Dicas para brincar com seus pets sem sair de casa

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Os exercícios são parte importante do dia a dia dos pets. Eles ajudam os cães e gatos a gastar energia e, claro, manter um peso saudável. Pensando nisso, empresas do setor se mobilizam para sugerir  algumas brincadeiras simples para você fazer com o seu pet sem sair de casa.

• Cabo de Guerra: Você só vai precisar de uma corda ou um brinquedo mais comprido. A ideia aqui é segurar a corda ou brinquedo enquanto o cachorro puxa do outro lado. Esse tipo de brincadeira costuma entreter o cão por horas e ajuda bastante no gasto de energia. Só é preciso ter cuidado para não colocar força excessiva e acabar machucando a boca do animal.

• Ração na garrafa: Essa brincadeira já é velha conhecida de quem tem um pet em casa. Coloque um pouco de ração dentro de uma garrafa pet com pequenos furos (pequenos, para que os grãos não passem com facilidade, mas com tamanho suficiente para que saiam). Cães e gatos gostam desse tipo de brincadeira e, se você quiser torná-la mais difícil para que o pet gaste mais energia, pendure a garrafa com um barbante. Assim, tanto o cachorro como o gato podem se exercitar ao pular para tentar pegar a ração.

• Caixa de papelão: Essa é uma ideia mais para os tutores de gato. Os bichanos costumam gostar de brincar com caixas de papelão. Aposte nas maiores, onde eles podem entrar.

• Esconde-esconde: Para entreter tanto cães como gatos, uma dica é escolher o brinquedo preferido do pet e escondê-lo para que eles o procure. Vale aqui, também, variar a brincadeira escondendo um pouco de ração pela casa (tomando o cuidado de não fornecer mais ração do que o recomendado).

• Jogar e pegar: A antiga brincadeira de jogar algo para que o cão busque não necessita de tanto espaço e costuma fazer com que o pet gaste bastante energia.

Você já sabe disto? Então, pense também nos pets, que devem estar tristes com essa mudança de comportamento das pessoas. A dica é: se cuide bem e não se esqueça do seu pet também.

Fundos públicos destinados a setores da saúde afetados pela Covid-19

o-que-acontece-com-os-touros-que-morrem-nas-touradas-1200x900Uma ONG internacional dos direitos dos animais reuniu mais de 11.000 assinaturas em uma petição solicitando que as autoridades espanholas canalizem subsídios para atividades envolvendo touros para outras áreas da cultura afetadas pelas restrições ao coronavírus — que confinam as pessoas em suas casas — assim como para o setor de saúde pública.

Com o cancelamento das corridas de touros e touradas na Espanha por conta da crise da saúde, a AnimaNaturalis está pedindo às autoridades que dediquem os fundos à uma “cultura que todos os espanhóis compartilhem, em vez de apenas uma minoria sem empatia ou compaixão”.

Mais de 200 eventos de corridas de touros foram cancelados na Espanha devido à crise do coronavírus, diz a ANOET, a associação que representa o setor. Se forem incluídos festivais envolvendo touros, esse número sobe para 1.684 — quase 10% dos eventos da temporada.

A AnimaNaturalis começou a coletar assinaturas em seu site há alguns dias, argumentando que eventos envolvendo touros recebem milhões de euros de dinheiro público todos os anos. Ela calcula que, só na Catalunha, cerca de 30 autoridades locais forneçam um milhão de euros para esses eventos.

“O dinheiro público não deve ser usado para promover e pagar por espetáculos baseados em abuso e maus-tratos a animais, e menos ainda nos próximos meses, quando todos os esforços e o apoio público precisarão ser dedicados a recursos médicos e maneiras de mitigar o impacto econômico nas famílias, trabalhadores independentes e empresas “, disse a chefe da ONG, Aïda Gascón.

Eventos com touros na Catalunha
O Parlamento proibiu as touradas na Catalunha em 2010, mas a proibição não afeta a tradição do ‘correbous’ (corridas de touros pelas ruas), uma vez que nelas os touros não são mortos. Embora o Tribunal Constitucional da Espanha tenha anulado a proibição em 2016, não houve touradas na Catalunha desde então por diversas razões sociais, políticas e econômicas.

Um incidente na cidade de Vidreres, no norte do país, no verão passado, no qual um touro escapou de seu curral e ficou irritado com o público, reacendeu a discussão sobre eventos relacionados a touros na Catalunha, com o parlamento propondo a proibição de todos esses eventos e grupos de direitos dos animais fazendo campanha contra eles em janeiro.

Rotina alimentar dos pets em tempos de coronavírus!

 

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Tutores devem manter a rotina alimentar do animal, que varia de acordo com fatores como a idade, por exemplo, e estimular brincadeiras dentro de casa durante o período de isolamento social.

Durante o período de quarentena e isolamento social, que são medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde para conter o avanço da contaminação pelo novo coronavírus, os tutores precisam redobrar a atenção com um assunto que impacta diretamente na saúde do animal: o manejo alimentar.
Como a orientação é para que as pessoas fiquem em casa e evitem aglomerações, é necessário evitar os passeios com os pets, ou até mesmo deixar de fazê-los. Como consequência, a frequência de exercícios físicos dos animais diminui e eles gastam menos energia. Surge aí uma grande questão: como evitar que eles ganhem peso e até tornem-se obesos?
“Primeiramente é importante ressaltar que não é aconselhável trocar a alimentação dos animais em situações de estresse e mudanças de rotina”, destaca o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica de uma grande marca de alimentos. Portanto, de acordo com ele, manter o alimento habitual é a melhor conduta, exceto se houver outra indicação do médico veterinário do animal.
Flavio dá algumas dicas importantes para garantir a saúde alimentar do pet nessa fase:
Qual quantidade de alimento oferecer ao pet?
A quantidade ideal varia de acordo com o peso, idade, nível de atividade física do animal e quantidade de energia disponível no alimento. No verso das embalagens está a orientação de consumo diária. É muito importante seguir a recomendação.
Quantas vezes por dia alimentar o pet?
Para os cães filhotes, a recomendação é fracionar a alimentação no mínimo de 3 a 4 refeições por dia até os 6 meses de idade, quando então é indicado oferecer no mínimo 2 refeições diárias. No caso dos gatos, tanto para adultos quanto para filhotes, a orientação é disponibilizar a quantidade de alimento diária para que o próprio animal estabeleça o número de refeições adequado às suas necessidades. Dessa forma, as refeições serão determinadas pelo gato, mas a quantidade ofertada por dia será controlada pelo tutor, com base na orientação do médico veterinário ou da embalagem.
Como fazer com os petiscos?
Tutores devem estar muito alertas para não compensar a ausência de passeios com petiscos em excesso. Isso pode fazer com que os pets ganhem peso rapidamente, o que é um risco para o desenvolvimento de problemas de saúde. É necessário evitar o exagero e a regra é não ultrapassar 10% das calorias diárias dos pets com petiscos. Seguindo este cuidado, os animais continuarão saudáveis.
Como entreter os pets?
Pets habitualmente ativos podem se entediar facilmente com a falta de passeios. Por isso, a dica é promover atividades dentro de casa, investindo no enriquecimento ambiental. Atualmente existem diversas opções de brinquedos (e até tutorias na internet para fazê-los em casa) que estimulam a movimentação, a atenção e o gasto energético durante a quarentena. Além dos brinquedos, é importante reservar um período do dia para brincar com os pets, estreitando o vínculo com eles.
Seguindo essas dicas e estabelecendo uma nova rotina dentro de casa, os pets se manterão saudáveis durante a quarentena.
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Coronavírus: devemos nos unir para acabar com a exploração dos animais silvestres

 

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Há mais de 50 anos, movendo o mundo para proteger os animais, a World Animal Protection esclarece o que está fazendo nesse momento de crise mundial sem precedentes.
O que estamos fazendo durante a pandemia do COVID-19
Não há melhor momento para governos, empresas e pessoas se unirem para restringir o uso de animais silvestres para entretenimento, comida, remédios ou para serem mantidos como animais de estimação.
Primeiramente, gostaríamos que soubesse que nós estamos pensando em você, sua família e seus animais e esperamos que todos estejam seguros e saudáveis durante esse momento difícil.

Agradecemos e valorizamos muito o apoio inabalável que você continua dando aos animais.

Continuando nosso importante trabalho
Com 14 escritórios em todo o mundo, levamos a saúde e o bem-estar de nossos colaboradores a sério. Estamos seguindo todas as orientações governamentais e continuamos a monitorar a situação diariamente para garantir a segurança e o bem-estar contínuos de todos.

Isso significa que, por enquanto, todos os nossos colaboradores estão trabalhando remotamente e que cancelamos eventos públicos e suspendemos todas as viagens.

No entanto, apesar de estarmos enfrentando tempos desafiadores e sem precedentes, nosso trabalho vital para proteger os animais nunca para.

Animais de estimação não transmitem o novo coronavírus
Também queremos garantir que não há evidências no momento que sugerem que seus animais de estimação possam transmitir coronavírus.

Recomendamos que você inclua seus animais de estimação nos planos de preparação para a família e tenha alguns alimentos extras para cuidar de seus amigos de quatro patas.

A exploração de animais silvestres precisa acabar
Acredita-se que o coronavírus tenha se originado em mercados de animais silvestres em Wuhan, na China. Então, como podemos continuar ignorando a ligação desse fato com consumir esses animais, estar em contato próximo com eles em nome do entretenimento, usá-los como remédio ou pensar que não há problema em mantê-los como animais de estimação?

Os animais silvestres pertencem à natureza

Agora, é mais crítico do que nunca que todos se juntem e peçam o fim da exploração e do comércio global de animais silvestres.

Não há melhor momento para governos, empresas e pessoas se unirem para restringir o uso de animais silvestres para entretenimento, comida, remédios ou para serem mantidos como animais de estimação.

Vamos fazer isso pelos animais, por nós e pelo nosso planeta.

Cães reconhecem palavras, mesmo pronunciadas por estranhos

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Estudo da Universidade de Sussex revela que cachorros conseguem generalizar fonemas, sem que eles precisem ser falados pela mesma pessoa
Só faltam falar. Os cães podem reconhecer certas palavras, mesmo que pronunciadas por desconhecidos, uma pré-disposição para a compreensão da linguagem que se acreditava era exclusiva dos humanos, revela um estudo divulgado nesta quarta-feira na Royal Society.
Se sabia que os cães domésticos compreendem ordens simples, e que são capazes de reconhecer vozes humanas familiares que pronunciam frases conhecidas, mas não que percebem a palavra humana e sua fonética.
Uma equipe da universidade britânica de Sussex realizou uma experiência com 70 cães domésticos, de diferentes raças, que escutaram sílabas, sem sentido para eles, pronunciadas por desconhecidos: 13 homens e 14 mulheres.
Ao observar a reação dos cães a diferentes estímulos sonoros (pelo método conhecido como “habituação-desabituação”), os pesquisadores descobriram que os animais reconhecem termos pronunciados por diferentes pessoas.
Isto revela que conseguem “generalizar os fonemas, independentemente das pessoas que os pronunciam”, explicou à AFP David Reby, professor de etologia da universidade francesa de Lyon Saint-Etienne e um dos autores do estudo.
“Até o momento se pensava que esta capacidade de categorizar as palavras, sem treinamento prévio, era exclusiva dos humanos. Mas achamos que não é o caso”, acrescentou Holly Root-Gutteridge, da Universidade de Sussex, outra autora do estudo.
“Este tipo de reconhecimento de fonemas é um pré-requisito do idioma, já que para se falar é preciso ser capaz de identificar uma mesma palavra através de diferentes locutores”, destaca Root-Gutteridge.
Outros animais, como as chinchilas ou os ratos, já haviam apresentado capacidades semelhantes, mas com um treinamento prévio.

Número de adoções de animais cresce com a pandemia do coronavírus e o isolamento social

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O isolamento social causado pelo novo coronavírus aumentou a busca de animais de estimação nas feiras de adoção nos Estados Unidos. Em Maryland, no PetSmart, o Lucky Dog Animal Rescue realizava um evento de adoção com o objetivo de encontrar um lar para cerca de 15 cães. No entanto, quando as notícias sobre o novo coronavírus começaram a se espalhar, a lista de espera subiu de 10 para 40 possíveis adotantes.
— Apenas nesse evento tivemos 30 adoções em três horas — , disse Mirah Horowitz, diretora executiva do abrigo.
À medida que milhões de pessoas nos EUA estão trabalhando em casa, a promessa de companhia, mesmo em um período de isolamento, está levando algumas pessoas a acolher animais de estimação. Muitos dizem que finalmente têm tempo para treinar e cuidar adequadamente de um novo pet. Equipes de resgate de animais em todo o país dizem estar vendo um interesse crescente em adoção e proteção, além de ofertas para ajudar em todos os lugares.
Na Califórnia, onde 40 milhões de moradores receberam ordem para ficar em casa na última quinta-feira (19), exceto para trabalhos essenciais ou viagens, o governador Gavin Newsom observou uma isenção importante:
— Você ainda pode passear com o cachorro — disse.
Isso fazia parte do apelo de Kathy Shield, uma estudante de graduação da Universidade de Berkeley. Depois de anos querendo um animal de estimação, Shield adotou na quinta-feira um cachorro do abrigo da Fundação Milo em Point Richmond, Califórnia, e o nomeou Átomo.
— Eu sou um cientista nuclear, por isso está muito na marca — , explicou Shield.
O momento foi ideal, porque Shield está trabalhando em casa e pode ajudar o pet a se adaptar ao seu novo ambiente. Além disso, ajudará a mantê-la dentro do cronograma. “Ter um cachorro vai me forçar a acordar de manhã cedo, porque no mínimo eu tenho que deixá-lo fazer xixi”, disse Shield.
— Não há dúvida de que os animais oferecem conforto e companhia incríveis, especialmente em tempos de crise, por isso encorajamos as pessoas a continuarem adotando ou adotando temporariamente os animais necessitados — , ponderou Matt Bershadker, presidente e diretor executivo da empresa American Society for the Prevention of Cruelty to Animals (ASPCA).

Mês da conscientização sobre a Doença Renal Crônica

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No mês internacional do cuidado com as doenças renais, “Março Amarelo”, Médico-Veterinário que atua no tema, dá dicas de como identificar e prevenir esse mal em pets
Gatos e cães estão ficando, cada vez mais, dentro dos lares e sendo acolhidos como um membro da família. Essa atitude, combinada com a conscientização da importância de oferecer uma alimentação de qualidade, bem como com uma assistência veterinária de qualidade, faz com que os pets vivam mais. Embora seja uma ótima notícia, o aumento da expectativa de vida de gatos e cães merece atenção: com a idade se aproximam algumas doenças, que não são tão comuns em animais mais jovens e, muitas vezes, são descobertas tardiamente. Um exemplo é a Doença Renal Crônica (DRC), condição marcada por diferentes causas, que pode acometer cães e gatos de todas as idades, mas principalmente animais acima de 10 anos, que têm 81% de chances de apresentar algum sintoma.
Por isso, o mês internacional do cuidado com as doenças renais, conhecido como “Março Amarelo”, tem o objetivo de conscientizar Médicos-Veterinários e tutores sobre a prevenção da doença e diagnóstico precoce. Na maioria das vezes, o diagnóstico é realizado tardiamente, devido a característica de que a DRC é uma doença silenciosa, que apresenta sinais mais nítidos quando boa parte dos rins já estão comprometidos.
O Médico-Veterinário estudioso da área de nefrologia veterinária e Professor da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Júlio Cambraia, dá dicas para identificar a doença renal crônica em pets:
1) Os primeiros sinais clínicos do problema são o aumento na micção seguida do aumento da ingestão de água.
2) A falta de apetite e, consequente perda de peso, também é um dos sinais comuns da doença.
3) O animal pode apresentar fraqueza, abatimento e palidez de mucosa.
4) Algumas das raças mais propensas a desenvolver a doença, incluindo aquelas que apresentam uma expectativa de vida maior. Em cães: Beagle, Bull Terrier, Chow Chow, Cocker, Pinscher, Pastor Alemão, Lhasa Apso, Shih Tzu, Maltês, Schnauzer, Daschund, Sharpei, Poodle. Em gatos: Maine Coon, Abissinio, Siamês, Russian Blue, Persa.
5) Idas anuais ao Médico-Veterinário para check ups são fundamentais para a prevenção, principalmente para pets acima de 7 anos.
O Professor ainda ressalta que um cuidado especial deve ser tomado pois muitos destes sinais são comuns a outras doenças e, portanto, somente o Médico Veterinário pode determinar o diagnóstico definitivo.
A nutrição é a base da conduta terapêutica do paciente doente renal crônico. A dieta específica a ser oferecida ao pet com problemas renais deve ser cuidadosamente calculada em seus constituintes. Muitos deles devem ser restritos, bem como outros, acrescidos. Sódio e proteína, por exemplo, são controlados em quantidade e qualidade, para que as necessidades nutricionais sejam atendidas, sem gerar resíduos no organismo. O fósforo também se encontra em concentrações reduzidas, para diminuir a velocidade de progressão da doença renal e aumentar a expectativa de vida do paciente; assim como os antioxidantes, acrescidos na dieta, que ajudam a retardar o avanço da doença. Como uma das maiores dificuldades ao longo do tratamento do gato ou cão acometido da Doença Renal Crônica é a inapetência, a palatabilidade reforçada do alimento faz com que o animal tenha interesse em comer, já que o jejum piora o quadro clínico rapidamente.
“O alimento adequado para gatos e cães portadores de DRC é muito importante para nutrir adequadamente estes animais que tem restrições, evitando, muitas vezes, a necessidade de medicamentos, ajudando a manter a doença sob controle, preferencialmente.

Hora do Planeta!

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A Hora do Planeta® é um ato simbólico, organizado pela World Wildlife Fund (WWF), que busca alertar as pessoas sobre a importância de proteger o planeta contra nossos impactos ambientais negativos.
Na última edição, em 2019, participaram 188 países e territórios, o que contabilizou mais de 17 mil ícones ou monumentos com as luzes apagadas. Além disso, várias pessoas utilizaram a hashtag #EarthHour e #Connect2Earth, o que fez com 26 países tivessem-nas nos treding topics. Esse ano o evento pode ser ainda maior, e você pode fazer parte desse momento!

A data foi escolhida pela proximidade com o equinócio de primavera, no Hemisfério Norte, e o de outono, no Hemisfério Sul. Isso permite que o impacto visual, ao desligar-se as luzes, seja maior, uma vez que o fim do dia acontece em momentos próximos nos dois hemisférios.
Ao apagar-se as luzes, fica evidente que um grande número de pessoas preocupa-se com as questões ambientais do globo e pede ações concretas e eficientes na luta contra as mudanças climáticas e outros problemas ambientais. Ao aderir ao movimento, cada pessoa, empresa e órgão público demonstra sua preocupação e amor pelo planeta em que vivemos.
De acordo com Marco Lambertini, diretor-geral do WWF Internacional: “Biodiversidade e natureza sustentam nossas vidas, nossas economias, nossa saúde, nosso bem-estar, nossa felicidade. É o alicerce do nosso planeta vivo. Estamos empurrando o planeta e seus sistemas naturais até o limite. A Hora do Planeta é nossa chance de usar nosso poder, como indivíduos e como um coletivo, para exigir e agir em prol da proteção deste planeta como recompensa a tudo que nos dá”.
Devemos ressaltar que não existe uma intenção de economizar energia com a Hora do Planeta, o objetivo vai muito além do uma redução do consumo em apenas uma hora. O ato simboliza o compromisso com o planeta e a necessidade constante da participação de todos nas lutas ambientais, como afirmou Barack Obama, no vídeo oficial, na campanha de 2015: “nós somos a primeira geração a sentir o impacto das mudanças climáticas e a última que pode fazer alguma coisa a respeito”.

Participação digital

Priorizando o cuidado com a saúde da população brasileira e em cooperação com toda sociedade para evitar o aumento no contágio do coronavírus, o WWF-Brasil decidiu promover mudanças na organização da Hora do Planeta deste ano e recomenda que todos privilegiem a participação de forma digital.

A orientação tem como objetivo apoiar as diretrizes dos órgãos nacionais de saúde competentes, manter o bem-estar de todos e, ao mesmo tempo, oferecer formas de prefeituras, empresas, grupos e indivíduos se manifestarem pela vida do planeta, como reconhecimento da importância que a natureza tem em nosso cotidiano e de que tudo e todos estão realmente conectados.

Para isso, incentivamos a substituição dos eventos físicos por um conjunto de atividades e manifestações online, que estamos chamando de Festival Digital Hora do Planeta 2020 – Use Sua Voz Pela Natureza.

No sábado, 28/3 -veja algumas sugestões de como participar:

1) Escurinho símbolo da #HoraDoPlaneta
Símbolo principal do movimento Hora do Planeta, o apagar de luzes continua! Em casa, grave um vídeo, boomerang ou gif do apagar de luzes e poste às 20h30 em suas redes sociais.

Prefeituras, empresas e coletivos que optarem por manter a ação do apagar de luzes de monumentos e prédios públicos serão muito bem-vindos e incentivados a também postarem esses vídeos marcando os perfis do WWF-Brasil no Instagram, Facebook e Twitter. Porém, tendo em vista a diminuição do deslocamento e de mudanças desnecessárias na logística, quem preferir poderá fazer a adesão somente com apoio às atividades online, em especial com a divulgação do movimento.

Se você ainda não fez, faça sua inscrição no nosso formulário!

2) #UseSuaVozPeloPlaneta
Inspirado na petição virtual da rede WWF, convidamos todos a usar sua voz pela natureza e compartilhar isso nas redes sociais no dia 28/3. Vale cantar, dublar, recitar uma poesia e até fazer uma promessa. Libras e todas as formas de expressão são válidas. Seja criativo e chame a atenção para as questões ambientais!

Quem ainda não acessou nossa plataforma, aproveite os dias anteriores à Hora do Planeta para mostrar como você cuida do planeta e deixar sua luz no nosso mapa. Tem dúvidas sobre o que você vai defender? Faça o quiz “Pelo o que Você Usa a Sua Voz?” e descubra!

3) Conecte-se com as pessoas e com o planeta
Se o meio ambiente não tem fronteiras, a internet também não! Pensando nisso, convidamos as pessoas a aproveitarem a Hora do Planeta para se manter conectado -mesmo que virtualmente- com amigos e familiares, participando de jogos online, como concurso de sombras por whatsapp ou um karaokê virtual entre amigos.

4) Maratone a série #NossoPlaneta
Aproveite o tempo em casa para se divertir e aprender com a série “Nosso Planeta” (Netflix). Além dos oito episódios originais, a série foi base para um vasto conteúdo adicional, com pequenos vídeos e material educativo, que podem ajudar pais e educadores a passarem o tempo de forma lúdica e produtiva.

Essas são só algumas sugestões de atividades. No nosso guia, criado antes do surto do Covid-19, há outras ideias que podem ser adaptadas a este novo contexto que estamos passando.

Para todas as ações, lembre-se de colocar as hashtags #HoradoPlaneta e #ConectadoNoPlaneta, o que ajuda a divulgar e a trazer mais pessoas para a campanha, fortalecendo esse movimento que é por todos, e marcar o @wwfbrasil (Instagram e Facebook) e @wwf_brasil (Twitter) nas redes sociais.

Faça também sua inscrição no site. Assim, além de conseguirmos contabilizar o real alcance do movimento, você receberá um certificado pela sua participação.

O WWF-Brasil entende que saúde, meio ambiente e pessoas estão totalmente conectados. Por isso, enfatizamos a importância da ação de cada um dentro do que é possível e tendo, sempre, como prioridade a segurança de todos.

 

Reflexos da pandemia!

Precisamos pensar neste reflexo da pandemia do novo coronavírus por aqui também. Vejam o que aconteceu na China em relação aos animais domésticos. Temos que pensar em traçar estratégias- cada pessoa com seu caso-  para garantir a vida deles normalmente, caso precisemos nos afastar. Os reflexos desse problema são muitos e abrangentes. Nada pode ser subestimado. 

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No pico da transmissão do novo coronavírus na China, foram registrados inúmeros casos de abandono de animais, segundo informações. Há relatos de que em cidades como Tianjin (no norte) e Xangai (no leste), algumas pessoas mataram seus animais jogando-os do terraço de suas casas, ainda que nenhuma instituição oficial tenha confirmado esses fatos até agora.
Muitos deixaram seus animais em casa com comida e água suficiente para alguns dias, com a intenção de voltar depois das férias no ano-novo chinês. Ao não conseguirem fazer isso, seus animais encontram-se presos em seus lares sem os cuidados que necessitam.
Por isso, várias associações de animais da cidade se mobilizaram, em um momento em que muitos não querem sair de casa, e estão indo às casas dos donos dos animais que pediram ajuda para fornecer comida e água para os pets, cuidar das condições higiênicas e inclusive levá-los às casas de amigos.
Segundo a Associação de Proteção de Pequenos Animais de Wuhan, há entre 300 mil e 600 mil cachorros e gatos domésticos na cidade, que possui 11 milhões de habitantes.
Sabe-se que cerca de 70 voluntários da organização foram para mais de 500 casas, e receberam pedidos para ir a mais 3 mil.
Em alguns casos, os voluntários chegaram quando era tarde demais. Os voluntários fazem videochamadas com os donos enquanto estão nas casas dos mesmos, e levam comida de forma gratuita para locais onde já não chegam muitos suprimentos. Nos apartamentos com senha podem entrar sem problemas, porém para os que possuem fechadura foi necessário usar os serviços de um chaveiro, gasto que os voluntários tiveram que fazer na ausência dos donos.

Assassinados 60 cães que aguardavam novo lar

imageUm crime bárbaro choca Contagem e região. Ao todo, 60 cães que foram resgatados e aguardavam por um novo lar foram mortos nesse sábado (14), na cidade da Grande BH, por envenenamento. O episódio ocorreu no Lar Temporário Entre Latidos e Miados, no bairro Quintas do Jacuba, e é investigado pela Polícia Civil.
A suspeita é que o crime tenha ocorrido durante a transferência dos animais de Ribeirão das Neves, onde funcionava o lar temporário, para a nova sede, em Contagem.
A grande maioria dos cães – 52 – foram encontrados já mortos no local e 14 foram encaminhados em situação grave para uma clínica veterinária. No entanto, 8 morreram depois de algumas horas e outros 6 permanecem em estado gravíssimo.
O Lar Temporário Entre Latidos e Miados pertence à protetora Claudia de Araújo, e os animais abrigados eram resgatados ou enviados por outros protetores. Existe a suspeita de que os cães mortos tenham ingerido salsicha envenenada, já que um deles vomitou pedaços do alimento.
Do total dos animais assassinados, 11 eram do deputado estadual e ativista da causa animal Osvaldo Lopes (PSD), que custeava a estadia dos bichinhos no lar.
“Eu afirmo, com clareza e segurança, que para além do óbvio repúdio e imensurável dor e pesar, também irei até o fim, com absoluto rigor, nos procedimentos investigatórios que possam levar à eventual punição de quem, imerso a crueldade, conduziu o malfeito em questão. Vamos até o fim para o devido esclarecimento do ocorrido”, se manifestou o parlamentar em uma rede social.
Todos os corpos foram encaminhados para o Hospital Veterinário da UNI BH, onde será feita a necropsia para atestar, de fato, o envenenamento. O CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) e o Dema (Departamento Estadual de Investigações de Crimes Contra o Meio Ambiente – Polícia Civil) foram comunicadas e participarão dos processos investigatórios, que começam amanhã.
Onze cães que sobreviveram, pois estavam em outro compartimento do espaço, continuarão no lar temporário na nova sede em Contagem. Lopes oferece recompensa de R$ 2 mil para quem denunciar o autor do crime.