Eles ajudam a nossa saúde!

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O nível de açúcar no sangue cai e você está prestes a ter uma crise de hipoglicemia. Mas, antes de ter um desmaio ou convulsão, seu cachorro pula em você para chamar atenção e lambe seu rosto. Ele não tem uma compaixão admirável ou um superpoder – apenas foi treinado para ser o melhor amigo de um diabético.
Ensinar cachorros a antever crises de hipoglicemia em seus tutores é uma técnica com potencial. No Brasil, a ideia tem público: há cerca de 11 milhões de diabéticos no Brasil – desses, de 5% a 10% (550 mil a 1,1 milhão) sofrem do tipo 1 da doença, a mais suscetível às crises, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.
Pacientes com esse tipo de diabete precisam monitorar constantemente a glicemia no sangue e tomar várias injeções de insulina ao longo do dia para não sofrer por conta da falta de açúcar no sangue. Sem o hormônio, as crises surgem com tonturas, tremedeira, desorientação e, em casos mais graves, desmaio, convulsões, coma e morte.
“As causas mais importantes são ficar muito tempo sem se alimentar ou usar doses de medicamentos de forma errada”, explica Luiz Turatti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.
A técnica de ter um cão-assistente ao lado para ajudar a se precaver contra tais mudanças no metabolismo vem sendo examinada pela ciência. Até agora, os estudos são poucos, mas os resultados são animadores.
Uma pesquisa da Universidade de Bristol, no Reino Unido, entrevistou pessoas que viviam com cães treinados para essa situação. Como resultado, os voluntários afirmaram terem menos episódios de perda de consciência e terem se tornado mais independentes (é comum checar o nível de glicose no sangue várias vezes ao dia). O benefício costuma ser maior para crianças e idosos, que não costumam notar os sinais do corpo anteriores à crise.
Superolfato. Tudo isso se deve ao olfato superdesenvolvido dos cachorros, muito mais apurado do que o dos humanos. A hipótese é de que eles são capazes de farejar odores específicos exalados pelo paciente quando a glicemia no sangue está baixa.
Um desses odores seria de uma substância chamada isopreno, sugerem pesquisadores da Universidade de Cambridge em um artigo publicado no ano passado na revista Diabetics Care. No experimento, os cientistas reduziram, no laboratório, a glicemia no sangue dos voluntários com diabetes tipo 1 e viram que o nível de isopreno subiu bastante – quase dobrou em algumas pessoas. A possível explicação é de que cachorros sejam sensíveis a essa substância.
“O isopreno é um dos químicos naturais mais comuns que encontramos no hálito do ser humano, mas surpreendentemente sabemos muito pouco de onde ele vem”, declarou Mark Evans, médico do Hospital da Universidade de Cambridge. Ele explica que a suspeita é de que a substância seja gerada na produção do colesterol, mas não se sabe por que o isopreno subiu em pessoas com hipoglicemia.
Treinamento. O treinamento de cães para identificar esse processo metabólico nasceu naturalmente de experiências do dia a dia. “Muitos diabéticos donos de cães diziam que o cachorro alertava quando eles estavam prestes a ter uma crise hipoglicêmica. A ideia é treinar os cães para fazerem isso sempre”, diz Rocio Marin, coordenadora do Bocalán Brasil, associação nascida na Espanha que treina cães de alerta médico e está há dois anos no Brasil – hoje, com sede em São Paulo. Ela explica que, em geral, as raças treinadas são labrador, beagle, jack russel e springer spaniel.
No entanto, até mesmo vira-latas podem ser treinados, acrescenta Jorge Pereira, diretor da CanixCorp, empresa especializada em adestramento de cães farejadores com escritório na Mooca, em São Paulo. O que importa é o perfil do animal, que precisa ser sociável. “Treinamos o filhote para identificar a substância em meio a amostras de urina, suor e hálito”, diz o treinador.
Na base da recompensa, o cão-assistente aprende a se manifestar quando sentir o odor específico que indica uma futura crise de hipoglicemia. O alerta é combinado com o futuro tutor – pode ser um latido, uma lambida no rosto ou um toque da pata no chão.
O investimento não é baixo: adquirir um desses cães custa por volta de R$ 50 mil. No Brasil, pouquíssimas instituições treinam cães para pacientes diabéticos – o foco mesmo é em cães para cegos. Até mesmo fora do País são poucas as organizações. Entre as mais famosas, estão a Diabetic Alert Dogs of America e a Dogs4America, ambas dos Estados Unidos. Por aqui, para cuidar – ou ser cuidado – por um desses bichos, é preciso fazer o pedido e aguardar o treinamento do pet, o que pode levar cerca de um ano a um ano e meio.
Apesar do mercado em potencial, a procura é baixa, dizem os adestradores, muito por conta do desconhecimento da população. Mas eles dizem que vale a pena. “Um cão desses pode salvar uma vida, evitar um coma”, ressalta Jorge. Desde que o cão não seja a única forma de medição, é claro.
“Não é a salvação dos pacientes com hipoglicemia, mas é uma perspectiva auxiliar. Hoje, ainda é precoce recomendar esse tipo de ação sozinha, sem a medição de glicose manual. Tem que esperar mais estudos profundos”, diz Turatti, da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Eu vi, ninguém me contou!

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Olá, estive de férias por uns dias, sem escrever para o blog e dando uma pesquisada para promover certas novidades por aqui. Algumas coisas novas vão surgir em breve. Nas férias, estive visitando por uns dias a cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Praia é tudo de bom e a região oferece lugares belíssimos. Fiquei dias suficientes na cidade para observar que não há em Natal, cães abandonados, feridos ou maltratados nas ruas. A cidade é a segunda capital brasileira com menor área territorial, mas com a sexta maior densidade populacional do país.
O Centro de Zoonoses de Natal recolhe animais na cidade para tratamento veterinário e alimentação.
E parece que essa informação é real mesmo. Claro, existem também ONGs na cidade que trabalham nesse sentido. Rodei por todos os bairros da cidade e não vi nenhum animal abandonado. É claro que deve acontecer isto, mas deve se tratar de casos isolados. Não é uma prática comum, pelo que pude perceber, abandonar animais, e quando acontece, há serviços de resgate eficientes. Portanto, é possível sim uma cidade sem cães abandonados. Natal é um exemplo, mas infelizmente, pouco seguido.

Fanny Scandiuzzi

Jovem senhora, casada e mãe de duas filhas, Funny Scandiuzzi é uberabense de coração. Formada em Direito, não exerce a profissão porque optou pelo segmento comercial. Há 4 anos está à frente da Provanza Uberaba, loja de produtos aromáticos, como cremes, perfumes, difusores de aromas, sabonetes, e etc. Fanny adora animais e claro, tem seus pets para dar todo o carinho que eles merecem.

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“Eles percebem pelo tom da nossa voz se estamos ou não bravos ou tristes”
Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Fanny Scandiuzzi– Sempre amei animais !!!

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Fanny– Todos são especiais, e cada um deles por mais que sejam parecidos fisicamente, são diferentes no seu modo de ser !!! ÚNICOS

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Fanny– Os nomes das minhas cachorrinhas foram escolhidos pelas minhas filhas, eu até tentei colocar minha opinião …mas fui voto vencido .

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Fanny– Confesso que a Nala, dorme no meu quarto na caminha dela ao meu lado, (no chão ), porém tudo na vida temos que ter ponderação para que funcione bem !

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Fanny– Tenho certeza que eles nos entendem, disso não tenho a menor dúvida ! Eles percebem pelo tom da nossa voz se estamos ou não bravos ou tristes ! Pra dizer a verdade, eles percebem até mesmo quando não falamos!!!

Marcos- No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Fanny– O tigre

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Fanny- Qualquer tipo de animal silvestre eu não teria porque o lugar deles é na natureza, vivendo livres.

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Fanny– Sim sou contra, porque acho uma maldade com o animal !

Marcos– Um filme com animal.
Fanny– “Sempre ao seu lado”

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Fanny– Não maltrate nenhum animal!!! Cuide e dê carinho!

Ricardo de Assis Madruga Júnior

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Ricardo de Assis Madruga Júnior,é médico veterinário há 14 anos. Além do conhecimento tem uma característica que é fundamental no profissional desse segmento: gosta dos bichinhos e a eles dispensa mais do que cuidados veterinários, o amor. A medicina veterinária não foi a sua primeira opção. Queria se médico de humanos, mas depois que optou por esse caminho, não se arrependeu. Esse é o nosso entrevistado da semana.

 

“Você tem que saber lidar com o limite de continuar tentando salvar uma vida ou saber quando você deve interferir e abreviar o sofrimento das mesmas”

 

 
Marcos Moreno– Há quantos anos exerce a MV?
Ricardo de Assis Madruga Júnior– Sou formado em medicina Veterinária a 14 anos pela pelo convênio firmado pela universidade de Uberaba (UNIUBE), FAZU e ABCZ.

 
Marcos– Você tem alguma especialidade?
Ricardo– Hoje atuo como medico veterinário na cidade como clinico geral e faço algumas cirurgias, limpezas dentárias, etc.
Marcos- O que é mais desafiador no seu dia-a-dia?

 
Ricardo– O mais desafiador do dia-dia em primeiro lugar o próprio mercado, depois seria os desafios clínicos do dia-dia, enfrentar os problemas da área não são muito fáceis, conflitos éticos como praticar ou não a eutanásia, pois você tem que saber lidar com o limite de continuar tentando salvar uma vida ou saber quando você deve interferir e abreviar o sofrimento das mesmas.

 
Marcos-  Você tem que praticar eutanásia algumas vezes? É difícil pra você?
Ricardo- Eu pessoalmente não gosto e fico muito ruim no dia que sou obrigado a tomar esse tipo de decisão. Já consegui algumas vezes onde colegas chegaram a pedir para fazer eutanásia em animais e o proprietário se negou e foi tentado reverter o problemas e foi conseguido com um certo tempo melhorar as condições clinicas desse paciente.

 
Marcos- Já conseguiu recuperar um caso praticamente perdido?
Ricardo– Já consegui algumas vezes onde colegas chegaram a pedir para fazer eutanásia em animais e o proprietário se negou e foi tentado reverter o problemas e foi conseguido com um certo tempo melhorar as condições clinicas desse paciente.

 
Marcos- A expectativa de vida dos animais também aumentou?
Ricardo– Atualmente com o desenvolvimento de tecnologias, melhoramento genético, alimentação, medicamentos, etc, estamos sim aumentando a expectativa de vida desse companheiros de quatro e duas patas

 
Marcos– É contra o uso de animais para experiências científicas?                                                                                                                                       Ricardo- Não sou contra o uso de animais em algumas pesquisas, mas sou contra a utilização dos mesmo em pesquisas sem nenhuma finalidade a não ser de teste mesmo, causando dor, sofrimento, mutilação ou algo desse gênero. Tem que ter um controle mais rigoroso para esses eventos.

 
Marcos– Acha que as pessoas estão mais responsáveis e mais conscientes em relação a eles atualmente?                                                           Ricardo- Os meu clientes estão mais conscientes sim, mas ainda temos uma longa estrada para percorre, atendo todo tipo de cliente aqueles que cuidam exageradamente até aqueles que olham o animal como um objeto que não sente dor e só come faz coco, xixi e late. mas a grande maioria sim já tem sua consciência pelos animais que adquirem que seja por alguns dias até 15,16, 17 anos.

 

Marcos- É verdade que os vira-latas são mais resistentes?
Ricardo– Me perguntam muito se vira lata fica menos doente, resposta sim pois quanto mais pura for a raça ela é mais sensível para algumas doenças, seja ela própria da raça ou adquirida devido a exposição em ambientes que possam ter agentes patógenos (virais, bacterianos e parasitários).

 
Marcos-Você tem animais em casa?
Ricardo– Eu possuo em meu apartamento 2 animais sento uma gatinha de 3 anos retirada da rua quando filhotinha e um maltês de 10 anos os dois parecem até irmãos um não fica longe do outro e na casa de minha mãe temos um maltês de 7 anos, uma vira lata retirada da rua por maus tratos 5 gatos todos retirados da rua sendo uma abanada na porta de um pet aqui da cidade dentro de uma caixa de papelão infelizmente devido aos problemas ela é paraplégica não conseguiu se adaptar a cadeirinha mas vive super bem como os outros gatos brincando e até mesmo “correndo” atrás dos outros animais.

 
Marcos- Quer deixar uma mensagem, por favor?
Ricardo– Espero que um dia possamos ter menos animais abandonados nas ruas das cidades, mais consciência ao adquirir animais de companhias sabendo o real valor da vida desses verdadeiros companheiros.