Número recorde de mortes de golfinhos na França


Pelo menos 370 golfinhos foram encontrados ao longo do Golfo da Gasconha entre 1° dezembro do ano passado e 25 de janeiro deste ano.
Ativistas de animais estão pedindo ao governo que proíba a pesca na costa oeste da França e nas regiões em que os animais estão em risco. Um número recorde de golfinhos mortos apareceu nas praias atlânticas do país no mês passado, mas ativistas acreditam que isso é apenas uma fração dos feridos e mortos por barcos de pesca.

Cientistas do observatório de mamíferos marinhos e pássaros Pelagis , ligado à Universidade de La Rochelle, registraram 370 golfinhos mortos encontrados ao longo do Golfo da Gasconha entre 1° dezembro do ano passado e 25 de janeiro deste ano.
As causas da morte não são conhecidas, mas a principal teoria diz que a situação é decorrente da grande quantidade de barcos pesqueiros na região. Os ferimentos, segundo especialistas, são causados por redes de pesca.
“O emaranhamento em redes de pesca continua sendo a principal causa de morte observada em golfinhos comuns encontrados em praias encalhadas no inverno, desde a década de 1990”, relatou a associação de pesquisa e preservação marinha.
O alerta veio quando o grupo de conservação marinha Sea Shepherd France publicou fotos mostrando o corpo de um golfinho mutilado com uma mensagem homofóbica que apareceu em uma praia francesa em Sables d’Olonne.
No ano passado, 669 golfinhos foram encontrados em praias francesas, a maioria entre meados de dezembro e início de abril, durante a temporada de pesca da pescada e do robalo.
A Sea Shepherd France, que estima que a verdadeira taxa de mortalidade de golfinhos na costa oeste pode chegar a 11.000 em uma população de 180.000-200.000, lançou recentemente a Operação Dolphin Bycatch pelo terceiro ano consecutivo para rastrear e monitorar barcos de pesca na área. Sua equipe está filmando golfinhos capturados em redes para conscientizar o público sobre os assassinatos.

Os passos para transportar um pet até os Estados Unidos


De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, o planejamento deve ocorrer de forma antecipada
Com diversas regras a serem seguidas, levar um animal de estimação para outro país pode ser uma tarefa desafiadora. Ainda assim, esses regulamentos são importantes para garantir a segurança e o bem-estar do animal, bem como evitar a propagação de doenças no país que será o destino da viagem.


É essencial entender as regulamentações e os requisitos específicos que devem ser atendidos em cada país garantindo, assim, uma transição suave e sem problemas para o viajante e seu animal de estimação.
Para Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, o transporte de pets para os EUA é um processo que requer planejamento antecipado e atenção aos detalhes. “O primeiro passo é verificar os requisitos necessários, que incluem certificados de saúde, vacinas e, em alguns casos, quarentena. Durante a viagem, os animais devem ser mantidos em uma caixa de transporte segura e confortável, com água e comida suficientes para todo o trajeto. Ao chegar no destino, eles serão inspecionados pelas autoridades de imigração e podem ser submetidos a exames adicionais”, revela.


O especialista alerta, ainda, para algumas raças que são proibidas em determinadas localidades ou até mesmo em alguns estados. “Alguns cães muito grandes, como pitbulls, não são permitidos em diversos locais do país norte-americano, sejam hotéis, casas ou condomínios. Eu, por exemplo, recorri a uma fazenda para deixar meus cachorros de grande porte. Portanto, esse ponto deve ser observado por aqueles donos que querem trazer seus animais para os EUA, não correndo o risco de serem surpreendidos na chegada”, pontua.


A microchipagem é o ponto inicial para o transporte de qualquer animal. “Esse é o primeiro passo para quem deseja embarcar para os Estados Unidos com seu cão, gato ou qualquer outro pet. E é importante ter em mente que não é qualquer microchip que será aceito em solo americano. Eles precisam estar enquadrados no ISO 11784 e ISO 11785, que são reconhecidos mundialmente. Em geral, o procedimento é efetuado por um veterinário, onde um pequeno chip identificador é inserido no dorso do animal, funcionando como um documento com todas as informações do pet e seu tutor”, relata Toledo.


De acordo com o advogado, contar com a ajuda de uma empresa especializada nesse tipo de transporte pode ser o melhor caminho a ser seguido. “Isso porque, normalmente, essas companhias têm experiência e sabem quais problemas podem surgir. Além disso, é preciso se programar porque desde o implante do chip até o laudo final pode demorar. O veterinário está atento às vacinas necessárias e outras obrigações que devem obedecidas que ocorrem antes, durante e após o transporte dos animais”, finaliza.

Otite canina: 5 sintomas e sinais mais comuns


*Por Dra. Marina Pais, veterinária e COO na buddy

Muito comum em humanos, a otite é uma inflamação que pode ter diversas causas. Nos peludos, chamada de otite canina, o problema pode ser o resultado de alergias ou da ação de bactérias e fungos. A otite canina é o termo que se refere à inflamação que acomete o ouvido. Mais precisamente, o conduto auditivo.
As otites caninas podem classificadas pelos seguintes fatores como, lateralidade: unilateral ou bilateral; evolução: aguda, crônica ou crônica recidivante; e localização da inflamação: ouvido externo, médio ou interno.
Como a inflamação ocorre em uma parte bastante sensível, causa dor e um grande desconforto. Sem tratamento adequado, a inflamação no ouvido pode ter consequências graves. Uma delas é a perda auditiva permanente.
Sinais e sintomas da otite canina
De maneira geral, a otite é uma condição comum em cachorros, no entanto, isso não significa que ela não pode se agravar.
É importante estar atento e buscar ajuda de um veterinário logo que os primeiros sinais e sintomas aparecerem. Eles incluem: Coceira intensa na região das orelhas, podendo ser com as patas; esfregando a cabeça em móveis ou até mesmo no chão; balançar a cabeça com frequência na tentativa de aliviar a coceira; chorar ao coçar a orelha; presença de secreção, crostas, excesso de cera e/ ou pus no ouvido; mau cheiro e vermelhidão no ouvido; falta de apetite também pode acontecer. Em casos mais graves, o cão pode apresentar sinais de surdez.


O que pode causar a inflamação no ouvido?
A otite canina pode ocorrer em função de diversos fatores como infecção por bactérias, fungos ou ácaros; presença de parasitas (ex: pulgas, carrapatos e sarna); presença de corpos estranhos; presença de pólipos auriculares; alergias; e doenças sistêmicas (ex: hipotereoidismo).
Além disso, existem raças que possuem condutos auditivos tortuosos e/ou longos, são mais propensas a desenvolver a doença, devido a um ambiente mais favorável à instalação de bactérias e fungos, por exemplo. Cachorros com orelhas maiores, “penduradas” ou “caídas”, também correm risco maior de desenvolver a otite canina.


Embora possa incomodar bastante e ser bem desconfortável, a otite canina tem cura. Mas é preciso consultar um veterinário para ter o diagnóstico e tratar corretamente, além de receber as orientações para cuidar do seu peludo da melhor maneira possível.
Evite buscar por receitas caseiras, como água com sal ou vinagre de maçã, por exemplo, já que você não sabe a origem do problema e pode acabar agravando o quadro ainda mais. Apenas depois de identificar a causa da inflamação, seja por fungo, bactérias, presença de objetos estranhos, etc, o veterinário consegue aplicar a conduta de tratamento mais adequada.
Proteja a orelha do seu cãozinho ao dar banho em casa. Se possível, use protetores auriculares – ou algodão – e sempre seque bem ao terminar. Ao levá-lo no pet shop para banho, certifique-se que o local é de confiança e que os profissionais garantem a proteção do ouvido do cão. Evite também brincadeiras e atividades na água, sem proteção adequada e mantenha a limpeza rotineira e adequada dos ouvidos do cão. Mantenha as idas ao veterinário em dia.
Se você suspeita de otite canina, não espere os sintomas se agravarem e busque ajuda o quanto antes.

*Dra. Marina Pais é veterinária e COO da buddy.vet, startup que criou uma plataforma que conecta donos de pets e veterinários embusca da democratização da medicina preventiva. A buddy faz parte do portfólio da Capri Venture Builder.

Seis dicas para cuidar da saúde dos pets idosos


Atenção e cuidados especiais promovem qualidade e expectativa de vida para cães e gatos na terceira idade


Aos sete anos de idade uma criança está aprendendo a ler e a escrever e adora passar o tempo brincando intensamente. Já um cão, por volta dos sete anos, começa a apresentar pelos brancos na face, dificuldades de mobilidade e letargia. Uma criança de 11 anos entra na pré-adolescência. Na mesma idade, o olfato, o paladar e a audição de um gato começam a reduzir, problemas dentários e falta de apetite começam a surgir. A terceira idade chega bem depressa para os cães e os gatos, por isso, os tutores devem se preparar para essa fase que exige cuidado redobrado.


Pele mais fina e ressecada, maior tempo de sono, redução das atividades físicas, da audição e do olfato são sinais comuns do envelhecimento, porém, é preciso estar alerta às alterações. “Conhecer bem os hábitos do pet é a chave para diferenciarmos rapidamente pequenas mudanças relacionadas à idade, de sinais clínicos de uma doença mais grave”, afirma a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade. Pets idosos têm maior probabilidade de desenvolver catarata, câncer, obesidade ou perda de peso, diabetes, doenças bucais, insuficiência renal, síndrome da disfunção cognitiva, doenças cardíacas e neurodegenerativas, paralisia ou fraqueza das extremidades, convulsões, osteoartrite e osteoartrose.


Algumas dicas vão contribuir para o bem-estar dos pets na terceira idade:
Check-ups periódicos
O ideal é que o intervalo entre as consultas de rotina seja menor: ao menos a cada seis meses. Exames de sangue e de imagem podem ser necessários pelo menos uma vez ao ano, conforme as condições clínicas, o histórico e a idade do paciente. “É comum que o médico veterinário passe a solicitar exames cardiológicos, ultrassonografia e check-ups sanguíneos como forma de garantir um diagnóstico precoce de doenças relacionadas à terceira idade. Terapias integrativas, que colaborem com a mobilidade e o controle da dor, como fisioterapia e acupuntura, também podem ser indicadas”, comenta Farah.
Atividade física adequada
Dificuldades de locomoção e dores vão fazer com que o pet se exercite menos, porém, a atividade física é fundamental para evitar a obesidade e a perda de massa magra. Tente manter a atividade física do pet de acordo com as novas condições: caminhadas mais leves em terrenos mais planos e menos escorregadios e brincadeiras menos intensas para os cães; túneis, caixas de papelão e móveis mais baixos para os gatos.
A saúde mental do pet não pode ser esquecida. Por isso, vale investir em brincadeiras e brinquedos que estimulem a caça ao alimento e ajudem a distraí-lo.
Ambiente adaptado
Os pets também podem ter problemas de visão e redução do olfato e da audição, então é importante retirar móveis e objetos que ofereçam riscos, evitar o acesso à piscina, a terrenos desnivelados e locais de passagem dos carros.
Adaptar o ambiente com rampas e pisos menos escorregadios vai evitar que forcem as articulações, já desgastadas com a idade. Comedouros e bebedouros elevados evitarão esforço extra da coluna e colaboram com a digestão. Além disso, vale distribuir mais bebedouros e fontes de água pela casa para incentivar que os pets, especialmente os gatos, bebam mais água, colaborando com a prevenção de problemas renais.
Alimentação especial
Animais idosos têm digestão mais lenta e mais dificuldade na mastigação, portanto, ofereça uma alimentação própria para essa fase. Rações para pets seniores têm grãos que facilitam a mastigação e ingredientes específicos para a idade e o porte dos animais. Também vale optar pelo mix feeding (mistura de ração seca com úmida) para estimular o apetite do pet, também mais caprichoso nessa fase. Alimentação natural também é uma excelente alternativa, porém, vale lembrar que deve ser receitada e acompanhada por um médico veterinário especialista. A introdução de vitaminas, suplementos e nutracêuticos junto à dieta também pode ser indicada.
Prevenção sempre
A higiene bucal é importante em todas as fases da vida do pet e, muitas vezes, é preciso fazer o tratamento periodontal para evitar doenças mais graves e a perda dos dentes. Cabe ao médico veterinário indicar a limpeza ou não, conforme as condições de saúde do animal, mas o tutor deve manter os cuidados diários para a manutenção da saúde bucal.
Os demais cuidados rotineiros também continuam, como a vacinação e a vermifugação e o uso de repelentes e protetor solar. “É importante reforçar que é preciso usar produtos de higiene e cuidados específicos para os pets, evitando assim intoxicação e ressecamento da pele. Pets idosos costumam ter a pele mais fina e seca, então a dica é usar shampoos, condicionadores e leave-in que colaborem com a hidratação da pele e dos pelos. A aplicação de hidratante de patinhas nos coxins, focinho e cotovelos, especialmente dos cães de grande porte, vai proteger a pele e evitar fissuras”, recomenda a veterinária.
Inovação e cuidado personalizado
Mais do que em qualquer idade, o pet idoso precisa de acompanhamento veterinário, com cuidados e tratamentos adequados à sua idade, porte, histórico e condições de saúde. A medicina veterinária está sempre em evolução e o tutor pode desfrutar dos benefícios para oferecer melhores condições para o seu pet.
“Um dia eles estão pulando e brincando sem parar, no outro, já estão precisando de cuidados especiais e de mais medicamentos, porém, a dificuldade em aceitar a medicação é ainda maior. Percebemos, no nosso dia a dia, o aumento da procura por medicamentos manipulados para facilitar o tratamento dos pets idosos. Caldas e molhos com sabor têm sido grandes aliados dos tutores”, revela a farmacêutica Sandra Schuster.
Os medicamentos manipulados são produzidos na dose exata para o pet e o tutor pode solicitar que o medicamento seja feito em uma forma farmacêutica que o animal prefira, como biscoitos, pastas, xaropes, caldas e molhos e flavorizados com sabores como carne, bacon, leite condensado, banana, beijinho, entre outros, o que facilita a adesão ao tratamento. Além disso, alta tecnologia e bioengenharia avançada têm sido usadas para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de fármacos e fórmulas, como o nanoencapsulamento de ativos e o uso de ácido hialurônico reticulado em medicamentos oftálmicos. Novidades não faltam para que o tutor e o médico veterinário possam oferecer tratamentos que garantam a qualidade de vida dos pets.

Fabiana Lombardi

Sim, essa expressão pode definir também a luta dos protetores independentes de animais. Eles são os “amigos invisíveis” dos cães e gatos que vivem nas ruas porque nasceram nelas ou porque foram abandonados.

Família multiespécies: condomínio é impedido de exigir retirada de animal

O Juizado Especial da Comarca de Uberlândia do Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG determinou a permanência de um animal de estimação de médio porte em um condomínio onde a convenção permitia somente animais pequenos.

Segundo os autos do processo, mesmo antes da adoção o autor já residia em uma das unidades que compõem a propriedade. Com a chegada do bichinho, que sempre se mostrou dócil e amigável, a administradora notificou o morador extrajudicialmente, exigindo a retirada do animal, alegando até que ele teria atacado uma pessoa. Diante da inviabilidade de acordo entre as partes, o caso foi parar na Justiça.

“Propusemos uma Ação de Não Fazer em face do condomínio, pedindo a permanência do animal, tendo em vista o princípio do Superior Tribunal de Justiça – STJ de que a simples previsão na convenção não é suficiente para a exigência, sendo necessário provar concretamente que o animal oferece riscos aos demais moradores”, explica a advogada Tamine Rocha Horbylon, membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, que atuou no caso.

Ao ser citado no processo, o condomínio apresentou pedido contraposto, solicitando a retirada do animal. Além disso, a administradora do prédio entrou com pedido de danos materiais referente à contratação de advogado.

“Feita a instrução processual, ficou demonstrado que o animal não apresenta comportamento agressivo, portanto, as alegações do condomínio não foram comprovadas. De forma muito acertada, o juízo julgou totalmente procedente o pedido do autor, condenando o condomínio em seu abster de praticar ato que impeça ou inviabilize a circulação e manutenção do cachorro”, ela afirma.

Membros da família

Para Tamine, a decisão da Justiça de Minas Gerais vai ao encontro da ideia de que animais de estimação são membros da família e, portanto, não podem ser simplesmente deixados para trás, como requereu o condomínio.

“A restrição genérica da guarda de animais em convenção condominial, sem fundamento legítimo, deve ser afastada para assegurar o direito do condômino. Trata-se de uma proibição desarrazoada e generalista, que ultrapassa os limites legalmente aceitos”, ela analisa.

Para a advogada, trata-se de uma decisão inovadora, na medida em que foi conquistada a flexibilização da norma condominial. “Ela [a decisão] vai além do puro texto da norma, buscando a finalidade para a qual foi redigida”, afirma.

“Ademais, o STJ já se posicionou sobre o tema, no sentido que se deve analisar o caso concreto, de maneira que, somente se existir algum fato que gere riscos à segurança, à higiene, à saúde e ao sossego dos demais moradores, tal proibição seria legítima, o que não ocorreu no caso concreto.”

Processo: 5031848-76.2021.8.13.0702

Confira a decisão completa no Banco de Jurisprudência do IBDFAM, exclusivo para associados.

Por Guilherme Gomes

Cães e gatos resgatados na tragédia de São Sebastião!

Grupo resgatou 19 cães e gatos presos em escombros em São Sebastião.


Voluntários do Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD), em parceria com o governo de São Paulo, já resgataram 19 cães e gatos que ficaram presos nos escombros, em casas nas áreas de risco em São Sebastião, no litoral norte do estado.
De acordo com a médica veterinária e bombeira civil, Carla Sássi, ainda pode haver dezenas de animais precisando de auxílio.
“Muitas pessoas só conseguiram fugir com a roupa do corpo. Estamos em campo buscando os animais que ficaram em áreas de risco, muitas já sem energia elétrica. Alguns tutores estão indo conosco para nos mostrar onde os animais ficaram. Alguns estão desde domingo sem ração e sem água”, explicou.
Os animais resgatados pelo GRAD estão sendo levados para o Instituto Verde Escola, em Barra do Sahy; e para escolas em Topolândia e Boiçucanga.

Dia Mundial do Gato: conheça os cuidados básicos para manter a saúde do pet em dia


A VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do País, convidou uma médica veterinária para explicar quais são as melhores formas de imunização e principais enfermidades que acometem os felinos
Além da vermifugação periódica e de cuidados específicos, a atenção com os gatos inclui vacinação anual, assim como acontece com os cães. As vacinas evitam doenças fatais para os felinos, aumentam a longevidade dos animais e melhoram sua qualidade de vida. Para comemorar o Dia Mundial do Gato, celebrado anualmente dia 17 de fevereiro, a VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país, selecionou informações essenciais sobre os tipos de vacinas mais eficazes e que podem salvar a vida do gato de estimação.
Segundo a consultora técnica da VetBR e médica veterinária Gleyci Fernanda Camanho da Silva, existem cinco principais doenças que acometem os felinos e que podem ser evitadas com a vacinação. “A imunização é a melhor forma de prevenção de enfermidades como rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose, panleucopenia e leucemia viral felina, que podem ser evitadas se a imunização for iniciada no nascimento do pet e feita anualmente durante toda a sua vida”, afirma.
Dois tipos de vacinas são as mais recomendadas. A quádrupla evita rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose e panleucopenia. A primeira dose deve ser aplicada nas primeiras nove semanas de vida; depois de um intervalo de 21 dias o animal deve ser imunizado com a segunda dose. Já a vacina quíntupla também imuniza o pet contra a leucemia viral felina. A primeira dose deve ser aplicada após oito semanas de vida e a segunda também com 21 dias após a imunização inicial. As duas vacinas precisam de reforço todos os anos, com apenas uma dose.


A veterinária lembra que mesmo que o animal fique mais em casa, a vacinação é de suma importância, já que o tutor pode acabar levando vírus e bactérias da rua. Além disso, observa que a escolha do imunizante vai variar de acordo com o estilo de vida do gato. “Geralmente, a quádrupla é indicada para animais mais caseiros e a quintúpla para animais que têm uma vida fora de casa, como os que geralmente saem para passear durante a noite. Mas é essencial consultar o médico veterinário para entender qual o tipo de vacina mais adequada às necessidades de cada animal de estimação”, orienta.
Confira mais detalhes sobre as doenças que podem ser evitadas com a vacinação dos felinos.
Rinotraqueíte
É uma das doenças respiratórias felinas. Pode afetar gatos de todas as idades e é causada por três agentes: herpesvírus felino, calicivírus felino e bactéria Chlamydophila felis. O animal doente geralmente é o principal transmissor da enfermidade. Entre os principais sintomas estão herpes na garganta, nariz, boca e trato respiratório, conjuntivite e lesões no olho, além de espirros, secreção nasal, falta de apetite e apatia.
Calicivirose
É também uma doença respiratória considerada grave, que acomete o pulmão e o trato respiratório de gatos em qualquer idade. A enfermidade é causada pelo calicivírus felino, agente patogênico resistente. A transmissão geralmente acontece por meio do contato com saliva ou secreção nasal de animais infectados. Úlcera na boca, infecção bacteriana secundária, alveolite fecal, lesão articular e artrite são os principais sintomas da contaminação.
Clamidiose
A zoonose (doença de animais que pode ser transmitida para humanos) é causada pela bactéria Chlamydia felis, popularmente conhecida como clamídia. Trata-se de uma infecção muito comum em gatos e que está associada a doenças do sistema respiratório felino. É importante não deixar o pet entrar em contato ou ficar no mesmo ambiente de outro animal contaminado, por se tratar de uma doença extremamente contagiosa. Os principais sintomas são conjuntivite e úlcera na boca, corrimento nasal e ocular persistente, espirros, dificuldade respiratória, febre e falta de apetite.
Panleucopenia
Conhecida como enterite infecciosa viral felina, é causada pelo vírus panleucopenia felina (VPF). É considerada uma doença viral grave que acomete felinos domésticos e selvagens. O gato pode ser infectado por fezes e vômito de outros animais doentes. Entre os sintomas mais comuns, vômito e diarreia. Após ser contaminado, o animal pode vir a óbito por desidratação. A doença é mais comum entre os filhotes.
Leucemia viral felina
É uma das enfermidades consideradas mais graves para os felinos. O vírus da leucemia felina é transmitido principalmente por secreções, como saliva de gatos que já foram contaminados. Quando o animal está contaminado, a imunidade cai e ele fica mais suscetível a outras doenças, o que agrava a situação. É uma doença de difícil detecção, pois os sintomas surgem de forma lenta — como ocorre com tumores internos. É comum que o tutor procure ajuda especializada quando já é muito tarde. A doença não tem cura, mas o tratamento pode melhorar a qualidade de vida do pet.
Caso o animal não tenha sido vacinado e apresente alguns dos sintomas mencionados, é importante consultar um médico veterinário com urgência para iniciar o tratamento da forma mais adequada e evitar problemas mais graves. A imunização deve ser iniciada quando o pet estiver saudável ou apenas quando o pet não apresentar mais nenhum sinal clínico de qualquer doença acima descrita.

Seis dicas para cuidar da saúde dos pets idosos


Atenção e cuidados especiais promovem qualidade e expectativa de vida para cães e gatos na terceira idade


Aos sete anos de idade uma criança está aprendendo a ler e a escrever e adora passar o tempo brincando intensamente. Já um cão, por volta dos sete anos, começa a apresentar pelos brancos na face, dificuldades de mobilidade e letargia. Uma criança de 11 anos entra na pré-adolescência. Na mesma idade, o olfato, o paladar e a audição de um gato começam a reduzir, problemas dentários e falta de apetite começam a surgir. A terceira idade chega bem depressa para os cães e os gatos, por isso, os tutores devem se preparar para essa fase que exige cuidado redobrado.
Pele mais fina e ressecada, maior tempo de sono, redução das atividades físicas, da audição e do olfato são sinais comuns do envelhecimento, porém, é preciso estar alerta às alterações. “Conhecer bem os hábitos do pet é a chave para diferenciarmos rapidamente pequenas mudanças relacionadas à idade, de sinais clínicos de uma doença mais grave”, afirma a médica veterinária e consultora de conhecida rede de farmácias de manipulação veterinária, Farah de Andrade. Pets idosos têm maior probabilidade de desenvolver catarata, câncer, obesidade ou perda de peso, diabetes, doenças bucais, insuficiência renal, síndrome da disfunção cognitiva, doenças cardíacas e neurodegenerativas, paralisia ou fraqueza das extremidades, convulsões, osteoartrite e osteoartrose.


Algumas dicas vão contribuir para o bem-estar dos pets na terceira idade:


Check-ups periódicos

O ideal é que o intervalo entre as consultas de rotina seja menor: ao menos a cada seis meses. Exames de sangue e de imagem podem ser necessários pelo menos uma vez ao ano, conforme as condições clínicas, o histórico e a idade do paciente. “É comum que o médico veterinário passe a solicitar exames cardiológicos, ultrassonografia e check-ups sanguíneos como forma de garantir um diagnóstico precoce de doenças relacionadas à terceira idade. Terapias integrativas, que colaborem com a mobilidade e o controle da dor, como fisioterapia e acupuntura, também podem ser indicadas”, comenta Farah.
Atividade física adequada
Dificuldades de locomoção e dores vão fazer com que o pet se exercite menos, porém, a atividade física é fundamental para evitar a obesidade e a perda de massa magra. Tente manter a atividade física do pet de acordo com as novas condições: caminhadas mais leves em terrenos mais planos e menos escorregadios e brincadeiras menos intensas para os cães; túneis, caixas de papelão e móveis mais baixos para os gatos.
A saúde mental do pet não pode ser esquecida. Por isso, vale investir em brincadeiras e brinquedos que estimulem a caça ao alimento e ajudem a distraí-lo.


Ambiente adaptado
Os pets também podem ter problemas de visão e redução do olfato e da audição, então é importante retirar móveis e objetos que ofereçam riscos, evitar o acesso à piscina, a terrenos desnivelados e locais de passagem dos carros.
Adaptar o ambiente com rampas e pisos menos escorregadios vai evitar que forcem as articulações, já desgastadas com a idade. Comedouros e bebedouros elevados evitarão esforço extra da coluna e colaboram com a digestão. Além disso, vale distribuir mais bebedouros e fontes de água pela casa para incentivar que os pets, especialmente os gatos, bebam mais água, colaborando com a prevenção de problemas renais.

Alimentação especial
Animais idosos têm digestão mais lenta e mais dificuldade na mastigação, portanto, ofereça uma alimentação própria para essa fase. Rações para pets seniores têm grãos que facilitam a mastigação e ingredientes específicos para a idade e o porte dos animais. Também vale optar pelo mix feeding (mistura de ração seca com úmida) para estimular o apetite do pet, também mais caprichoso nessa fase. Alimentação natural também é uma excelente alternativa, porém, vale lembrar que deve ser receitada e acompanhada por um médico veterinário especialista. A introdução de vitaminas, suplementos e nutracêuticos junto à dieta também pode ser indicada.


Prevenção sempre
A higiene bucal é importante em todas as fases da vida do pet e, muitas vezes, é preciso fazer o tratamento periodontal para evitar doenças mais graves e a perda dos dentes. Cabe ao médico veterinário indicar a limpeza ou não, conforme as condições de saúde do animal, mas o tutor deve manter os cuidados diários para a manutenção da saúde bucal.
Os demais cuidados rotineiros também continuam, como a vacinação e a vermifugação e o uso de repelentes e protetor solar. “É importante reforçar que é preciso usar produtos de higiene e cuidados específicos para os pets, evitando assim intoxicação e ressecamento da pele. Pets idosos costumam ter a pele mais fina e seca, então a dica é usar shampoos, condicionadores e leave-in que colaborem com a hidratação da pele e dos pelos. A aplicação de hidratante de patinhas nos coxins, focinho e cotovelos, especialmente dos cães de grande porte, vai proteger a pele e evitar fissuras”, recomenda a veterinária.


Inovação e cuidado personalizado
Mais do que em qualquer idade, o pet idoso precisa de acompanhamento veterinário, com cuidados e tratamentos adequados à sua idade, porte, histórico e condições de saúde. A medicina veterinária está sempre em evolução e o tutor pode desfrutar dos benefícios para oferecer melhores condições para o seu pet.
“Um dia eles estão pulando e brincando sem parar, no outro, já estão precisando de cuidados especiais e de mais medicamentos, porém, a dificuldade em aceitar a medicação é ainda maior. Percebemos, no nosso dia a dia, o aumento da procura por medicamentos manipulados para facilitar o tratamento dos pets idosos. Caldas e molhos com sabor têm sido grandes aliados dos tutores”, revela a farmacêutica e sócia-proprietária da rede de farmácias, Sandra Schuster.


Os medicamentos manipulados são produzidos na dose exata para o pet e o tutor pode solicitar que o medicamento seja feito em uma forma farmacêutica que o animal prefira, como biscoitos, pastas, xaropes, caldas e molhos e flavorizados com sabores como carne, bacon, leite condensado, banana, beijinho, entre outros, o que facilita a adesão ao tratamento. Além disso, alta tecnologia e bioengenharia avançada têm sido usadas para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de fármacos e fórmulas, como o nanoencapsulamento de ativos e o uso de ácido hialurônico reticulado em medicamentos oftálmicos. Novidades não faltam para que o tutor e o médico veterinário possam oferecer tratamentos que garantam a qualidade de vida dos pets.

Pet Temático

Uma das atrações confirmadas para o Carnaval 2023 em Santa Catarina é o Retrato Pet Temático, que ocorre neste sábado (18), a partir das 14h, no Bravamall, em Itajaí (SC). O evento, promovido pela Peteca Pet Park Boutique, deve reunir mais de 50 animais de estimação e é voltado para aquelas pessoas que desejam eternizar essas lembranças por meio da fotografia. Metade do valor arrecadado na ação será doado para a Associação de Protetores Voluntários de Camboriú.

Com direito a cenário especial e figurino, a sessão fotográfica terá duração média de 15 minutos e inclui uma foto tratada em formato digital e uma impressa em tamanho 15×20 cm, além de um brinde para cada pet. Para participar, o custo será de R$ 25 para quem agendar e R$ 30 para quem pagar no local. Há ainda a opções de selecionar mais de uma foto, com custo adicional.

“Estamos sempre em busca de ações divertidas para os nossos pets. Ano passado realizamos um desfile no Bravamall durante o Carnaval onde disponibilizamos roupas e acessórios para os animais e foi um sucesso. Este ano pensamos em algo diferente. O retrato temático é uma forma de eternizar o momento aos tutores por meio de uma fotografia. Além disso, preparamos uma cesta de itens para sortearmos no dia do evento”, explica a proprietária do Peteca Pet Park Boutique Ana Lautert.

Podem participar da ação cães e gatos de qualquer raça.

Em São Paulo

O carnaval é uma das épocas mais esperadas do ano. Curiosamente, em muitas cidades existem blocos dedicados à pets. Em atenção ao público do Cachorródromo®, maior parque indoor da América Latina, localizado no bairro da Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, convida tutores e pets a entrarem no clima carnavalesco. O evento acontece dia 25/02, sábado, a partir das 10h, com direito a abadá para mães e pais de pet, mais o concurso de melhor marchinha.

“ Neste dia o público poderá desfrutar de um bom clima de carnaval junto aos seus mascotes, com tranquilidade e carinho. Aqui, no Cachorródromo promovemos encontros que levam em consideração o conforto de quem busca uma experiência incrível e cuidadosa para seu pet”, comenta Karen Fujiwara, fundadora do Cachorródromo®.

Desde que surgiu o carnaval como se conhece hoje com seus foliões e bloquinhos espalhados por diversas cidades brasileiras, sempre nos deparamos com marchinhas, fantasias e todo o colorido em torno dessa época, aliás é umas das principais festas de febre nacional. E para deixar o dia mais divertido, teremos a tradicional foto com todos os presentes às 14h. E o CÃOpeonato da Melhor Marchinha pet, às 15h.

Em destaque, aos fins de semana o dog point segue cedendo espaço para adoção de pets que buscam um lar. O transporte é por conta dos tutores adotantes. Os cães estão vacinados, castrados e não há taxa de cobrança.

As entregas dos abadás são limitados. Consulte o regulamento.