Maurício de Souza cancela tradicional queima de fogos em respeito aos animais

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O cão Bidu, de Maurício de Sousa, terá uma virada de ano mais tranquila na chegada de 2018. Não se trata de uma nova história em quadrinhos, mas de uma ação adotada pelo quadrinista a favor do sossego do cãozinho: Maurício anunciou que, em respeito aos animais domésticos e silvestres, suspendeu a tradicional queima de fogos em sua chácara em Caçapava (SP).
O anúncio foi feito por meio das redes sociais do criador da Turma do Mônica. “Comunico que suspendi essa apresentação em respeito aos animais domésticos e silvestres que são muito maltratados com essa prática. O som das explosões é muito violento para suas audições. Volto com os fogos quando forem fabricados sem os estrondos”, diz trecho do texto. A tradicional queima de fogos na chácara de Maurício atraía, além de familiares, vizinhos da propriedade e durava cerca de dez minutos. Porém, todos os anos a única parente que ficava de fora da queima de fogos do Réveillon era a esposa de Maurício, Alice Takeda, que sempre ficou com os cães Bidu e Maria da Penha em um quarto fechado. Mesmo longe dos fogos, os animais ficavam assustados e tremendo.
Além disso, segundo a assessoria de Mauricio, ele disse que também podem haver aves mortas por conta dos disparos. Belíssima atitude que deveria ser seguida por todos.

Como tranquilizar os cães com fobia de fogos de artifício

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O réveillon está próximo e é uma época temida pelos tutores de animais de estimação. Em pânico com o barulho, muitas vezes os pets ficam desorientados, podendo se machucar ou fugir de casa, por exemplo, correndo o risco de ser atropelado nas ruas ou mesmo, correndo o risco de se perder.

“Esse medo de fogos de artifício é uma fobia muito comum principalmente nos cães, é normal eles se assustarem com o barulho alto e repentino e o clarão que se forma no céu. Mesmo o cão mais confiante e equilibrado pode se assustar e ficar com medo de sons que não são familiares para ele”, explica o médico veterinário Marcello Machado.

Segundo o médico veterinário, o cão possui audição muito sensível, podendo escutar a origem do som em até 6 centésimos de segundo e chegando a escutar até 45 mil hertz.

O som dos fogos (também alarmes e trovões) pode ser uma fonte de inquietação. “Inicialmente essa sensibilidade se desenvolveu ao longo da evolução, com o intuito de detectar presas e aprimorar a comunicação com outros companheiros da matilha”, explica o médico veterinário.

Marcello aponta que como não temos controle em relação aos fogos, é possível ajudar os cães a ficarem mais tranquilos com algumas atitudes.

-Antes da época das festas, o ideal é dessensibilizar o cão. Uma dica é utilizar vídeos com sons de fogos, que podem ser encontrados na internet. Você pode começar com volumes baixos, em uma altura que você perceba que ele não se sinta incomodado. Durante este período seja natural, brinque com ele e ofereça petiscos, para que o som, antes assustador, comece a ter relação com momentos de alegria e prazer. Faça este procedimento diariamente e cada dia, estando seu mascote confortável e feliz, vá aumentando o volume gradativamente, até que ele se acostume totalmente.

Se o seu cão costuma ficar com medo de fogos de artifício, barulhos em geral, estressado com viagens, idas ao veterinário ou atividades fora da rotina, é indicado oferecer um petisco funcional que pode tranquilizá-lo, como no caso do Snack Equilíbrio Freeze Dried Calm, que é rico em triptofano, para manter o pet mais tranquilo e ajudá-lo a superar as situações de estresse.

Não deixe ele sozinho. Quando programamos uma viagem também precisamos programar o que faremos com nosso pet, seja pedindo para alguém de confiança ficar com ele ou contratando serviços de dogsitter ou hotel para cães, o importante é garantir que ele se sinta seguro nas horas mais barulhentas.

Não deixe os cães acorrentado, pois ao ouvir os fogos, eles entram em pânico e podem acabar se sufocando. Mantenha o local seguro, livre de objetos que possam machucá-lo

Se você tem uma piscina em casa, cubra-a bem para evitar que animais assustados caiam e se afoguem nela. Lembre-se de que mesmo sabendo nadar, se o nível da água estiver baixo, eles não conseguirão sair sozinhos.

Feche portas e janelas para evitar fugas. Assim você garante que eles ficarão protegidos dentro da sua casa.

Se você tem mais de um cão, separe-os, pois com o barulho alto, eles podem se assustar e brigar entre si.

Sirva a ração em pequenas refeições. Com muito alimento no estômago, ele pode ter problemas de digestão e até uma torção gástrica, caso entre em pânico.

Se o seu pet é do tipo que fica muito assustado, procure um veterinário de confiança e peça indicações de ansiolíticos para os dias mais críticos.

No momento dos fogos, feche a janelas e portas do local, ligue a televisão ou rádio (volume não exagerado) e se possível um ventilador para abafar o som e ruídos de fora. Aja naturalmente e com tranquilidade, caso ele queira se esconder, deixe-o a vontade sem forçá-lo a ficar no seu colo, apenas caso ele sinta necessidade e venha pedir abrigo com você. Muitas vezes em que os abraçamos e assumimos uma postura de querer protegê-los, passamos a sensação de que aquele é realmente um momento de perigo, deixando-os ainda mais agitados.

Cuidados com os cães no verão

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Começou o verão e este é o momento ideal para praticar atividades ao ar livre com o animal de estimação. Passeios no parque, na rua, na praia é sempre uma boa pedida para garantir o bem estar dos pets.
Pensando nisso, o zootecnista e especialista em comportamento animal, Renato Zanetti, listou certos cuidados para aproveitar a estação de maneira segura com o seu cão. Confira:
SOL
-Não passeie em horários de sol forte (entre 10h e 16h) quando, tanto o ambiente quanto o chão, estão muito quentes. Nestes horários, é real o risco de o cão queimar as patas (coxim) ao andar no asfalto ou calçada (mesmo para curtos passeios). O raio do sol que incide sobre o cão é tão prejudicial quanto ao raio de sol que reflete no chão e incide no cão. Pense nisto.
-Cães com focinho curto sofrem ainda mais com os dias quentes, pois a troca de ar para regular a temperatura é prejudicada pela sua anatomia. Passeie apenas nos horários mais frescos.
-Garanta água fresca em abundância, tanto durante os passeios, quanto em casa.
ÁGUA
-Cuidado com as primeiras vezes do cão em contato com o mar, pois ele pode se sentir desconfortável com a novidade (barulho, movimentação das ondas, espuma da água, muitas pessoas por perto, etc.).
-Não force o cão a nadar por longas distâncias se ele não estiver acostumado. Atividade física num novo ambiente precisa ser prazerosa e, não, um suplício.
-Na piscina, garanta que o ele consiga sair da água para evitar problemas caso entre sem supervisão humana. Certifique-se se há escada ou rampa de fácil e livre acesso.
-O acúmulo de sal do mar ou cloro da piscina pode ser irritante à pele do seu cão. Assim, o excesso deve ser removido com água doce.
-Seque o cão após atividades aquáticas para evitar fungos e outras dermatites.
TERRA
-Escove diariamente o pelo do seu cão quando ele tiver contato com areia e terra. O acúmulo na pele do cão de areia da praia ou terra do campo pode ser irritante e seu excesso pode ser removido.
PELOS & PELE
-Atividades ao ar livre expõem o cão ao vento, água do mar, piscina, areia, grama, etc. Desta forma, é importante ter atenção especial para minimizar os efeitos do acúmulo de sujeira. Assim, dê banhos regulares e realize escovação diária.
-Pelos longos merecem cuidados maiores, pois o risco de embaraçar é maior, comparando com os pelos curtos. Mas ambos os casos merecem atenção redobrada após atividades ao ar livre.
-Proteja com bloqueador solar áreas claras ou sem pigmentação. O risco de câncer de pele é real.
DOENÇAS TÍPICAS
-Atenção especial à prevenção contra pulgas e carrapatos, pois áreas ao ar livre podem receber outros cães e outras espécies (como cavalos ou animais nativos, por exemplo) aumentando-se o risco de infestação.
-Observe casos de diarreia e vômitos (provenientes de viroses, ou por ingestão de água do mar ou da piscina, com cloro). Ambos os casos devem ser tratados pelo médico veterinário.
CARRO
-Em qualquer estação, mas pior ainda no verão, NÃO deixe seu cão dentro do carro com os vidros fechados e sem ventilação. Aquela rápida ‘corridinha’ até o mercado pode ser fatal. O cão produz calor, o ambiente externo produz calor, não há troca de ar que está dentro do carro e a consequência, caso a situação fique crítica dentro do carro, é fatal.
-Em viagens longas, vale realizar paradas periódicas para seu amigo esticar as pernas, hidratar-se e fazer suas necessidades.
VETERINÁRIO
-Antes de pegar a estrada com seu cão, leve-o para uma consulta com seu médico veterinário de confiança.
-Algumas regiões do país precisam que o cão esteja protegido contra certas doenças. Aproveite esta consulta veterinária, atualize a carteirinha de vacinação do seu amigo e viaje com segurança.

Cinco dicas para viajar com seu pet

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Com a chegada das férias de fim de ano, muitas famílias ficam em dúvida se devem ou não viajar com os seus animais de estimação. Para quem sofre com este dilema, saiba que é possível viajar com o seu pet de forma segura e sem dor de cabeça.

“Os tutores e os animais podem ter uma experiência ótima viajando juntos, mas primeiramente é preciso ter paciência e entender que mudar de ambiente bruscamente pode deixar o animalzinho acuado”, afirma Alexandre Merlo, médico veterinário e Gerente Técnico e de Pesquisa Aplicada de Animais de Companhia da Zoetis.
Para que o passeio seja tranquilo para todos, o especialista dá cinco dicas preciosas:

1. Vacina em dia: mantenha a carteira de vacinação do seu animal atualizada. As vacinas são fundamentais, não apenas pela obrigatoriedade da vacinação contra raiva para viagens interestaduais ou internacionais, mas também porque o destino pode, eventualmente, ser uma área de alta incidência de doenças virais de fácil contágio como, por exemplo, a parvovirose e a cinomose em cães, ou a rinotraqueíte em gatos. “Ao planejarmos uma viagem, devemos nos certificar de que os animais estejam protegidos pela vacinação”, orienta.

2. Viagem sem enjoo: um problema que impede muitos tutores de viajar com seus pets é o enjoo do movimento em carros ou aviões. “Um dos principais sintomas do enjoo do movimento é o vômito, que causa enorme desconforto. Para prevenir esse sintoma tão desagradável, indicamos Cerenia, que tem duração de 12 horas e deve ser administrado preferencialmente duas horas antes da viagem com um pequeno petisco”, afirma. A Zoetis disponibiliza um vídeo para orientar os tutores sobre o assunto.

3. Cuidado com o verme do coração: viagens para locais como praia e campo precisam de atenção, pois são destinos com incidências maiores do chamado “verme do coração” (dirofilariose). A doença é transmitida por mosquitos e pode levar a óbito, caso não seja tratada. De acordo com o veterinário, para evitar este mal, há remédios especializados, como o ProHeart SR-12, e outros que podem ser aplicados pelo próprio tutor, como o Revolution, da Zoetis. Aliás, o medicamento também protege contra pulgas e carrapatos.

4. Cuide da segurança: se a viagem for de carro, não deixe o animal solto no veículo. Além de ser perigoso para o pet e apresentar risco de acidentes, essa situação também é passível de multa. “O animal deve viajar em caixa de transporte própria para este fim ou preso ao banco pela coleira própria para viagens. Existem várias opções no mercado tanto para gatos como para cães”, explica Alexandre Merlo.

5. Leve seus brinquedos: alguns animais podem ficar ansiosos com a mudança de ambiente. Para tranquilizá-los, leve seus cobertores e brinquedos preferidos. “Os animais, assim como os seres humanos, levam um tempo para se adaptar ao novo, por isso os objetos familiares podem ajudá-los a diminuir o estresse e tornar a viagem muito mais prazerosa para todos”, conclui o especialista.

Campos do Jordão terá festa da virada com fogos silenciosos

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A festa da virada, em Campos do Jordão, neste ano tem um ingrediente a mais: o Show Pirotécnico, que deverá durar de 10 a 12 minutos será silencioso.
A novidade atende à Lei Municipal sancionada neste ano, que proíbe a queima de fogos com estampidos na cidade. A medida vale também para particulares. O não cumprimento da Lei acarretará multa que varia de R$ 952,66 para pessoas físicas, até R$ 2.256,30 para empresas.
O objetivo da Lei é respeitar crianças, idosos e evitar danos aos animais, sensíveis aos ruídos causados pelos fogos de artifício tradicionais. Os danos por conta do barulho atingem tanto animais domésticos quanto os silvestres. Os pássaros, por exemplo, estão entre os mais atingidos.
Os shows e a queima de fogos acontecem na Praça do Capivari. Ás 18 horas, sobe ao palco o DJ Mateo. As 22h será a vez da Banda Tardis, com sucessos de pop, mpb e rock. A meia noite haverá contagem regressiva e o show pirotécnico, com um espetáculo de luzes e cores. A Banda Tardis volta ao palco e continua sua apresentação até as 2 horas da manhã. O evento é gratuito.
A demanda por fogos de artifício sem som têm aumentado em todo o país e é uma tendência que deve ser seguida por outras prefeituras. Na região, Campos do Jordão é a primeira a implantar os fogos silenciosos.
A promoção do evento é uma parceria entre a Prefeitura e empresários locais e está sendo organizada pelo Campos do Jordão Convention Bureau. A estrutura da festa prevê seguranças e a instalação de banheiros químicos no entorno da praça São Benedito, no Capivari.
 

Esperança!

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Mais uma vez, o apoio de voluntários mudou a vida de milhares de animais. Em todo o mundo, 1,7 bilhão de animais na natureza, nas fazendas, nas comunidades e depois de desastres foram salvos pela World Animal Protection
A Federação Mundial de Proteção Animal (World Federation for the Protection of Animlas) foi criada em 1950, e em junho de 2014, passou a se chamar World Animal Protection. O nome mudou, mas determinação em proteger os animais se mantém mais forte do que nunca. A organização cresceu e, com ela, a capacidade de promover mudanças em favor dos animais.
Animais silvestres
Após três anos de campanha em defesa do boto cor-de-rosa, finalmente a Organização pode comemorar a proibição da venda da Piracatinga na Colômbia. A pesca dessa espécie de bagre é a principal causa da caça do boto na Amazônia brasileira. Essa vitória só foi possível graças ao apoio das mais de 300 mil pessoas que se juntaram a nós e se tornaram Guardiões do boto, e ao trabalho de outras organizações que lutam pela proteção do boto cor-de-rosa.
No mundo todo, mais de 255 mil pessoas assinaram o Código da Selfie e se comprometeram a proteger os animas silvestres contra a exploração da indústria do turismo. Influenciado por esse movimento impressionante, o Instagram se juntou à nossa campanha pela #SelfieSemCrueldade e passou a alertar seus usuários sobre o sofrimento que essas fotos podem causar a milhares de animais.
Animais de fazenda
Em 2017, a Organização moveu o Brasil para melhorar a vida de milhares de animais no país. Graças a esse trabalho, a partir de agora, mais de 147 mil porcas não passarão suas gestações presas em gaiolas.
Mais de 65 mil pessoas assinaram a petição para pedir ao Ministério da Agricultura que crie uma legislação para acabar com práticas ultrapassadas e cruéis na criação de porcos. Suas vozes foram ouvidas e o primeiro passo já foi dado: no final deste ano, o governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para a elaboração da nova legislação – uma importante vitória para os porcos!
No Brasil, cerca de 46 milhões de frangos passaram a viver em locais com enriquecimento ambiental, melhorando significativamente seu bem-estar. Também avançou-se pelo bem-estar de milhões de frangos criados por fornecedores do KFC. Após meses de campanha, a gigante do fast-food se comprometeu a trabalhar com a organização para melhorar a vida desses animais.
Animais em comunidades
Juntos com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, foram treinados 500 representantes do governo em manejo de populações de cães e gatos e guarda responsável. Pelo menos oito cidades já iniciaram alguma atividade relacionada ao tema como, por exemplo, censo canino, aquisição de microchips de identificação e organização de campanhas de esterilização. Além disso, distribuímos materiais educativos sobre prevenção de mordidas de cães em 40 secretarias de educação de municípios paulistas.
Em Minas Gerais, foi produzido junto com o Ministério Público do Estado, o manual de Manejo de Populações Caninas. Esse importante documento irá apoiar o trabalho de 400 magistrados que lidam com questões relacionadas a cães.
Na Romênia, a World animal Protection apoiou a construção de uma clínica veterinária e centro de reabilitação na cidade de Cernavoda. O local irá atender aproximadamente 2.000 cães de rua por ano.
A luta contra a raiva seguiu pelo continente africano. No Kênia, foram vacinados 55 mil cães contra a doença e em Gana, cerca de 1.500 receberam a vacina antirrábica e 400 crianças foram treinadas em sala de aula sobre a importância da guarda responsável e controle da raiva.
Animais marinhos
O Rio de Janeiro foi alertado sobre a ameaça da pesca fantasma para o bem-estar dos animais marinhos durante um importante evento organizado pela ONU, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP).
Ainda neste ano, novas organizações como a WWF International e a PADI International se juntaram à Iniciativa Global de Combate à Pesca Fantasma (GGGI). Agora, a iniciativa já conta com 66 organizações e o apoio de 12 governos.
Animais em desastres
Quando inundações, furacões, deslizamentos de terra e outros desastres naturais ameaçaram a segurança dos animais, as equipes de desastre da organização enfrentaram o desafio de levar comida, água, abrigo e cuidados veterinários até eles. Após as fortes chuvas que atingiram Alagoas em junho deste ano, viajara até Marechal Deodoro, um dos municípios mais afetados, para distribuir toneladas de ração e vitaminas para cães, gatos, galinhas, porcos, cavalos e gado.
Foram realizadas intervenções em 16 países, atendendo quase 850 mil animais. Nas ilhas do Caribe, devastado pelo furacão Irma, cerca de 50.000 animais receberam ajuda.
Trabalhos de preparação a desastres em diferentes países foram realizados, entre eles, a Índia, onde foi organizado cursos de treinamento em resposta veterinária de emergência. No México, trabalharam com o governo para incluir os animais nos planos de emergência do país.
Ano novo, novas resoluções?
Essas conquistas são apenas alguns destaques do fantástico trabalho que essa Organização World Protection Animal esta fazendo com apoio de voluntários em todo o mundo. Mas o sucesso não significa que essa luta terminou. Infelizmente, milhares de animais ao redor do mundo ainda estão sofrendo e precisando ajuda. Portanto, vamos continuar apoiando esse trabalho e tantos outros similares. Há esperança!!!

Fuad Cecílio Filho

 

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Formado em Zootecnia, Fuad Cecílio Filho exerceu por pouco tempo a profissão, embora sempre tenha sigo ligado à vida no campo em razão de propriedades rurais de sua família. Mas a veia do comércio também  foi muito forte. Atento a movimentos culturais no mundo, Fuad ainda tem em seu experiente currículo “vitae” o amor pelos animais. Em comum com crianças que já nascem com esse sentimento, pegava cachorros da rua e levava para casa. Clássico: a mãe sempre os devolvia para a rua. Hoje o empreendedor, amante da cultura e respeitador da natureza, vive em um espaço bucólico, cercado de cães que são companheiros e guardiães. De lá sai sempre em viagens para o mundo, visitando os filhos e e conhecendo cada palmo de terra e mar dessa planeta maravilhoso chamado terra. 

 

“Fico impressionado com as reações, o companheirismo, a esperteza e a fidelidade dos cães”

 

Marcos Moreno– Por sua formação profissional em zootecnia, naturalmente sua convivência com animais foi sempre boa. Com animais de pequeno porte você também sempre teve esse cuidado?
Fuad Cecílio Filho– Exerci muito pouco tempo a minha profissão. Acabei me tornando comerciante por força do destino e também pelas minhas origens. Sempre gostei de pequenos animais em especial os cachorros. Me lembro que quando era pequeno , todo vira lata que eu achava na rua ia logo colocando pra dentro de casa, que era prontamente devolvido à elas pela minha mãe..rs.

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Fuad– Tive uma cachorra que se chamava mel, que foi muito especial. Ela tinha uma expressão facial impressionante. É inacreditável, mas ela sorria e também expressava outros sentimentos como raiva e medo. Ficava na soleira da porta da cozinha, com as mãos cruzadas me namorando e acompanhando cada passo que eu dava. Infelizmente era muito brava, e morreu numa briga com outra cachorra minha também. Morreram as duas. Foi um baque pra mim.

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Marcos– Acredita que a sensibilidade é a mesma em animais de grande porte (por exemplo, gado de corte) e pets?
Fuad– Não. É impressionante a interação do cachorro com o ser humano. Acho que nenhum animal se compara ao cachorro, nem mesmo o cavalo que para mim é o animal que mais se aproxima. Fico impressionado com as reações, o companheirismo, a esperteza e a fidelidade dos cães.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado, no caso de pets? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Fuad- Sem dúvida que há muito exagero nas relações com os pets. É um absurdo as proporções que tem tomado isto tudo. Hidromassagem, sapatinhos, roupinhas, perucas, cabeleireiro e coleiras que são verdadeiras joias. Acho tudo isto um exagero e é revoltante. Com tanta miséria e pobreza que se vê por ai. Realmente é fora de propósito e desnecessário tudo o que temos visto.

Marcos– Conhece alguma história de animais de grande porte sendo criados como pet?
Fuad– Hoje, com popularização da internet a gente vê muitos animais como ursos, onças, porcos, elefantes, etc, sendo criados como pets. Acho que só não se deve ultrapassar o bom senso e a zona de conforto do dono e também as pessoas que por ventura estejam juntas nessa convivência.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Fuad– Acho que alguns entendem sim. Novamente os cachorros estão na frente. Saio para caminhada todos os dias de manhã. E sempre é “uma escolha de Sofia”. Sempre levo só um (tenho vários). Para um deles digo: “Hoje você não vai”. Ele coloca o rabo entre as pernas e fica triste me esperando.
Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Fuad– Todos sempre teem alguma coisa de especial. Tive oportunidade de fazer um safári na África e é realmente impressionante a altivez do leão, a graça da girafa, a robustez do búfalo, e a leveza da zebra. É revoltante que o ser humano ainda maltrate, trafique e mate e mate um animal. Cada um tem o seu fascínio.

Marcos– Você viaja muito. A cultura de amor por pets é universal?
Fuad– Acredito que sim. O que a gente consegue observar mais nas ruas, é a ligação do homem com o cachorro. Acho que no europeu ainda é mais forte do que nos brasileiros. Quase todos os hotéis estão adaptados para receber pets, inclusive os meios públicos de transporte. É uma cultura muito forte entre eles a ligação com os animais.

Marcos– Um filme com animal.Fuad– Me impressionava muito na infância aquele seriado do menino com o golfinho, se não estou enganado, “Flipper”. Ficava intrigado como eles conseguiam fazer aquelas tomadas com o peixe. Adorava assistir e ver o que o golfinho era capaz de fazer.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Fuad– Tudo na vida deve ter um equilíbrio. Acho muito bacana a proporção que os animais tem tomado na vida das pessoas, as relações de anos e amizade. Mas acho que um animal nunca pode nem deve substituir a relação entre os seres humanos. Esta sim é divina e única.