Fique bem!

Paula Moreno Seixlack

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A melhor coisa da quarentena pra mim, foi poder ficar mais com o Bento!! Passear duas vezes por dia com ele e sentir esse amor recíproco e puro! ❤️ Paulinha

Fique bem!

Roberta Pinheiro

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Por você… por eles… por todos nós: seja responsável e otimista, logo estaremos juntos!

Fique bem!

Maurício Farias

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Companheiro nas caminhadas, tristezas e alegrias. Meu filho, amigo e irmão!

 

Fique Bem!

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Reinventar

Reinventar, reeditar, reconstruir…estamos na era do “re”. Reeditar os planos, reconstruir projetos, repensar modos e costumes. Enfim, recomeçar. Senão com pensamentos e sentimentos diferentes, com costumes se fará necessário. Não, a pandemia de coronavírus não está ainda vencida ou desvendada. Infelizmente. É estranho quando, nesses tempos atuais (atuais mesmo, por questão de dias, horas, minutos…) assistimos em vídeos apresentações de shows gravados ao vivo, como foi, por exemplo, a apresentação de Fred Mercury no Rock in Rio. A imagem que nos chega aos olhos é a de milhares de pessoas ascendendo seus isqueiros (era o que tinha pra época) e passa pela nossa cabeça que isso não vai mais acontecer, como garantem cientistas pelo mundo afora. Milênios de cultura e tradição interrompidos abruptamente. Sim, as mudanças vinham acontecendo cada vez mais rápidas em função da tecnologia. “Reinventar” já estava na “moda”. Já era palavra de ordem. Como o ritmo das mudanças estava acelerado, acreditava-se que daqui a dez anos tudo estaria muito mudado. E então apareceu esse vírus devastador que levou apenas alguns dias para virar tudo de cabeça para baixo. Acelerou o processo. Quando me referi a pensamentos e sentimentos no início do texto, quis falar de valores em amplo sentido, como valores morais, éticos, humanos, de generosidade e empatia. Não sei, na verdade, se a geração que ainda consome maneiras de viver, culturas e visões de como se dar bem na vida, adquiridas no século passado- que foi outro dia mesmo- vai ter seus já cristalizados conceitos abalados. Mas será forçada a mudanças de hábitos, necessariamente. Agora, a geração “y” deve reagir de maneira diferente. Os valores dessa geração parecem ser bem diferentes, assim como conceitos e aparentemente a falta de “pré”.
Bem, abstrações à parte, a memória dos fatos também está valorizada, porque -também aparentemente- no que se refere a estilo, nunca mais se repetirão (os fatos).
Tenho recebido de um grande amigo, pelo whatsApp, fotos minhas, às vezes com outras pessoas, às vezes ao lado dele, em diferentes lugares (viajamos juntos muitas vezes) que me refrescam a memória daqueles momentos. Claro que são todos momentos bons, porque normalmente só fotografamos esses. Mas o que quero dizer é que, espontaneamente, ele criou uma maneira de amenizar as dificuldades emocionais do momento com boas lembranças do passado. Vou roubar dele o gesto e a intenção e fazer um desafio apoiado no meu trabalho no Moreno Pet Blog, lançando a campanha #fiquebemcomseupet.   Como já entrevistei muita gente, quero fazer postagens especiais na seção Flash do blog com fotos da época que foi feita a entrevista, cuja legenda deve ser uma mensagem de otimismo para o blog e seus seguidores. Uma pequena participação pode ser muito importante. Você e seu pet também podem ajudar a atravessar esses dias difíceis. Espero encontrar a adesão. O convite tá feito. Quem quiser pode mandar a foto/mensagem pelo e-mail: kikitomoreno@terra.com.br ou pelo meu whatsApp.
Acho que vai ser uma brincadeira legal dessa mídia focada na causa animal.
Lembrando que o blog recebe o apoio do Chopp Time Fest.

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Gato também sofre com o isolamento?

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Felino pode ser “na dele”, mas a presença do tutor em casa o dia inteiro é capaz de afetar seu comportamento, diz veterinária
O isolamento social recomendado devido à pandemia de coronavírus mudou a rotina de todos os brasileiros. E também de seus animais de estimação.
De acordo com Wanessa Beheregaray, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UniRitter e integrante da Comissão de Ensino do Conselho de Medicina Veterinária, cães e gatos podem sofrer com estresse e ansiedade durante e após o período de quarentena. Ela enfatiza que não há um padrão: alguns mudarão de comportamento e outros não, bem como alguns se adaptarão às mudanças mais rapidamente do que outros.

Ao comparar a dificuldade de adaptação entre cachorros e gatos, Wanessa explica que não existe uma forma de definir qual deles sofre mais com a situação:
— Têm aqueles (gatos e cachorros) que acompanham os tutores dentro de casa o tempo inteiro e os que são mais independentes, é o temperamento de cada um.
No entanto, ela alerta que animais que já demonstram dificuldade de adaptação quando, por exemplo, são levados em viagens, precisam de uma atenção maior, pois tendem a sofrer mais — ficando mais agitados ou mais sonolentos. Wanessa também salienta que mesmo que os gatos tenham um comportamento mais individual, não estão imunes ao estresse.
— Gatos têm um comportamento noturno, normalmente dormem de dia e ficam acordados à noite. Ter o tutor em casa o dia inteiro pode afetar o comportamento do animal, pois esse não é o hábito dele — afirma.
A falta que faz um passeio
Entre os fatores que mais estressam os cães, está a alteração na rotina de passeios — que têm sido evitados ou reduzidos —, pois é o momento em que o pet pode gastar energia. Segundo Wanessa, para animais mais ativos é necessário criar um roteiro de atividades e brincadeiras dentro de casa, para que eles possam se distrair e, assim, controlar a ansiedade.
Com a redução das atividades físicas, a veterinária chama a atenção para outro problema: o sobrepeso.
— Temos de ter cuidado principalmente com os animais que têm tendência a engordar, porque eles podem estar comendo mais. É preciso adequar a quantidade de comida e cuidar para não dar petiscos extras o tempo todo — alerta.
Sinais de mudança e dicas de alívio
Entre os sinais de estresse, ansiedade e até mesmo depressão, é possível citar alterações como: lamber excessivamente as patas ou o corpo, miar muito, recusar comida, orelhas baixas, ficar em um canto e recusar interação, não sair de perto do tutor de jeito nenhum, perda de pelo e, em alguns casos, vômitos.
A veterinária Wanessa Beheregaray diz que, se o tutor achar que o pet está agindo de uma forma diferente, o ideal é falar com um veterinário, de preferência que já conheça o animal, ou, em alguns casos, ligar para alguma clínica e levá-lo em uma emergência.
Para minimizar o estresse, a veterinária cita alguns truques como a escovação, que pode agradar e acalmar tanto gatos quanto cachorros. Também destaca que é importante manter o animal ativo e estimular brincadeiras, mesmo que dentro de casa. No caso dos gatos, eles gostam muito de brincar com bolinha e de brincadeiras com a luz, que o tutor pode fazer com a lanterna do celular no escuro.
Quando o período de isolamento acabar, alguns animais podem ficar deprimidos com a normalização da rotina do tutor e decorrente afastamento. Wanessa comenta:
— A relação humana com os animais é linda, e temos que tirar bastante proveito disso durante essa crise que estamos vivendo.
Produção: Jhully Costa

Produtos de limpeza usados para desinfectar casas podem fazer mal aos animais

 

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Água sanitária, alguns desinfetantes e cloro possuem substâncias tóxicas para os bichos

A pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) fez com que muitas pessoas dessem uma atenção maior para a desinfecção de ambientes , forma de evitar o contágio. Água sanitária, desinfetantes, e limpadores com cloro e álcool, são amplamente recomendados para a higienização, porém devem ser usados com cuidado em casas com animais de estimação porque alguns oferecerem perigo de intoxicação para eles.

Alguns produtos de limpeza podem ser altamente maléficos aos animais de estimação

Conhecida  dermatologista  explica que substâncias como ácidos, amônia e cloro, encontradas em produtos de limpeza podem trazer vários malefícios aos animais de estimação. O contato com a pele pode causar feridas. Além disso, por terem o olfato bastante apurado, os pets são mais sensíveis ao cheiro, o que também pode causar alergias. Sintomas de intoxicação como vômitos, diarreia e dificuldade de respirar também são problemas causados pelo uso desses produtos.
A gravidade dos sintomas depende do nível de contato do animal com a substância tóxica, o tamanho dele e o grau de toxidade em seu corpo.

Para evitar qualquer problema de saúde no pet, são  indicados produtos que não oferecem risco e também possuem características capazes de manter a casa desinfetada. O álcool puro é um produto que não possui cheiro forte e que higieniza. A melhor forma de usá-lo e manter o animal longe durante o uso e só soltá-lo quando secar.
Outras opções são produtos mais neutros, como detergente e sabão de baixo Ph, que não apresentam nenhuma substância maléfica para os animais.
Caso a preferência seja por desinfetantes, existem opções pet friendly, usadas em clínicas e hospitais veterinário e vendidas em qualquer pet shop. A dermatologista afirma que a opção é ótima para substituir o cloro ou a água sanitária na limpeza. O produto vem concentrado e deve ser diluído em água para o uso.
A qualquer sintoma de intoxicação o dono do animal deve procurar um veterinário de confianças.

China oferece recompensa para fazendeiros abandonarem a criação de animais selvagens

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Criadores de duas províncias da China vão receber uma recompensa financeira se abandonarem a criação de animais selvagens destinados à alimentação, prática pela qual o país tem sido muito criticado em meio à pandemia de COVID-19.
Segundo a maioria dos cientistas, a pandemia se originou na transmissão de um vírus do animal ao homem. Um mercado da cidade chinesa de Wuhan (centro), inicialmente o epicentro da doença, foi incriminado já que lá se vendiam animais selvagens.

A China já havia proibido formalmente no final de fevereiro o consumo e comércio ilegais de animais selvagens.

Na sexta-feira, a província central de Hunan (centro) apresentou as normas de um programa para acompanhar a transferência de criadores de animais selvagens para outras atividades, como o gado clássico, o cultivo de frutas e verduras, de chá ou de plantas medicinais.

O plano prevê uma indenização financeira de acordo com o peso dos animais, que serão comprados a um preço definido.

Por exemplo, o preço da cobra foi fixado a 120 yuanes o quilo (15 euros, USD 16,5), e o do rato de bambu a 75 yuanes o quilo (9,6 euros, USD 10,5), segundo as normas das autoridades citadas pela imprensa oficial.

A província vizinha de Jiangxi (centro) anunciou a criação de um fundo de apoio para colocar um fim na criação de animais selvagens destinados à alimentação.

Segundo a associação americana Humane Society International (HSI) que trabalha a favor da proteção de animais, o comércio de animais selvagens é estimado na China em 520 bilhões de yuanes (EUR 67.000, USD 73 bilhões)

Fonte: Isto É Dinheiro

A caixa de Pandora do aquecimento global: novos vírus e novas doenças estão por vir?

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Baleia branca

A União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN) publicou uma lista das dez espécies que provavelmente estão entre as mais atingidas pelo aquecimento global, incluindo espécies queridas como a tartaruga-de-couro marinha, o coala, o pinguim imperador, o peixe palhaço e a baleia branca. Apenas para citar algumas. Mas, a pandemia do covid19 que atingiu todo o planeta alerta que não apenas alguns animais entrarão em extinção. A humanidade corre riscos reais. Sobre o tema nos fala o professor Rodrigo Silva- biólogo, doutor em Ciências e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter

Um grupo de cientistas norte-americanos publicou um estudo recente a partir de amostras de gelo (com mais de 15.000 anos) coletadas no Tibet (China) que está ajudando a comunidade científica a revelar as características ambientais daquela época.
Mas o que mais nos chamou a atenção sobre esse estudo foi a presença de mais de 33 populações de vírus, das quais 28 são totalmente desconhecidas. Mas você deve estar se perguntando: “se esses microrganismos estão congelados, como poderiam causar algum tipo de malefício?”. A resposta está em estudos anteriores que evidenciaram algum tipo de atividade biológica desses micróbios mesmo em baixíssimas temperaturas e que, portanto, há possibilidade de “ressuscitá-los”.

img-306931 Mais uma vez, este tipo de pesquisa alerta para um tema largamente debatido na comunidade científica: as mudanças climáticas. A NASA (Agência Espacial Norte Americana) revelou em seus estudos que há um aumento considerável na quantidade de gases tóxicos na atmosfera desde a Revolução Industrial no século XVIII e XIX e que isso leva, como consequência, ao aumento da temperatura global.
Não descartando a evidência de que as variações de temperatura são eventos cíclicos naturais, há plena convicção de que as ações antrópicas (aquelas causadas pelos seres humanos) são responsáveis pela aceleração drástica desse processo, revelando que o aquecimento atual está ocorrendo aproximadamente dez vezes mais rápido que a taxa média de aquecimento da recuperação da Era do Gelo.
Pois bem. Agora vamos juntar as duas informações: mudanças climáticas e presença de microrganismos no gelo glacial de milhares de anos atrás. O que temos? De acordo com os cientistas, há duas possíveis respostas para isso. A primeira está relacionada à perda de biodiversidade (diversidade de formas de vida) microbiana devido ao derretimento do gelo, o que dificultaria as pesquisas sobre esses arquivos microbianos e sobre as condições climáticas daquela época.
A segunda, muito mais perigosa, porém não excludente da primeira, se refere à liberação desses micróbios para o ambiente em que vivemos, o que poderia (não há estudos sobre isso) levar a outras pandemias em função da periculosidade desses “novos” vírus.
Portanto, essa caixa de Pandora (com muitas coisas que ainda desconhecemos) pode ser aberta a qualquer momento caso não fiquemos atentos às evidências das mudanças climáticas que se apresentam cotidianamente por meio de diferentes formas (efeito estufa, acidificação dos oceanos, eventos climáticos extremos etc.) e que, sem a menor sombra de dúvidas, afetam nossas vidas.

Exames veterinários! Quais os principais?

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Quando o assunto é a nossa saúde, a orientação é bastante conhecida: todos devemos ir ao médico ao menos uma vez por ano para fazer alguns exames e passar por um check-up. Mas você sabia que a recomendação é a mesma para os nossos filhos de quatro patas e eles necessitam de exames veterinários?
Cães e gatos não devem ir ao médico-veterinário só quando estão doentes. Da mesma forma que acontece na medicina humana, exames regulares ajudam a prevenir doenças ou permitem que se faça um diagnóstico precoce dos problemas de saúde dos animais, o que facilita o tratamento e aumenta a chance de cura.
Na verdade, considerando que são pacientes que não falam, os exames ganham uma importância ainda maior, porque os primeiros sinais clínicos das doenças podem não ser percebidos pelos tutores, fazendo com que o diagnóstico só seja feito quando o problema alcança um estágio avançado.
Ficou curioso para saber quais são os principais exames veterinários e o que eles podem dizer sobre a saúde do seu pet? Vamos lá.

Hemograma
Para que serve: indicar processos inflamatórios e infecciosos, anemias, presença de hemoparasitas, além de evidenciar alterações plaquetárias e sugerir problemas de medula óssea (de produção de células sanguíneas).
Como é feito: por meio de amostra de sangue venoso, geralmente coletado das veias jugular (no pescoço), cefálicas (na pata da frente) ou safena (na pata de trás); o ideal é que seja feito jejum prévio de 8 a 12 horas.
Exame de urina
Para que serve: auxiliar no diagnóstico de diabetes e de outras doenças endócrinas, indicar a presença de infecção urinária, além de fornecer informações importantes em relação ao funcionamento do rim do animal.
Como é feito: a urina é coletada por meio da sondagem uretral ou, mais comumente, por meio da cistocentese (aquele procedimento no qual a urina é retirada diretamente da bexiga, com auxílio de seringa e agulha, que entra pela barriguinha do pet); o ideal é que o animal não tenha feito xixi pouco antes do exame.
Exame coproparasitológico (exame de fezes)
Para que serve: indicar a presença de vermes e protozoários causadores de doenças intestinais, como giardíase e isosporose.
Como é feito: por meio da coleta de fezes; geralmente, são solicitadas amostras de diferentes dias para um diagnóstico mais preciso.
Função renal
Para que serve: auxiliar na identificação de qualquer alteração na função dos rins.
Como é feito: por meio da análise sanguínea são aferidos os níveis de ureia e de creatinina, dois importantes marcadores da função renal (essas substâncias devem ser excretadas pela urina e, por isso, aumentam no sangue quando há alguma alteração).
Função hepática
Para que serve: diagnosticar alterações e possíveis doenças no fígado.
Como é feito: por meio da análise da amostra de sangue são avaliadas as concentrações de substâncias ligadas à função do fígado, como albumina (produzida pelo órgão) ou enzimas que devem ficar dentro das células hepáticas e que só aumentam no sangue quando elas estão lesionadas e começam a morrer.

Glicemia de jejum
Para que serve: indicar os níveis de glicose no sangue, contribuindo para o diagnóstico precoce dos quadros de diabetes.
Como é feito: com o pet em jejum alimentar de 12 horas, é coletada uma amostra de sangue para análise.
Ultrassonografia abdominal
Para que serve: como exame de rotina, serve principalmente para investigar alterações nos órgãos e glândulas abdominais, como pâncreas, fígado, rins, bexiga, adrenais e intestino; essas alterações podem ser de várias origens, como neoplásica (câncer), inflamatória, infecciosa etc.
Como é feito: pouco invasivo, o exame só precisa que o pet esteja com a região do abdômen tosada, o que é feito na hora; o animal é colocado de barriga para cima, e o veterinário aplicará um gel no abdômen do paciente, sobre o qual deslizará o transdutor, que captará as imagens .
Eletrocardiograma
Para que serve: avaliar a condução elétrica do coração, apontando a possível presença de arritmias e sugerindo alterações morfológicas de câmaras cardíacas, cujo diagnóstico deve ser firmado pelo ecocardiograma.
Como é feito: o animal é deitado de lado na mesa de exame e contido dessa forma; o médico-veterinário fixa eletrodos ao corpo dele, que captarão a condução elétrica do coração; não é preciso preparo, e o animal não leva choque.

Exame sorológico para FIV e FeLV
Para que serve: diagnosticar a AIDS (FIV) e a leucemia (FeLV) felinas.
Como é feito: a amostra de sangue do gato é submetida à busca de antígenos da doença (partes dos vírus) ou anticorpo (reação do organismo a ela).
Esses são exames bastante básicos, mas, além deles, o médico-veterinário pode lançar mão de vários outros, de acordo com a faixa etária, a raça e o histórico do pet.
No caso de cães e gatos idosos, por exemplo, é comum a aferição dos níveis de colesterol e triglicérides, além da realização de radiografia de tórax e do SDMA, um biomarcador que indica alterações na função renal com até dois anos de antecedência em relação ao momento de elevação da ureia e da creatinina.
A importância do histórico do pet
Antes de pedir os exames veterinários, no entanto, o especialista sempre tentará se inteirar do histórico da saúde do pet. “Quando já se tem conhecimento de doenças prévias e dos resultados de exames feitos em momentos anteriores, se pode solicitar testes mais específicos e direcionar mais rapidamente uma investigação”, explica renomada médica veterinária.
A especialista ressalta que a raça é outro fator que pode levar o veterinário a solicitar determinados exames. Ela cita, por exemplo, os cães da raça schnauzer miniatura, que têm predisposição à hiperlipidemia primária (altos níveis de gordura no sangue) e, por isso, devem ter colesterol e de triglicérides aferidos mais precocemente.
“Já em gatos, para citarmos outro exemplo, podemos indicar um teste genético para diagnóstico de doença do rim policístico em persas e mestiços dessa raça a partir dos 2 meses de vida”, completa a doutora.

Gostar de cachorro é uma questão de genética!

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Um time de pesquisadores britânicos e suecos da universidade de Uppsala, Suécia, realizou um estudo em 35.035 pares de gêmeos que analisou a presença de um fator genético no ato de ter cachorros como animais de estimação. Este tipo de método científico é bem comum para determinar a influência do ambiente e dos genes na biologia e em comportamentos.
Já que gêmeos idênticos possuem o mesmo genoma e gêmeos fraternos têm, em média, metade da variação genética, é possível analisar similaridades entre irmãos para determinar influências ambientais e genéticas no ato de ter ou não um cão.

Por sorte, o país mantém esses dados contabilizados no Registro de Gêmeos da Suécia, e o número de donos de cachorros no Conselho Sueco de Agricultura. O estudo chegou à conclusão de que é muito mais comum a correlação de cães entre irmãos idênticos do que em gêmeos fraternos. Estes genes também são mais herdados por mulheres (57%) do que por homens (51%).
Ambiente e genética
Este método de estudo não consegue determinar quais são os genes responsáveis pelo fenômeno; mas, as conclusões são importantes para outras pesquisas. “Ele pelo menos demonstra que o ambiente e a genética são igualmente importantes na decisão de adotar ou não um cachorro.
Agora, o próximo passo é determinar quais são as variantes genéticas para esta decisão e como elas se relacionam com traços de personalidade e outros fatores, como alergias”, disse Patrik Magnusson, chefe do Registro de Gêmeos da Suécia.
Carri Westgarth, co-autora da pesquisa, disse que o projeto é importante, pois apresenta uma justificativa genética para os supostos benefícios para saúde que os cães trazem. Já Keith Dobney, arqueozoologista e co-autor da pesquisa, afirmou que o estudo pode ajudar a entender a história da humanidade e da domesticação dos animais.
“Décadas de pesquisas arqueológicas nos ajudaram a entender quando e onde os cachorros entraram no mundo humano, mas as informações genéticas modernas e antigas podem nos ajudar a explorar o como e o porquê”, explicou.