Eles também demandam cuidados com a saúde como nós, humanos, mas com a desvantagem de não haver uma rede pública que vá atendê-los.
Para fugir dos custos que podem dificultar a atenção preventiva em cães ou gatos, a saída é mesmo os planos de saúde especializados em bichinhos de estimação. A boa notícia é que há muitas variáveis na hora da escolha, o que de certa forma permite escolher o plano mais adequado ao bolso incluindo alguns serviços e deixando outros de lado.
Mas além do cardápio de ofertas, é importante levar em conta também a experiência de mercado e a abrangência do plano. Principalmente se a família tem o hábito de viajar para outros lugares levando o gato o ou o doguinho junto. “O segredo para os donos de pets é, em primeiro lugar, aliar os benefícios do plano ao seu hábito de vida e do animal”, explica Simone Cordeiro, diretora-comercial de uma empresa especializada em planos de saúde para pets.
Essa seleção passa pela verificação das clínicas que são credenciadas e da certificação de que são registradas junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). Outro ponto que merece atenção é observar o período de carência de cada serviço coberto pelo plano de saúde e se há uma política de reembolso para os casos em que é necessário escapar da rede.
“Os planos de saúde no Brasil estão se fortalecendo muito, ampliando suas redes de atendimento e incorporando novos atendimentos aos pets. O nível de exigência dos clientes é cada vez maior, bem próximo daquilo que é esperado de um plano de saúde pessoal, e isso exige que a qualidade do serviço também seja bastante diferenciada”, observa a executiva. “Essa expansão é gradativa, e por isso é importante observar a flexibilidade do plano para especialidades que sua rede talvez ainda não ofereça”, complementa.
Serviços básicos
Quando se trata dos pets, alguns serviços são essenciais, e devem estar naturalmente incorporados ao plano de saúde para fazer sentido o atendimento. “O mínimo que um plano deve oferecer são as consultas, o atendimento de urgência e emergência, exames laboratoriais e vacinas consideradas essenciais para a saúde do animal”, revela Simone.
“O valor vai variar conforme os serviços acrescidos a essa base e também outras referências, como a raça, o porte do animal e a idade. O importante é que o cliente sinta que o custo-benefício é válido, e que explore bastante os cuidados com a saúde do pet. No fim das contas, o plano de saúde prima é pela saúde do bichinho, o que expõe uma relação que deve ser de confiança e respeito com o dono”, afirma a diretora.

Banhistas de pets

O Instituto IDE (Inclusão e Desenvolvimento pelo Esporte) formou recentemente a primeira turma do curso de capacitação profissional de banhistas de pets. O IDE foi criado há 13 anos e atende moradores da comunidade do Jardim Gramacho, bairro em Duque de Caxias (RJ), onde entre 1976 e 2012 funcionou o maior lixão da América Latina.

O projeto social, que tem a frente o pastor Anderson Leite e Vanessa Vecchi, visa formar profissionais e capacitar pessoas em estado de vulnerabilidade, tornando pessoas capazes de exercer o ofício de groomer. Para isso, foi criado este ano um “braço” deste projeto, o Cantinho Pet IDE.

A rede de franquias Au-All Pet Móvel é uma das empresas apoiadoras deste projeto, sendo responsável por custear o curso para os dez primeiros alunos, além dos uniformes composto por boné, camiseta e avental. O curso de banhista foi ministrado por um dos mais reconhecidos profissionais de groomer do Brasil, professor Fabio Sooza, com aulas teóricas em sala de aula e práticas no próprio Instituto, com ensinamentos de banho e tosa de animais, com duração total de 88 horas. A primeira turma formou 10 alunos, entre mulheres e homens.

Todos os animais que participaram das aulas são das próprias famílias assistidas pelo projeto, que além de aprenderem toda parte de higiene e tosa dos cães, também tiveram conhecimento dos cuidados para evitar doenças, inclusive a sarna.

“Não basta dar o peixe, é necessário ensinar a pescar! Acreditamos muito em projetos sociais como esse, que inclusive é uma forma de evitar a gravidez precoce de jovens, e de tirar pessoas da miséria. Além do mais, o mercado carece de profissionais capacitados para a especialidade de groomer”, conta Mônica Branco, CEO e fundadora da Au-All Pet Móvel, primeira e única franquia de pet móvel do Brasil, com serviços de banho e tosa em domicílio.

Cachorródromo promove Halloween para pets e tutores

O Cachorródromo®, maior parque indoor da América Latina, tradicionalmente promove encontros temáticos para deixar o dia divertido para o pet e tutor. E neste mês de outubro não será diferente: nos dias 29 e 30 de outubro será celebrado o Halloween pet. Para o dia não passar despercebido, o local conta com a parceria da Two Clicks, empresa responsável por fotografar os mascotes caracterizados. O evento começa a partir das 10h e nestes dias temáticos haverá um “Cãocurso”, em que os mascotes irão desfilar com seus looks fantasmagóricos.

“É sempre um prazer receber tutores e pets aqui no parque. Além de confiança em nosso trabalho, aproveitamos para deixar os dias no Cachorródromo divertido, principalmente para os visitantes que buscam por descontração. Lembrando que seguimos apoiando a adoção de pets e quem quiser saber mais, é só vir pra cá!”, destaca Karen Fujiwara, fundadora do Cachorródromo.

No local haverá distribuição de brindes e o mais bacana é que nestes dias o Cachorródromo segue disponibilizando o espaço para adoção. A foto oficial com os participantes da invasão no parcão do Cachorródromo será às 14h. Lembre-se de trazer a carteira de vacinação do seu animal de estimação quando chegar ao local.


Para compra dos ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/76188/d/156182/s/1042736
Sobre o Cachorródromo ®
Inaugurado em setembro de 2020, o Cachorródromo é o maior parque indoor para cães da América Latina. Com mais de 2.500m², o espaço conta com piscina indoor, espaço para atividades agility, lounge para tutores e salas de eventos. O Cachorródromo aposta em três diferenciais: Diversão: opções de atividades e entretenimento para interação; Segurança: espaço cercado e monitorado e Conforto: tudo o que o tutor busca para o seu cão em um só local. Mais informações:

Tamanduá-mirim ganha cadeira de rodas produzida por médico-veterinário em Uberaba


A cadeira foi produzida com PVC e finalizada entre 24 a 48 horas de trabalho.


“Poder voltar a andar, viver e aproveitar a vida. Isso não tem preço na medicina veterinária.” São palavras do médico-veterinário Gustavo Delfino Xavier, egresso do curso de Medicina Veterinária da Uniube, que produziu uma cadeira de rodas para um tamanduá-mirim, jovem e fêmea, que chegou ao Hospital Veterinário da Uniube (HVU) com suspeita de atropelamento. A inovação em atendimento de animais silvestres é marca registrada do HVU, que criou o primeiro bico de resina como prótese em gavião do país.
Tamires, como a tamanduá foi carinhosamente apelidada pela equipe, tem uma alteração na coluna e no cotovelo, o que resultou em uma paralisia nos membros e na cauda. Para que ela pudesse caminhar e ter de volta a liberdade de um animal de silvestre, a equipe do HVU teve a ideia de construir uma cadeirinha para dar conforto para Tatá. “Após um pedido da médica-veterinária Ananda e do professor Cláudio Yudi, por já ter confeccionado outras cadeiras, inclusive para um cão meu que era paralítico, eles me pediram apoio. Já fiz várias, em torno de 15 a 20 cadeiras para cães. Essa é a primeira vez que faço para um tamanduá-mirim. Foi um prazer, como eu já tenho conhecimento a partir das cadeiras feitas para cães, bastou adaptar a anatomia do paciente e estruturar a cadeira de rodas. É um dos maiores prêmios por ser médico-veterinário, pois conheço os dois lados da moeda, o do tutor triste com a situação do seu amigo de estimação e do médico-veterinário, pela preocupação e responsabilidade em tornar uma vida mais feliz e sem sofrimento”, conta Gustavo, que também é professor da pós-graduação em Terapias Integrativas ao Uso de Células-Tronco no Tratamento de Doenças em Animais da Uniube.
A tamanduá veio de Goiás, de um centro de recuperação de animais silvestres. “A principal suspeita era de atropelamento e como ela estava com uma paralisia dos membros, suspeitava-se que ela tinha algum tipo de fratura mais séria, então esse centro de resgate entrou em contato com o HVU, por ter um pouco mais de experiência, principalmente na parte cirúrgica de tamanduás. Quando chegou, ainda bem debilitada, Tatá passou por avaliação clínica, fez exames de radiografia, e foi detectado que o problema dela na verdade era uma alteração na coluna e uma fratura no cotovelo”, conta Henrique Imada, aluno do 8° período e responsável pelo setor de animais silvestres do HVU.
O tratamento para as fraturas foi, então, iniciado pelo Hospital, porém ela apresentava a paralisia dos membros e da cauda. “Quando a Tamires chegou, devido à paralisia, ela tinha retenção urinária causada pela paralisia dos nervos, e acabou desenvolvendo uma cistite e um processo grave de hemoparasitose, além de um processo grave de verminose, que culminou na queda da imunidade e causou um processo grave de anemia. Tivemos que retirar o sangue dela às pressas, fazendo uma xenotransfusão, retirando o sangue de um tamanduá bandeira e transfundir em um tamanduá-mirim, e isso nunca foi relatado em literatura, e ela sobreviveu. Nesse dia, ela ficou hipotensa e hipoglicêmica, e tivemos que monitorar ela em esquema de UTI em plantão durante a noite toda”, detalha a professora de anestesiologia e intensivismo do HVU, Ananda Neves Teodoro.
Quanto à recuperação de Tamires, depois de um longo processo no qual passou, está se recuperando com a ajuda de acupuntura e fisioterapia, mas ainda tem um longo caminho pela frente. A tamanduá passará por mais exames, como de Raio-x, mielografia (para avaliação da medula espinhal); além de novo procedimento cirúrgico no úmero (osso do braço). “Um adendo para o quadro dela seria a possibilidade de estudar o caso de aplicação de células-tronco na tamanduá-mirim, além de fisioterapias para complementar o tratamento e aumentar as chances de recuperação e quem sabe, voltar a andar sem a ajuda de aparelhos”, finaliza Gustavo.
Outras inovações do HVU
Em abril de 2019, a criatividade do gerente clínico do HVU e médico-veterinário, Cláudio Yudi foi destaque na mídia. A tartaruga, batizada de Michelangelo, é conhecida como cágado-de-barbicha. Ela foi recolhida pela Polícia Militar Ambiental e levada ao Hospital para receber cuidados. Inicialmente, Cláudio Yudi faria a prótese para o cágado com resina plástica. Mas, depois, surgiu a ideia de fazer o teste com as pecinhas de Lego, que foram doadas por um dos alunos de Medicina Veterinária.
Já em julho de 2019, o primeiro bico de resina do Brasil foi utilizado como prótese em Gavião do Cerrado. José, como como foi batizada a ave carcará no HVU, foi o primeiro da espécie no Brasil a receber uma prótese de bico feita de resina plástica. O animal é um gavião típico do cerrado e chegou ao hospital sem a parte superior do bico. A prótese foi feita pelo gerente clínico e médico veterinário, Cláudio Yudi, acompanhado de outros especialistas e alunos do curso de Medicina Veterinária da Uniube.
E o vídeo da Tatá já está bombando nas nossas redes! Clique e confira.

Carolina Oliveira

A coruja e os cães

Autora: Camilli Chamone

Já ouviu falar na mostarda de Dijon? Há quem diga que se trata de uma preciosidade gastronômica, embora a minha opinião seja diametralmente oposta. De qualquer forma, não é essa iguaria que inspira este texto – mas, sim, o lugar de sua origem: a cidade de Dijon.

Estive lá, no começo desse ano, e descobri que, naquele lugar, uma coruja simpática é a nossa melhor guia turística local!

A cidade possui vinte e duas placas de bronze, cravadas no chão, entalhadas com o desenho dessa ave, que você deve ir perseguindo – assim como João e Maria seguiam as migalhas de pão -, para ser guiado a conhecer seus pontos históricos e construções medievais.

Percorri tudo e finalizei meu caminho na rue de la chouette (rua da coruja, em português), diante da Catedral de Notre Dame. Na lateral do imponente edifício, uma coruja está entalhada na parede de pedra – e reza a lenda que passar a mão sobre ela traz sorte e realização de desejos.

Agora, peço que você, estimado leitor, imagine o que fiz ao avistar a fila para acariciá-la na parede…

Se respondeu “enfrentou a fila”, acertou! Óbvio.

“Vai que funciona?” – apesar de cética, por que não dar essa chance à sorte, certo? Certo! Mesmo sendo devota fervorosa à ciência, não posso perder a esperança nos milagres.

E me mantive firme, por 30 minutos ali, debaixo de uma garoinha fria, aguardando as pessoas mimarem demoradamente o bichinho na parede, fazerem o sinal da cruz e tirarem fotos para eternizar o momento. Mais pessoas se juntaram, atrás de mim, na fileira, esperando o momento delas.

Chegou minha vez. Eu já estava com vários pedidos na cabeça (alguns nobres, outros nem tanto), mas, diante da coruja, minha mente divagou para outros espaços. Percebi que a ave, esculpida no imponente paredão de granito rústico, do século treze, estava limpa e polida. Lisinha e brilhante, apesar da pedra no seu entorno estar áspera, rugosa.

Essa coruja é lustrada diariamente, por centenas de diferentes mãos – pensei.

Abri um sorriso! Lembrei-me imediatamente do que repito incansavelmente aos meus alunos, que buscam minha orientação, na intenção de tratar os mais diversos e complicados tipos de problemas comportamentais de seus cães.

Oh, céus! Perdão pela gafe, interessado leitor! Esqueci de me apresentar. Sou Camilli Chamone e trabalho com reabilitação comportamental de cães, usando uma metodologia exclusiva, isenta de punições.

E voltando aos meus alunos e à coruja polida: repito incansavelmente que não existem transformações mágicas. O super poder de fazer, todos os dias, um pouquinho da mesma coisa, opera “milagres”, aparentemente, inalcançáveis.

Acredito que, se alguém afirmar a você que é possível polir uma pedra de granito, usando apenas a palma das mãos, certamente, a sua resposta enfática será: IMPOSSÍVEL!

Mas, a coruja de Dijon nos mostra o contrário. Acariciar a pedra todos os dias transformou o impensável em exequível. Sem o uso de violência. Com paciência, persistência e consistência.

Excusez-moi, madame! Avez-vous fait votre demande à la chouette? – uma francesa impaciente tocou o meu ombro, querendo saber se eu já havia feito os meus pedidos.

Não tinha feito e não fiz. Apenas tirei o celular do bolso e bati uma foto. Não pedi nada, mas vi o milagre na minha frente.

Querer mais que isso seria heresia

Gilda Cardoso de Oliveira, Thaise de Oliveira Assis, Jurandir César Beraldi

Mais Dog Menos Lixo

Thaise de Oliveira Assis

Servidora pública formada em enfermagem, Thaise de Oliveira Assis sempre teve um olhar legítimo para as questões que envolvem a causa animal. Na busca por socorro, resgate, lar e outros cuidados com os animais não mediu esforços e assim se viu envolvida em várias frentes de trabalho voluntário nesse segmento. Sua mãe, Gilda, técnica em enfermagem, também é servidora pública. Gilda sempre se incomodou com o descarte de lixo, seu destino e as consequências desse contexto. Conheceram Jurandir, simpatizante de ambas as causas e todos começaram a pensar em alguma forma de unir o útil ao super útil. Com vistas ao agradável, no caso o Meio Ambiente mais limpo, animais cuidados e trabalho pra muita gente. Assim criaram o projeto Mais Dog – Menos Lixo. Trata-se de um projeto novo que consiste em arrecadar reciclados, podendo com isso conseguir e reverter os recursos adquiridos para a castração de cães comunitários ou resgatados. Um trabalho difícil, ainda com resultados não tão expressivos se pensarmos quantitativamente, mas que pode e pretende crescer e se tornar mais abrangente. O blog procurou ouvir os idealizadores do projeto para tentar entender um pouco mais dessa iniciativa.

“Esse Projeto está com a documentação em andamento para se tornar uma ONG e com certeza fará toda a diferença em relação ao meio ambiente, a causa animal, a economia e o desemprego”

Marcos Moreno– Thaise, desde quando você tem esse olhar de empatia pelos animais?
Thaise- Cresci em meio aos animais, mesmo morando no centro de São Paulo. Meus pais sempre nos proporcionaram contato com vários bichos. Na minha casa existia cachorro, coelho, jabuti, pássaros, aquários entre outros diversos animais. Mas sempre tive uma empatia maior com os cachorros. Após algum tempo morando em Uberaba, tive o prazer de conhecer a Alessandra Piagem “do Abrigo dos anjos”, hoje vereadora, mas naquela época me envolvi em diversos eventos que faziam para arrecadação de dinheiro para manutenção da ONG. Desde então, meu envolvimento com resgastes e outras formas de ajuda aos animais de rua só tem aumentado. Eu acredito que cada pessoa tem uma missão, uma dedicação e com certeza os animais são a minha! O sentimento de conseguir ajudar um serzinho de luz desses, não tem preço para mim.

Marcos– Gilda, o que mais a levou a realizar esse projeto?
Gilda– Em primeiro lugar o incômodo enorme de ver todos os tipos de resíduos depositados para coleta no município de Uberaba, sem qualquer critério, sem nenhuma preocupação com o meio ambiente, sem nenhuma preocupação com os gastos gerados para recolher e enterrar todo o lixo produzido diariamente, que hoje gira em torno de 350 toneladas. Juntando a grande preocupação com a quantidade de animais abandonados pelas ruas da cidade, sem nenhum tipo de programa de castração ou assistência fornecidos pela administração pública do município.

Gilda Cardoso de Oliveira

Marcos- Jurandir, antes de iniciar esse projeto, no dia-a-dia o descarte de lixo chegava a te incomodar?
Jurandir- Muito, a falta de consciência ambiental da população de Uberaba é aterrorizante. Estamos em contato com pessoas de todas as classes sociais e todas elas têm dificuldade em separar os resíduos, o que é lixo , material orgânico e o que pode ser reciclado. Incrível que em pleno século XXI, com tanto acesso a informação as pessoas ainda “jogam tudo fora”.

Marcos– Thaise, você é enfermeira e está cursando medicina veterinária. Qual foi sua primeira escolha?
Thaise- A minha primeira escolha sempre foi veterinária, porém ainda era um curso de difícil acesso, mensalidades altas e período integral que não me permitia trabalhar. Consegui fazer Enfermagem através de bolsa integral e tenho muito orgulho da minha profissão e dos profissionais da área que conheço, porém, infelizmente é uma profissão extremamente desvalorizada e sem o reconhecimento merecido. Optei por iniciar outro curso por esses motivos e por também entender que quero seguir o caminho dos animais. Hoje as mensalidades estão mais acessíveis e existe o curso no período noturno, possibilitando a conciliação com minhas outras atividades. Espero me formar e conseguir ajudar mais animais com a minha profissão, sem desvalorizar os demais profissionais da medicina veterinária.

Marcos– Gilda, você se inspirou em algum trabalho que você já conhecia para pensar na realização desse projeto?
Gilda– Não, apesar de conhecer projetos que recolhem tampinhas plásticas e lacres de alumínio como forma de renda para alguns tipos de causas, a minha preocupação com o meio ambiente era que eu não enxergava esses atos visando 100 % o meio ambiente. Na concepção do Mais Dog- Menos Lixo pensei não somente em arrecadar dinheiro mas também recolher tudo que pode ser reciclado, evitando assim o aumento do volume do aterro sanitário, a poluição do meio ambiente, do efeito estufa e a economia na quantidade de lixo que a prefeitura paga para enterrar diariamente, nas castrações realizadas pagas integralmente pelo projeto e ainda aumentar e melhorar as condições de trabalho das 54 famílias da COOPERU que tiram seu sustento dos reciclados.

Marcos- Jurandir, como é a rotina da sua atividade no projeto?
Jurandir-Minha rotina é coletar os materiais, ajudar a separar, tudo dentro da nossa disponibilidade de horários. Faço o trabalho de divulgação e ajudo na parte financeira com os gastos do projeto, dividimos as despesas com panfletos, brindes e a locação do depósito.

Jurandir César Beraldi

Marcos– Thaise, você pode quantificar quantos animais já foram beneficiados com por esse projeto?
Thaise– O projeto existe há sete meses e até a metade do mês de Setembro castramos 33 animais, todos com dinheiro 100% arrecadado de reciclados, de materiais que estavam indo direto para o aterro sanitário! No início conseguíamos castrar dois cães ou gatos por mês, atualmente a média tem sido de dois animais por semana.

Marcos– Gilda, você percebe que as pessoas, de um modo geral, se preocupam com o descarte de lixo e entendem essa proposta?
Gilda- No município de Uberaba, não há coleta seletiva, não há trabalho de conscientização da população em relação a isso. Pouco se sabe sobre reciclagem, muito menos se preocupam com o grande impacto que o descarte incorreto de resíduos causam ao meio ambiente.

Marcos- Jurandir, o que descartamos mais erroneamente no nosso dia-a-dia?
Jurandir– Vidros, 99% da população de Uberaba não sabe que vidro pode ser reciclado.

Marcos– Thaise, você tem parceria com alguma clínica ou veterinária? Pergunto porque os custos com animais não são baixos.
Thaise- Sim, existem alguns profissionais na cidade que entendem e auxiliam muito os protetores. Atualmente o Veterinário José Carlos, parceiro do nosso projeto é quem tem mais ajudado nos casos de animais de resgate ou/e comunitários. Mas sempre contei com muita ajuda financeira de familiares e amigos. E agora usamos 100 % da verba conseguida com a venda dos reciclados. Quando a intenção é boa tudo se ajeita e “dá certo”!

Marcos- Gilda, se esse projeto estivesse inserido no trabalho de uma ONG, que vantagens poderia ter?
Gilda- Esse Projeto está com a documentação em andamento para se tornar uma ONG e com certeza fará toda a diferença em relação ao meio ambiente, a causa animal, a economia e o desemprego. Um único movimento que gera uma corrente de benefícios enorme. E, gostaria muito que os protetores individuais e ONGS se juntassem a nós em prol do bem comum. São coisas tão importantes para o planeta que não vejo razão para egos inflados ou uma certa concorrência. Precisamos unir forças sempre!

Marcos– Jurandir, já aconteceu de acharem alguma coisa de muito valor descartada por descuido?
Jurandir– De muito valor não, mas encontramos inúmeros materiais que poderiam ser reaproveitados, como por exemplo livros, vasos, brinquedos, panelas de alumínio e outros tipos de vasilhames.

Marcos- Thaise, dá pra ter uma noção do quanto uma castração pode evitar na multiplicação de cães de rua, por exemplo?
Thaise– O cenário dos cães em situação de rua em Uberaba é extremamente precário, recebemos muitos pedidos de ajuda de cadelas que entram no cio e passam por situações deploráveis com os machos buscando cruza, gerando briga entre eles e consequentemente machucados. Essa fêmea se não for castrada irá parir nas ruas, os filhotes não conseguirão lares e acabam entrando no mesmo ciclo. Existe uma estimativa de que um casal de cães gera em média 12 filhotes ao ano, gerando em 10 anos o total médio de 80 mil animais.
Fonte: http://www.celebridadeviralata.com.br/blog

Marcos– Gilda, qual é a porcentagem de lixo que se recicla em Uberaba? E no Brasil?
Gilda– No município de Uberaba recicla-se algo em torno de 5 % dos resíduos produzidos. No País não é diferente, fica também em torno dessa porcentagem. É um absurdo quando comprovamos que a administração pública de um modo geral, paga pra enterrar produtos que podem gerar renda que poderia ser usada para diversos fins.

Marcos– Quantas famílias se sustentam pelo trabalho com reciclagem de lixo em Uberaba?
Gilda– São 54 famílias na Cooperativa local, mais inúmeros catadores independentes que rodam à cidade fazendo o serviço que deveria ser obrigação da administração pública, lembrando que nenhuma dessas pessoas recebe qualquer tipo de auxílio da administração pública.

Marcos– Thaise, Gilda e Jurandir, a separação de lixo pra reciclagem, o projeto de castração de animais domésticos e outros nesse sentido, são trabalhos que não é pra serem pensados agora. Já deveriam existir. Vocês acreditam que há ainda uma chance para esse planeta?
Gilda– Sim, a reciclagem como prevenção do meio ambiente e ao mesmo tempo uma forma de gerar renda e empregos para à população, somando a isso, a castração de animais domésticos como preocupação de saúde pública na prevenção de zoonoses. Tudo isso já deveria fazer parte há anos de todas as esferas da administração, seja ela pública ou privada. Acredito sim, que ainda dá tempo de fazer girar esse círculo de coisas boas e a melhor forma será com um trabalho efetivo de educação e conscientização principalmente das crianças.

Thaise– Verdade, já devíamos estar discutindo esses assuntos há mais tempo. O Brasil especificamente está mais atrasado ainda nesse sentido. Mas acredito que estamos progredindo de maneira rápida de alguns anos para cá. A cobrança dos consumidores está aumentando e as industrias têm se adaptado a essa nova demanda. Acredito que ainda há chance sim, devemos focar nas novas gerações, a educação ambiental é necessária desde a base.

Jurandir– Apesar de toda mobilização, propagandas e divulgação para que se cuide do meio ambiente, por ser cultural no país o descarte incorreto de resíduos, temos muito a caminhar.

Pet mais saudável: 8 cuidados simples de higiene para a prevenção de doenças


Escovação dos dentes e dos pelos, cuidados no banho, vacinas em dia e atenção extra na hora dos passeios estão entre as principais recomendações para manter o seu pet saudável

A preocupação com a saúde dos pets é tema central na vida de quem tem um bichinho. E não à toa: eles fazem parte da família e qualquer fator que interfira em seu bem-estar, afeta diretamente todos à sua volta. Mas a boa notícia é que com a adoção de alguns cuidados simples e diários de higiene é possível manter a saúde do pet a todo o vapor e evitar o desenvolvimento de doenças.
“Os cuidados diários de higiene com os pets fazem a diferença para a manutenção de uma vida saudável. Entre as medidas que devem ser feitas todos os dias estão a escovação dos dentes e dos pelos, que evitam as complicações da má higiene causadas pela falta desses hábitos”, afirma Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada.
E para ajudar os tutores nessa missão, Gisele preparou um guia sobre o assunto. Confira!

  1. Na hora do banho, quais são os principais hábitos que os tutores devem ter que ajudam na prevenção de doenças?
    Os banhos devem ser realizados conforme indicação veterinária, já que dependem da raça e de outros fatores particulares de cada animal. Além disso, outro ponto que deve ser ressaltado é a secagem do animal após o banho, que deve ser realizada com cuidado, para evitar queimaduras ocasionadas pelo mau uso do secador. Ainda, as patinhas ― principalmente entre os dedos ― devem ser higienizadas e secas logo após o banho. Ouvidos e olhos devem ser higienizados com cuidado após o banho. Os ouvidos podem ser limpos com limpadores auriculares de ph fisiológico, sempre que necessário. Já os olhos, podem ser limpos com soro fisiológico com o auxílio de uma gaze, tomando o cuidado para não machucar.
  2. É preciso escovar os dentes dos pets? Com qual frequência?
    O mais indicado é que seja feita a escovação diária, a fim de evitar uma série de doenças na cavidade oral. Esse cuidado cotidiano evita, principalmente, o desenvolvimento de tártaro, mau hálito e outras complicações. Lembrando que os produtos utilizados também devem ser de uso veterinário, cremes dentais de uso humano não são indicados. A escovação pode ser realizada com escovas específicas de uso veterinário ou com o auxílio de uma gaze enrolada no dedo.
  3. E no caso de pets que não deixam os tutores fazerem a escovação, existe alguma alternativa?
    Alguns produtos práticos como spray bucal e espuma de halitose podem auxiliar, já que possuem propriedades antimicrobianas. Mas é importante ressaltar que eles não substituem a escovação, apenas auxiliam em casos em que a escovação diária ou a cada 48 horas não é possível.
  4. Escovar os pelos dos animais pode ajudar na prevenção de doenças? Elas precisam ser regulares?
    Em cães com pelagem longa, a escovação diária dos pelos pode prevenir a ocorrência de nós, além de remover pelos mortos e manter a pele e pelos limpos. Em cães com pelagem curta esses benefícios também são observados, mas a frequência da escovação pode ser diminuída. Já em gatos, a escovação também é extremamente importante, já que evita a ingestão dos pelos e, consequentemente, a formação das famosas bolas de pelo.
  5. Em relação a casinhas, caminhas e potes de água e ração, existe algum risco de contaminação? Qual a maneira certa de higienizá-los para garantir o bem-estar do pet?
    Não há uma frequência exata para a higienização de caminhas, elas devem ser higienizadas sempre quando necessário com produtos neutros, para evitar acúmulo de sujidades. Potinhos de água e comida devem ser higienizados pelo menos duas vezes por semana, já que o acúmulo de restos de comida pode contribuir para a proliferação de microrganismos que podem ser nocivos ao pet.
  6. Os passeios também podem colocar a saúde dos pets em risco? A quais pontos que os tutores devem ficar atentos?
    Os animais que costumam passear devem estar com o esquema vacinal e a aplicação de antipulgas e anticarrapatos em dia. Isso porque, durante os passeios, os pets ficam predispostos a uma série de doenças que podem ser facilmente prevenidas com esses cuidados.
  7. Existem cuidados específicos com a higiene que devem ser tomados em épocas mais frias ou mais quentes?
    Em dias frios e úmidos, a higienização das patas após os passeios é importante para evitar umidade entre os dedos. E, no verão, é importante manter os remédios contra pulgas e carrapatos sempre atualizados, além dos banhos regulares já que as brincadeiras ao ar livre se tornam mais frequentes.
  8. Os tutores devem tomar algum cuidado na hora de interagir com o pet? Existe o risco de transmissão de doenças por falta de higiene?
    Os tutores devem limpar diariamente a caixa de areia dos gatos e, logo após, higienizar bem as mãos. Além disso, é sempre importante lembrar da importância da vacinação anual, que previne uma série de doenças nos animais. O vermífugo também deve ser administrado conforme indicação veterinária.

Mais uma marca recolhe petiscos pet devido à contaminação por substância tóxica


Pedro Faria
pfaria@hojeemdia.com.br

Mais uma empresa que produz petiscos para animais precisou recolher os produtos das prateleiras após ser encontrada substância tóxica nos alimentos. A Balance retirou de circulação três lotes dos produtos da linha Balance Bifinhos nesta terça-feira (19) devido a contaminação por monoetilenoglicol.

A contaminação pela substância já pode ter vitimado mais de 50 cães em todo o país. Segundo a empresa, a substância foi encontrada após análises feitas por técnicos contratados. Em setembro, quando receberam resultados que apontavam a presença da substância em lotes de um dos produtos, a empresa fez o recolhimento do mercado e das casas dos consumidores.

Agora em outubro, outra linha de alimentos teve a substância detectada. A marca pede para que os tutores de pets suspendam o consumo dos produtos.

Os lotes contaminados são:

Balance Bifinhos Filhote Frango
LOTE 22V074
Fabricado em 15.03.2022
Balance Bifinhos Carne Vegetais
LOTE: 22V085
Fabricado em 26.03.2022
Balance Bifinhos Frango Assado
LOTE: 22V085
Fabricado em 26.03.2022