Abater ou não abater, eis a questão

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O Ibama, o Ministério Público Federal e a Secretaria Estadual da Agricultura determinaram o sacrifício de cerca de 300 cervos que se encontram na área do parque Pampas Safari, em Gravataí, fechado desde o ano passado e em processo de encerramento.
A decisão foi tomada em julho, em razão da disseminação de tuberculose entre os animais, o que representaria um risco para espécimes sadios e também para a saúde humana. O Ibama não sabe informar se os abates já começaram, porque os proprietários do parque ainda não encaminharam os relatórios correspondentes.

O assunto veio à tona nesta terça-feira (22), na internet. Regina Becker, ex-secretária municipal dos Direitos Animais de Porto Alegre, publicou um post em que afirma ter recebido a informação de eutanásia “sendo executada em lotes, através do dito abate humanitário, o que, em verdade, consiste em nada menos que um disparo de pistola pneumática”. “Diante dessa triste decisão, respaldada por legislações que visam tão somente às questões sanitárias, desconsideram a vida animal e a possibilidade destes serem tratados, buscarei junto aos órgãos judiciais o conhecimento da íntegra do processo, para analisar criteriosamente os laudos, exames, autuações e todos os demais dados que resultaram na decisão de morte de centenas de animais”, acrescentou Regina Becker.
Segundo Claudia Pereira da Costa, superintendente estadual do Ibama, o primeiro caso de tuberculose em animais do Pampas Safari data de 2007, em búfalos. Em 2013, diante do descontrole da doença em camelos, lhamas e cervos, o instituto interditou o parque. Meses depois houve a reabertura, com base no que Claudia define como “relatórios mascarados”.
No ano passado, o Ibama recebeu denúncia de um funcionário do parque, afirmando que os documentos eram falsificados e que a doença continuava fora de controle. O órgão informou o Ministério Público Federal e a Secretaria da Agricultura e começou a monitorar a situação. O MP determinou o encerramento total do parque, que está fechado desde 2016, por falta de condições para manutenção dos espécimes. A previsão é que leve até dois anos até que se encontre um destino para todos os animais que ainda continuam lá. Fundado em 1977 pelo industrial gaúcho Lauro Febernati, o Pampas Safari teria abrigado cerca de 2 mil animais até 2013.
As reuniões entre autoridades e proprietários do Pampas Safari continuaram nos últimos meses, até vir a determinação do sacrifício. Claudia justifica a medida:
— A gente entende que o pessoal está apavorado. Mas onde colocaríamos mais de 300 animais para tentar tratar a tuberculose? A doença é contagiosa e está sem controle. Tem de abater para proteger os animais que estão saudáveis, a população e os tratadores que estão lá. É uma questão de saúde pública. Já era para ter acontecido antes, mas havia resistência da família proprietária.

A selvageria humana

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Uberabense Hélio Cesar Monti (Eletrobas) assina este artigo que substitui o anterior no mesmo espaço do blog, enriquecendo de informação nosso seguidor, sobre o destino cada vez mais cruel dos animais do planeta. Moreno Pet Blog agradece a valiosa colaboração.
“Deixando de lado a violência de humanos contra humanos cada vez mais intensa, que cresce assustadoramente em todos os quadrantes do planeta e merece um artigo específico, é preciso falar do que determinados tipos, ditos humanos, fazem contra os animais chamados de irracionais. Na realidade, a irracionalidade é muito maior daqueles que fazem sofrer e dizimar criaturas inofensivas sem a menor chance de defesa. O direito à vida e ao bem-estar do homem e das outras espécies da natureza é um princípio que, em tese, todas as religiões e pessoas de bem defendem. Mas, na prática, está cada vez mais em desuso.
Vamos às estatísticas. A matança de rinocerontes atingiu proporções dramáticas nos últimos anos. Na África do Sul, por exemplo, foram 13 animais mortos em 2007. Esse número subiu para 333 em 2010 e, em 2012, 668 desta espécie monumental, foram assassinados. Em 2014, 1020 animais e, em 2015, 1338 rinocerontes perderam a vida precocemente em todo o continente africano. O número não para de crescer. O motivo: uma crendice popular do oriente, totalmente desprovida de fundamento científico, responsável pela disseminação da lenda de que o pó do chifre do rinoceronte é afrodisíaco. Por isso essa mercadoria é vendida a preços astronômicos. Suprema ignorância. Porque isso? Há anos já temos o Viagra e seus congêneres, a preços populares, para resolver o problema da flacidez masculina.

Os assassinos agem em bandos organizados e fortemente armados.Em geral contratam mateiros para rastrear o rinoceronte, depois o seguem até o fim da tarde e, em seguida, informam por rádio a localização do animal a algum atirador equipado com um rifle poderoso. Depois de abatido, os dois cornos sobre o focinho do rinoceronte são decepados em minutos, e a carcaça maciça é abandonada para as hienas e os abutres. Quase sempre os cornos são comprados por um receptador asiático. Um corno de 3,5 kg pode valer até 360 mil dólares no mercado asiático.

Com relação aos leões, um fato grotesco aconteceu em 2015. Um leão emblemático e querido no Zimbábue de nome Cecil tinha 13 anos de idade e era um dos leões mais famosos de toda a África. Desde a infância, ele era monitorado por pesquisadores da tradicional Universidade de Oxford, na Inglaterra. Turistas de várias partes do mundo iam até o Parque Nacional de Hwange, no Zimbábue, só para vê-lo de perto. Mas nem a fama, nem o fato de viver em uma área onde a caça é proibida, impediram que ele fosse morto. Em 2015 restos do leão Cecil foram encontrados por autoridades africanas. Segundo a investigação, três homens participaram da caçada: o dentista imbecil americano e dois guias locais. Os caçadores amarraram a carcaça de um animal na traseira de uma caminhonete para atrair Cecil para fora da área de proteção. Quando chegaram a uma fazenda, o dentista americano acertou Cecil com uma flecha de um tipo especial, usada por caçadores. O leão agonizou por horas, e, por fim, foi morto a tiros. Os caçadores arrancaram a pele do animal, cortaram a cabeça e levaram embora. Milhares de leões são mortos a cada ano.
Os elefantes africanos eram em número de um milhão de meio de animais em 1979, hoje não chegam a 500 mil. Estes são apenas exemplos de animais de grande porte. Mas o que se mata, se maltrata e se trafica de animais pelo mundo é uma grandeza. Bilhões são movimentados clandestinamente alimentando uma indústria torpe e desprezível. Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos. Entre outras coisas importantes ele dizia:“O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? … Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem… O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra. ”

Uniforme, crachá e nome de peso

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Um vira-lata que vivia nos arredores do Fórum do Paranoá, no Distrito Federal, foi adotado pelos servidores do tribunal e batizado com o mesmo nome do juiz Sérgio Moro. Ele chegou em setembro do ano passado com fome, doente e sujo, e logo se tornou mais um funcionário da Justiça. Além de ganhar comida, abrigo e carinho, o mascote também recebeu uniforme e crachá.
Inicialmente, Moro foi tratado por um segurança do órgão, que também é veterinário. Hoje o apego dos servidores com o cachorro é tão grande que eles pediram ao diretor do fórum, o juiz Julio Cesar Lerias Ribeiro, que permitisse a permanência de Moro no local. O juiz aceitou o pedido, e o cão se tornou vigia noturno do fórum.

O juiz chegou a essa decisão com base em outra que já tinha tomado no passado, em que duas pessoas disputavam a posse de um cavalo. Na causa, não foi possível identificar o dono do equino e, por isso, o cavalo foi solto para viver onde quisesse. Sendo assim, Moro permaneceu no local que escolheu para viver.
Um grupo com 19 servidores foi feito em um aplicativo de mensagens. Eles dividem as despesas do cachorro, de modo que o tribunal não precisa gastar com o novo morador. “Todos os dias a gente vai passear. Por volta de 16h, ele já sabe do nosso passeio e já levanta abanando o rabinho, e a gente vai. Virou uma rotina isso”, disse uma das servidoras, Ana Valéria.
Os aposentos do mascote Moro ficam no escritório dela, no setor de manutenção predial. No local, há uma espécie de kit de sobrevivência, com ração, remédios e brinquedos. Ele também tem uma casa e uma cama no jardim do fórum e anda sozinho pelo prédio.

O maior predador do mundo

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Não há dúvida, o homem é mesmo o maior predador do mundo.
Segundo artigo publicado em uma edição especial da revista Science, nossa espécie provocou a extinção de 322 animais ao longo dos últimos 500 anos, sendo dois terços nos últimos dois séculos.
Muitos animais ainda correm o risco de desaparecer, e o ritmo de extinção de anfíbios e invertebrados preocupa os especialistas. O segundo grupo foi reduzido quase à metade, enquanto a população humana dobrou nos últimos 35 anos.
Ecologistas, zoólogos e outros cientistas acreditam que podemos chegar a um ponto irreversível em escala global se medidas urgentes não forem tomadas para reverter esse processo.
“Se as taxas atuais de crescimento continuarem a subir, a população humana chegará a 27 bilhões em 2100, o que é obviamente uma opção impensável e insustentável”, enfatiza o coautor do estudo Rodolfo Dirzo, professor de Ciências Ambientais da Universidade de Stanford, nos EUA.
Dirzo e seus colegas sugerem uma “redução da pegada humana per capita” por meio do desenvolvimento e implementação de tecnologias neutras em carbono, produção mais eficiente de alimentos e produtos, redução do consumo e do desperdício. Segundo os pesquisadores, também é essencial frear o crescimento da população humana.
Turismo ecológico

Haldre Rogers e Josh Tewksbury, autores de outro artigo na mesma edição, acreditam que “os animais são importantes para as pessoas, mas, em geral, são menos valorizados que alimentos, emprego, energia, dinheiro e desenvolvimento. Enquanto forem considerados irrelevantes para o atendimento dessas necessidades básicas, os animais selvagens sairão perdendo”, acrescentam.
No entanto, preservar os animais e a saúde dos ecossistemas aquece economias em escala global. Tewksbury, diretor da Instituto Luc Hoffmann do Fundo Mundial para a Natureza, destaca que a pesca na Bacia do Rio Mekong, no Sudeste Asiático, sustenta 60 milhões de pessoas. Rogers, pesquisador do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Rice, acrescenta que 73% dos visitantes da Namíbia são turistas ecológicos, e o dinheiro que movimentam responde por 14,2% do crescimento econômico do país.

A saúde humana, a polinização, o controle de pragas, a qualidade da água, a disponibilidade de alimentos e outros fatores críticos também dependem da estabilidade do ecossistema, destacam os pesquisadores.
Retorno à vida selvagem

Um outro artigo publicado na última edição da Science descreve medidas controversas, que vão além dos esforços básicos de conservação: o retorno à vida selvagem, ou seja, a reinserção de espécies sub-representadas na natureza; a remoção de espécies invasoras e a ressurreição de espécies já extintas, talvez a mais polêmica de todas.
“As implicações da ressurreição de espécies já são debatidas, e isso inclui o método de seleção dos melhores candidatos ao processo”, explica um dos autores do artigo, Philip Seddon. O zoólogo da Universidade de Otago afirma que os esforços de recuperação e reintrodução de espécies têm mostrado progressos.
“A águia-careca, o condor da Califórnia e o peru selvagem são grandes histórias de sucesso”, comenta Rogers, citando espécies quase extintas nos Estados Unidos cujas populações voltaram a crescer, graças a projetos de reprodução assistida.
Rogers e Tewksbury também estão trabalhando na ilha de Guam, onde a cobra-arbórea-marrom, uma espécie invasiva introduzida há 30 anos, praticamente dizimou os pássaros. Sem seus dispersores de sementes, as florestas foram prejudicadas, e os danos ambientais causaram prejuízos financeiros aos moradores.

Uma grande perda
No entanto, é um erro limitar o valor dos animais não-humanos a seu valor econômico, acreditam os pesquisadores. A perda desses animais em várias partes do mundo é uma perda para toda a humanidade.

Ubiratan Carneiro de Souza

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Conceituado advogado em Uberaba, Ubiratan, é pais de dois filhos, Vinicius e Vítor e também se considera pai de três “meninas”, só que essas são três cadelinhas muito amadas por todos da família. A Flôr foi adotada, resgatada de maus tratos e exige cuidados especiais porque é diabética (toma insulina 2 vezes ao dia), está ficando ceguinha, entre outros problemas de saúde. É super agradecida, dócil e carinhosa; a Kika, segundo alguns, a predileta da família, muito inteligente e sensitiva (espiritualmente falando); e a Belinha, filha da Kika, de uma ninhada de 4 filhotes e que transformou a casa com suas molequices e doçura!!! O advogado é o convidado para a entrevista do Moreno Pet Blog desta semana.

 

“Não podemos aceitar maus tratos de espécie nenhuma”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Ubiratan Carneiro de Souza– Sempre gostei e respeitei os animais e trato os meus como verdadeiros filhos, tanto na educação quanto no carinho!

Marcos- Já teve algum especial ou todos são?
Ubiratan– Todos sempre foram e são especiais em minha vida!

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Ubiratan– A escolha normalmente ocorre igual quando esperamos um filho humano. Primeiro, temos que gostar dos nomes sugeridos, depois ver se há unanimidade da família e consenso do casal e, em caso de empate, o voto da Mãe tem um peso maior, pois Mãe é sempre Mãe!!! Rsrsrs

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Ubiratan– No meu caso especialmente, as tenho como filhas e muito pouco as diferenciam de “gente”, inclusive, muitas das vezes são mais sábias, sensíveis, higiênicas, obedientes e fieis que pessoas.
Logicamente que devemos respeitar e considerar regras sociais e situações que envolvam terceiros, desde que fora da “casa” delas, pois em casa, quem manda, somos nós, ou melhor, elas!!! rsrsrs
Hoje eu faria apenas uma coisa diferente na criação que demos às nossas. Não as deixariam acostumar a dormir na mesma cama do casal, pois esse costume, embora gostoso por um lado, distancia o casal em sua intimidade, mas neste caso, os culpados não são os pets.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Ubiratan– Já tive apenas um gato, mas sempre tive cachorros e dentre os cachorros que tive, duas delas se destacam nesse aspecto, complementando a segunda pergunta acima. A “Branca” (já estrelinha) e a “Kika”, ainda entre nós, graças à Deus! Ambas da raça “Shih Tzu” e delas posso afirmar que não só entendem como também conversam (com os olhos) com a gente. É impressionante e muito gratificante essa troca. A Kika, por exemplo, sabe, inclusive, o que estamos sentindo (triste, alegre, doente, cansado, chateado….) ou mesmo se ela vai sair com a gente ou não, se vai para o banho ou passear na praça, conhece seus brinquedos pelo nomes e cores, assiste TV super concentrada e tem manias e personalidade própria.
Quando alguém da família está com algum problema de saúde ela pressente e a situação e além de vômitos, fica amuadinha e cheirando a vítima o tempo todo.
Tive três passagens marcantes com a Kika. A primeira foi quando peguei uma dengue severa que me derrubou na cama por mais de uma semana e ela não saiu de perto de mim pra nada, até minha pronta recuperação. Na segunda oportunidade, foi quando tive um AVC Isquêmico em janeiro/2014 e que, da mesma forma, ficou o tempo todo em volta de mim, por mais de 30 (trinta) dias seguidos que fiquei em casa me recuperando, e, finalmente, a terceira e mais triste e que ainda transita, que é a recente separação entre Eu e a Clau (Claudiene), onde decidimos sabiamente pela guarda compartilhada das 3 filhas, (Flôr; Kika e Belinha), e que as 3 devam estar sempre juntas, ora com ela, ora comigo, mas que é uma situação muitíssimo dolorida para todos nós, pois a Kika, sensitiva que é, já vinha sentindo essa mudança em nossas vidas e estamos aos poucos, tentando nos adaptar à essa nova situação.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Ubiratan– Respeito a todos, mas eles lá e eu cá, e não tenho atração especial por nenhum, mas gosto e aprecio cada espécie com suas respectivas peculiaridades, táticas de sobrevivência natural e predações! Faz parte do ciclo deles também.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Ubiratan– Os pássaros, por mais domesticados que possam ser, não me atraem como criação, em momento algum! Penso que Deus deu asas para quem realmente precisa e tem que voar!!!

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Ubiratan- Não sou conhecedor das causas, justamente por não gostar, mas se tratando de “culturas”, devem sim, serem respeitadas, desde que evoluídas no tempo e modo, como tudo e todos. Não podemos aceitar maus tratos de espécie nenhuma.
Não assisto nem apoio touradas, nem vaquejadas, nem MMAs (humanos), etc.., mas respeito quem aprecia, pratica e curte.

Marcos– Um filme com animal.
Ubiratan– Sou da época do “Rin-Tim-Tim” kkkk, mas um filme marcante e comovente, sem dúvidas é: “Sempre ao seu lado”, com Richard Gere.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Ubiratan– Não é apenas em relação aos animais, mas ao próximo de um modo geral. Eu pediria e me incluo, que: “Aprendamos a olhar para o próximo e tratá-lo, exatamente igual gostaríamos de ser olhados e tratados por todos”, seria o suficiente!!!!

Lifestyle

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A geração Y está mais disposta a agradar e “mimar” os seus pets. É o que indica a GfK, empresa de estudos de mercado, ao avaliar a população dos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, 35,2% das 75 milhões de pessoas com idade entre 18 a 34 anos, nos EUA, têm um cão ou gato – a porcentagem é 3% maior em comparação com os boomers (nascidos entre 1946 e 1964).

O segmento pet vem crescendo progressivamente a cada ano. Em 2016, o mercado pet mundial faturou US$105,3 bilhões de dólares, um crescimento de 3% comparado ao ano de 2015, segundo a Abinpet (Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais de Estimação),

O que os tutores da Geração Y querem?
• Gostam de novas tecnologias e produtos
• Querem mais customização;
• Gastam mais com os pets, assim como nos veterinários e serviços pet;
• Compram marcas e produtos que reflitam seu estilo de vida (lifestyle).
No Brasil
Assim como nos EUA, os tutores brasileiros estão preocupados em oferecer alimentos compatíveis ao estilo de vida que levam. Também estão mais dispostos a investir mais nos alimentos. No mercado nacional, o faturamento pet geral em 2016 atingiu R$18,9 bilhões, o que resultou um crescimento de 4,9% entre 2015 e 2016. Falando em dados mensais, os investimentos foram de R$216,50 a R$411,32 com cães e R$121,39 com gatos. Mais de 67,5% desses gastos foram com pet food, de acordo com a Abinpet.

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Alimentos naturais, livres de conservantes e corantes artificiais, com pedaços de frutas e até livres de grãos, são tendência no mercado pet food e muito procurados pelos tutores da geração Y.
Quem ganha, claro, são os animais.

Fantástico!

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“Isso é sem precedentes. É um evento único na vida”. Foi desta forma que Luke Hunter, presidente da organização ambiental Panthera, reagiu ao receber fotografias que flagraram uma leoa selvagem alimentando um filhote de leopardo. As fotos foram tiradas por Joop Van Der Linde, um visitante no parque Ndutu Lodge, na Área de Conservação Ngorogoro, na Tanzânia.
A leoa, batizada como Nosikitok, possui um colar de monitoramento, mas vive solta na savana do Serengueti. No fim de junho, ela teve três filhotes, o que pode explicar o seu comportamento inusitado de “adotar” o pequeno leopardo. Normalmente, diz Hunter, os leões devorariam o animal, tanto por ser um pedaço de carne, como para evitar competição de outros predadores.
Casos de fêmeas de grandes felinos cuidando de filhotes de outras espécies já foram vistos em cativeiro, mas é a primeira vez que uma leoa selvagem é vista cuidando de filhotes de outros animais. O destino da mãe do leopardo não está claro, mas as imagens mostram que ele está sendo alimentado e protegido pela leoa, possivelmente pela influência de hormônios da maternidade.
— Ela está absolutamente impregnada por hormônios maternais e do instinto de cuidar dos seus próprios bebês — disse Hunter. — Isso simplesmente não aconteceria se ela não estivesse amamentando os próprios filhotes.
Mas os hormônios não explicam tudo. Não se sabe, por exemplo, se os filhotes de Nosikitok estão a salvo em sua cova, a cerca de um quilômetro de distância, ou se já foram perdidos para predadores, a fome ou doenças. Na quinta-feira, o colar de localização indicou que ela não estava nem na cova onde seus filhotes estariam, nem onde foi vista alimentando o leopardo.
Mas o futuro do pequeno leopardo não é tão promissor. As leoas normalmente se separam do bando para terem suas crias, mas retornam quando os filhotes alcançam cerca de oito semanas. Mesmo que Nosikitok adote o leopardo, quando ele for apresentado aos outros leões do bando, provavelmente não será bem recebido.
— Este seria o mais fascinante encontro para observar — disse Hunter. — Eu adoraria que isso terminasse bem, mas eu acho que os desafios à frente do pequeno leopardo são grandes.

Seu Pet pode ser uma Estrela

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Em sua 5ª edição, o concurso fotográfico Meu Amigo é o Máximo, organizado pela Max, alimento Premium Especial para pets da Total Alimentos, selecionará gatinhos e cãezinhos para serem as grandes estrelas do seu calendário 2018.

Tutores de todo o Brasil podem enviar fotos de seus amigos de quatro patas. Os pets vencedores, além de estamparem o material durante o ano todo, também receberão um kit com produtos da Total Alimentos.

ONGs de proteção animal também podem inscrever cães e gatos. O Cachorro mais votado e o Gato mais votado garantem 1 tonelada de ração para a instituição que pertencem.

“No total serão 12 vencedores do concurso, sendo 10 para a categoria tutores – 5 cães e 5 gatos, e 2 vencedores na categoria ONG’S – 1 na categoria gatos e 1 na categoria cães”, explica o Gerente de Produto da Max, Diógenes Silva.

As inscrições e votações seguem até o dia 31 de agosto. O resultado geral será divulgado no dia 06 de setembro. O público pode participar votando no seu pet favorito nas categorias: Cães, Gatos, Cães de ONGs e Gatos de ONGs.

“O concurso sempre foi um sucesso, já foram mais de 30 mil participantes em todas as edições, e neste ano, temos um diferencial, as fotos publicadas no Calendário serão aquelas que os próprios tutores enviaram, então uma dica para os inscritos é que caprichem na escolha da foto. E quem não tem um cãozinho ou gatinho, pode encontrar um amigo a ser adotado na categoria ONG”, finaliza Diógenes.
Serviço
5º Concurso Fotográfico Max – Meu Amigo é o Máximo!
Inscrições e votações: de 27 de julho até 31 de Agosto de 2017
Resultado: 06 de Setembro de 2017
Premiação: Foto estampada no calendário,kit de produtos Total Alimentos na categoria Tutores e 1 tonelada de ração na categoria ONG’s.
Total de premiados: 10 tutores (5 de cães e 5 de gatos) e 2 ONGs (01 para cães e 01 para gatos)
Informações e Regulamento: meuamigoeomaximo.maxtotalalimentos.com.br

 

Comovente despedida de cão que serviu na Guerra

 

U.S. Marine veteran Lance Cpl. Jeff DeYoung carries Cena a 10-year-old black lab who was a military service dog, aboard the LST 393 where he was put down on Wednesday, July 26, 2017 in Muskegon, Mich. Cena was diagnosed with an aggressive form of bone cancer after DeYoung noticed he wasn't putting weight on his front left leg.  (Joel Bissell /Muskegon Chronicle via AP)

A despedida de um labrador que serviu à Marinha dos EUA no Afeganistão como cão farejador levou centenas de pessoas às lágrimas na pequena cidade de Muskegon, em Michigan, no mês de julho. O cão Cena tinha 10 anos de idade e foi diagnosticado com câncer terminal.

O animal recebeu uma despedida digna de herói no museu da cidade antes de ser sacrificado. A cerimônia foi organizada pelo seu dono, o capitão Jeff Young, que trabalhou com Cena em 2009 e 2010 em combates no Afeganistão e o adotou em 2014, quando o cão se aposentou.

O cão ajudou Young a tratar de seu transtorno de estresse pós-traumático. “Em toda minha vida adulta eu tive o Cena”, disse. “Quando eu tinha 19 anos e estava fora, eu tinha o Cena. Agora, aos 27, eu tenho que dizer adeus a uma das maiores partes da minha vida”.

Young contou que carregou Cena por rios e se colocou sobre o animal quando presenciou bombardeios. Disse também que o cãozinho manteve seu corpo quente nas noites frias do deserto e o confortou quando ele chegou a perder sete colegas em três semanas. “Ele pode ver e sentir o apoio e o amor que as pessoas estão dando para ele. Qualquer cão que serviu no exterior merece exatamente o que eu fiz ao Cena, se não mais”, disse.

 

Como aproximar cães e gatos

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A maioria dos cães, especialmente os mais jovens, preferem brincar com outros animais ao invés de atacá-los. Embora alguns considerem cães e gatos como inimigos naturais, há muitos casos onde eles se tornam grandes amigos.
Permitir a esses animais estabelecer limites seguros, limitar o acesso entre eles e trabalhar em etapas para controlar a agressão do seu cão são as chaves para impedir um cão de atacar um gato. A seguir uma lista de seis passos;
1. Apresente o cão para o gato bem cedo — quando ainda são filhotes, se possível. Dê aos animas a oportunidade de se conhecerem na sua presença, independente da idade do cachorro. Permita ao gato gradualmente ficar à vontade perto do cão, o que o tornará menos propenso a atacar.
2. A castração pode ser útil na redução do comportamento agressivo em relação aos gatos e também a outros cães.
3. Passeie com seu cão com frequência e brinque o máximo possível para manter os níveis de energia do cão mais baixos quando ele interagir com o gato mais tarde.
4. Leve o cão para um treinamento de obediência realizado por um treinador profissional. Estabeleça uma série de comandos a serem seguidos pelo cão, assim, mesmo que haja um ataque iminente, você estará preparado para impedi-lo com as vozes de comando praticadas.
5. Fique no ambiente quando os animais estiverem juntos. Repreenda o animal a qualquer sinal de agressão. Sinais de agressão incluem mostrar os dentes, rosnar e assumir uma postura rígida.
6. Mantenha áreas separadas em sua casa para cada animal, se possível. Mantenha-os separados sempre que você não estiver por perto para monitorá-los. Deixe os cobertorzinhos ou caminhas de um animal com o outro em áreas separadas, assim eles se acostumam com o cheiro um do outro.
Dicas e Alertas: Nunca tente separar fisicamente uma briga entre seu cão e seu gato, pois você pode ser acidentalmente arranhado ou mordido.