Morre cachorro Thor, herói de Brumadinho

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O border collie Thor, de 5 anos e 2 meses, era especialista em localizar pessoas desaparecidas. Integrante do Corpo de Bombeiros Militar de Minas, fazia parte da equipe de busca, resgate e salvamento com cães e participou de grandes ocorrências, entre elas o rompimento das barragens de Mariana, em 2015, e de Brumadinho, em janeiro.
O cão morreu no último sábado (26) vítima de uma infecção generalizada relacionada a um quadro de pancreatite (inflamação no pâncreas). Também tinha diagnóstico de leishmaniose, doença provocada por parasita. “Graças à atuação dele, inúmeras famílias puderam ter seus entes queridos localizados e velados. Thor era considerado uma referência nacional na localização de pessoas desaparecidas”, diz nota de pesar dos Bombeiros, publicada nesta segunda-feira (28).
“Thor estava recebendo tratamento médico veterinário desde o início do aparecimento dos sintomas, mas devido à rápida evolução do quadro, não resistiu e teve seu óbito atestado no sábado”, afirma o comunicado. “A família Bombeiro Militar encontra-se consternada e enlutecida pela perda desse integrante que nunca foi considerado como apenas um cão e sim como um Bombeiro Militar que verdadeiramente era.”
Além das tragédias de Mariana e Brumadinho, Thor participou de outras grandes ocorrências. Entre elas, o desaparecimento do esportista francês Gilbert Eric Welterlin e o desabamento de edificações no bairro Mantiqueira, em Belo Horizonte.
De acordo com informações da corporação, o corpo de Thor foi cremado em cerimônia fechada.

Grande exemplo!!!

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Osasco (SP) quer ter o canil público mais moderno da América Latina

A Secretaria do Meio Ambiente de Osasco espera obtenção de recursos para tirar do papel um projeto ousado: construir o mais moderno canil público da América Latina. Ele deve ser o 5º no mundo inspirado em modelo já adotado no Japão, Inglaterra, Austrália e Espanha. “O canil é todo climatizado, com baias e conta com solário, bloco clínico, área para adoção e também para banho e tosa”, explicou, em audiência pública na Câmara Municipal, o biológico Fábio Cardoso, diretor do departamento de Fauna e Bem Estar Animal da pasta.

“O projeto já está 100% pronto. Estamos fazendo agora a captação de recursos e esperamos começar as obras ainda em 2020”, completou. O espaço receberia cães e gatos recolhidos pelo departamento, principalmente em situações de abandono e maus tratos. A intenção é implantar o serviço na avenida Pedro Pinho, próximo à central do Samu, em um área de 4400 metros.

PEC 108 ameaça o Judiciário e a segurança sanitária do país

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Neste 23 de outubro, encerramos as comemorações dos 50 anos da Lei 5.517, a legislação que criou os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs), delegando às entidades a competência de estado de fiscalizar o exercício profissional. Ao completar meio século de trabalho, encaramos o desafio de fortalecer a nossa atuação diante do “fogo-amigo” da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 108/2019.

A proposta pretende retirar do estado e transferir a particulares a atribuição de fiscalizar o direito fundamental de exercício profissional. Além de contrariar a Constituição Federal (art. 60, § 4º, IV) e a decisão do Supremo Tribunal Federal (ADI 1717/DF), a iniciativa, se aprovada, impactará negativamente a estrutura do Judiciário. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2019, revelam que 1,1 milhão de processos de cobrança de dívida ativa dos conselhos profissionais, que tramitam nas varas de execução fiscal da Justiça Federal, serão imediatamente remetidos às justiças estaduais. Vão sobrecarregar ainda mais esses órgãos, já tão onerados e sem dotação orçamentária para assumir mais esse ônus, e sem servidores suficientes para dar celeridade aos casos como a população merece e lhe é de direito garantido pela Constituição (CF/88, art. 5º, LXXVIII).

Para além da questão administrativa, o que a PEC 108 realmente ameaça é a segurança da sociedade. E por quê? Como conselho profissional, temos a competência legal de proteger a população dos serviços prestados pelos maus e falsos (charlatões) profissionais. E como fazemos isso? Fiscalizando o exercício profissional nos 27 estados e no âmbito federal, regulamentando e orientando os 185 mil médicos-veterinários e os 18 mil zootecnistas do país sobre as diretrizes éticas e técnicas que norteiam a conduta adequada.

Com foco nessa missão, nos últimos dois anos e meio, as ações de fiscalização do Sistema resultaram em 20,3 mil multas; 47,2 mil autos de infração; 80 mil termos de constatação de irregularidades; e 61,4 mil certificados de regularidade para estabelecimentos aptos a prestar serviços à sociedade. Também instauramos 1,5 mil processos éticos, entre 2013 e 2017, que geraram penalidades de advertência até a cassação profissional.

A aprovação da PEC 108 atingiria diretamente a fiscalização e os processos disciplinares, permitindo que profissionais antiéticos, negligentes, imprudentes, imperitos ou com formação precária atuassem livremente, à margem de qualquer punição, com grave ameaça à saúde da população. Sim, risco concreto à saúde, pois os médicos-veterinários são responsáveis pela sanidade dos animais de companhia e dos rebanhos econômicos; pelo melhoramento genético e o aumento da produtividade e da qualidade dos artigos de origem animal consumidos por brasileiros e exportados para diversos países; bem como pela saúde pública, já que 75% das doenças emergentes e reemergentes do último século são zoonoses, portanto, doenças transmitidas entre animais e homens.

Temos a missão de direcionar os bons profissionais para que trabalhem corretamente em mais de 80 áreas de atuação. Se aprovada, a PEC 108 representa retrocesso e ameaça real à elementar e imprescindível segurança alimentar e sanitária da sociedade, à saúde pública, e ao bem-estar dos animais e do meio ambiente, constituindo a Saúde Única.

É nosso papel também valorizar a contribuição direta dos médicos-veterinários e dos zootecnistas para o crescimento exponencial do agronegócio e do mercado pet, segmentos que movimentam a economia brasileira, geram consumo e empregos, dão fôlego à sobrevivência financeira do nosso país, mesmo em momentos de crise.

Portanto, nesse 23 de outubro de 2019, data em que encerramos as comemorações do Jubileu de Ouro da Lei nº 5.517, prestamos nossas homenagens à Medicina Veterinária e à Zootecnia e reafirmamos o compromisso estatal do CFMV e dos 27 regionais de continuarem a atuar em benefício da sociedade.

Francisco Cavalcanti de Almeida
Médico-veterinário e presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV)
Assessoria de Comunicação do CFMV

Gratuito: Pet Day oferece orientações e diversão para os animais no sábado, 26

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No próximo sábado, 26 de outubro, a partir das 9h, alunos e professores do curso de Medicina Veterinária do UniBH realizam o Pet Day, que vai oferecer várias atrações GRATUITAS para os animais e seus tutores.
Além de orientações sobre nutrição, controle de verminoses, oncologia, castração, controle de pulgas e carrapatos, o evento também vai fornecer vacinação contra a raiva a preços acessíveis.
Já no quesito diversão, serão promovidas oficina de brinquedos e um park agility para estímulo de atividade físicas. Um grande concurso vai premiar o pet que tiver a melhor fantasia, o que for o mais obediente e, ainda, o que vencer a corrida de obstáculos.
Além disso, será uma ótima oportunidade para quem deseja adotar um animal. O Pet Day vai contar com uma Feira de Adoção com cerca de 10 cachorros adultos, em parceria com a ONG Caomer.
O evento será realizado no Boulevard do Campus Buritis, na Avenida Professor Mário Werneck, 1.685 e tem entrada gratuita.
Serviço
Pet Day UniBH
Data: 26 de outubro, sábado
Horário: a partir das 9h
Local: Boulevard Campus Buritis
Avenida Professor Mário Werneck, 1.685
Entrada gratuita

Parcão é inaugurado em Uberaba-MG

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No último final de semana foi inaugurado o espaço “Parcão” em uma praça na cidade de Uberaba-MG. A praça foi revitalizada e o espaço foi incorporado graças a projeto da vereadora Denise Max que é uma militante da causa animal.

Espaços Pet Friendly

No Brasil e no mundo, esses espaços não estão ganhando apenas locais públicos, mas também corporativos.
Ambientes que recebem animais de estimação são cada vez mais valorizados por frequentadores e até mesmo possíveis clientes. Além de aumentarem a regularidade de visitantes, já que não é preciso deixar o pet em casa para dar um passeio, esses empreendimentos são sinônimo de inovação e despertam curiosidade. Tudo isso a partir da implementação de pequenas práticas que fazem toda a diferença.
O termo em inglês diz respeito à otimização dos ambientes, capacitando-os a receber animais de estimação sem causar problemas ao dono ou ao proprietário do local.
A prática, que é cada vez mais adotada por estabelecimentos ao redor do país, é responsável por aumentar consideravelmente o número de frequentadores e clientes de qualquer negócio.

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O conceito de pet friendly em espaços comerciais
Se um local aceita a entrada de animais de estimação, ele já pode ser considerado pet friendly. No entanto, recebê-los não é suficiente: é preciso investir em uma estrutura que garanta o conforto e não prejudique a dinâmica do local.
Entenda a diferença na prática: ambientes que apenas aceitam os pets podem exigir que eles permaneçam no colo do dono, por exemplo. Outros, podem restringir sua presença a algum local específico — como naquelas áreas reservadas exclusivamente para animais, onde eles costumam ficar presos nas coleiras.

Lugares pet friendly, em contrapartida, focam na experiência do dono e do animal. Afinal, não basta aceitá-los, é preciso saber a melhor forma de acolhê-los.
No passado, quando o dono queria dar um passeio por shoppings, ir a um restaurante, fazer compra em alguma loja ou até frequentar parques específicos, a ideia de levar seu pet praticamente não existia. Além dos locais que proibiam a entrada de forma explícita, vários dos que permitiam a presença dos bichinhos não estavam preparados para isso, o que poderia gerar frustração e momentos de constrangimento.
Hoje em dia, a cultura de ter um pet mudou muito. Eles são considerados parte da família dos donos, que se tornaram mais atentos aos direitos dos animais e prezam os ambientes que sigam os mesmos ideais.
Isso fez com que a quantidade de negócios com o selo pet friendly crescesse exponencialmente. Nas grandes capitais brasileiras, lojas (como a Portobello!) e shoppings já aceitam os animais e contam com ações inovadoras para que a prática seja realizada da melhor forma possível.
No entanto, tenha em mente que o nicho ainda é muito pouco explorado e que é preciso educar empreendedores para que eles abracem a causa e valorizem as iniciativas pet friendly de forma genuína.

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Vereadora de Uberaba foi prestigiada pela população

Principais vantagens de um estabelecimento pet friendly
A seguir, vamos ajudar você a apresentar ao seu cliente os principais benefícios da prática, e temos certeza de que ele não vai se arrepender:
o o investimento não é muito caro;
o na maioria das vezes, não é preciso nem mesmo aumentar o tamanho do lugar ou realizar mudanças estruturais (que geram a necessidade de obra, por exemplo);
o o público que frequenta estabelecimentos pet friendly é muito fiel. Isso acontece, principalmente, porque é difícil achar ofertas diversificadas ao redor da cidade;
o a ação também é uma ótima estratégia para atrair novos clientes, mesmo que eles não tenham animais;
o a atração de clientes é bem orgânica, ou seja, a divulgação “boca a boca”, que é poderosíssima, vai acontecer com frequência, por causa da oferta que ainda é escassa. Isso faz com que o empreendedor economize tempo que seria usado em marketing, por exemplo.

Ser pet-friendly pode ser uma alternativa até mesmo para o seu estabelecimento se destacar da concorrência

Encaixotados: Você consegue sobreviver?

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Parte da campanha “Animal silvestre não é pet”, a instalação “Encaixotados: Você consegue sobreviver?” leva os participantes da Virada Sustentável Rio de Janeiro 2019 por uma jornada pelo sofrimento de animais silvestres traficados

O sofrimento de milhares de animais silvestres que são traficados e comercializados como bichos de estimação é o tema da instalação sensorial promovida pela Proteção Animal Mundial, organização não-governamental com foco no bem-estar animal, durante a Virada Sustentável Rio de Janeiro 2019. Intitulada “Encaixotados: você consegue sobreviver?”, a experiência foca na crueldade enfrentada pelos animais desde a captura na natureza, até o cativeiro em residências. Parte da campanha “Animal silvestre não é pet” e realizada com o apoio do grupo Escoteiros do Brasil, a atividade tem visitação gratuita no sábado (19 de outubro) e no domingo (20), entre 10h e 18h, na Praça do Arpoador, Ipanema.
Inspirada em uma caixa de papelão – uma das principais maneiras de transportar animais silvestres traficados, a instalação mistura elementos sensoriais com dados e informações de pesquisas e reportagens, para sensibilizar os participantes sobre o impacto do tráfico e do comércio ilegal para a vida silvestre. “Nossa intenção é mostrar o quanto esses animais sofrem, seja por conta do tráfico, seja pelo cativeiro nos lares das pessoas. Há uma falsa crença que os animais silvestres são felizes quando são tratados como pets, porém, essas espécies não passaram pelo processo de domesticação como, por exemplo, cães e gatos”, explica Roberto Vieto, gerente de Vida Silvestre da Proteção Animal Mundial.
Ao entrar na caixa-instalação, os participantes irão descobrir, por exemplo, que as aves são os animais silvestres mais traficados no Brasil, principalmente passarinhos e aves canoras, seguido por psitacídeos, como araras, papagaios e periquitos. Segundo o relatório “Crueldade à Venda”, produzido pela Proteção Animal Mundial, mais de 37 milhões de aves são criadas em domicílios brasileiros. “Legalizado ou não, o comércio de animais silvestres como bichos de estimação é uma prática cruel. Mesmo com cuidado e carinho, é impossível satisfazer as necessidades de bem-estar desses animais e permitir a expressão de seus comportamentos naturais quando mantidos como pets”, afirma Vieto.
Com a atividade, a organização também espera desestimular o comércio de animais silvestres. “As pessoas possuem uma falsa expectativa ao comprar um animal silvestre como pet, o que compromete o seu bem-estar e gera sofrimento ao animal. Os esforços para proteger a fauna silvestre devem ser concentrados na preservação dos animais em seu habitat natural, os cuidados com a natureza e a promoção de uma cultura de respeito pelos animais silvestres”, afirma Vieto, citando que, segundo a pesquisa da Proteção Animal Mundial, 46% dos brasileiros compram animais silvestres de maneira impulsiva, influenciados por família e amigos (39%) e também pelas mídias sociais – conteúdos do Youtube, por exemplo, foram citados como fonte de influência por 23% dos compradores

Serviço:
Encaixotados: Você consegue sobreviver?
Local: Praça do Arpoador – Ipanema
Data: Sábado, 19, e Domingo, 20 de outubro
Horário: Das 10h às 18h
Entrada gratuita

Sobre a Proteção Animal Mundial (World Animal Protection)
A Proteção Animal Mundial move o mundo para proteger os animais por mais de 50 anos. A organização trabalha para melhorar o bem-estar dos animais e evitar seu sofrimento. As atividades da organização incluem trabalhar com empresas para garantir altos padrões de bem-estar para os animais sob seus cuidados; trabalhar com governos e outras partes interessadas para impedir que animais silvestres sejam cruelmente negociados, presos ou mortos; e salvar as vidas dos animais e os meios de subsistência das pessoas que dependem deles em situações de desastre. A organização influencia os tomadores de decisão a colocar os animais na agenda global e inspira as pessoas a mudarem a vida dos animais para melhor. Para mais informações acesse: www.protecaoanimalmundial.org.br.

O “Coringa” é ativista da causa animal e vegano

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O ator Joaquin Phoenix, o Coringa que está em cartaz nos cinemas, provavelmente será indicado ao Oscar e as apostas já começam a dar a ele o prêmio. Ele já foi indicado outras três vezes, e também muito conhecido como o narrador de um dos documentários mais controversos sobre a exploração animal – Earthlings (Terráqueos), tinha três anos quando se tornou vegano. Em entrevista publicada pela Cover Media em 28 de novembro de 2013, o ator contou que ele e sua família saíram para pescar quando ouviram um peixe se contorcendo e se chocando contra o barco.
“Isso era o que fazíamos para comê-los. Os animais passavam de uma criatura viva e vibrante, lutando pela vida, para uma morte violenta. Reconheci isso, assim como meus irmãos”, relatou em entrevista publicada pela Animal Liberation Front em 14 de novembro de 2006.

“De onde veio a carne”
Naquele dia, Joaquin e seus irmãos disseram aos seus pais que nunca mais comeriam carne novamente, e foi o que fizeram. “Por que você não disse de onde veio a carne?”, questionou sua mãe à época. Sem saber o que dizer, ela começou a chorar. Com o passar do tempo, ele percebeu que muita gente achava que veganos eram pessoas que praticavam rituais bizarros e que tinham que seguir algumas regras e estilo de se vestir – como se fossem parte de uma seita.
Apesar da incompreensão das pessoas no passado, os direitos animais se tornaram parte de sua vida cotidiana, porque, segundo ele, quando você vive pelo exemplo, naturalmente se cria um certo nível de consciência. Prova disso é que até mesmo amigos com quem ele nunca discutiu sobre vegetarianismo acabaram por adotar uma dieta livre da exploração animal.
“Meu estilo de vida é parte de quem sou e, portanto, algo a se considerar em meu trabalho. Sempre discuto isso com os produtores, e eles são muito complacentes. Há tantas opções livres de crueldade. As pessoas seriam tolas de não aproveitar isso. Também é fácil trabalhar com computadores e animatronics em vez de animais, e isso faz a diferença também. A tecnologia nos permitiu recriar animais – como os tigres em ‘Gladiador’ [filme em que ele interpreta o vilão Cômodo]”, relatou à ALF.

Tofu e Tabule
Joaquin Phoenix se recordou que na metade da década de 1990 era estranho ser praticamente o único ator a contestar o uso de peles e a pedir alimentos veganos. “Hoje é diferente. Em todos os lugares onde vou, encontro bons pratos vegetarianos”, comemorou. Entre os seus alimentos preferidos estão tofu e tabule. Ele nunca se interessou em consumir imitações de carne. Também disse que durante muito tempo usou apenas tênis Converse All-Star Canvas porque era difícil encontrar calçados veganos. “Agora parece que a maioria dos sapatos são sintéticos”, comentou à Animal Liberation Front.
Em outra entrevista, publicada em 13 de novembro de 2014 na Playboy, Phoenix informou que não é preciso mais pedir comida vegetariana nos sets de filmagem, porque isso já se tornou comum em praticamente todos os grandes estúdios. “Posso fazer um sanduíche, uma salada e macarrão, mas não sou um bom cozinheiro”, admitiu.

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Be Vegan
Em 2016, ele foi um dos grandes apoiadores da campanha Be Fair, Be Vegan (Seja Justo, Seja Vegano) e, explicou que a iniciativa teve como objetivo a conscientização sobre nossas atitudes especistas em relação aos animais, estimulando as pessoas a verem que nossas semelhanças com os animais não humanos são muito mais profundas do que julgamos. “Agora, mais do que nunca, o mundo precisa dessa mensagem”, enfatizou em declaração publicada em diversos veículos de comunicação dos Estados Unidos.
Entre as muitas campanhas que tiveram a participação voluntária do ator hollywoodiano, uma das mais recentes e que teve boa repercussão é “Joaquin Phoenix is drowning”, da organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA). No vídeo, ele aparece sob a água, e o espectador pode perceber o pânico e o terror em seus olhos – o que representa a forma como os peixes se sentem antes de morrer. Além disso, a intenção é alertar sobre a morte de mais de um trilhão de peixes por ano, consequência da pesca indiscriminada, que além de gerar sofrimento aos animais, tem causado impactos ambientais.

Skin Horrors
“Os animais exóticos são em sua maioria desconhecidos por nós, assim como o seu sofrimento antes de serem transformados em cintos e bolsas. Todos os anos, milhões de répteis são abatidos para que bolsas, cintos e calçados sejam feitos de suas peles. O bem-estar dos animais não é uma preocupação para aqueles que caçam e comercializam suas peles”, criticou na campanha “Skin Horrors”, da PETA, lançada em 2013. No curta, ele pede que as celebridades parem de usar peles de animais, principalmente de jacarés, lagartos e cobras.