Dia do Vira-Lata

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Meu querido vira-lata Chien- adotado há 14 anos.

O cão vira-lata, também conhecido pela sigla de SRD (Sem Raça Definida) é amado por muitos e, ainda assim; segue como um dos animais que mais sofre com o abandono no Brasil nos dias de hoje. Defendido pelos amantes dos animais, esse cachorro ganha boa parte de sua popularidade, justamente, em função da sua natureza desconhecida – que faz com que seja único para quem tem um exemplar dentro de casa.

Inteligentes, espertos e cheios de amor e carinho para dar aos seus tutores, os cachorros vira-lata ganham, hoje, cada vez mais destaque nas mídias – que se enchem de apelos e projetos especiais com o objetivo de diminuir os níveis de abandono dos cães sem raça definida; já que, embora a popularidade do vira-lata cresça, ainda são muitos os que preferem comprar cães de raça ao invés de adotar os que são frutos de misturas diversas.

Outro fator muito importante de saber sobre os vira-latas é que: não é por ser um animal de raças misturadas que obrigatoriamente ele é um animal mais resistente que os demais. Esta lenda vem de muito tempo, pois, quando você adota um animal adulto e que passou toda a vida toda na rua, ou ele não teve encontro com vírus ou traumas que o levariam a óbito ou, de fato, ele é um animal mais resistente (e na ninhada dele, possivelmente, nasceram de 8 a 10 animais e somente ele sobreviveu).

Esse lembrete é fundamental para quem pensa em levar um vira-lata para casa; já que, em muitos casos, pelo simples fato de ser um animal de raça mista, as pessoas deixam de vacinar o animal e de ter os cuidados que teriam com um cão de raça específica por crer que o animal é mais resistente – e este pensamento é errado. Portanto, mesmo que seu cão não seja de raça definida, é fundamental levá-lo regularmente no veterinário, além de vacinar e castrar o animal.

Origem

Por ser fruto de misturas e raças diversas, o cão vira-lata não tem uma origem definida – sendo que a descendência de cada um dos animais considerados no grupo sem raça definida varia de acordo com a sua própria história. No entanto, os termos usados para descrever estes animais têm se modificado ao longo das últimas décadas; deixando um pouco de lado a ideia de que o nome vira-lata é sinônimo de algo altamente pejorativo.

Enquanto, há certo tempo, o vira-lata era considerado um cachorro de rua – que tinha esse nome para explicar que, virando latas pelos lugares mais estranhos e em meio ao lixo, esse animal buscava seus alimentos – os cachorros considerados ‘mestiços’ eram chamados pela sigla de SRD.

Hoje em dia, felizmente, essas duas siglas já podem ser consideradas como sinônimos; deixando de lado a ideia de que os vira-latas são cães menos especiais que quaisquer outros, e mostrando que o uso desse termo para se referir a um animal (ou qualquer outra noção ou pessoa) de forma negativa.

Comportamento

Originados a partir da mistura de duas (ou mais) raças, os cachorros vira-lata não apresentam um comportamento que possa ser padronizado – já que boa parte das características que definem a personalidade de um cachorro é proveniente de mais de uma fonte. Nos casos em que a mistura é feita a partir de cães com comportamento calmo e tranqüilo, há mais chances de que o animal sem raça definida nasça com o mesmo tipo de temperamento herdado de seus pais.

No entanto, há muitos casos em que a personalidade e o comportamento dos animais que deram origem ao vira-lata são diferentes e conflitantes e, nesse tipo de situação, fica ainda mais difícil prever qual será o temperamento “natural” do cão – já que ele pode ter influências de genes carinhosos, dóceis, territorialistas e de guarda ao mesmo tempo. Apesar disso, a maioria dos cães vira-lata costuma ser bem dócil.

Aspecto

Seguindo as mesmas premissas do que foi citado em relação ao comportamento dos cães SRD, o aspecto dos vira-latas também não pode ser definido de uma forma geral – já que todas as suas características são definidas a partir de uma série de influências provenientes das raças que lhe deram origem.

Em função disso, os cachorros vira-lata podem ser muito diferentes e destacar aspectos extremamente interessantes, tendo em vista que o tipo de aparência que pode se formar em função da mistura de raças diversas é impossível de se atingir em cães de raças definidas. Esse fato e, inclusive, um dos que mais ajuda a definir o tipo de aspecto que pode ter um cachorro vira-lata – já que ele não é parecido com nenhuma outra raça conhecida.

Cuidados Específicos

Por não ter uma origem definida, o cão vira-lata pode sofrer com problemas inesperados ao longo da vida. Em função disso, os cuidados que devem ser tomados com um cachorro sem raça definida devem ser os básicos que se aplicam a todos os animais, como a vacinação e vermifugação anuais, banhos periódicos, escovação da pelagem (em períodos que variam de acordo com o comprimento e a quantidade de pelagem do pet), escovação de dentes diária, passeios frequentes, tosas higiênicas e corte de unhas periódicas, entre outros.

Geralmente, os cães vira-lata destacam uma facilidade grande em se reproduzir e as fêmeas sem raça definida têm cios frequentes e, por isso, é importante que providencie a realização do procedimento de castração – já que, a cada ninhada, uma cadela SRD pode ter até mais de oito filhotes.

A castração também se faz importante para as cadelas sem raça definida em função da piometra – uma grave inflamação uterina que pode afetar a vida delas e até levá-las ao óbito – que pode ser prevenida por meio da realização do procedimento.

Saúde

Conforme descrito em todos os diferentes itens da ficha do vira-lata, não há como prever que tipo de doença pode afetar a vida de um cachorro SRD e, por isso, é importante que os donos dos bichinhos de estimação desse tipo levem-no para consultas periódicas com um profissional veterinário – garantindo que qualquer tipo de complicação possa ser detectado de forma precoce, permitindo que um tratamento seja iniciado imediatamente e que o animal possa permanecer saudável.

Vale lembrar que, em uma única ninhada, uma cadela vira-lata pode ter até mais de oito crias, e que esses animais podem ser filhotes de pais diferentes e, portanto, mesmo sendo filhos da mesma mãe, não há garantia de que os problemas de um cão sejam os mesmos que os que podem surgir na vida de seus irmãos. Por isso, problemas como o da displasia coxofemoral – surgido, na grande maioria dos casos, de forma hereditária – deve ser considerado nos vira-latas maiores, já que não há como prever a probabilidade de que ele apareça ao longo da vida do animal.

 

Fonte: CachorroGato @ https://www.cachorrogato.com.br/racas-caes/vira-latas/

Patrulha Canina

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Patrulha Canina: Filhotes a Toda Velocidade, filme licenciado pela Nickelodeon, é diversão garantida para toda família. Em curta temporada, evento tem início dia 31 de julho, no Espaço das Américas, em São Paulo. A venda de ingressos já está disponível pelo site ticket360.com.br com forma de pagamento exclusiva pelo aplicativo da AME.

O Espaço das Américas irá inaugurar o Super Cine Espaço das Américas, cinema drive-in com a exibição inédita nas telonas do filme Patrulha Canina: Filhotes a Toda Velocidade, licenciado pela Nickelodeon. Em curta temporada, o evento tem início no dia 31 de julho, no estacionamento do Espaço das Américas, em São Paulo, e será uma nova opção de diversão e entretenimento voltada a toda família com filme e brincadeiras. A venda de ingressos já está disponível pelo site ticket360.com.br, com forma de pagamento exclusiva pelo aplicativo AME.
Com três telões, sendo um de 15x4m e dois de 5x3m, e uma infraestrutura que segue todos os padrões de segurança e higienização estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Super Cine Espaço das Américas será uma oportunidade única para, além de brincar com as crianças, assistir aos heróicos filhotes mais queridos da Nickelodeon em um novo formato de experiência de entretenimento. O evento vai comportar até 150 veículos por sessão e cada veículo poderá abrigar um máximo de quatro pessoas.
Patrulha Canina: Filhotes a Toda Velocidade narra a aventura de Chase, Marshall, Rocky, Zuma, Rubble e Skye, construindo uma incrível pista de corrida ao redor da Torre de Comando e deixando tudo a postos para serem a equipe de apoio do piloto Whoosh neste campeonato, na Baía da Aventura. Mas quando o lendário piloto passa por problemas e é incapaz de participar da prova, ele convoca seu grande fã, Marshall, para enfrentar o desafio e assumir o volante em seu lugar.
Durante os dias de evento, o Super Cine Espaço das Américas irá receber os fãs de Patrulha Canina e todos aqueles que queiram se divertir com uma programação especial com palhaços e mestre de cerimonia vão garantir brincadeiras e atividades com as crianças desse a chegada até o fim, que estimulam a criatividade e a interação entre pais e filhos. “É mais uma incrível oportunidade para impactar as crianças e famílias, através dos nossos conteúdos, em uma experiência única de entretenimento em um ambiente lúdico e seguro”, afirma Lara Mascarenhas, Diretora de Marketing da Nickelodeon.
O evento apoia a OSCIP AMPARA Animal, instituição não-governamental e sem fins lucrativos que ajuda abrigos e protetores independentes com ração, medicamentos e atendimento veterinário.
SINOPSE – PATRULHA CANINA: FILHOTES A TODA VELOCIDADE
Estão todos ansiosos pela “Baía da Aventura 500”, uma corrida eletrizante que acontece na cidade. Dentre os competidores, está Whoosh, o favorito do Marshall. Há também Chita, prima do Prefeito Humdinger, e tão desonesta quanto ele. Após muitas trapaças na corrida eliminatória, Whoosh acaba torcendo o braço e não consegue mais dirigir e escala Marshall para assumir o volante na competição.
A corrida final ainda está por vir e será o Rali de Estrada ao Redor do Mundo que definirá o grande vencedor do campeonato. Com os olhos no troféu, Chita e o Prefeito Humdinger bolam um plano mirabolante para roubar peças dos carros dos outros competidores para fazerem uma melhoria no carro de corrida de Chita. Enquanto isso, Whoosh está treinando Marshall para a grande corrida. Na tentativa de roubar o carro de Marshall, o Prefeito Humdinger acaba levando o próprio Whoosh na gaiola com o dirigível dele.
Agora, a Patrulha Canina tem um misterioso caso de carros de corrida desaparecidos para desvendar, precisa salvar Whoosh do dirigível do Prefeito Humdinger e Marshall terá que competir contra Chita no Rali de Estrada ao Redor do Mundo.

Touro é torturado, humilhado e morto em primeira tourada realizada após o lockdown

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O espetáculo terrível e cruel foi filmado em Ávila, a 80 quilômetros de Madri, e foi duramente criticado por organizações em defesa dos direitos animais, que lutaram arduamente para que a prática fosse banida durante a pandemia.
Ativistas espanhóis afirmam que é inconcebível que animais sejam mortos para entretenimento do público em meio a uma onda de casos de Covid-19 na Espanha. Carmen Ibarlucea, do grupo La Tortura No Es Cultura, questiona quantas mortes serão necessárias para a vida, de qualquer espécie seja reconhecida, respeitada e valorizada: “Já tivemos uma overdose de morte e dor nos últimos meses?”.

As imagens da tourada foram feitas pelas organizações La Tortura No Es Cultura e Animal Guardians. Elas mostram o animal vertendo muito sangue pela boca enquanto é atraído pelo toureiro, que empala o touro com uma lança. O animal agoniza e morre lentamente sob o olhar satisfeito de seu algoz. Quando o touro tomba, a plateia aplaude. O toureiro ainda crava uma pequena faca na cabeça do animal, que se contorce.

O vídeo também mostra que os lugares da plateia estavam apenas com menos da metade dos assentos ocupados. Alguns locais pareciam completamente abandonados. Após torturar o touro até a morte, o toureiro cortou um dos cascos do animal como lembrança. Não é incomum que toureiros mutilem os animais após torturá-los, caudas e orelhas costumam ser cortadas e levadas como “souvenir”.

Momentos depois do espetáculo bárbaro e sangrento, outro touro é solto na arena para que a tortura recomece. Para a ativista Marta Esteban Miñano, do grupo Animal Guardians, a baixa presença de público é um sintoma de que não há mais espaço para touradas na Espanha. “O lobby das touradas está clamando há meses, pedindo dinheiro público e exigindo poder realizar uma tourada”, aponta.

A indústria das touradas foi fortemente atingida pela pandemia de Covid-19 e ativistas tiveram a esperança que ela finalmente chegasse ao fim, mas, infelizmente, o governo espanhol injetou recursos públicos para que espetáculos onde animais são cruelmente torturados prosperem e sigam sendo realizados. Além do financiamento para as touradas, fazendas que criam animais para a praça de touros recebem dinheiro da UE.

Cadela com problema cardíaco recebe marcapasso em procedimento inédito em Uberlândia, MG

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Um procedimento cirúrgico inédito no Triângulo Mineiro trouxe mais qualidade de vida para uma cadelinha de Uberlândia. Meli, de 15 anos, tinha problemas cardíacos e recebeu um marcapasso em cirurgia realizada no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), no dia 17 de julho.
O diagnóstico ocorreu após uma das tutoras do animal, Dilziana Manfrin, acreditar que havia atropelado o animal. Foram necessários três meses de preparação para que a cirurgia, que também contou com médicos do Hospital de Clínicas da UFU (HC-UFU).
Diagnóstico

De acordo com a tutora do animal, Dilziana Manfrin, a cachorra, que foi adotada há 14 anos, estava desanimada e passou a dormir muitas horas durante o dia.
“A Meli começou a ficar muito quietinha, dormia muitas horas durante o dia. Ela parou de andar pela casa. Quando a gente passeava fora de casa, ela não se interessava em ir muito longe. No entanto, o que fez a gente desconfiar que algo estava errado foi quando eu pensei que tinha atropelado ela quando tirei o carro da garagem, e isso foi o que realmente nos preocupou”, afirmou a tutora.
Ao dar entrada no hospital, a cadela foi atendida pelo médico veterinário Gustavo Henrique de Oliveira. Ao examiná-la, o profissional desconfiou que o problema pudesse ser no coração, pois o ritmo cardíaco dela variava entre 45 e 48 batimentos por minuto; sendo que o normal para um animal agitado é de 90 a 120 batimentos.

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“Neste primeiro momento, ela estava com o batimento cardíaco bem baixo na triagem, o que não é comum, pois o animal quando chega aqui tende a ficar com o batimento um pouquinho mais acelerado. Isso causa desconforto respiratório, tem fraqueza, pode ter desmaios e até vir a óbito subitamente”, apontou Gustavo Henrique.

Exames de ecocardiograma e eletrocardiograma apontaram o bloqueio do átrio ventricular, o que causava arritmia em Meli. O problema não pôde ser resolvido com medicação, o que obrigou instalação do marcapasso.

 

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Cirurgia

Apesar da necessidade do procedimento cirúrgico, Meli precisou esperar cerca de três meses, pois o HV-UFU não tinha o equipamento necessário. A cirurgia ocorreu no dia 17 de julho e durou cerca de 40 minutos.
Ao todo, seis profissionais participaram do procedimento, sendo dois médicos veterinários, dois professores da escola de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e dois médicos do HC-UFU.
“O marcapasso que colocamos na Meli foi utilizado em um humano. Ele passou por um reprocessamento e foi utilizado na cadelinha”, explicou o médico Marcelo Carrijo Franco.

Segundo a equipe do HV-UFU, a intenção é aprimorar a experiência adquirida e oferecer o procedimento para outros pacientes.
Recuperação

Após a cirurgia, Meli ficou em observação, mas já voltou para a casa onde vive com outros oito cachorros e 15 gatos.
“Ela também tem outros problemas de saúde e vai precisar tomar remédio pelo resto da vida. Este marcapasso seria importante para dar um conforto. Estamos muito felizes com o resultado, porque a Meli voltou até mais animada do que já era”, completou a outra tutora da cachorra, Dalca Botaro Carvalho.
Por Guilherme Gonçalves e Valéria Almeida

Inaugurado o primeiro escritório jurídico especializado em maus-tratos contra animais na Colômbia.

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Os colombianos estão realmente  muito à frente no que se refere aos direitos dos animais, assim como em relação à preservação da natureza. Na Universidade Livre de Cúcuta, também na Colômbia, foi inaugurado o primeiro escritório jurídico especializado em maus-tratos contra os animais.

Chama a atenção o nome do projeto dessa universidade. Mas quando passamos a analisá-lo, nos damos conta de que está certo. As pessoas também são animais, embora não aceitemos isso. Temos que cuidar dos maus-tratos contra nossos amigos peludos.

O espaço aberto por esta instituição, há algumas semanas, tem como objetivo ajudar e assessorar  aquelas pessoas que têm dúvidas sobre as normas e leis vigentes em relação aos animais na Colômbia. A aceitação dos cidadãos foi mais que interessante, já que eles receberam muitas consultas já nos primeiros dias.

O Escritório jurídico para animais foi idealizado por um grupo de pesquisadores e estudantes dessa Universidade. Não são “simples” ativistas, mas sim advogados que querem oferecer um serviço à comunidade. E o fazem tanto com entidades públicas como privadas. Também prestam serviço a pessoas particulares, em relação à aplicação da recente lei colombiana de proteção aos animais.

O escritório é liderado por um pesquisador chamado Carlos Andrés Muñoz. Ele diagnostica e analisa a lei em cada ponto. Dessa forma, procura as forças e fraquezas de um caso em particular. O objetivo de Muñoz e sua equipe é reduzir as agressões aos animais.

Os serviços do escritório jurídico para animais
Vale esclarecer que todos os serviços são gratuitos. O primeiro dos serviços é o de assessoria a entidades privadas ou públicas (sobretudo autoridades que têm a capacidade de aplicar as leis no dia a dia). O segundo é o assessoramento a pessoas “comuns” que querem consultas jurídicas sobre os maus-tratos. O terceiro serve para levar casos judiciais que se apresentem no escritório para serem analisados pelo tribunal do Norte da Província de Santander.

Em um único mês de funcionamento, já foram prestados mais de 60 serviços. Entre eles, consultas da polícia e dos vereadores da cidade da Cúcuta. O processo, segundo Muñoz, será lento, pois muitos ainda não conhecem as leis a favor dos direitos animais. É óbvio, trata-se de um grande avanço para que eles possam ser protegidos de forma jurídica.

A ideia é que trabalhem em conjunto com outras faculdades e universidades colombianas. Assim, todas poderão ajudar a comunidade. Por exemplo, no caso de maus-tratos a um animal de estimação, um veterinário deve intervir para determinar que tipo de lesão o animal sofreu.

Com essas medidas e com o escritório jurídico, espera-se que haja menos desinformação entre a população. A desinformação pode levar, por exemplo, à existência de famílias que tenham como animal de estimação um animal selvagem, por desconhecerem a proibição de caçá-lo ou os perigos que isso pode causar.

A Espanha e os direitos dos animais

A organização FAADA nos informa sobre medidas de proteção aos animais no Código Penal e nas leis estatais vigentes. Por exemplo, alguns dos artigos falam sobre a proibição de introduzir espécies não nativas, caçar ou pescar espécies ameaçadas, destruir o habitat ou ecossistema natural, ter animais exóticos ou selvagens, matar animais por diversão ou abandonar animais de estimação.

O direito animal não é algo novo. Desde a antiguidade, sempre houve pessoas que interviram para evitar certas práticas nocivas. Inclusive o budismo e o hinduísmo são duas religiões que proclamam o vegetarianismo e se apoiam no princípio da não-violência (tanto para pessoas como para animais).

Fonte: My Animals

 

Fique bem com seu pet!

Que nunca nos falte fé para permitir que seja feita sempre a vontade de Deus. Que não nos falte amor para sobreviver a meio a tanto ódio. E que acima de tudo, tenhamos sempre confiança e esperança, que dias melhores estão a nossa espera

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kefren Lorena

Fique bem com seu pet!

 

Alimente um animal por 30 dias e terá um amigo pra vida toda, alimente um ser humano por 30 anos e ele te esquecerá em 3 dias.

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Silvinho Rodrigues da Cunha

Um médico, um cachorro e um desafio: percorrer 300km do Rio Cipó a remo

 

20200721173206639636uUm médico, um cachorro, um caiaque e um desafio: percorrer 300 quilômetros do Rio Cipó a remo. Entre pedras, cachoeiras e corredeiras, foram 12 dias de aventura rio abaixo, numa viagem que rendeu a Guilherme Benfica Duarte e ao fiel escudeiro, Bono, um feito inédito e boas história para contar.

Eles remaram da nascente do rio, dentro do Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, até o encontro das águas com o Rio das Velhas, em Presidente Juscelino. A expedição virou documentário e um livro de fotografias. O lançamento está previsto para a segunda quinzena de agosto.

Guilherme é médico de família na região da Serra do Cipó desde 2014, quando se formou em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi lá que conheceu Bono, um beagle muito teimoso que virou seu amigo e parceiro inseparável de aventura.
‘Como vida de cachorro é muito curta, eu queria dar um significado para a vida do meu filho e viver uma aventura que marcasse a nossa história’

A viagem foi um presente para os dois. “Amo canoagem e tinha muita vontade de remar o rio inteiro. E, como vida de cachorro é muito curta, eu queria dar um significado para a vida do meu filho e viver uma aventura que marcasse a nossa história”, conta Guilherme, ao explicar como surgiu a ideia da expedição.
Era outubro de 2019. Sem férias programadas para a época, Guilherme definiu que o roteiro seria feito em etapas, aos fins de semanas. Arrumou a mochila com os itens básicos de sobrevivência, separou os equipamentos para registro audiovisual, pegou o caiaque e foi fazer o convite ao amigo.

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Sim, era preciso saber se Bono realmente queria viver aquela aventura um tanto quanto arriscada com o dono. “Fiz um acordo. O Bono só iria se ele quisesse. E aí, quando eu pegava o caiaque, ele começava a pular. Eu abria a porta do carro, ele já entrava e não saia mais. E quando eu descia o caiaque, ele pulava pra fora e já ia nadando no rio. Aí, pensei: ‘Ah, esse cachorro está curtindo o rolê’”, conta, aos risos.

O Rio Cipó nasce do encontro dos córregos Mascates e Bocaina, dentro do Parque Nacional da Serra do Cipó. E foi nesse ponto que a viagem começou. A região é famosa por cachoeiras e formações rochosas de beleza peculiar. Características que deram à expedição as doses de emoção e obstáculos necessárias para se tornar a celebração de uma grande amizade. “Era uma cachoeira atrás da outra. Algumas eu conseguia descer remando, outras eu tinha de descer do caiaque, amarrar ele numa corda e deixar descer aos poucos. Era complicado”, lembra Guilherme.

Foram necessários quatro fins de semana para completar o percurso de 252 quilômetros do rio até o encontro com o Paraúna, em Presidente Juscelino, e mais cerca de 50 quilômetros até a junção com o Rio das Velhas. Nesse período, a dupla experimentou todas as nuances que uma aventura na natureza pode proporcionar.

Do contato mais íntimo com a beleza da biodiversidade, dentro e ao redor do rio, sem conforto e estrutura de apoio. “Nós dormíamos no chão mesmo, em qualquer lugar que fosse mais ou menos plano, de preferência numa prainha ou numa pedra no meio do rio”, conta o aventureiro. O conforto de passar as noites na proteção de uma barraca foi dispensado em solidariedade ao amigo de patas que não suporta dormir coberto por uma lona.

 
A compensação dos percalços também era diária e vinha em doses revigorantes, como relata o médico. “A quantidade de animais que eu vi foi surpreendente. Nadei com cardume de 20, 30 dourados. Mergulhei com cardumes gigantescos de pacú e curimba, de curimatãs, que são peixes bem comuns na região”.

E a cada percurso, novas descobertas . “Entre o encontro do Rio Cipó com o Parauninha, em Santana do Riacho, até o Rio de Pedras, eu vi uma mata ciliar muito maravilhosa. Parecia que eu estava remando na Amazônia”. Nos trechos ermos, de mata virgem, a companhia dos moradores locais também era certa. “Remávamos ao lado de lontras, com capivaras. Tucanos toda cruzando o rio. Alguns passarinhos que são mais raros de ver como o curió e o azulão. Foi muito gratificante”, define o médico.

ATRAÇÃO RIBEIRINHA

Não demorou muito para a expedição ganhar fama. “As pessoas ficaram sabendo que eu estava descendo o rio com um cachorro. E aí, algumas me esperavam nas prainhas pra me dar comida, lanche, suco, cerveja. Eu achei isso muito legal, a população foi muito carismática comigo”, comenta.

Os encontros eram sempre permeados de muita curiosidade e uma boa dose de espanto. “Quando eu via alguém nadando no rio, eu já sabia que seria um grande alvoroço a minha chegada. O povo me fazia várias perguntas, pedia para tirar foto, saia correndo atrás de mim, me seguia um tempo pela margem do rio. Era bem engraçado”, relembra.

Ao fim de cada etapa, era hora de voltar para casa. “Como era difícil retornar. No primeiro trecho, quando terminei, eu andei oito quilômetros com um caiaque de 20 kg na cabeça, com uma mochila de 20kg nas costas, remo e um monte de coisas. Esta parte era sempre angustiante, e quase sempre na base da carona”, relembra.

Antes das chuvas de novembro, Guilherme e Bono alcançaram o encontro das águas límpidas do cipó com as turvas do Rio das Velhas. Aquela foi a última grande aventura da dupla antes da pandemia. Não que o passeio tenha sido um roteiro que incluía aglomerações. Muito pelo contrário. “Isolamento social maior do que foi o nosso, é impossível. Era eu e um cachorro. Tinha vários dias que não víamos nenhum ser humano. Eu acho que esse é um ótimo esporte para o mundo pós-pandemia”, indica Guilherme.

 

Maria Irenilda Pereira

Razões para não visitar zoológicos

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A princípio, os zoológicos eram locais em que os ricos podiam ver “exposições” de animais selvagens vivos trazidos do exterior. A justificativa que muitos zoológicos dão para sua existência, no século 21, é que eles protegem os animais e preservam as espécies ameaçadas de extinção, mas isso não é verdade. Hoje em dia, muitos já entendem o que eles realmente são: prisões para animais.

Os animais sofrem em cativeiros
O cativeiro é um verdadeiro inferno para os animais, que devem ser livres. Os recintos dos animais dos zoológicos e parques de safári do Reino Unido são, em média, 100 vezes menores que os locais em que os animais vivem em seus habitats.
Nos zoológicos, todas as decisões em relação aos animais, que incluem o que comer, quando dormir e quem eles escolhem para o acasalamento, são controladas por humanos. Eles não podem percorrer por grandes áreas ou fazer muitas das outras coisas que são naturais e importantes para eles. Com muita frequência, nem é permitido que eles fiquem com suas famílias, pois, geralmente, os animais mais novos são transferidos para outros zoológicos.
O estresse diário e a falta de estímulo, muitas vezes, provocam comportamentos anormais e autodestrutivos, como a inquietação, o andar em círculos, o balançar de um lado para outro ou a automutilação, uma condição conhecida como “zoocose”. Esse tipo de comportamento é praticamente inexistente em espécies selvagens. Às vezes, os funcionários dos zoológicos dão medicamentos antidepressivos, tranquilizantes ou antipsicóticos na intenção de esconder tais sofrimentos.

Muitos zoológicos não fornecem um padrão mínimo de assistência
Mesmo nas melhores condições, é impossível os zoológicos atenderem a todas as necessidades ambientais, nutricionais, climáticas e sociais de todas as espécies que eles mantêm em cativeiro, e alguns deles não fornecem nem os cuidados básicos. O Zoológico e Safári de South Lakes, em Cúmbria, Inglaterra, virou manchete em 2017 quando descobriram que, em menos de três anos, cerca de 500 animais morreram por motivos de desnutrição, hipotermia, falta de cuidados veterinários e até negligência total. Uma tartaruga foi eletrocutada pela cerca elétrica do zoológico, e lêmures e pássaros foram atropelados por um trem de brinquedo que circulava pelo local.
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Bristol, mais de 75% dos zoológicos britânicos não estavam de acordo com todos os padrões mínimos de bem-estar animal.

Os animais são retirados de seus lares
Os zoológicos ainda retiram à força os animais de seus ambientes naturais para exibi-los. Recentemente, o zoológico Borth Wild Animal Kingdom, no País de Gales, foi o responsável pela morte de dois linces retirados de seus habitats e colocados em recintos que os donos do zoológico admitiram “não serem adequados”. Um lince foi morto depois de escapar e o outro foi estrangulado até a morte ao ser transportado para um outro recinto. E, há alguns meses, filhotes de elefantes foram capturados na natureza e afastados de suas mães e manadas antes de serem enviados para a China para viver uma vida de privação nos zoológicos. Em decorrência de espaço, alimentação, hidratação e cuidados veterinários inadequados, os animais, geralmente, sofrem de problemas de saúde debilitantes nos zoológicos, e a maioria morre prematuramente.

“Preservação” é enganação
A grande maioria das espécies mantidas nos zoológicos não está ameaçada de extinção. Embora muitos acreditem equivocadamente que os zoológicos reintroduzem animais ameaçados de extinção em seus habitats nativos, a realidade é que a maioria dos zoológicos não tem nenhum tipo de participação em nenhum programa de reintrodução. Isso significa que as espécies criadas em cativeiro que estão em extinção, incluindo elefantes, ursos polares, gorilas, tigres, chimpanzés e pandas, raramente, ou nunca, são soltos em seus ambientes naturais para aumentar as populações em declínio.
Todas as jaulas do mundo não impedirão os animais de serem extintos
Enquanto os zoológicos gastam milhões para manter os animais confinados, os habitats são destruídos e os animais são mortos, pois não há recursos suficientes para a proteção deles. A única maneira eficaz e sustentável para salvar as espécies é apoiar projetos que visam à causa principal da extinção e da exposição de animais à situação de risco, a destruição do habitat. Afinal de contas, para que serve a criação de animais se eles não têm mais para aonde ir?
Animais saudáveis são mortos
Os zoológicos decidem criar animais porque o público ama ver os filhotes. Os programas de criação não atendem a nenhum propósito verdadeiro de preservação e, sob o pretexto de “preservação das espécies”, muitos zoológicos se livram dos animais “excedentes”, matando-os ou vendendo-os a comerciantes antiéticos de animais exóticos. Uma girafa chamada Marius foi morta pelo Zoológico de Copenhague e serviu de alimento para os leões por ter sido considerada inútil para a reprodução. Em um zoológico britânico, as carcaças de animais abatidos, como babuínos e veados ameaçados de extinção, foram abandonadas ao lado das lixeiras.

Os animais são treinados para fazer truques
Os animais não são atores nem atrações para serem aprisionados e observados. No entanto, em muitos zoológicos, eles são treinados para fazer truques como se estivessem em um circo. Neste ano, uma ursa panda foi forçada a pintar através das barras de sua prisão como parte de uma atração em um zoológico austríaco, e as pinturas foram vendidas on-line. Em um zoológico, no Alabama, um panda vermelho foi forçado a fazer o mesmo no intuito de atrair visitantes. Em 2010, um elefante no Woburn Safari Park, no Reino Unido, foi forçado a obedecer aos comandos do funcionário do zoológico com o uso de choques elétricos de alta tensão. De forma perturbadora, zoológicos do Reino Unido têm criado animais para vendê-los para circos em outros países.
As crianças aprendem as lições erradas
Um estudo realizado com crianças entre as idades de 7 e 15 anos, que visitaram o Zoológico de Londres, demonstrou que a maioria delas, incluindo as que visitaram o zoológico sob a orientação de educadores, não apresentou resultados educacionais positivos. Em muitos casos, a visita teve até um impacto negativo na compreensão dos animais e seus habitats.
E isso faz sentido. Não iríamos a uma prisão para aprender sobre a sociedade humana típica; portanto, por que aprenderíamos sobre os animais observando-os em cativeiro?
Afinal de contas, os zoológicos são empresas destinadas a entreter pessoas e lucrar com elas, não são estabelecimentos de ensino. Eles incentivam a ideia equivocada de que é aceitável interferir na vida dos animais e mantê-los presos em cativeiro, local em que ficam deprimidos, desconfortáveis e privados de todo o controle de suas vidas.

As leis de proteção animal são escassas
Algumas espécies, como orcas e elefantes, que percorrem grandes distâncias na natureza, são particularmente inadequadas para qualquer forma de cativeiro. Portanto, todas as regulamentações existentes fazem muito pouco para impedir o sofrimento rotineiro oriundo da negação de liberdade e autonomia aos animais.
Fonte: PETA