Outubro Rosa pet- carinho que pode salvar!


O Câncer de Mama é um assunto que tem um mês inteiro de conscientização, mas ele não é exclusividade dos humanos. Infelizmente essa enfermidade também atinge cães e gatos, por isso a campanha se estende aos nossos pets. Atualmente fazer o diagnóstico precoce auxilia no sucesso de um tratamento e possível cura do câncer de mama, doença essa que tem aumentado consideravelmente nos pets.

Essa crescente incidência de tumores mamários nas gatas e cadelas é ocasionada por várias razões, uma delas é a aplicação de anticoncepcionais e os fatores hormonais. A castração tem sido considerado como um importante método de prevenção, o índice de casos em animais castrados antes do primeiro cio é de 0,5% aumentando para 8% após o primeiro cio e cerca de 50% dos casos de câncer de mama em cadelas são malignos. Já nas gatas, apesar da ocorrência da doença ser menor, esse número sobe para 80%.

Diagnóstico
Para diagnosticar a doença é precisa detectar a presença de nódulo na mama, isso pode ser feito através da palpação do animal, caso seja encontrado algum “caroço”, na gata ou cadela, por menor que seja é preciso leva-la ao Médico Veterinário. Contudo, a presença desses nódulos não significa a presença de tumor maligno, sendo necessário exames específicos. Caso o resultados dos exames seja positivo é importante determinar o tratamento, se será medicamentoso ou através da intervenção cirúrgica.

Tratamento
A intervenção cirúrgica é indicada na maioria dos casos e ocorre com a retirada do tumor e das mamas adjacentes, podendo ser parcial (apenas uma mama), uma cadeia inteira (unilateral) ou total (as duas cadeias mamárias). Em casos mais graves e confirmação de metástase, cabe ao Veterinário avaliar a necessidade de cirurgia, sendo indicados também o uso dos tratamentos quimioterápicos. A alimentação com dietas balanceadas contribui de forma significativa para a manutenção do pet e, consequentemente, para a redução de incidência de doenças.

Cuidar dos nossos pets é um ato de amor.

Luto canino: pets também sofrem com a perda de seus parceiros e tutores

O sofrimento pode levar a depressão do animal, explica a médica veterinária Joana Barros

Quando uma pessoa perde um ente querido é comum que fique triste e no estado de luto e, em geral, quanto maior o apego, maior o sofrimento. Mas o luto não é um sentimento exclusivo dos seres humanos. Os animais também sentem a perda de seus companheiros e tutores.

A médica veterinária Joana Barros, da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa, explica que as reações dos animais podem mostrar esse sofrimento que estão vivendo. De acordo com ela, embora não existam provas de que o animal realmente compreende o conceito de morte, é possível perceber que o pet sente saudades.

“Já temos vários indícios de que os animais têm alterações emocionais de acordo com o que acontece na família multiespécie e no ambiente em que vivem. Tristeza, apatia, falta de apetite e a somatização desses sintomas emocionais e físicos são alguns indícios que podem ser identificados em caso de luto do animal”, destaca a veterinária.

A especialista explica que é possível que o pet passe por episódios de busca pelo outro cão de companhia dentro de casa ou em outros locais frequentados pelo animal. Alguns pets podem se mostrar mais apegados e afetuosos com seus tutores após a perda.

“Quando os animais perdem seus tutores podem vivenciar uma espécie de luto, isso porque sentem falta da rotina e do convívio. Também pode acontecer quando perdem ou se separam de outros animais. Essa mudança pode causar até mesmo uma depressão.”

A médica veterinária também explica que uma das formas de ajudar o pet que está em luto é dando carinho e atenção e que é possível tratar os sintomas da perda com homeopatia, florais, aromaterapia e em alguns casos em que há depressão podem ser necessários remédios psicotrópicos. Qualquer mudança de comportamento radical deve ser acompanhada por um especialista.

“O luto é um processo bastante doloroso e cada cachorro tem sua reação. É preciso ter muita atenção, paciência e carinho para que o sentimento ruim passe e ele possa seguir em frente.”

José Carlos de Oliveira Silva

Vet Viajante

Formado na Universidade Federal do Mato Grosso, em 2016, o médico veterinário José Carlos de Oliveira Silva participa de um projeto muito interessante sobre o qual nos fala nessa entrevista: o “Vet Viajante”. Ele é pós-graduado em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais e gosta de estudar e fazer cirurgias. Sua disponibilidade em ajudar os animais tem sido tema de conversas entre protetores independentes que tiveram assistência dele para animais resgatados e em seus próprios pets. Logo no início da carreira ele se aventurou em viagens quando experiências de vida e trabalho foram tão fundamentais na formação do seu ideal. Ainda muito jovem, tem uma consciência extremamente importante e um pensamento próprio sobre o que realmente um humano pode fazer por um animal.

Marcos Moreno: Você é muito jovem e parece que já carrega uma notável experiência. Isso vem do seu projeto de vida que originou o “Vet Viajante”?
José Carlos de Oliveira Silva- Na verdade isso vem do incentivo que tive no início da minha carreira trabalhando em uma ONG (APAMS), lá pude perceber o quanto é importante ajudar animais errantes e a grande quantidade de animais que precisam de ajuda.

Marcos- De onde veio a vontade de seguir essa profissão?
José Carlos– Desde criança sou muito apegado aos animais, minha família sempre gostou muito e incentivava a convivência com eles. Fiz curso técnico em agricultura e zootecnia de 2010 a 2012, e aumentou o interesse em trabalhar com animais. Concluindo o Ensino Médio decidi por fazer medicina veterinária.

Marcos- No início do seu trabalho, ajudou muitas ONGs em várias cidades. Como funcionava esse trabalho?
José Carlos– Trabalhei inicialmente como funcionário de uma ONG e nela tive a oportunidade de fazer cursos que agregaram muito na parte de liderança, trabalho em equipe, especialização em clínica médica e cirurgia, e produção de trabalhos estatísticos visando focar o trabalho nas principais dificuldades a serem solucionadas. Após dois anos e meio comecei a levar esse conhecimento a lugares que estavam iniciando o trabalho com animais errantes e tive a oportunidade de colocar em prática e aprimorar em diferentes lugares toda bagagem adquirida nessa fase inicial.

Marcos-Que lugar foi mais marcante para você em relação a esse trabalho com ONGs?
José Carlos- Sinop foi a cidade que me formei e tive a oportunidade de trabalhar na APAMS (Associação Protetora dos Animais do Município de Sinop). A APAMS foi um grande marco na minha carreira porque lá foi onde tive a virada de chave que me mostrou o quanto é importante e necessário ajudar os animais. Foi também o lugar onde passei por diferentes estágios de evolução relacionado a como administrar e organizar o trabalho em equipe em prol desses animais.

Marcos– Por que não se manteve trabalhando nessa ONG?
José Carlos– Com o passar do tempo pude perceber que tinha a oportunidade de ajudar um número maior de animais se levasse esse conhecimento adquirido para lugares que ainda não tinham suporte na causa animal. O meu objetivo passou a ser, digamos assim, expandir essa ajuda para animais em várias cidades por todo o Brasil.

Marcos– Você conheceu outros projetos e ONGs interessantes pelo Brasil?
José Carlos- Sim! Consegui participar da formação de outra ONG do zero, consolidar uma base que poderia permanecer em atividade após minha partida. Tive também a oportunidade de visitar e ajudar de alguma forma várias ONGs no litoral do Brasil, iniciando no Rio de Janeiro e viajando até Camaçari na Bahia.

Marcos- Sendo de Uberaba, por que a escolha por Brasília para sua especialização?
José Carlos – Ir para Brasília foi um convite do meu professor da matéria de cirurgia, porque lá eu teria a oportunidade de acompanhar o Richard Filgueiras (presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Veterinária). Por esse motivo decidi ir para Brasília, para acompanhar um dos principais nomes da medicina veterinária na área de cirurgia no Brasil e no mundo.

Marcos- Como você realiza o seu trabalho em Uberaba? Tem uma clínica?
José Carlos– Presto meus serviços veterinários em diferentes clínicas em Uberaba no momento, tenho meu número comercial também onde os clientes que entram em contato encaminho para a clínica mais perto do seu domicílio em casos cirúrgicos e faço atendimentos em domicílio. Participo também do Projeto Vet Viajante. Com o projeto arcarmos com o custo do atendimento e castração de animais que vivem nas ruas.

Marcos- Que serviço voluntário pode prestar um médico-veterinário?
José Carlos- Perante o conselho de medicina veterinária não podemos realizar atendimentos e prestação de serviços que são de exclusiva realização do médico-veterinário sem cobrar os custos do serviço. Dessa forma os animais que são ajudados com o projeto ou de livre decisão minha, os custos são passados para o Projeto Vet Viajante.

Marcos- No seu dia a dia nesse trabalho você consegue distinguir muito bem quem “ajuda” um animal de quem “acha que ajuda”. Qual é a diferença?
José Carlos- Ajudar o animal está ligado diretamente em fazer tudo que o animal precisa para sua reabilitação e adoção, dessa forma uma ajuda é realizada quando a pessoa resgata, castra, vacina, vermífuga e deixa o animal apto para adoção.
O que mais vemos, infelizmente, são pessoas que resgatam o animal que foi atropelado ou vive na rua e, simplesmente, quer deixá-lo em um local que possa recebê-lo e posteriormente tomar os cuidados necessários para a reabilitação do mesmo, isso não podemos classificar como ajuda, pois é apenas uma transferência de responsabilidade com aquele animal. Quem realmente ajuda toma todas as medidas necessárias para que aquele animal esteja saudável, imunizado e com qualidade de vida para ser adotado ou encaminhado para um lar temporário.

Marcos-Pode deixar uma mensagem para os seguidores do blog?
José Carlos- Acredito que se todos ajudassem um pouco mais na causa animal, poderíamos um dia solucionar o que hoje é visto como um problema de saúde pública. E essa ajuda pode vir de diferentes formas, conscientizando nossas crianças sobre a importância de cuidar e amar os animais, abrindo portas para que quem tenha interesse de trabalhar na causa animal obtenha mais suporte, cobrando políticas públicas para melhor elaboração de trabalhos voltados a animais carentes, contribuindo de alguma forma para o cuidado daqueles animais que precisam, ajudando um conhecido com os cuidados mínimos que deve se ter com seus animais e assim por diante.

Formiga na urina dos pets pode ser sinal de diabetes

Esse indicativo deve acender o sinal de alerta, explica o médico veterinário Rogério Fonseca

Assim como nos humanos, a diabetes em cachorros é uma doença perigosa e que precisa de vários cuidados ao longo da vida do animal. Um dos primeiros indícios que possam indicar que o cão está doente é a presença de formigas na urina, que indicam uma grande quantidade de açúcar encontrada no líquido.

O médico veterinário Rogério Fonseca, do Hospital Veterinário Amparo, afirma que esse é um relato comum de tutores de animais que estão com suspeita da doença. O especialista explica que os animais diabéticos têm níveis muito altos de glicose no sangue e acabam eliminando parte dessa glicose na urina

“Isso acontece porque com diabetes, o nível de glicose no sangue do pet fica elevado. E como sabemos bem, as formigas gostam de açúcar. Esse indicativo deve acender o sinal de alerta”, explica.

Os principais sintomas que o animal pode apresentar são: urina mais frequente; fome fora do normal; sedentarismo; sono excessivo; comer muito e mesmo assim perder peso.

O veterinário conta que é fundamental conhecer bem seu cão para identificar mudanças, pois a doença pode mudar completamente as atitudes e a rotina do pet e que é preciso estar sempre de olho. Segundo ele, a mudança de comportamento pode ser observada em pequenas ações do dia a dia do pet que antes não eram comuns.

“A diabetes em pets pode debilitá-los bastante, comprometendo a saúde e alegria deles. A falta de diagnóstico e tratamento leva a um quadro mais crítico e muitas vezes irreversível. As mudanças no humor e nos hábitos deles devem ser levadas a sério”, esclarece Rogério.

De acordo com o especialista, o diagnóstico mais preciso é feito por meio de exames mais detalhados, o que pode ajudar o animal a ter o tratamento adequado e uma vida saudável e de qualidade.

“Caso tenha notado formigas na urina e mudanças de hábitos citados acima, é hora de fazer uma visitinha ao veterinário.”

Sobre causa e candidatos!

Antes de tudo, o esclarecimento: o Moreno Pet Blog não é político. Portanto não tem partido. Essa postagem se refere ao momento político em geral que chega na reta final no Brasil. Faltam poucos dias para elegermos quem gostaríamos que nos representasse em várias esferas políticas do país.


Pelo propósito do blog acredito que vale esse registro. Nunca vi tantos candidatos com cãezinhos na mão e frases de efeito os ligando à proteção de animais, se categorizando como representantes legítimos da causa. Gente muita nova, gente mais velha, homens e mulheres. Aqui no espaço do blog está registrado para sempre (pode ser visto por qualquer pessoa a qualquer momento) todas as matérias feitas em formato de texto contínuo e entrevistas com vários políticos desde o surgimento dessa mídia. Naturalmente os da esfera municipal (cidade de Uberaba-MG, por ser o local de origem do blog) são em maior número. Todos os vereadores eleitos na cidade com a bandeira da causa foram entrevistados. Também políticos da esfera federal ocuparam nossos espaços, como a recente matéria sobre a visita de um deputado federal atuante pela causa animal na cidade. Mas em Uberaba tudo começou (ou ganhou notoriedade) com o trabalho da cidadã Denise da SUPRA. Muito antes da vereadora surge por aqui a Denise acudindo os animais abandonados, abrigando, pedindo e fazendo o que podia por eles. Fundou a SUPRA- Organização Não Governamental de Proteção Animal. Ganhou mais visibilidade por ser a primeira a conseguir estabelecer uma ONG dessa natureza, ganhou holofotes e foi julgada por toda e qualquer ação. A SUPRA está à disposição de quem quiser visitar e conferir o trabalho. Surgiu a oportunidade de se tornar uma vereadora usando a causa como plataforma. Assim foi feito e Denise foi eleita e reeleita.
Naturalmente com essa visibilidade ganhou seguidores, amigos e inimigos. Virou vitrine. O que acontece é que nesse momento, para os defensores da causa animal, há que se pesquisar sobre o histórico de trabalho que nada mais é que o tempo de dedicação do candidato à causa animal. Todas as esferas podem ter legítimos protetores de animais com o objetivo de usar o poder do cargo para o favorecimento deles.
E é nesse momento que penso em quem está usando um indefeso animal como propaganda eleitoral apenas. Na nossa região, conhecemos a candidata Denise da SUPRA, cujo histórico de dedicação à causa (há que se lembrar sempre do começo) conhecemos. Ajudar a causa é muito complexo, porque demanda um trabalho sério e incansável. Legítimo, enfim. Os animais não deixam de existir depois das campanhas, muito pelo contrário, perdem muitos olhares e “intenções”. Acredito que Denise abriu caminho para todas as manifestações em favor da causa. É sem dúvida uma precursora. O Saldo da vereadora é positivo, comprovado pelas conquistas que são muitas, assim como as brigas para consegui-las. Denise tem sim um histórico de lutas pela causa em uma árdua caminhada. É a candidata daqui de Uberaba pela causa animal. Não apareceu agora com um cachorrinho na mão pra fazer campanha. Essas análises e considerações têm que ser feitas pelos eleitores que querem um parlamentar que trabalhe pela causa animal.
Tanto é dever do cidadão fiscalizar toda e qualquer ação de nossos representantes, quanto de pesquisar sobre candidatos que usem como plataforma política, a causa animal. É nesse contexto, de histórico de trabalho e dedicação pela causa que acredito que se enquadra a candidata a deputada estadual Denise da SUPRA.

Equinócio de primavera


Nesta quinta-feira (22), ocorre o equinócio de primavera no hemisfério sul. Em resumo, a parte inferior do globo começará a partir de hoje a receber mais raios solares, o que traz a chamada estação das flores.
O equinócio deve acontecer exatamente às 22h03 (horário de Brasília). Neste momento, a luz solar estará incidindo diretamente sobre a Linha do Equador, permitindo que todas as regiões do globo recebam aproximadamente o mesmo número de horas de claridade.


A palavra “equinócio” deriva do latim e significa “noites iguais”. No hemisfério norte, a data marca o início do outono. Por aqui, a chegada do outono, uma estação mais fria, tem início com outro equinócio que ocorre em março.
“No início da primavera, os dias terão aproximadamente o mesmo comprimento das noites. No hemisfério sul, os dias vão ficando cada vez maiores e as noites cada vez menores, até o maior dia do ano, que ocorre no início do verão, que neste ano será dia 21 de dezembro”, explicou Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, em comunicado.
Todas as estações do ano são determinadas pela inclinação da Terra em relação ao Sol e ao movimento que o planeta faz. A inclinação do eixo de rotação da Terra é de 23,5º, em relação ao plano orbital ao redor do astro rei. Quando é verão em um dos hemisférios, significa que essa parte do planeta está apontando para o Sol, o que torna os dias mais claros e quentes. O contrário ocorre do outro lado do globo.
Mas não espere uma mudança climática repentina.

Pets na primavera
Para quem tem pets em casa, esse também é um momento que exige bastante atenção e cuidados, pois a estação do ano mais colorida é sinônimo de alergias, irritação e pode elevar o risco de intoxicação.
Assim como nós, os pets também podem ter alergias que se agravam nesta época. Além disso, parasitas externos são mais comuns durante esta estação do ano, e além das irritações na pele, são responsáveis pela transmissão de diferentes doenças, podendo algumas delas até mesmo agravarem quando não diagnosticadas a tempo.
Para amenizar o problema, algumas medidas de prevenção devem ser adotadas, como limpar as patinhas dos pets ao voltarem dos passeios, manter a umidade do ambiente nos dias mais secos e deixar sempre à disposição água fresca. O tutor também deve evitar passeios em locais com uma grande quantidade de flores, para minimizar o contato do animal com o pólen.


Além disso, manter a cama e os locais favoritos de descanso do seu cão limpos, pois isso ajuda a remover a poeira e a caspa, um terreno fértil para parasitas que causam coceira. Os cães também devem tomar banho para ajudar a remover agentes irritantes da pele, mas sempre com um xampu adequado para eles. Já os gatos não devem tomar banho regularmente.
Outro agravante desta estação é o aumento da incidência de parasitas externos, como pulgas, carrapatos, moscas e pernilongos. Eles são os responsáveis pela transmissão de doenças que, se não diagnosticadas a tempo, podem ser fatais.


Além disso, é preciso ter cuidado também com abelhas e formigas que, apesar de não serem insetos transmissores de doenças, podem ocasionar crises alérgicas nos pets através de suas picadas.
Sabemos que os pets são seres curiosos e que adoram novidades e a primavera é a melhor época para deixar a casa mais colorida com plantas e flores. Porém, antes de escolhê-las, é preciso saber que algumas espécies de plantas possuem substâncias que são tóxicas para os animais, podendo colocá-los em risco, caso entrem em contato direto com essas plantas ou ingerirem uma parte delas.


As plantas tóxicas mais comuns são lírios, dama da noite, hera, glicínia, espada de são Jorge, comigo-ninguém-pode, costela de adão, jiboia, copo de leite, samambaia, violeta, hibisco, avenca, tulipa entre outras. Mas isso não significa que você não pode tê-las em casa, só deve deixar em um local longe do alcance do seu pet.
E, caso ele goste de interagir com plantas, existem alternativas que não causam danos, como a orquídea, além de ervas como hortelã e manjericão. A valeriana ainda tem propriedades calmantes e pode ser uma boa escolha para pets agitados.

Animais exóticos e carros de luxo


Oito pessoas foram presas no Brasil e em Portugal, nesta terça-feira, em uma operação da Polícia Federal com a Interpol que tinha como objetivo desarticular uma organização internacional de tráfico de cocaína. Animais exóticos, carros e imóveis de luxo foram apreendidos pelas autoridades no Paraná, onde a ação do grupo se concentrava.
Na casa de um dos membros do grupo, no Paraná, foram encontrados macacos, cobras e iguanas.

230 baleias encalhadas na Austrália



Quase 230 baleias-piloto foram encontradas encalhadas nesta quarta-feira na costa oeste da Tasmânia, Austrália, e apenas metade pareciam estar vivas, informaram as autoridades.
“Um grupo de aproximadamente 230 baleias encalhou perto do Porto de Macquarie”, afirmou o Departamento de Recursos Naturais e Meio Ambiente do estado da Tasmânia.
“Parece que metade dos animais estão vivos”, acrescentou.
As imagens aéreas mostram uma cena devastadora de dezenas de cetáceos espalhados ao longo de um trecho de praia onde a água gelada encontra a areia.
Moradores jogaram cobertores nas sobreviventes e usaram baldes de água para mantê-las com vida, enquanto outras tentavam libertar-se, sem sucesso. Na mesma área, muitas estavam mortas.
As autoridades anunciaram que especialistas em conservação marinha e funcionários com equipamentos de resgate de baleias estavam a caminho do local.
Eles tentarão devolver à água aquelas que estão suficientemente fortes para sobreviver e, provavelmente, devem rebocar os animais mortos para o mar para evitar atrair tubarões à região.


Há quase dois anos, a mesma região foi cenário de outro encalhe em massa, com quase 500 baleias-piloto, das quais apenas 100 sobreviveram.
As causas dos encalhes em massa não são completamente compreendidas.
Cientistas sugerem que podem ser provocados por grupos que desviam de sua rota depois que se alimentam muito perto da costa.
As baleias-piloto são muito sociáveis e costumam seguir os companheiros de grupo que entram em situações de perigo.
Às vezes acontece quando baleias idosas, doentes ou feridas nadam até a costa e outras integrantes do grupo as seguem, em uma tentativa de responder aos sinais de socorro da baleia que ficou encalhada.

Outras ficam confusas e acreditam estar em mar aberto quando ouvem sonares de alta frequência, quando na verdade estão em praias íngremes, como acontece no caso das baleias encalhadas na Tasmânia.
Esta semana também foram encontrados 14 cachalotes machos jovens mortos, encalhados em uma praia remota em King Island, na costa norte da Tasmânia.

Desventura
“A causa mais comum para estes eventos é uma desventura, podem ter ido buscar comida perto da costa, podem ter encontrado alimento e possivelmente ficaram presas na maré baixa”, explicou Carlyon.
“Esta é a teoria no momento”, acrescentou.

A Nova Zelândia também registra encalhes com relativa frequência.
No país, quase 300 animais são encontrados encalhados por ano em média, de acordo com os números oficiais. Não é incomum observar grupos de 20 a 50 baleias-piloto encalhadas em uma praia.
Mas os números podem alcançar centenas, como em 2017, quando cerca de 700 baleias ficaram encalhadas.

Evento global apresenta tendências de dermatologia veterinária

O Hill’s Global Symposium, promovido anualmente pela Hill’s Pet Nutrition, acontecerá no dia 29 de setembro, gratuitamente e em formato on-line, com legenda em português.

Todos os anos a Hill’s promove um evento mundial, para abordar assuntos relacionados à saúde dos animais. Para este ano de 2022, com o slogan “Coceira aliviou, alegria voltou – A CIÊNCIA FEZ ISSO”, a empresa vem com foco em todos os temas ligados à dermatologia veterinária.

“As doenças de pele são a causa número um pela qual os tutores levam os animais de estimação ao veterinário. Pensando nisso, preparamos o Hill’s Global Symposium deste ano para abordar a inter-relação nutrição e pele, além das principais causas de prurido em cães. Acreditamos que o tema seja de extrema relevância tanto para médicos-veterinários quanto estudantes, devido à alta casuística na rotina, além de ser uma oportunidade de conhecer o que a Hill’s está trazendo de inovação para o mercado pet ”, comenta Brana Bonder, supervisora de assuntos veterinários da Hill’s Pet Nutrition.

Microbioma e pele, abordagem do paciente pediátrico canino com prurido e dicas para prática dermatológica são alguns dos tópicos a serem apresentados pelos palestrantes convidados para o evento.

O Hill’s Global Symposium acontecerá no dia 29 de setembro, das 10h às 19h, de forma virtual, com legenda em português. Além disso, o evento é gratuito para veterinários, estudantes de medicina-veterinária e profissionais de áreas relacionadas. “As palestras preparadas por especialistas referências nas áreas de dermatologia e nutrição animal estão cheias de conteúdos ricos e práticos. Preparem-se para adquirir muito conhecimento!”, afirma Brana. Para ficar por dentro da programação completa e se inscrever, basta acessar o site e clicar em cadastrar.

Sobre a Hill’s Pet Nutrition
A Hill’s Pet Nutrition acredita que a qualidade de vida para os animais inclui a melhor alimentação, cuidado veterinário, exercícios diários e um ambiente enriquecedor com bastante amor. A empresa, parte da Colgate-Palmolive desde 1976, disponibiliza seus alimentos para animais em 86 países ao redor do mundo. No Centro de Nutrição Animal da Hill’s em Topeka, Kansas, uma equipe de veterinários e especialistas certificados pelo conselho em nutrição e medicina interna trabalham em conjunto com uma equipe de animais de companhia para desenvolver rações nutritivas e saborosas. A instalação também conta com um hospital veterinário totalmente equipado certificado pela Associação Americana de Hospitais Veterinários (AAHA) – obedecendo os mais altos padrões para hospitais veterinários para animais de pequeno porte nos dias de hoje.

Setembro Lilás: mês de combate ao câncer em cães e gatos

Especialistas alertam sobre a importância do diagnóstico precoce

O câncer é uma doença que preocupa a todos, inclusive pode comprometer a saúde dos cães e gatos. Por isso, a campanha Setembro Lilás é dedicada ao combate do problema nos pets. Assim como os humanos, os bichinhos também correm o risco de serem diagnosticados com a doença multifatorial.

A médica veterinária Joana Barros, da Gaia Medicina veterinária Integrativa, explica que, por muitas vezes, os sinais que os animais doentes apresentam são inespecíficos e alguns sintomas também são relativos a outras complicações. Joana conta que são necessários diversos exames e o diagnóstico preciso só ocorre por meio de biópsia.

“O câncer é uma doença multifatorial que se inicia pela multiplicação descontrolada e desordenada de células anormais, e seu desenvolvimento depende de muitos fatores que incluem fatores genéticos e ambientais. Algumas raças são mais propensas a desenvolvê-la do que outras, e os idosos têm maior prevalência, apesar de filhotes também desenvolverem esse tipo de doença”, explica Barros.

O médico veterinário Rogério Fonseca, da Amparo Medicina Veterinária, relata que o câncer não atinge apenas os animais domésticos como cães e gatos, mas animais de grande porte também podem ser acometidos pela doença. Rogério conta que existem diversos tipos de câncer e explica quais são os mais comuns.

“Entre cães e gatos, os tipos mais comuns são o câncer de pele (principalmente nos animais de pelo curto e claro), câncer de mama e de próstata. A leucemia felina, conhecida como Felv, também atinge muitos gatos e o Tumor Venéreo Transmissível (TVT) é um tipo de câncer comum entre os cães”, destaca o veterinário.

O desenvolvimento de doenças como o câncer pode estar relacionado a questões hereditárias, hormonais, com a idade e até fatores ambientais/externos. Dentre os fatores carcinógenos mais conhecidos estão os compostos alimentares (conservantes, corantes), poluição, medicamentos, agentes químicos (agrotóxicos, amianto), agentes físicos (radiação).

Existem diversas formas de tratamento para o câncer: o cirúrgico, que pode ser o único tratamento ou pode ser feito a associação com tratamentos quimioterápicos e eletroquimioterapia, e também outras terapias menos invasivas. Todas visam o controle da doença e uma maior sobrevivência do pet. O importante é explicar que a quimioterapia em animais é menos agressiva do que nos humanos.

A médica veterinária Camila Maximiano, oncologista e paliativista da Gaia Medicina Veterinária Integrativa explica que o tratamento para o câncer em animais pode ser feito com base na necessidade de cada animal. Camila destaca que todo tratamento é feito para que a qualidade de vida do animal possa ser melhorada e para que ele possa ser curado.

“Neste sentido, a intenção do tratamento oncológico no cachorro, gato ou outro animal de pequeno porte é possibilitar a cura ou aumentar o tempo de vida, sempre pensando em proporcionar maior conforto e qualidade, mas, para isso, o tipo de terapia vai depender do câncer”, conta a médica veterinária .

A veterinária Joana Barros destaca que a alimentação tem papel importantíssimo na prevenção do câncer. A médica explica que as rações que são alimento ultraprocessado, com teor elevado de carboidratos, corantes e conservantes e não estão no topo da lista dos alimentos mais indicados para prevenir câncer.

“A dica para prevenir que seu pet tenha câncer e viva o mais saudável possível é: deixe ele ter contato com a natureza, fazer exercício físico, comer comidas naturais (e balanceadas), usar o mínimo de químicos possível e ser feliz com ele”, destaca Joana.

Além disso, quando aparecem, alguns sintomas de câncer em animais podem ser facilmente confundidos com os sintomas de outras doenças. É recomendado que, caso o tutor perceba qualquer comportamento diferente em seu pet procure o veterinário para que exames sejam feitos e que tenha um diagnóstico precoce para um melhor tratamento.