Uma vez mais OBRIGADO!!!

Não vou falar mais do ano difícil, que para muitos só foi “mais difícil”. Desde que venho me dedicando ao trabalho como comunicador em mídias especializadas na causa animal, tenho encontrado muitos desafios, especialmente em como manter o meu trabalho. Mas não desisti e continuo, buscando sempre alguma coisa, através de entrevistas com pessoas envolvidas com a causa, mostrando cenas do cotidiano que nos anima e nos convoca a dar cada vez mais importância à causa animal. Portanto quero agradecer aos que confiam nesse trabalho, aos que seguem esse trabalho, aos que dedicam tempo em participar desse trabalho, como os entrevistados, por exemplo e as empresas que me enviam conteúdos e solicitam divulgações de importantes informações para a saúde dos pets. Enfim. Não são muitos não, mas são valiosos. Estão sempre dispostos a empreender algum movimento em torno da causa animal. É o caso da franquia Chopp Time Fest, do Tamareiras Park Hotel, da escola e hotel para cães Educarcão, do médico veterinário Guilherme Borges de Moraes, dos seguidores do blog, dos que me ouvem no Minuto Pet da Rádio Universitária 104.9 FM e dos que leem minha coluna no Jornal de Uberaba. Obrigado a todos vocês. É através de vocês que o mundo pode ser melhor. É através da harmonia entre os seres e a natureza que o planeta pode se salvar. E nunca foi tão claro quanto nesse momento, a importância do respeito e da convivência pacífica com o meio ambiente. Se envolva com a causa. O planeta é seu! OBRIGADO!!! Feliz 2021.

Festas de final de ano e a alimentação dos pets

O Natal já passou e já estamos mais ainda às portas de um novo ano. Voz geral é que 2020 não valeu. Ninguém comemorou aniversário, então ninguém somou idade. Fica assim como consolo. Mas não temo mais nada a fazer do que esperar um ano melhor. Precisamos disso. Então, bora comemorar a sua chegada!

As festas de final de ano geralmente vem acompanhadas de muita comida para comemorar e, nesse período, é bom relembrar o que os cães e gatos podem ou não podem comer. É comum que, durante as refeições, as pessoas compartilhem um pouco de comida com os pets, mas isso não é recomendado.

Até porque aumentar o número de calorias para além do necessário no dia a dia pode fazer com que o cão ou gato se torne obeso, o que pode implicar em outras questões. A alimentação dos pets tem que ser balanceada para garantir bem-estar e longevidade. Pensando nisso, preparamos uma lista para relembrar o que pode e o que não pode para não prejudicar a saúde do seu pet.

Uva Passa

• Nunca para cães e para gatos: as uvas passas podem gerar alguns problemas nos rins em cães, por isso, devem ser evitadas. É comprovado que as uvas passas causam problemas sérios nos rins destes animais.

Cereja

• Permitido para cães e gatos: o caroço da cereja contém cianeto, substância tóxica para os animais de estimação. Já o fruto é considerado seguro, então, retire o caroço e ofereça (com moderação) para o seu pet.

Chocolate

• Nunca para cães e nem para gatos: Tanto a cafeína, quanto a teobromina, presentes nos chocolates, são tóxicas para cães e gatos. Esse tipo de alimento nunca deve ser oferecido para os pets e vale lembrar que quanto mais escuro for o chocolate, mais perigoso para o animal. As substâncias presentes no chocolate estimulam o sistema nervoso central e podem aumentar o batimento cardíaco, a frequência da respiração e provocar hiperatividade. Além disso, essas substâncias também causam vômito, diarreia, agitação, tremores musculares e até mesmo convulsões. Casos mais graves de intoxicação por chocolate podem levar até mesmo à morte!

Bebidas alcoólicas

• Nunca para cães e nem para gatos: bebidas derivadas de uvas, como os vinhos, e com lúpulo, no caso das cervejas, são extremamente tóxicas para os pets. Mesmo um pouco destas bebidas ou alguma outra fermentada pode ser fatal, especialmente para os gatos. Um dos efeitos do álcool em pets é a depressão do sistema nervoso central, ou seja, ele ficam mais apáticos/quietinhos. Além disso, assim como em seres humanos, o álcool pode levar ao aparecimento de vômito, diarreia e desidratação.

Cebola e alho

• Nunca para cães e gatos: cebola e alho contém alicina que, para cães e gatos, pode gerar um tipo de anemia, com a destruição de glóbulos vermelhos. Essa intoxicação ocorre de forma gradativa e é preciso ficar bem atento e tomar cuidado com a ingestão desses alimentos.

A última pandemia?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que o novo coronavírus não será a última pandemia e lembrou que os avanços sanitários serão insuficientes se não houver mudanças com relação ao aquecimento global e o bem-estar animal.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou para “o perigo dos comportamentos de curto prazo”, em uma mensagem de vídeo gravada por ocasião da celebração no domingo do primeiro Dia Internacional de Preparação para Epidemias.
“A história nos mostra que não será a última pandemia”, afirmou, destacando que é preciso tirar boas lições da pandemia do novo coronavírus. “Durante muito tempo, o mundo agiu em meio a um ciclo de pânico e negação”, assegurou.
“Gastamos dinheiro quando a crise eclode, mas quando acaba, nos esquecemos e não fazemos nada para prevenir a seguinte. É o perigo dos comportamentos de curto prazo”, lamentou o diretor-geral desta agência da ONU.
O primeiro Informe anual sobre Preparação Mundial de Emergências Sanitárias, publicado em setembro de 2019, já havia alertado para a pouca preparação da humanidade para grandes pandemias, meses antes de começar a crise da Covid-19.
“A pandemia revelou os vínculos estreitos entre a saúde das pessoas, dos animais e do planeta”, disse.
“Todos os esforços para melhorar os sistemas sanitários serão insuficientes se não forem acompanhados de uma crítica da relação entre os seres humanos e os animais, assim como da ameaça existencial representada pelas mudanças climáticas, que estão transformando a Terra em um lugar mais difícil para se viver”, acrescentou.
O novo coronavírus provocou pelo menos 1,75 milhão de mortos e infectou 80 milhões de pessoas no mundo desde que os primeiros casos foram detectados na China, em dezembro de 2019, segundo contagem feita pela AFP com base em dados oficiais.

Obrigado!

Chien passeando na praça comigo

Enfim terminando o ano de 2020, que a gente ainda não sabe se passou rápido ou devagar. Mas cansou! Levou-nos à exaustão por tantas coisas e tantas perdas que não eram esperadas com tamanha esquisitice. Exaustão emocional! Acho que podemos considerar que a expressão mais usada e ouvida foi “que horror!”.
Surgiu essa doença, literalmente no ar, fatal muitas vezes e enlouquecedora sempre. Virou o mundo de cabeça para baixo e tudo saiu do lugar. Cientistas, filósofos, religiosos e políticos estão debatendo- também à exaustão- esse fenômeno que eu particularmente acredito ainda ser um grande mistério. É claro que alterou os planos e rumos também do Moreno Pet Blog. Mas ainda estamos aqui, para noticiar fatos pertinentes ao tema do blog, entrevistar pessoas e contar histórias.
E por falar em pertinência, quero encaixar aqui um “mea-culpa” por ter feito certa vez um desabafo em rede social, por causa de um passeio com o meu cachorro, origem de todo o trabalho que hoje faço em várias mídias, tendo o blog como fio condutor.
Há alguns anos, ao chegar a uma praça da cidade onde vivo (Uberaba-MG-Brasil) para passear com o meu cachorro, fiquei muito irritado com tantos cacos de vidro e sujeira na grama, onde eu pretendia deixar o cachorro correr e brincar livremente. De volta à minha casa, me sentei em frente ao computador e usei uma rede social para desabafo sobre minha indignação com o fato. E como toda irritação tem que ter um alvo, o meu foi a administração pública. Levei um puxão de orelha pela irracionalidade com a qual me expressei. Realmente nada a ver com a administração pública e sim com pessoas mal educadas que sentem prazer em depredar, sujar, destruir. Isso acontece em qualquer cidade e, definitivamente, nesse caso, nada tinha a ver com a gestão pública. Desde então passei a ceder menos aos impulsos de usar rede social para desabafos. Valeu!

Prefeito Paulo Piau inaugura Mercado Pet em Uberaba


Agora essa administração está chegando ao final. Quero então usar esse mesmo espaço de mídia eletrônica para cumprimentar o prefeito Paulo Piau, especialmente e com a pertinência que o espaço exige, pelo trabalho em favor da causa animal, tendo como defensora-mor inserida nesse contexto, a vereadora Denise Max.

Parcão, espaço público especial para cães em Uberaba


Sim, Uberaba ganhou muito. E muito do que foi conquistado por essa administração, foi divulgado aqui no blog no formato de notícias, de entrevistas, de comentários, etc. Também exercemos nosso direito de “cobrar” ações igualmente através de matérias, entrevistas, etc.
Como criador do blog e de outros conteúdos em mídias relativas à causa animal, não poderia deixar de fazer esse “mea-culpa” e esse agradecimento no mesmo espaço que usei para reclamar.
Ao prefeito e à vereadora, meus cumprimentos pelo dever cumprido e meus agradecimentos em nome do meu cão de nome “Chien”, que sim, pôde passear em locais bem cuidados pela administração pública e até mesmo em espaço criado exclusivamente para eles, o Parcão. Chien foi embora esse ano, mas hei de ver muita gente aproveitando esses espaços com seus cães.
O Moreno Pet Blog (@morenopetblog) quer deixar registrado seu agradecimento a todos que fizeram algo pela a causa animal.
Para todos, especialmente os seguidores do blog, desejo um bom Natal e um ano novo mais leve.

Vagão de luxo para pets!!!


Trem Republicano, inaugurado neste mês, possui vagão adaptado para receber cães e gatos para aproveitarem a atração ao lado dos tutores
Nesta quarta-feira (23), os cães @Malugolden_, @Googlethegolden e @olapet.friendly foram os primeiros pets a conhecer o vagão Anselmo Duarte, composição do Trem Republicano que possui adaptações pet friendly para que os bichinhos aproveitem o trajeto turístico junto de seus tutores. A atração, que foi oficialmente inaugurada no dia 19 de dezembro, percorre o roteiro entre as cidades de Itu e Salto, fazendo referência à Convenção de Itu, primeira convenção republicana do Brasil, datada de 1873. O trajeto é operado pela Serra Verde Express.


Para receber os animais de estimação, o vagão boutique alia traços sofisticados, 100% adaptado para que os pets fiquem confortáveis e seguros. Segundo a arquiteta Lucille Amaral, que assinou o projeto, a composição possui poltronas exclusivas para os bichinhos, com assentos feitos de tecido impermeável e cinto de segurança. Os animais de pequeno e médio porte podem ficar fora da caixa de transporte e circular pelo vagão, que possui piso de textura leve e impermeável, dando mais segurança na movimentação, além de tapetes higiênicos e potes com água. Na varanda, o piso foi feito com borracha reciclável, que também proporciona alta aderência para as patinhas.


De acordo com o diretor presidente da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda, a atração permite que os turistas aproveitem o roteiro perto de seus companheiros diários. “Os pets estão cada vez mais presentes na nossa rotina. Criamos laços com os nossos bichinhos e a oportunidade de aproveitar um momento de lazer ao lado deles pode proporcionar uma experiência ainda mais incrível”, comenta.
Durante a viagem, os animais de estimação têm direito a um kit lanche especial. O ingresso para os pets custa R$ 30 e, para embarcar, os tutores devem apresentar a carteira de vacinação dos bichinhos em dia. Também é necessária autorização do veterinário. Para adultos, o passeio tem o valor de R$ 101 no vagão boutique. Mediante cadastramento, moradores das cidades de Itu e Salto ganham desconto de 50% no valor do ingresso.
Além do Trem Republicano, no estado de São Paulo, o Paraná também possui uma opção de passeio turístico ferroviário que comporta animais de estimação. O trecho entre as cidades de Curitiba e Morretes, que também é operado pela Serra Verde Express, possui o vagão pet friendly, enquadrado na categoria “trem de luxo”.

Famílias multiespécies


O juízo de qualquer Vara de Família tem competência material para resolver conflitos que envolvam a custódia de animais de estimação adquiridos pelas partes litigantes no curso da união estável. A conclusão é do desembargador Rui Portanova, da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
A decisão monocrática do desembargador, tomada no dia 9 de dezembro, resolveu conflito de competência material e territorial no caso de um ex-casal que litigava pelo direito de conviver com os dois cães.


Lacuna legislativa
Em sua decisão, Rui Portanova observou: ‘‘Não há dúvida quanto à existência de lacuna legislativa a tratar da regulamentação da posse de animais de estimação. E essa lacuna torna-se mais evidente quando o debate decorre do término da relação familiar, como é o caso dos autos’’.
Para Portanova, o fato é que os animais foram ‘‘incontroversamente adquiridos’’ pelas partes no curso da união estável. Logo, tratando-se de relação jurídica originada no curso da união estável, o seu debate deve ser travado perante o juízo especializado da Vara de Família.

A advogada Elisandra Alves Ferreira, membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), atua no caso e concorda que a resolução deste tipo de conflito deve ficar com a Vara de Família. ‘‘Acredito ser a decisão mais acertada, pois hoje os casais e as famílias modernas optam por, muitas vezes, não terem filhos e sim animais de estimação. Logo, não deve existir diferenciação quando falamos em custódia dos nossos pets, tendo em vista que estamos falando de uma relação de afeto advinda de uma relação familiar’’, defende Elisandra.


Famílias multiespécies
Ela avalia o tratamento dado às famílias multiespécies no ordenamento jurídico brasileiro: ‘‘Penso que é um assunto novo, mas que merece ser apreciado com o olhar e a sensibilidade dos profissionais e juízes da área de Família. Fato é que a lacuna legislativa e jurídica existe, e a relação de afeto é evidente, portanto, não podemos nos abster em atender essa demanda’’.

Proibido tatuagem e piercing!

Vereadora Denise Max, que acaba de ser reeleita, pode contabilizar mais uma grande vitória em sua luta a favor dos animais. E claro, nós, que adoramos os animais porque é natural respeitá-los, também estamos em festa. O projeto que criado por Denise trata de proibir tatuagem e colocação de piercing em animais domésticos.

“Tatuar animais domésticos, domesticados e silvestres parece ser uma tendência mundial que infelizmente, já chegou ao Brasil segundo a mídia. Para os tatuadores e tutores dos pets, a tatuagem não causa danos nenhum aos pet. Mas, segundo veterinários, isso não é verdade porque além da dor, os animais tatuados são expostos a outras complicações, como reações alérgicas à tinta e ao material utilizado no procedimento, infecções, cicatrizes, queimaduras e irritações crônicas.
No Brasil o artigo 32 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 fala que é maus tratos submeter animais a “experiências dolorosas”. Mesmo que para fins didáticos ou científicos quando existem recursos alternativos!


Segue a justificativa do projeto:

Por analogia, devemos utilizar também a regulamentação do CFMV de 2013 que proíbe a mutilação de animais pra fins estéticos. Devemos lembrar que fazer tatuagem e/ou colocar piercing em animais de estimação não pode ser considerado modismo ou mimo e sim maus tratos.
Nos Estados Unidos onde começou essa onda de tatuar e colocar piercings em animais de estimação, já está sendo proibido por lei em alguns vários estados. Na Europa onde essa tendencia já chegou, felizmente, já está sendo proibida. No Brasil está tramitando um projeto de lei do deputado federal Fred Costa (Patriota-MG) que visa proibir tatuagens em animais com fins estéticos.
No PL 4206/2020, Fred Costa argumenta” que ter a liberdade de tatuar a própria pele não significa que podemos tomar tal decisão pelos animais”. Infelizmente, esse projeto de lei ainda não foi inserido a proibição do piercing. Pois colocar piercing num animal para fins estético não deixa de ser também, maus tratos.
“Pensando no bem estar dos animais foi que institui no Código do Meio Ambiente do Município de Uberaba a proibição de tatuar e colocar piercing em animais domésticos, domesticados e silvestres no município de Uberaba.”, afirma Denise.

Vera Rajjar

Consciência em Evolução

Médica Veterinária Especialista em Homeopatia, Vera Hajjar é também Terapêuta Energética. Voluntária em Instituição Conscienciocêntrica em prol da evolução das pessoas, dos animais, natureza e do planeta, pesquisadora dos animais na reurbanização intra e extrafísica e escritora incluindo temas: Animais; Evolução; Assistência; Zooconvivialidade; Reciclagem Íntima e Reurbanizações. Acredito ser Vera uma pessoa iluminada com uma missão extraordinária de fazer com que outros humanos reconheçam o quão especial é a ligação entre nós e outras espécies. No meu entendimento, ela caminha com extrema segurança na trilha do trabalho de despertar nas pessoas a possibilidade de evolução de suas consciências. Não tenho dúvida de que é preciso ser especial para fazer uma verdadeira imersão nesse universo, visto que ainda há uma grande parte da humanidade estacionada em culturas seculares e estagnadas em equivocadas visões de vida. Esse é o meu pensamento. Me senti muito honrado em roubar um pouco do tempo da médica veterinária Vera Hajjar e usá-lo para reponder pra mim e para os meus leitores/seguidores as primeiras e básicas perguntas que surgem em nossa consciência com vontade de evoluir.

“Quanto maior equilíbrio pessoal melhor a contribuição para a evolução dos animais”

Marcos Moreno– Em que área da Medicina Veterinária concentra a sua atuação?
Vera Hajjar– Especialista em Homeopatia Veterinária e Terapia Energética. Hoje estou concentrada na escrita de artigos e livros com finalidade de esclarecimento, assistência, trazendo novas ideias em relação a convivência e interação homem-animal no contexto evolutivo.

Marcos– Ainda não é comum profissionais da área de medicina veterinária com imersão em estudos mais profundos em relação à convivência com os animais no âmbito da consciência. O que a despertou para isto?
Vera – Ao olhar para o animal, vejo muito mais do que um corpo físico ou ser vivo de estimação, pois estão em crescimento como indivíduo. Esta percepção é condição inerente ao ver todo bicho como Consciência em evolução. Ao pesquisar a relação da minha interação com outras pessoas percebo imaturidades a serem entendidas e superadas em prol da convivência mais sadia. E o meu traço observador, permitiu a expansão ao relacionar a maneira de tratar o animal com o padrão de maturidade evolutiva do ser humano.

Marcos– Existe estatística de quantas pessoas no mundo têm acesso e/ou interesse por esses estudos?
Vera– A conscientização das pessoas na ideia de o animal enquanto Consciência em evolução, ainda é pequena. Observo um crescimento significativo em termos de pesquisa científica, mais pessoas engajadas visando a melhoria do bem estar animal, aporte às necessidades básicas, emocional, respeito e a busca por lei de proteção, esse movimento contribuindo para formação de massa crítica.

Marcos– A demanda por atendimento com essa abrangência está evoluindo bem?
Vera- De certa maneira sim, muitas pessoas não aceitam mais convenções pré-estabelecidas quanto à doença, sofrimento, abandono e maus-tratos aos animais. É importante compartilhar a visão integral saindo das verdades absolutas ao trazer novas reflexões.

Família multiespécie

Marcos– A gente percebe que de um modo geral as pessoas estão considerando os animais de uma forma melhor, com mais respeito. Isto é apenas impressão ou é uma realidade?
Vera– Esta é uma percepção real envolvendo a convivência sadia. Os animais, por hipótese, têm nascido em condição evolutiva que propicia maior contato com os humanos e também vêm conquistando cada vez mais a atenção das pessoas, por sua simpatia, naturalidade e interação ativa, até existe a consideração, na psicologia, a família multiespécie, constituída por pai, mãe, filhos e pets.

Marcos– Recentemente você publicou um artigo sobre Zooconvivialidade. Pouquíssimas pessoas já ouviram falar. O que é?
Vera- Existem parâmetros para avaliar o nível de evolução da pessoa, e um deles é a Zooconvivialidade, considerando a maneira de relacionar-se, o auxilio e o respeito aos animais. Em outras palavras, diria que é a qualidade da convivência da pessoa com o animal pautada em relações positivas ou negativas. Você leitor ou leitora já disse “com licença” ou “por favor” para um bicho?

Marcos– Sei que são bastante profundos esses estudos e o contexto do blog é bem genérico e simples. Por isto a pergunta: há uma evolução dos animais além do corpo físico?
Vera– Sim. O corpo físico é o veículo que permite aprendizados na vida atual. Todas as experiências com os humanos e outros animais, permitem o desenvolvimento dos outros corpos: o corpo emocional, o corpo energético e o corpo mental, tendo a relação homem-animal papel fundamental em tal avanço. Quanto maior equilíbrio pessoal melhor a contribuição para a evolução dos animais.

Marcos- De imediato a grande maioria das pessoas vai pensar em espiritualidade ou mesmo religiosidade. Tem ligação?
Vera- O estudo que venho desenvolvendo não está ligado a dogmas ou crenças, poderia relacionar de maneira generalizada a espiritualidade, porém em padrão mental – racionalidade e lucidez.

Marcos– Sempre ouvi dizer que os animais percebem mais que os humanos a presença de espíritos, usando uma linguagem simples. O que há de verdade nesta afirmação?
Vera- A capacidade de interagir com a dimensão extrafísica (astral) nos animais, em geral, realmente é facilitada, em termos evolutivos, por terem feeling energético natural. Já as pessoas devido a seus processos emocionais (medo, incompreensão) tendem a restringir sua percepção parapsíquica, em tese inerente ao ser humano.

Marcos– Os cães têm uma evolução diferente dos outros animais? É uma espécie mais próxima da evolução do homem?
Vera- Eu admito que o desenvolvimento de características é próprio do grupo, considerando o grau de aprendizado no decorrer das vidas em concordância ao propósito evolutivo de cada espécie. De certa maneira os cães estão se aproximando mais da evolução do homem, porém não é via de regra, devido a complexidade de elementos envolvidos.

Receber Renovar Retribuir

Marcos- Você está terminando de escrever um livro. Pode falar alguma coisa sobre isto?
Vera– Neste livro, trago a ideia da evolução dos animais enquanto Consciência, além do olhar convencional, em visão científica, ao abordar outras vidas, veículos de manifestação da sua essência, a genética extrafísica e a relação aos traumas, doenças e personalidade, o ciclo de suas vidas e a influência da reeducação íntima da pessoa no avanço evolutivo dos bichos.

Marcos– Gostaria de uma mensagem sua para os seguidores do blog.
Vera- Ao observar a maneira de um animal se manifestar, podemos resgatar coisas boas que por algum motivo deixamos para trás ao longo do nosso trajeto evolutivo, por exemplo, alongar-se ao levantar, ser solidário, perceber o mundo além do físico, o ensinamento de não colocar expectativa para receber algo em troca, alegrar a vida das pessoas com o olhar, ser transparente, assim é possível tornar a vida mais leve e alegre retribuindo a magnitude da presença dos bichos em nossas vidas com afeto, lucidez e ética cósmica, o que contribui para um mundo melhor.
Trinômio: Receber! Renovar! Retribuir!

Vale a pena ter esperança!

Nossa, 2020 já acabou? Ou melhor, 2020 ainda não acabou? O fim desse ano chega trazendo a sensação ambígua de que o tempo passou rápido, como o fogo que se espalhou pelo Pantanal, e devagar, como a espera por notícias do ente querido que está internado com Covid-19 — sentimento paradoxal que, ouso dizer, nenhum alienígena ou computador quântico poderia explicar.

Fato é que 2021 vem aí e, por mais que gostemos de acreditar, com o ano novo os problemas de 2020 não desaparecerão completamente. Calma, nosso intuito não é desanimar você, justamente o contrário! Mesmo em um ano caótico como o que passou, muitas coisas boas aconteceram, como atos de generosidade e inclusão, o poder de cura da natureza e o fim de problemas que há muito assolam nosso planeta.

A revista Galileu destacou algumas coisas boas que aconteceram no mundo e que nos entusiasma e nos faz acreditar que sim, podemos fazer mais pelo planeta.

“Baby boom” de elefantinhos
De acordo com o Serviço de Vida Selvagem do Quênia, a população de elefantes do país mais que dobrou desde 1989, passando de 16 mil espécimes para 34 mil em 2020. Só no Parque Nacional Amboseli desde o início da pandemia, por exemplo, a “turminha da pesada” ganhou mais 140 integrantes. O número de animais caçados também mudou durante o período: apenas sete, quantia significativamente menor em comparação com 2018 e 2019, quando 80 e 34 foram vítimas de caçadores.

Nove vezes mais felinos
Outra população que também vem crescendo é a de linces. Segundo uma notícia publicada no periódico La Vanguardia, o número de animais na Península Ibérica cresceu quase nove vezes entre 2002 e 2019, passando de 94 para 894.

Ponto para a Turquia
Quando o assunto é energia limpa, o destaque vai para a Turquia. Na última década, a capacidade de energia renovável do país aumentou 11%, chegando ao patamar de 49% em 2020.

Energizados pelo Sol
Um fenômeno do tipo também está acontecendo na Austrália, onde os níveis per capita de energia limpa são os que mais crescem no mundo. Só entre 2018 e 2020, o país terá mais de 16 gigawatts provenientes de energia eólica e solar, uma taxa média de 220 watts por pessoa por ano.

Por um mundo mais sustentável — e cheiroso
Os australianos, inclusive, anunciaram em agosto que pretendem comercializar um aditivo para ração animal feito de algas marinhas que demonstrou reduzir as emissões de metano por bovinos em mais de 80%. Segundo os cientistas do país, se o aditivo alimentar for adotado por apenas 10% dos pecuaristas, as emissões de gases de efeito estufa caíram aproximadamente 120 megatons por ano — o equivalente a tirar 50 milhões de carros das estradas por um ano.

De volta para a Idade Média — no bom sentido
Na Grã-Bretanha, a área coberta por árvores cresceu tanto nas últimas décadas que chegou à mesma extensão que tinha durante a Idade Média. São cerca de 3,19 milhões de hectares de área verde, o que, de acordo com a Comissão Florestal britânica, representa 13% da área terrestre da ilha.

No deserto, a esperança tem forma de oásis
Já no Egito, a tecnologia evolui a tal ponto que em breve será possível plantar árvores no deserto. O país anunciou, em outubro, que conseguiu utilizar águas residuais para criar um enorme oásis de 200 hectares conhecido como Floresta Serapium. Após o sucesso do projeto, os cientistas estão buscando novas regiões desérticas para repetir o método e, se tudo der certo, ajudar a retardar as mudanças climáticas.

Outras coisas boas abrangendo outros temas que envolvem principalmente o respeito também aconteceram pelo mundo. Fatos para comemorar e multiplicar. Se o homem quiser, a terra pode ter esperança!

Vending Machine com produtos para animais

Com seis unidades em Curitiba (PR) e consolidada como a maior rede de petshops da capital paranaense, uma empresa que conquistou a confiança do público curitibano com produtos de excelência, atendimento personalizado e por oferecer diferenciais pensados para facilitar o dia a dia dos clientes, acaba de colocar no mercado sua mais nova aposta em inovação: uma Pet Machine. Com uma operação que lembra as máquinas de doces e refrigerantes, a novidade foi desenvolvida para reforçar as opções de canais de compra para além das lojas físicas, televendas e e-commerce, oferecendo ainda mais proximidade e conveniência.
Inédita no Brasil, a Pet Machine é uma criação do Grupo que, além da empresa no segmento pet, engloba também a maior rede de floriculturas do país. Conhecido pelo pioneirismo em serviços inovadores, o grupo desenvolveu um projeto exclusivo para venda e distribuição em máquinas que nasceu em 2015 com o lançamento da Flower Machine, que promoveu uma verdadeira revolução de conceitos e levou os principais produtos da floricultura para mais de 50 endereços entre shoppings e aeroportos de 21 estados brasileiros. Agora, é o universo dos pets que ganha a sua versão vending machine. “A implantação da Flower Machine foi e continua sendo o nosso maior case de sucesso. Foi um grande desafio, fizemos muitas modificações e melhorias ao longo dos últimos 5 anos e aprendemos muito sobre o formato, para hoje adaptarmos a tecnologia para os produtos da empresa com a certeza de estar proporcionando o melhor em funcionalidade, agilidade e interatividade neste conceito”, comenta o CEO do Grupo, Bruno José Esperança.
A primeira unidade da Pet Machine está instalada dentro de uma megastore da empresa de flores, em Curitiba, e conta com uma variedade de produtos para cães, gatos, roedores e aves, entre eles alimentos, brinquedos e acessórios. “A ideia é ir alterando as opções e testando novos mix de produtos todos os dias, para que a máquina ofereça uma variedade suficiente para atender as necessidades dos clientes, inclusive quando as lojas da empresa estão fechadas”, detalha Bruno. “Logo também vamos ampliar a presença da máquina para diversos locais da cidade de Curitiba e futuramente para endereços em todo o Brasil”, acrescenta.
O processo de operação da Pet Machine é intuitivo, descomplicado e pode ser executado em menos de um minuto. Para realizar a compra, basta selecionar o produto exposto com o preço na vitrine da máquina, escolher a forma de pagamento disponível (cartão de crédito e débito ou transação via Pix escaneando um QR Code Dinâmico) e retirar instantaneamente.
Tecnologia própria
Idealizador de estratégias arrojadas e originais para venda e distribuição, o grupo trabalha buscando as melhores soluções em comércio e gerenciamento. Para isso, fundou no ano passado seu próprio laboratório de inovação. A necessidade de obter uma ferramenta de gestão específica para a vending machine foi um dos estímulos para a estruturação da iniciativa.