Jubarte à vista!

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Mais de 30 baleias jubarte foram flagradas de uma só vez no litoral do Espírito Santo, a 30km de Vitória, na sexta-feira (19). O grupo foi vistos por ambientalistas que estudam o animal. O ativista Thiago Ferrari contou que a cena do grupo impressionou os observadores.
O Espírito Santo faz parte da rota de migração das jubarte. “Os capixabas são agraciados todos os anos entre o mês de junho e novembro, mais de 17 mil baleias vem para cá. Elas escolheram o Espírito Santo para fazer a migração, para ter seus filhotes, para se acasalarem”, disse Ferrari.
O ativista também explicou que o trabalho deles consiste em mapear a rota de observação. Ele ressalta que além de ações ligadas à conservação da espécie, o turismo de observação natural movimenta bilhões de dólares anualmente.
“A gente quer desenvolver esse turismo de observação natural na costa do Espírito Santo, como já existe no litoral Norte e Sul da Bahia. A gente faz esse mapeamento dos ‘hotspots’, áreas de riqueza natural que carecem de conservação, há dois anos e cruza essas informações para criar o diagnóstico e fornecer a indústria do turismo”, conta o ativista.
Nos dois anos de observação, o grupo percebeu aumentou no número de baleias que vem ao estado.
O Instituto Baleia Jubarte (IBJ) desenvolve o estudo desde a década de 80, quando o grupo original era de menos de mil baleias.

“Graças aos esforços de conservação, esse número atualmente é de 17 mil baleias. O grupo original vem das Ilhas Sandwich, passa pela Patagônia Argentina e vem para o Espírito Santo. O grupo original é de 30 mil baleias, quem sabe um dia a gente consiga chegar a ver essas 30 mil baleias”, conta Thiago.
O ponto em que as Jubartes mais se concentram no estado é a Curva da Baleia, que fica em frente a Regência, na Foz do Rio Doce, onde nasce a plataforma dos Abrolhos e termina na Bahia.
Thiago Ferrari disse que por ser recente o desastre do Rio Doce, é a primeira vez que elas estão chegando depois da tragédia e será necessário fazer acompanhamento científico.
“A baleia não se alimenta aqui no Espírito Santo, elas vem se reproduzir, acasalar e treinar os seus filhotes. Então isso é o motivo para a gente se preocupar um pouco menos, porém, elas tem seus filhotes e parte do seu corpo exposto a uma possível poluição, isso pode gerar impacto nelas e precisa ser estudado”, explica.

Por ser um estado porto e a migração das baleias estar nas rotas dos navios, nos momentos em que eles se cruzam, podem acontecer atropelamentos.
Para evitar que esse tipo de acidente aconteça, Ferrari explica que as operadoras devem seguir normas internacionais. “As operadoras que oferecem esse serviço precisam estar adequadas a algumas normas. Existem normas internacionais de observações. Você não pode se aproximar a menos de 100 metros de uma baleia, ou a menos de 200 metros se ela estiver com o filhote, para evitar que aconteçam os acidentes”.

Para que evitar que as baleias sofram esse tipo de violência no fluxo migratório, Ferrari disse que existem iniciativas que partem do terceiro setor e das Organizações Não Governamentais (ONG) para a manutenção da espécie.
“Por exemplo, a criação do Santuário no Atlântico Sul, que é a criação de uma unidade de conservação com a cooperação de vários países que ajudam que a baleia Jubarte não sofra esse tipo de violência e outros impactos ambientais que podem prejudicar o ciclo migratório delas”.

Sons e tons

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Os cães conseguem entender as palavras ditas para eles – para a felicidade dos donos. De acordo com estudo que será publicado nesta semana na revistaScience, o melhor amigo do homem é capaz de distinguir palavras e entonações com as mesmas regiões cerebrais que as usadas pelos humanos. Segundo os pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd, em Budapeste, o estudo pode trazer pistas para compreender a evolução da linguagem: eles sugerem que o mecanismo de aprendizado de vocabulário pode não estar apenas em humanos, mas sim, ser uma habilidade mais antiga para conectar sons arbitrários a significados em diversas espécies.
Esse é o primeiro estudo que investiga como o cérebro dos cães processa as palavras. Os pesquisadores identificaram que, assim como os humanos, os cachorros usam o hemisfério esquerdo do cérebro para interpretar o discurso humano, e regiões do hemisfério direito para analisar a entonação.
Os cientistas treinaram treze cães para que ficassem parados em uma máquina de ressonância magnética. Uma vez posicionados no local, os animais ouviam a voz de treinadores enquanto os pesquisadores monitoravam as atividades cerebrais apresentadas em cada frase.
Os cães foram expostos a diversas sentenças que misturavam entonações e palavras com sentidos variados: eles ouviram palavras gentis (como “bom menino”, ou “muito bem”) e neutras (como “tanto faz”) faladas com entonação feliz e indiferente. Assim, os pesquisadores descobriram que os cachorros só apresentaram atividade na área cerebral relativa à recompensa quando uma palavra gentil era falada de uma forma igualmente cortês.
Os achados sugerem que os bichos são capazes de distinguir as palavras que estavam sendo ditas, ativando duas áreas distintas do cérebro para realizar uma conexão entre entonações e palavras – o mesmo que os humanos fazem.
“O cérebro humano não apenas analisa separadamente o que dizemos e como dizemos, mas também integra os dois tipos de informação, para chegar um significado unificado. Nossas descobertas sugerem que os cães também podem fazer tudo isso e usam mecanismos cerebrais muito similares”, afirmou Attila Andics, líder da pesquisa, e estudioso de linguagem e comportamento em humanos e cães.
Segundo os pesquisadores, o estudo também traz indícios de que os mecanismos neurais de processamento de palavras evoluíram muito antes do que se acreditava e que, talvez, não sejam específicos aos humanos. Mesmo que um animal não fale, ao conviver em um ambiente familiar com palavras faladas, ele poderá desenvolver a capacidade de compreendê-las. Em estudo anterior, Andics já havia mostrado como cães são capazes de reconhecer, pela voz, se o dono está triste ou feliz. As descobertas podem, assim, facilitar a cooperação entre cães e humanos e fortalecer a amizade entre os dois.

Cinco provas de que o seu cachorro te ama
1. Ele sente ciúmes de você
Um estudo da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, analisou como 36 cães se comportavam ao ver seu dono interagindo com três objetos: um cachorro de pelúcia, uma abóbora e um livro. A conclusão foi que os animais sentiram mais ciúmes quando a atenção do dono estava no outro cachorro.

2. Ele sabe como você está pela voz
Pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd, na Hungria, analisaram em uma máquina de ressonância magnética o cérebro de onze cachorros. Quando os pets ouviam vozes humanas ou latidos, o seu cérebro ficava mais ativo. Eles também conseguem diferenciar a emoção da voz: ao escutar sons positivos, a atividade ficava maior do que no caso dos sons negativos.

3. Identificam seu humor só de te ver
Um experimento da Universidade de Medicina Veterinária de Viena expôs 24 cachorros a duas fotos, que mostravam a mesma pessoa feliz e triste. Divididos em grupos de doze, metade dos cachorros era recompensado ao identificar com o focinho a pessoa feliz, e a outra, a pessoa triste. Os resultados mostraram que os cachorros conseguiram avaliar com consistência as diferentes emoções.

4. Estará ao seu lado em momentos difíceis
No teste, um pesquisador da Universidade de Londres foi à casa de dezoito cachorros e tomou três atitudes: começou a falar, cantarolou e chorou. No último caso, quinze entre todos os cachorros pararam o que estavam fazendo para ir até ele com uma atitude submissa, como rabo encolhido e cabeça abaixada. Mais um sinal de empatia.

5. Ele realmente te ama
É o que diz um estudo da Universidade Emory, na Georgia. Cientistas analisaram em uma máquina de ressonância magnética o cérebro de doze cães expostos a diferentes cheiros: o deles próprios, o de outros cachorros conhecidos e desconhecidos, o do seu dono e a de uma pessoa estranha. Ao sentir o cheiro do dono, a região do cérebro relacionada ao prazer era ativada.

É exposição pra cachorro!

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O artista Dominic Wilcox criou uma exposição que não foi feita aos admiradores da arte, mas sim para os seus cães. Aberta na Tanner Street de Londres, a mostra traz desenhos criados em tons de amarelo e azul, visíveis aos olhos dos cães. Os quadros, em vez de pendurados, ficam no chão para que os melhores amigos do homem possam ver melhor. Para completar o programa, áreas interativas: uma simulação da brisa sentida a partir da janela de um carro e jatos que borrifam água.
E mais: uma bacia gigante com bolas que parecem comida de cachorro. “Todas as obras de arte e instalações de diversão foram criadas pensando nos cães, portanto, é o dia perfeito para você e seu melhor amigo”, diz o site da exposição. O projeto teve até consultoria de um veterinário, Robert White- Adams, para garantir a satisfação dos bichanos.
A exposição é, naturalmente, uma jogada de marketing, mas também por uma boa causa. Criada em conjunto com o More Than Pet Insurance, como parte de sua campanha #PlayMore, a mostra tem como objetivo incentivar os donos a brincar mais com seus parceiros, assim como arrecadar dinheiro para a RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals). Para cada dono de cão que queira curtir com o seu amigo canino por mais de 15 minutos por dia, será doado £ 1 para o santuário animal.
O evento, que já é um sucesso, abre apenas nos fins de semana e o site já avisa que o espaço está sempre com sessões lotadas.

Um ano depois

 

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Muita gente ainda se lembra dos porcos que ficaram presos mais de sete horas em uma carreta que tombou no Rodoanel há um ano. Vários morreram.
Os que sobreviveram vivem hoje em um santuário em São Roque (SP).
Uma série de fotos que também foi publicada nas redes sociais mostra como os animais estão atualmente vivendo no sítio no interior de São Paulo. Um ano após o acidente, eles receberam até nomes: são chamados de Marias e Zézinhos. Em um ano, vários novos animais nasceram, já que parte das porcas resgatadas estava prenha. O capotamento aconteceu em 25 de agosto de 2015, na praça de pedágio do Rodoanel, deixando totalmente interditada a saída para a Rodovia Castello Branco. O resgate gerou grande comoção entre os ativistas já que, em uma das tentativas de desvirar a carreta, os animais, na maioria fêmeas, ficaram ainda mais machucados. A máquina não conseguiu erguer a carga e a carroceria tombou novamente com os animais dentro. A operação para retirada do veículo durou quase sete horas.
Toda a operação foi acompanhada por um grupo de ativistas, que resolveram levar os animais para o santuário em São Roque e se mobilizaram em uma vaquinha online que arrecadou R$ 280 mil em apenas uma semana.
No santuário, os poucos mais de 60 porcos resgatados receberam atendimento de veterinários e voluntários. Por conta dos ferimentos, 25 acabaram morrendo ou precisaram ser eutanasiados. Outros nove porcos foram adotados por uma veterinária que trabalhava como voluntária no local.
O santuário realiza desde o começo do ano uma nova campanha para suprir as despesas com os animais resgatados. Além de outra vaquinha online, interessados também podem ajudar adotando ou apadrinhando os porcos, doando alimentos ou até mesmo montando eventos para arrecadar verbas.
Agora, o santuário traça planos para o futuro, tentando não ficar tão dependente das doações. Entre os projetos, está a possível abertura do local para a visitação de estudantes e interessados em conhecer a cultura vegana. “A proposta do santuário não é ser zoológico, que a pessoa paga entrada e fica fazendo careta ou jogando comida para macaco. Quando aberto para visitação, seria monitorada e uma ou duas vezes por mês, com educação ambiental sobre os animais.”

Liberdade para os cavalos!

Liberdade para os cavalos

Debate-se ainda que muitos dos comportamentos humanos não evoluíram desde a Idade Média. Não acredito. O sentimento de amor e ódio são e serão eternamente os mesmos, mas a civilização baniu, por meio da sensibilização e educação, a prática de atos absolutamente impensáveis, como os que se praticavam então, ou mesmo muito antes da Idade Média. Ainda se queimam pessoas vivas, mas não é uma prática comum. Ainda se coloca homens para lutar em verdadeiras arenas, mas não escravos. Sim, por outro olhar podem até ser, mas não como os gladiadores de então. Infelizmente, ainda também se coloca animais para brigarem (esses sim) até a morte, como acontece nas rinhas de galos e cães. Ainda se pratica muita violência contra os animais também, mas até com eles a civilização tem evoluído. Nunca a passos rápidos em se tratando de crueldade. E nenhuma luta a favor desses inocentes será suficiente. Mas pelo menos, se luta. E de uns tempos para cá, felizmente, estão surgindo pessoas preocupadas não apenas com cães e outros animais de pequeno porte, mas também os que estão em circos, zoológicos e com cavalos que são cruelmente escravizados. Definitivamente não estamos mais nessa época.
A SUPRA, por exemplo, recebe até dez denuncias por dia sobre maus tratos a cavalos. Principalmente por usar o chicote que já é proibido em Uberaba após a aprovação da lei de autoria da vereadora Denise Max, que também fala sobre carga pesada, carroça “estacionada” debaixo do sol e cavalo sem água e comida, machucado, doente…
Todas as denúncias são para a Superintendência de Proteção aos Animais e para Polícia Ambiental. Mas muito pouco podem fazer pois não há local para deixar o animal e nem transporte adequado o que acaba deixando a SUPRA para resolver como, arrumar transporte e adotante para o animal. Mesmo lavrando o BO, geralmente o carroceiro não é encontrado.
A vereadora afirma que todas as despesas com o animal que vai para HVU está sendo custeado por ela, pois nenhum órgão público assume a responsabilidade.
Segundo Denise, foi pedido o cumprimento da Lei Complementar 389/08 mas infelizmente não há pessoas para fiscalizar, enquanto isso, a situação de maus tratos continua. Dias atrás a população acompanhou pelas redes sociais e por outras mídias, o abandono, o esforço para salvar um cavalo e sua morte agonizante. Não podemos mais tolerar essa coisas.

Projeto Cavalo de Lata
Existe também o Projeto Cavalo de Lata, que já foi apresentado em plenária. A ideia é substituir carroças por carrinhos elétricos ou de pedais. Isto preservaria a vida do animal, exterminava de vez com a escravidão, acabaria com os maus-tratos e proporcionaria uma vida mais digna aos carroceiros.
O Projeto Cavalo de Lata não vai proibir de imediato o uso de carroças no Município de Uberaba, mas propõe a criação de uma nova solução para o problema que a cidade enfrenta todos os dias e que aparentemente não teria solução até então.
Esse projeto teria a parceria da Prefeitura Municipal, Cooperativas, catadores de recicláveis e comerciantes. É realmente uma ideia sustentável de proteção aos animais e de responsabilidade social e econômica de todo e qualquer município brasileiro.
O preço desse veículo é considerado alto para a maioria dos interessados, mas o mesmo poderá financiá-lo através das parcerias entre trabalhador, órgãos públicos ou comerciantes interessados. Vamos unir a força de todos que respeitam os animais para dar mais esse importante passo na civilização.

Estudo científico revelador

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Crianças pequenas que têm um cachorro de estimação em casa têm menor probabilidade de desenvolver asma, segundo um grande estudo sueco.
Ficar exposto a um cachorro no primeiro ano de vida está ligado a uma queda de 13% no risco de desenvolver asma durante a infância. A pesquisa reuniu dados de 650 mil crianças para chegar a essa conclusão.
O estudo foi divulgado na publicação médica JAMA Pediatrics. Ele se baseia na ideia de que animais de estimação podem ajudar o sistema imunológico e evitar alergias.
Porém ainda é necessário aprofundar a pesquisa, pois os estudos mais antigos que foram analisados mostram resultados conflitantes.
Além disso, comprar um cão para uma criança que é alérgica a cachorros não é uma boa ideia, segundo os pesquisadores.
Animais são uma causa comum de alergia. Metade das crianças que têm asma são alérgicas a gatos e 40% a cães, de acordo com a ONG Allergy UK.
Os animais se lambem para se limpar. Durante este processo, células da pele cobertas de saliva, caspa e pelos soltos são eliminadas. Algumas pessoas acabam desenvolvendo alergia a esta caspa animal.
Mas as descobertas desse último estudo sugerem que a exposição à caspa na infância pode ser benéfica.
Crianças que cresceram com um cão em casa tinham menos chance de ter asma aos sete anos do que crianças que não tiveram esse contato.
Viver em uma fazenda em contato com muitos animais parece dar ainda mais proteção, diminuindo o risco de asma em 50%.
“Alguns estudos falaram sobre o assunto, mas não um estudo longitudinal com tantas crianças. Desse ponto de vista, esse é um estudo poderoso. Ele é muito bem vindo”, disse Amena Warner, da Allergy UK.
Mas a organização diz que é preciso fazer mais pesquisas na área para que isso realmente se transforme em conselhos práticos para pais de crianças pequenas.