Monumento de cachorro morto por segurança do Carrefour é inaugurado em Osasco


Com a repercussão do caso do cachorro Manchinha, morto após ser envenenado e espancado por um funcionário do em Osasco, na grande São Paulo em 2018, um monumento em homenagem ao animal foi inaugurado no município, neste domingo (28). Elaborado pelo Instituto Manchinha, que acompanhou o caso do início ao fim, a imagem foi instalada no Pet Parque. O Instituto diz que essa é uma forma importante para mostrar a importância dos animais. Além da homenagem, foram arrecadadas rações para cães e gatos, que serão doados para ONGs 100% independentes.
Manchinha era considerado um cachorro manso, vivia passeando pelo Carrefour de Osasco e ganhava alimento e carinho dos clientes e funcionários. No mês de dezembro de 2018, a Polícia Civil condenou o segurança do supermercado pela agressão que causou uma hemorragia que causou a morte do cachorro. O segurança respondeu o processo em liberdade por crime de abuso e maus-tratos a animais.

Estresse em cães: o que é e como lidar?

Muitos animais são tão sensíveis à mudanças quantos os seres humanos, é preciso observar os sintomas de estresse para evitar problemas digestivos nos pets

O estresse em animais é um problema bastante comum, especialmente quando ocorrem muitas mudanças na alimentação ou no ambiente do pet. O estresse em cães pode se manifestar de forma fisiológica, com aumento da frequência cardíaca, comportamental, com manifestações de agressividade ou agitação excessiva, e sintomática, quando ocorrem distúrbios gastrointestinais.

“É preciso observar sempre qualquer sintoma fora do normal nos cães, como vômito, diarréia e outros. Eles podem ser sinal de estresse”, afirma Henrique Tobaro Macedo, médico veterinário e consultor de Assuntos Veterinários de grande empresa do segmento de alimentação para pets. “Caso persistam, levar o pet para uma consulta veterinária. Apenas um especialista pode indicar qualquer mudança de alimentação ou receitar remédios para controle de estresse”, explica.

Além da consulta com um médico veterinário, existem algumas medidas que os tutores podem tomar para tentar evitar e/ou reduzir o estresse nos cães. Assim como para seres humanos, o exercício físico pode ser um bom aliado, então é importante que caminhadas e brincadeiras estejam sempre presentes.

O contato social com outros animais também colabora para redução do estresse dos cães. É recomendado incluir atividades com outros cães ao longo dos dias, como a socialização em espaços dedicados para pets em parques, por exemplo.

Fogos de artifício podem potencializar o estresse

É comum que durante as festas de final de ano, Natal e Ano Novo, as pessoas soltem fogos de artifício. O som, bastante alto, gera bastante incômodo nos cachorros e pode, muitas vezes, ser prejudicial para o animal – tanto física (gerando problemas auditivos) como psicologicamente (causando estresse). De acordo com Henrique Tobaro Macedo, é preciso proteger o animal nesses momentos de muito barulho e fogos. “Uma estratégia muito utilizada por tutores é brincar com o animal durante o período de fogos, para tentar distraí-lo e tornar a experiência mais positiva e menos estressante. Outra saída, é enrolar o animal em um pano, para que ele tenha uma maior sensação de segurança durante esse momento”.

Distúrbios alimentares causados por estresse

O estresse em cães pode se manifestar com doenças e distúrbios digestivos, nesses casos, é recomendado procurar um médico veterinário para que ele possa montar uma dieta balanceada para o animal. Ração especial é indicada em muitas dietas nesse sentido, já que conta com ingredientes de alta digestibilidade e adição de fibras, características que ajudam na absorção de nutrientes e no estabelecimento da microbiota intestinal benéfica. Além disso, o alimento possui combinação de eletrólitos, o que colabora para o restabelecimento do equilíbrio de eletrólitos alterados pelo vômito e pela diarréia. Vale consultar qual a mais adequada.

Empresária investe em centro de educação para cães


Mercado pet está em ascensão no Brasil, que já ocupa a 3ª posição no ranking mundial em faturamento; segundo IBGE, os cães estão presentes em 33,8 milhões de domicílios brasileiros.

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking dos maiores mercados de pets no mundo. Com faturamento de R$ 40 bilhões em 2020, segundo o Instituto Pet Brasil (IPB), o país é um ambiente propício para negócios nas áreas de alimentos, produtos e serviços especializados para animais domésticos. E, nesse mercado brasileiro, os cães são os mais numerosos. De acordo com a pesquisa mais recente do IBGE, eles estão presentes em 33,8 milhões de domicílios no país.

Em Belo Horizonte, o Centro Educacional para Cães Aufabeto foi criado com o objetivo de atender esses pets, com aplicação de técnicas comportamentais e atividades físicas, além de auxiliar tutores sobre como ter um cão equilibrado.

Com o olhar atento ao crescimento desse mercado, e diante de dificuldades que enfrentou com os próprios cães, Luisa Pires começou, há 20 anos, a empreender no atendimento comportamental de cachorros e, há 10 anos, criou o Aufabeto. “Enfrentei muitos desafios na criação dos meus cachorros. E fui atrás de orientação para entender o que era preciso fazer para que eles se sentissem mais confortáveis, sem perderem suas necessidades naturais”, diz.

Tendo trabalhado com profissionais como Raquel Hama, proprietária da Dog Resort — responsável por ter criado o sistema de daycare no Brasil —, e com o famoso Dr. Pet (Alexandre Rossi), Luisa colocou em prática, no Aufabeto, o sonho de ter um lugar onde tutores e pets se sintam seguros e que se desenvolvam. “Nós,humanos, criamos os comandos para moldar os animais e conseguir o que desejamos deles. Ok! Mas isso não faz um cão equilibrado. Um cão obediente é diferente de um cão equilibrado. Você pode ter um cão perfeito em adestramento e ele pode ser agressivo, medroso, ansioso ou tímido. Para ter um cão equilibrado é necessário entender também o que o cão quer e precisa de você como líder, além de satisfazer as necessidades dele como cão”, afirma Luisa.

Segundo ela, um diferencial do Aufabeto é trabalhar o comportamento instintivo dos cães. As técnicas são aplicadas para que cão e tutor entendam o papel de cada um na relação. Além disso, a especialista não recomenda nenhum tipo de castigo físico e também não acredita que somente o uso de técnicas de adestramento simples, como ensinar comandos de “sentar e ficar”, seja suficiente para o desenvolvimento dos pets. “O cão precisa interagir com os outros cães e desenvolver habilidades motoras. Quando ele fica sem isso, pode se tornar agressivo e bagunceiro”, explica. Assim, temos um pet feliz que gastou toda energia no dia e donos satisfeitos”, detalha Luisa. Os tutores podem acompanhar as atividades de seus cães por um aplicativo.

Búfala morre em hospital de campanha de Brotas, e outra sofre aborto por estresse


Uma ativista voluntária que auxilia nos cuidados de centenas dos búfalos abandonados em uma fazenda de Brotas, interior de São Paulo, informou que uma fêmea veio a óbito e outra sofreu reabsorção do feto (aborto) nesta quinta-feira, devido por estresse, fome e dor dos últimos dias. Ambas estavam internadas no hospital de campanha montado pela ONG Amor e Respeito Animal (ARA), que trata dos casos mais graves. Ao menos outras 22 búfalas já morreram no local.
A ativista Larissa Maluf relatou que a fêmea que faleceu nesta manhã estava sob cuidados veterinários desde o dia 13 deste mês. As causas da morte foram anemia severa e comprometimento dos rins e fígado, devido ao tempo prolongado sem água e sem comida.
O abandono, ao que tudo indica proposital, de ao menos 1.056 búfalos no sítio de Água Sumida, tem sido tratado por advogados e ativistas como um dos maiores casos de maus-tratos aos animais já registrados na história do país. Segundo veterinários, a maioria é fêmeas e cerca de 90% delas estão prenhes, correndo risco de aborto devido às péssimas condições de saúde. No terreno, também há animais em decomposição e muitos dos que estão vivos estão com as costelas à mostra, em avançado estado de inanição.
Desde o início dos cuidados com os búfalos, o Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad) usa as redes sociais para fazer atualizações e divulgar campanhas de arrecadação de dinheiro para garantir a manutenção dos voluntários no local e as demandas dos animais.
Na quarta-feira, os voluntários publicaram no perfil exclusivo para divulgação do caso um vídeo emocionante de alguns animais que, após dias sob cuidados médicos, conseguiram se levantar e caminhar. Na gravação, uma búfala aparece em pé, observando o pôr do sol. Após ser acarinhada, a fêmea dá “lambeijos” na mão de uma das ativistas. Um outra fêmea consegue ficar em pé por poucos segundos e é aplaudida pela conquista.
Polícia investiga o caso
A Polícia Civil investiga o caso desde o dia 6 de novembro, mas segundo o delegado Douglas Brandão Amaral, as provas indicam que o proprietário e administrador da fazenda, Luiz Augusto Pinheiro de Souza, teria deixado propositalmente os animais definharem no local. A previsão é que o inquérito seja finalizado na próxima terça-feira e encaminhado ao Ministério Público.
No início das investigações, o fazendeiro foi multado em R$ 2,13 milhões por maus-tratos a 677 búfalas-asiáticas e 22 animais mortos. No entanto, em nova decisão, o delegado entendeu que todos os 1.056 búfalos estavam em situação de abandono e autuou novamente Luiz Augusto em mais de R$ 1,4 milhão.

— Além da pena que será estipulada pelo juiz, queremos que o autor dos maus-tratos perca a posse dos animais. Em paralelo, uma alternativa seria definir um pacto de conduta onde ele, ao invés de pagar multa, se desapropria de parte da fazenda para que os búfalos sejam cuidados por ONGs, e pague integralmente o tratamento dos animais. Por fim, nada impede que eu peça a prisão dele no final da investigação — aponta.
Luiz Augusto chegou a ser preso em 11 de novembro, mas foi liberado em seguida após pagar fiança de R$ 10 mil.
Por Pâmela Dias

Novidades na Pet South America


Pensando na oportunidade de demonstrar e apresentar novas propostas de produtos para o mercado pet, a Petfive, líder em vendas de areias higiênicas biodegradáveis no Brasil, estará presente na 19ª edição da Pet South America, evento para empresas do mercado pet, sendo representada pela linha Viva Verde no stand A32. O evento acontecerá entre os dias 30 de novembro até 2 de dezembro na São Paulo Expo & Exhibition Center.

Em primeira mão, a linha Viva Verde! traz para seu portfólio o anúncio da Pazinha Ideal, que estará disponível no mercado no início de 2022, para a limpeza da caixa de areia e feita 100% de plástico reutilizado, extremamente leve porém ultra-resistente, e com design exclusivo para rápido peneiramento, limpeza detalhada de pedaços pequenos de sujeira, e ainda tem um bolso exclusivo para transporte de torrões.

Além disso, o leque de areias cresce com a proposta de uma nova versão de areia higiênica, a Mínimo Rastro, que deve ser lançada em alguns meses. A novidade não estará presente no stand, porém, será apresentado o mockup da nova embalagem para que seja explicada a proposta do produto que vai ser adicionado à linha.

E para toda essa apresentação ficar completa, Pedro Bastos, CEO e co-fundador da Petfive estará no stand da Viva Verde! com Gustavo Loducca, Head de New Business & Innovation. A ideia do ESG se faz presente também nas camisetas que serão utilizadas pela equipe da empresa durante o evento, sendo feitas de fio pet e algodão orgânico, e com tinta com efeito fotossíntese (reagente à luz solar).

Poneilândia e UniCuritiba se unem em prol do bem-estar animal

Poneilândia e UniCuritiba se unem em prol do bem-estar animal
Estudantes do curso de Medicina Veterinária visitam a chácara aos domingos para aprimorar o conhecimento e auxiliar no cuidado com os animais
Domingo não é dia de ir para a sala de aula no UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais de ensino superior do país –, mas é dia de trabalho e aprendizado para os estudantes de Medicina Veterinária que participam do projeto de extensão Saúde Única Bem-estar Animal e Social.
A cada final de semana, grupos com cinco alunos se revezam no manejo alimentar, sanitário e nos cuidados gerais dos mais de 50 animais da chácara Poneilândia, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Além de um lago com carpas chinesas, o local tem mini vacas, lhamas, mini porcos, galinhas, gansos, marrecos, mini cabras, jabutis, pôneis, coelhos e porquinhos da índia, todos tratados como bichos de estimação junto com os cães e gatos da propriedade.

O estudante de Medicina Veterinária do UniCuritiba, Gabriel Calisário de Oliveira, organiza as visitas. “O trabalho é realizado todo domingo à tarde, sempre respeitando os protocolos de segurança contra a Covid-19. Durante as idas à chácara, cuidamos da limpeza dos recintos e da área externa, onde os animais ficam soltos durante o dia, checamos a dieta, os cuidados com a saúde, medicamentos, desvermifugação e outros serviços”, diz.
Entre os aprendizados, conta o futuro médico veterinário, está o fato de que animais não convencionais (como os que são criados na chácara) também podem ser tratados como pets. “Um dos objetivos do projeto de extensão é conscientizar a todos que os animais merecem respeito, carinho, alimentação adequada, segurança e vida digna”, ensina.


Para garantir a renda necessária à manutenção da chácara, os proprietários permitem a realização de ensaios fotográficos ou a visitação com agendamento. Segundo Gabriel, os animais são mansos e encantam crianças e adultos. O telefone para informações é (41) 99288-9475.
Coordenado pela professora Fernanda Bortolotto, o projeto de extensão Saúde Única Bem-estar Animal e Social desenvolve outros trabalhos e conta com a participação de 60 estudantes de todos os períodos de Medicina Veterinária do UniCuritba. Entre as ações, o grupo compartilha com a comunidade dicas sobre saúde animal, informações sobre doenças e a agenda de palestras, cursos e grupos de estudos. Todo o conteúdo é disponibilizado no Instagram @projeto_saudeunica_unicuritiba.

Lei Sansão precisa ser mais divulgada para coibir infratores e punir quem maltrata animais


por Alexandre Soares

A Lei Sansão, de autoria do deputado federal Fred Costa (Patriotas-MG), que aumenta a pena para dois a cinco anos de prisão contra crimes de maus-tratos a cães e gatos no país, além de multas e perda da guarda do animal, está completando pouco mais de um ano e merece uma reflexão.

A medida foi batizada de ‘Sansão’ em homenagem ao pitbull que teve as patas decepadas em Minas Gerais. Diante de tamanha selvageria, a associação, Patas para Você, assumiu os cuidados vitalícios do cão e mobilizou ampla campanha nas redes sociais para que a nova lei recebesse o seu nome, como símbolo contra atos cruéis a animais.

Por ser uma lei recente, ainda é difícil mensurar a sua aplicabilidade, mas só a publicação da medida não é suficiente para que esses crimes sejam, de fato, punidos e coibidos.

A Lei Maria da Penha, por exemplo, que é de 2006, representa um grande avanço na legislação, mas demanda novas ações e constante aprimoramento, já que a violência contra a mulher ainda persiste.

Voltando à Lei Sansão, alguns fatores podem corroborar para a penalização rigorosa dos infratores. Entre eles, a ampla conscientização da sociedade sobre a existência de um instrumento legal que pune com severidade crimes de abuso e maus-tratos a cães e gatos.

Nesse sentido, o aumento da divulgação nas redes sociais das pessoas que gostam e defendem os animais, assim como o envolvimento de grandes marcas de produtos pet e dos chamados digital influencers que contam com legiões de seguidores, têm muito a contribuir para que a medida cumpra o seu papel de punir e intimidar agressores.

Na prática, é preciso denunciar, produzir provas, se possível reunir testemunhas, acionar a polícia, registrar boletim de ocorrência na delegacia para que haja a caracterização dos fatos.

Como apoio à aplicação da lei para dar suporte as investigações da polícia civil, foi criado em parceria com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, o primeiro Instituto Veterinário Médico Legal (IMVL) do país, inaugurado em outubro deste ano.

O órgão é integrado ao Hospital Público Veterinário de Belo Horizonte e presta atendimento clínico às vítimas de maus-tratos, quando necessário, após o exame de corpo de delito, procedimento que somente pode ser feito por veterinários treinados.

O esforço agora é replicar a iniciativa em todo o País. Já fizemos contato com três prefeituras que demonstraram interesse, mas é preciso que haja maior sensibilidade dos gestores municipais para a importância do IMVL.

Estamos também empenhados na aprovação de outro projeto do deputado Fred Costa, que prevê a inclusão da prática de zoofilia, muito comum no país, entre os crimes de violência contra animais.

Com a Lei Sansão, demos um grande passo, mas ainda há um longo caminho a percorrer, que pode até mesmo incluir o aumento das sanções. Nos Estados Unidos, por exemplo, maus-tratos contra animais são considerados crimes graves com penas de até 20 anos de prisão.

Alexandre Soares é empresário, publicitário, filantropo e presidente da Associação de Proteção dos Animais Patas para Você.

O estrondoso caso dos búfalos de Brotas

Até outro dia, a cidade de Brotas, no interior de São Paulo era mais conhecida por ser a cidade natal do cantor Daniel. Mas, infelizmente agora será internacionalmente conhecida pelo verdadeiro massacre de uma grande manada de búfalos. Entenda o caso: no dia 6 de novembro, a Polícia Ambiental recebeu uma denúncia de maus-tratos de animais na fazenda Água Sumida, em Brotas, São Paulo. No local foram encontradas 22 carcaças enterradas e centenas de animais em situação de total abandono.
A grande maioria dos animais é formada por búfalas fêmeas e seus filhotes. Ativistas que foram à fazenda após a denúncia estimam a presença de cerca de 1000 animais.
O dono da fazenda foi autuado em R$ 2,133 milhões. Ele chegou a ser preso, mas pagou fiança de R$ 10 mil e foi liberado. Ele está em São Paulo e aguardará o julgamento em liberdade.
A ONG ARA está com a tutela dos animais desde que a fazenda recebeu uma denúncia, no início desse mês. A polícia resgatou 335 vacas e 332 bezerros, todos do gênero bubalus (búfalo-asiático) em situação de abandono. Vários outros animais foram encontrados mortos de fome na fazenda, de acordo com os voluntários.
A apresentadora Xuxa Meneguel, vegana há décadas, entrou na campanha neste fim de semana para denunciar que houve uma reviravolta no caso e pediu ajuda e justiça.
“Infelizmente o caso teve uma reviravolta no último sábado: os advogados do fazendeiro bloquearam a entrada, proibindo o acesso de comida e água para os animais que agonizam. Não podemos deixar isso impune! Esses animais precisam de cuidados, o culpado precisa ser punido e perder o direito de ser tutor ou “dono” deles”, protestou Xuxa no Instagram.
Neste fim de semana, os voluntários, que instalaram um hospital de campanha para socorrer os búfalos, foram obrigados a sair da fazenda e montaram acampamento na estrada para continuar cuidando dos animais.
Ativistas do Santuário Vale da Rainha, parceiros do Só Notícia Boa e citados por Xuxa no post, também estão no local com sua estrutura, conhecimento e médicos do santuário para ajudar os animais neste momento de tensão.


Corrente do bem para comprar comida
Apesar da boa vontade dos voluntários, os custos para manutenção e tratamento dos animais tem sido um grande desafio. Voluntários de todas as partes do Brasil estão ajudando, mas os gastos diários são elevados.
“Estamos gastando uma média de R$ 4 mil para comprar 10 toneladas de silagem por dia. Isso é o mínimo que estamos utilizando, mas precisamos aumentar para 15 toneladas para que os animais se recuperem mais rápido”, afirmou o presidente da ONG ARA, Alex Parente.
Os custos têm sido bancados pelos voluntários que buscam por doações, fazem rifas e outras ações para conseguir continuar cuidando dos animais.
Patrícia Fittipaldi é uma das voluntárias no hospital de campanha. Ela foi do Rio de Janeiro para Brotas somente para essa missão.
“A gente ficou chocada com a situação quando começou a ver nas mídias sociais. Imagina, uma situação que mais de mil animais foram deixados à própria sorte para morrer agonizando de fome e sede”, afirmou.


Como ajudar?
As campanhas de doação para os voluntários que estão cuidando dos búfalos estão sendo feitas pelas redes sociais.

Observação do blog:

será que o dono desse animais ficou loco de repente? Seria preciso fazer um exame de sanidade mental do cara? Se constatado que foi puro desleixo, maldade, irresponsabilidade, acho que não deveria haver fiança capaz de deixar um elemento desses à solta.

Todas as cores


As campanhas de alerta para cuidados com a saúde, como o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, por exemplo, ganham cada vez mais força. Extrapolaram, deixando de serem voltadas apenas para os humanos e atingindo também os animais, especialmente os pets. Podemos considerar um avanço acontecido nas últimas décadas, porque não era bem assim até há bem pouco tempo. No segmento de animais, e aqui me refiro aos animais domésticos, a transformação em todos os aspectos foi grande e rápida. Basta pensar no mercado pet que cresce exponencialmente em todos os sentidos, desde a alimentação até a formação de profissionais, hoje com médicos veterinários com especializações tais quais no segmento humano. Não dá mais pra levar um cão ou um gato para uma análise geral. Claro, pode acontecer, mas se o problema que o animal está enfrentando está nos olhos, por exemplo, há veterinários especializados para tal problema.

Amor maior
O amor por uma animal não mudou enquanto sentimento, empatia por um ser vivo e por aí afora. Mas o comportamento sim. Ao ponto que podermos admitir sem corrermos risco de sermos julgados, que gostamos tanto de animais quanto de humanos. Muitas vezes, até mais. Declaradamente muito mais que antes. Acredito que devemos isso à ciência e à comunicação. À ciência por admitir que os animais sim, são seres sencientes. À comunicação por disseminar os estudos que comprovam esse conhecimento. Seira uma descoberta? Tendo a achar que não. Considero apenas uma questão de ocasião, tempo, etc. Porque saber, acho que qualquer ser humano com raciocínio lógico e sentimentos padrões, sempre souberam disso. Os seres humanos com sentimentos que fogem aos padrões por algum desvio- também hoje em dia mais fácil de ser diagnosticado- estão em outra prateleira e não sou profissional dessa prateleira para dar opinião. Sentimentos iguais, mas comportamentos, não.

Esteira financeira
Quem teria tanta ingenuidade de pensar só com o coração? Sim, por uma questão da própria essência da vida, sabemos que os animais são seres sencientes. Tecnicamente, digamos assim, estamos aprendendo mais agora, com o que nos diz a ciência. E ainda tem o lado financeiro da questão. Foi-se descobrindo as possibilidades cada vez maiores de mercado voltado ao segmento pet. Até o nome “pet” é algo novo. E nessa esteira vem tanta coisa que não damos conta de enumerar. Alimentação, acomodações, brinquedos, roupas e ate espaços dedicados especificamente aos pets. A contradição de tudo isso está postada nas redes socias que também são uma conquista desses novos tempos. Quanto abandono!!! Mas e o tal desenvolvimento? Eis a questão. A consciência existe por existir e independe de mercado financeiro e conhecimento da ciência. Portanto, um ser humano sem essa consciência essencial que não esteja interessado no mercado financeiro, vai continuar praticando as crueldades a que tanto nos deparamos nas redes sociais, principalmente (no que diz respeito à comunicação).

A esperança é verde
Estamos vivenciando a plena campanha do Novembro Azul, dedicada à prevenção do câncer de próstata, tanto nos homens quanto nos animais. O câncer de mama, alvo da campanha Outubro Rosa, parece ser mais comum em animais domésticos fêmeas que o câncer de próstata nos machos das mesas espécies. Mas isso não exclui a indicação de exames em seu pet. Agora a campanha que vem no último mês do ano, vai além da prevenção de uma doença no animal: Dezembro Verde. O alvo dessa campanha é você, sou eu, somos todos nós. É uma campanha para os homens porque é a campanha contra o abandono de animais. E vale lembrar que as campanhas existem porque existem os alvos para elas. A prevenção de doenças referidas no Outubro Rosa e Novembro Azul é real e, o abandono, infelizmente, também.

Hipismo será excluído do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028


O hipismo será eliminado do programa de pentatlo moderno na Olimpíada de Los Angeles de 2028, informou a União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) nesta quinta-feira (4), e um processo de consulta deve começar em breve para encontrar um substituto à altura.
A decisão foi tomada depois que a técnica alemã de pentatlo moderno, Kim Raisner, golpeou o cavalo de Annika Schleu, Saint Boy, na Olimpíada de Tóquio quando ele se recusou a saltar uma cerca. O incidente provocou críticas generalizadas ao esporte.
“Primeiro, sabemos que esta informação será surpreendente, e até chocante, para vocês”, disse a UIPM em um comunicado. “Não faz muito tempo que assumimos o compromisso de analisar e proteger a disciplina do hipismo na esteira dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020. Mas a vida dentro do movimento olímpico muda rápido”. “A decisão de substituir o hipismo vem depois de o Conselho Executivo da UIPM endossar uma série de recomendações feitas pela Comissão de Inovação da UIPM após uma reunião de dois dias em Mônaco na semana passada.”
A atitude de Raisner em Tóquio levou a UIPM a desclassificá-la do evento masculino, e o grupo de direitos dos animais Peta pediu que o Comitê Olímpico Internacional (COI) elimine os eventos equestres da Olimpíada citando crueldade em Tóquio.
O pentatlo moderno tem cinco eventos: esgrima, natação, hipismo, tiro e corrida.