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Não fui eleito como símbolo oficial da Páscoa. O que não me impede de ser adorável e te desejar muito felicidade nesse dia e em todos os outros.

Aventura sobre rodas

A happy German Shepherd Mix breed dog is hanging is tounge out of his mouth with his ears blowing in the wind as he sticks his head out a moving and drving car window.

 

Se você está pensando em levar o seu bichinho para algum lugar de carro, saiba que para fazê-lo não basta colocar o animal dentro do veículo e sair por aí dirigindo. Sem dúvida, se você quer levar o seu parceiro para passear de carro de forma confortável e agradável, tanto para ele como para você, existe uma série de medidas e ações que você precisa tomar antes de cair na estrada. Ficou curioso? Então confira o infográfico que o Carro Aluguel preparou para você!

Cuidado com a janela!
Um comportamento perigoso e imprudente, que coloca em risco não apenas o cão, mas também o humano é deixar o animal se dependurar na janela. Essa atitude é perigosa porque é difícil dizer quando o animal irá ver algo que o agite do lado de fora, havendo o risco de ele pular ou mesmo cair do carro.

Olho no gato!
Se você estiver transportando um gato, é bastante recomendável que você utilize uma caixa de transporte, já que os gatos são animais esguios, que se movem com facilidade e fazem coisas inesperadas. A melhor forma de garantir que ele não vá atrapalhar você enquanto dirige ou que você não terá de ficar prestando atenção constante nele é utilizar uma caixa de transporte. Fora isso, seu banco ficará protegido.

Cinto é obrigatório!
Assim como você, seu bichinho de estimação também precisa utilizar “cinto de segurança” ao andar de carro. A diferença, no entanto, é que, no caso dele, o cinto será um pouquinho diferente. Em boas lojas você encontra coleiras e outros aparatos de segurança desenvolvidos com o intuito de mantê-lo seguro durante a viagem.

Atente-se à estrada!
Ao transportar seu bichinho no carro, em especial pela primeira vez, é natural que você fique atento a ele para ver se está tudo certo, ou mesmo para ver como ele está. Por mais tentador que seja olhar para ele, no entanto, é preciso que você se concentre e preste atenção na rua. Por conta disso, o ideal é que você fixe ele muito bem no carro, de forma que você não precise ficar virando para trás e preocupando-se com ele.

Atenção, muita atenção!
Nunca, em hipótese alguma, deixe o seu bichinho viajar no colo do motorista. Essa é uma atitude extremamente comum entre aqueles que viajam com animais de estimação, porém altamente perigosa, já que tira o reflexo do motorista e atrapalha a sua capacidade de dirigir, colocando a vida do motorista, do animal e até mesmo daqueles que estão por perto em risco.

Fale com um especialista!
Muitos animais apresentam certo nível de sensibilidade aos movimentos do carro, o que faz com que eles fiquem enjoados e passem mal ao se locomover. Se você tem medo de que esse seja o caso do seu bichinho, consulte um veterinário e veja se é recomendável que seu companheiro tome alguma coisa para acalmar o estômago e melhorar a qualidade de sua viagem.

Superpet- uma feira exclusiva para os animais.

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A feira Superpet, entre os dias 3 e 5 de abril de 2018, no Expo Shopping Dom Pedro, em Campinas, SP, organizada pela editora Top.Co, em comemoração aos seus 20 anos de mercado, traz para o interior paulista uma feira de negócios voltada exclusivamente para os players do segmento pet. Com mais de 100 estandes de empresas de peso do mercado, os visitantes poderão conferir as novidades de fabricantes e, o mais importante, fechar negócios para suas lojas, banho e tosa, creches, enfim, empresas ligadas ao segmento pet. Essa é a maior feira do mercado pet brasileiro.
Em paralelo à feira ocorrerá:
– Palestra de abertura com o professor Sergio Cortella;
– Fórum de empreendedores, com palestras de renomados especialistas do mundo do business;
– A Conferência E.C.C. Science – Emergency & Critical Care, evento que visa capacitar o médico veterinário para o atendimento de emergências e de pacientes que precisam de cuidados intensivos a partir do básico, que começa pela organização, equipe e instalações do serviço de urgências e medicina intensiva, para depois seguir com a abordagem de cães e gatos em situações de risco e finalizar com outros temas vitais, como o controle de hemorragias;
– O NOR Science – Neurology, Orthopedics & Rehabilitation, evento que busca integrar o conhecimento da neurologia, da ortopedia e das técnicas de reabilitação animal.
– A grande final da 10ª temporada do concurso de tosa Groom Brasil, com mais de 100 competidores vindos de todo o Brasil, que buscarão pelo pódium das 8 categorias do concurso.
– O Congresso Groom Brasil, com palestras voltadas para atualização de groomers;
– Simpósio de felinos, com palestrantes veterinários do segmento de felinos.
– Vet Business, simpósio veterinário voltado para os vets empreendedores, que tocam suas clínicas; Um verdadeiro coaching para eles!
Certamente um avanço para a vida dos animais pet.

Pet Reality

 

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Cães e gatos têm suas vidas completamente modificadas quando são resgatados por uma ONG. Acolhidos, não precisam mais lutar por abrigo, pela comida do dia, para não serem atropelados ao cruzar a rua ou escapar de maus tratos. Porém, mesmo dentro de extraordinárias instituições, existem dificuldades a enfrentar. Eles passam a conviver com dezenas de outros animais, muitas vezes em contato direto, muitas vezes sem local destinado para aqueles que estão em recuperação ou com alguma condição clínica especial. Os problemas são parecidos com os de uma grande família sob o mesmo teto. Por exemplo: se alguém pega uma gripe logo todos estão doentes e precisam de cuidados. Da mesma forma que um vírus, os problemas podem se multiplicar rapidamente.

O grande desafio dos abrigos é garantir o bem-estar dos animais e cuidar de suas necessidades individualmente, sem perder o foco no grupo como um todo. Esses espaços são projetados para acolher, cuidar e encaminhar para adoção o mais breve possível, e muitos não estão preparados para atender demandas (tanto físicas quanto comportamentais) em longas permanências. Mas a realidade do abandono crescente e as dificuldades das ONGs para manterem os abrigos tornam a rotina muitas vezes diferente do que a melhor das intenções no momento do resgate.

É comum que, com o passar do tempo e em condições adversas, a população aumente ao invés de diminuir, os animais fiquem sob o stress do confinamento e ocorram disputas por território. As instalações e materiais já não são suficientes, faltam recursos para prover soluções e a bola de neve parece não ter fim. Quantas vezes nos deparamos com o desespero de pessoas que se dedicam a resgatar e cuidar de animais, mas acabam vencidas por essa realidade? Quantas ONGs pedem ajuda porque já não conseguem oferecer condições mínimas de subsistência para tantas vidas? Quantos abrigos, por falta de estrutura, preparo ou treinamento perecem por não alcançar o propósito da adoção? E, ainda, por outro lado, quantas vezes não ouvimos alguém dizer que não adota porque não sabe se o animal está bem de saúde? Quantas vezes será que um cão ou gato deixou de ser adotado porque não pode receber os cuidados de que precisa?
Por tudo isto foi criado o projeto Alimentando Sonhos.
O projeto é desenvolvido através do braço social da empresa PremieRpet®, o Instituto PremieRpet®. Tudo começa com uma consultoria especializada nas ONGs participantes, com uma equipe de médicas veterinárias e apoio técnico da voluntária Stefanie Sussai, formanda em medicina veterinária, que adquiriu conhecimentos e vivência em Medicina Veterinária do Coletivo nas Universidades de Wisconsin e da Califórnia (EUA).
A partir da avaliação especializada são tomadas medidas práticas. “Oferecemos orientações, treinamento prático para mudanças em procedimentos de rotina e até modificações físicas nas instalações”, afirma Keila. “Com as melhorias os abrigos passam a funcionar melhor, beneficiando os animais e aumentando as chances de adoção”, destaca.

Quarentena Funcional
O projeto Alimentando Sonhos já é uma realidade na ONG Catland, que resgata cerca de 960 gatos por ano na cidade de São Paulo. Em seu abrigo vivem atualmente 150 animais, e mais 150 estão em lar temporário por falta de espaço. A consultoria realizada pela equipe de especialistas indicou que o local necessitava de um novo espaço para quarentena.

A transformação já está fazendo a diferença na rotina da Catland, como explica Perla Poltronieri, fundadora da ONG.
Perla também destaca a importância da consultoria. “Recebemos o treinamento de Medicina Veterinária do Coletivo e já modificamos nosso protocolo, colocando em prática novos procedimentos e fluxos de circulação para beneficiar o cuidado dos animais. É uma mudança que realmente transforma a nossa realidade, com uma estrutura perene, que impacta diretamente no sucesso da nossa missão. É emocionante ver o quanto esse projeto beneficia a vida dos gatos!”, comemora.

Com a saúde favorecida, o tempo de permanência dos felinos no abrigo tende a ser reduzido, aumentando suas chances de adoção e abrindo espaço para acolher outros animais em situação de abandono! É possível conferir a transformação da Catland e se emocionar com a Websérie Alimentando Sonhos, já disponível no Youtube.

Pets no outono

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O outono começa nesta terça-feira (20), às 13h15, e só abre espaço para o inverno no dia 21 de junho. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estação será marcada pela redução gradativa dos efeitos do La Niña, influenciando as chuvas no Brasil.
Para a grande maioria das pessoas e também para os animais, o outono é uma estação agradável. Mas como toda mudança de estação traz mudanças no clima, devemos ter alguns cuidados especiais com nossos pets.
Umidade do ar
No outono, a umidade do ar fica reduzida, o que predispõe a problemas respiratórios. Pode parecer brincadeira, mas uma medida importante que podemos adotar para evitar maiores problemas é a utilização de inalação. A inalação pode ser feita com soro fisiológico e sua quantidade e tempo de exposição variam conforme a idade, tamanho e saúde do animal.
Consulte sempre um médico veterinário para uma melhor orientação.
Frio
O outono é uma estação com muitas variações de temperatura. Começa o dia frio, esquenta durante o dia e a noite volta a esfriar. Não é raro surgirem problemas nas partes óssea e muscular naquele cão ou gato mais velhinho. É comum fazer uma visita ao veterinário para levar os pets com dores de coluna, cãibras e problemas locomotores. Por isso, é importante, assim como fazemos conosco, proteger os bichinhos das friagens.

Hidratação
É um engano pensar que a desidratação só acontece em dias de calor intenso. Com a temperatura mais amena, a tendência é que o animal beba menos água. Dessa forma alguns animais podem desidratar e, se for um animal mais velho, pode até predispor a problemas renais.
Portanto, é recomendável o uso de alimentos com maior umidade, pelo menos uma vez por semana ou de bebidas que incentivem a ingestão por parte do animal. Um médico veterinário nutricionista pode ajudar na elaboração de tais dietas.
Doenças infecciosas
As doenças infecciosas de trato respiratório também são maiores nesta época do ano. Dessa forma, a vacinação para a proteção de Bordetella (uma bactéria que se instala no trato respiratório de cães) e de cinomose (um vírus que tem uma de suas fases o trato respiratório de cães) é de suma importância.
Muitas pessoas acreditam que a vacinação de raiva é a única que deve ser aplicada em cães adultos, contudo uma série de vírus e bactérias podem ser letais para os cães adultos ou filhotes. Consulte o médico veterinário de seu animalzinho para estar por dentro do melhor protocolo vacinal para o seu pet.
Os gatos também têm como principal problema nesta época o contágio de doenças infecciosas de trato respiratório (Calicivirose felina, Rinotraqueíte infecciosa felina e clamidiose). Os mais afetados são os animais com o focinho mais curto (como persas), contudo não são os únicos. Qualquer gato que entre em contato com um desses agentes infecciosos pode adoecer. O contato pode ocorrer através de nossas roupas, caso entremos em contato com o agente no nosso dia a dia. Dessa forma mesmo um gato que não tenha o costume de sair de casa pode se infectar. Consequentemente a vacinação anual para a prevenção dessas doenças torna-se fundamental.

Barbra Streisand clona seus cães

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Cantora, compositora, atriz, diretora e produtora cinematográfica, a norte-americana Barbra Streisand, 75 anos, já venceu dois Oscar, 15 Grammy, seis Prêmios Emmy, além de tantas outras condecorações. Entre as estatuetas colecionadas em sua casa, passeiam dois cachorrinhos clonados. Streisand afirmou que seus animais de estimação foram criados a partir de células da boca e do estômago de uma antiga cadela da atriz, Samantha, que morreu ano passado, aos 14 anos.
“Senhorita Violet e Senhorita Scarlett [as pets de Streisand] têm personalidades diferentes. Estou esperando elas ficarem mais velhas para conferir se elas terão os olhos e a seriedade da Samantha”, contou a atriz à Variety. As cadelas são da raça Coton de Tuléar, que tem tamanho médio de 30 centímetros.

Chocolate para pets? NÃO!!!

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Não é raro ouvir relatos sobre animais intoxicados após o consumo – acidental ou não – da guloseima. Com a chegada da Páscoa é oportuno tratar do assunto para manter os tutores alertas, pois o chocolate é um dos maiores vilões dentre os alimentos tóxicos para cães e gatos. Quem explica é a médica veterinária Keila Regina de Godoy:

Substância tóxica – O fígado dos cães e gatos não metaboliza direito uma substância presente no chocolate, chamada teobromina, que está relacionada com a quantidade de cacau. Quanto mais cacau, mais teobromina o produto contém e mais tóxico ele é.

Intensidade – Isso significa que os chocolates mais escuros e amargos, que contém maior percentual de cacau, são os mais tóxicos para os animais. No entanto, o chocolate ao leite e o chocolate branco também fazem mal e não devem ser oferecidos aos pets.

Efeitos – Como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreia. A gravidade do quadro varia de acordo com a quantidade ingerida.

Riscos – Apesar dos casos letais serem raros, existe alta incidência de indisposições gastrointestinais, especialmente em animais pequenos e jovens, devido à quantidade de toxina em relação ao peso do pet. Além do risco de intoxicação e do mal-estar, o chocolate pode acarretar em outros males ao organismo do animal, como a obesidade e suas complicações.

Prevenção – É importante ficar atento e não deixar ovos e bombons em locais acessíveis a cães e gatos. Eles podem se sentir atraídos pelo cheiro, pela embalagem e “roubar” sem que os donos percebam. Também é fundamental não ceder aos olhares de súplica dos pets e orientar as crianças para que não ofereçam a guloseima. Em caso de ingestão acidental, o animal deve ser avaliado por um médico veterinário.

Mudanças no clima colocam em risco 50% das espécies do mundo

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Até a metade das espécies de plantas e animais nas áreas mais naturais do mundo, como a Amazônia e as Ilhas Galápagos, podem enfrentar a extinção local até a virada do século devido às mudanças climáticas caso as emissões de carbono continuem a subir sem controle. Mesmo que o objetivo de 2° C do Acordo de Clima de Paris seja atingido, esses locais poderiam perder 25% de suas espécies de acordo com um novo estudo histórico da Universidade de East Anglia, da Universidade James Cook e do WWF.

Pesquisadores examinaram o impacto das mudanças climáticas em quase 80 mil espécies de plantas e animais em 35 das áreas mais diversas e naturalmente ricas em vida selvagem do mundo. O documento explora uma série de diferentes cenários futuros de mudanças climáticas – desde um cenário em que não haja cortes adicionais de emissões, em que a temperatura média global aumente em 4,5 °C, até um aumento de 2 °C, o máximo estabelecido no Acordo de Paris. Cada área foi escolhida por sua singularidade e a variedade de plantas e animais encontrados.

O relatório conclui que as florestas do Miombo, que abriga os cachorros selvagens africanos, o sudoeste da Austrália e as Guianas da Amazônia, serão as áreas mais afetadas. Se houver um aumento médio global da temperatura de 4,5 °C, os climas nessas áreas deverão se tornar inadequados para muitas plantas e animais que atualmente vivem ali. Isso significa:
• Até 90% dos anfíbios, 86% das aves e 80% dos mamíferos poderiam ser extintos localmente nas florestas de Miombo, África do Sul
• A Amazônia pode perder 69% das suas espécies de plantas
• No sudoeste da Austrália, 89% dos anfíbios podem se tornar extintos localmente
• 60% de todas as espécies estão em risco de extinção localizada em Madagascar
• Os fynbos na região de Cabo Ocidental da África do Sul, que está sofrendo uma seca que levou à escassez de água na Cidade do Cabo, podem enfrentar extinções localizadas de um terço de suas espécies, muitas das quais são exclusivas dessa região.

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Além disso, o aumento das temperaturas médias e a menor precipitação podem se tornar o “novo normal” de acordo com o relatório – com chuvas significativamente menores no Mediterrâneo, Madagascar e no Cerrado-Pantanal. Os efeitos potenciais incluem:
• Pressão sobre o abastecimento de água dos elefantes africanos – que precisam beber 150-300 litros de água por dia
• 96% das áreas de reprodução dos tigres de Sundarbans podem ficar submersas pelo aumento do nível do mar
• Comparativamente, haverá menos tartarugas marinhas macho devido à atribuição de sexo induzida pela temperatura de ovos.

Se as espécies puderem se mover livremente para novos locais, o risco de extinção local diminui de cerca de 25% para 20% com aumento médio de temperatura global de 2 °C. Se as espécies não puderem se mover, correm o risco de não conseguirem sobreviver. A maioria das plantas, anfíbios e répteis, como orquídeas, sapos e lagartos não podem se mover rapidamente o suficiente para acompanhar essas mudanças climáticas.

O pesquisador principal, Prof. Rachel Warren, do Centro Tyndall de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas da UEA, disse:
“Nossa pesquisa quantifica os benefícios de limitar o aquecimento global a 2 °C para espécies em 35 das áreas mais ricas em vida selvagem do mundo. Estudamos 80 mil espécies de plantas, mamíferos, aves, répteis e anfíbios e descobrimos que 50% das espécies poderiam ser perdidas nessas áreas sem política climática. No entanto, se o aquecimento global for limitado a 2 °C acima dos níveis pré-industriais, isso poderá ser reduzido para 25%. Limitar o aquecimento até 1,5 °C não foi explorado, mas seria esperado proteger ainda mais animais selvagens”.

Em geral, a pesquisa mostra que a melhor maneira de proteger contra a perda de espécies é mantendo o aumento da temperatura global o mais baixo possível. Os compromissos do Acordo de Paris, feitos por países, reduzem o nível esperado de aquecimento global de 4,5 °C para cerca de 3 °C, o que reduz os impactos. Porém, há melhorias ainda maiores a 2 °C – e é provável que o limite de aumento da temperatura em 1,5 °C proteja mais animais selvagens.

É por isso que, no dia 24 de março, milhões de pessoas em todo o mundo se reunirão para a Hora do Planeta, para demonstrar seu compromisso de proteger a biodiversidade e ser parte das conversas e soluções necessárias para construir um futuro saudável e sustentável – e para todos. De acordo com a CEO da WWF-UK, Tanya Steele, a mobilização global provocada pela Hora do Planeta também envia uma mensagem clara às empresas e aos governos de que existe uma vontade global de mudar essa trajetória.

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“Ao longo da vida de nossos filhos, lugares como a Amazônia e Ilhas Galápagos podem tornar-se irreconhecíveis, com a metade das espécies que vivem lá, destruídas pelas mudanças climáticas causadas pelo homem. É por isso que nesta Hora do Planeta pedimos a todos que façam uma promessa para o mundo e que promovam as mudanças diárias para proteger nosso lar”.

Impactos no Brasil
Para o diretor-executivo do WWF-Brasil, Mauricio Voivodic, a pesquisa é importante porque traduz de forma direta quais são os impactos do aquecimento global na nossa biodiversidade. Um exemplo é a diminuição de espécies na Amazônia, cuja extinção poderia levar consigo várias soluções medicinais ainda não-descobertas. Além disso, Voivodic ressalta a urgência de trabalharmos as questões relativas às mudanças climáticas.

“Os dados do estudo são alarmantes e as consequências estão cada vez mais próximas. Para garantir a sobrevivência das espécies, é fundamental diminuirmos as emissões globais, com mais ambição nas metas do Acordo de Paris, reduzirmos a pressão sobre as florestas, aumentarmos as áreas de proteção ambiental e de conectividade entre elas. Sem isso, a biodiversidade está em risco e a nossa qualidade de vida também”, comenta o diretor-executivo.