Troca de olhar entre cachorro e seu dono dispara hormônio de conduta maternal


Olhos nos olhos

“Olhos nos olhos,
quero ver o que você diz…”.  A música
famosa interpretada por Maria Bethânia fala de relacionamento entre duas
pessoas. Mas aproveitei para chamar atenção e falar do que um olhar canino pode
provocar nos humanos.  Nem todos,
naturalmente. Humanos não são perfeitos como os animais. Loooooooonge
disto!!!
Estudiosos e doutores no
assunto, afirmam que o vínculo especial que existe entre o homem e seu melhor
amigo, o cachorro, é construído em um processo hormonal ativado quando se
olham. Isto funciona de maneira semelhante ao que se dá entre mãe e filho,
apontou um estudo publicado pela revista “Science”. Estamos tentando
informar o que a ciência pesquisou e confirmou.
Uma equipe, liderada
por Miho Nagasawa, da universidade japonesa Azabu, comprovou como o olhar entre
o cachorro e seu dono dispara nos dois os níveis de ocitocina no cérebro,
hormônio relacionado a padrões sexuais e a conduta paternal e maternal.
A ocitocina atua
também como neurotransmissor no cérebro e tem um papel importante no
reconhecimento e estabelecimento de vínculos sociais, assim como na formação de
relações de confiança entre as pessoas.
Para realizar esta
pesquisa, os cientistas puseram vários cachorros com seus donos em um quarto e
documentaram cada interação entre eles durante 30 minutos.
Depois,
mediram os níveis de ocitocina tanto na urina dos cães como na de seus donos e
descobriram que o contato visual constante entre eles elevou os níveis do
hormônio nos cérebros de ambos.
Em
um segundo experimento, os pesquisadores passaram ocitocina nos focinhos de
alguns cachorros e os colocaram em um quarto com seus donos e alguns
desconhecidos.
Os
animais responderam aumentando o tempo que olhavam para seus donos e, após meia
hora os níveis de ocitocina cresceram nos donos dos cachorros tratados.
Como
os lobos não tiveram esta mesma resposta, mesmo quando foram criados por
humanos, os pesquisadores sugerem que este mecanismo de conexão entre o homem e
o cachorro tenha surgido durante o processo de domesticação destes animais.
“O
mesmo mecanismo de conexão, baseado no aumento da ocitocina ao se olharem, que
fortalece os laços emocionais entre mães e seus filhos, ajuda a regular também
o vínculo entre os cachorros e seus donos”, concluiu a pesquisa.
Então…quando chamamos nossos cães de filhos…!!!

Bafo em cães não é normal

“Bafo”
não é normal

A saúde bucal está intimamente relacionada
com a saúde geral. Assim, um animal que não tem uma boa saúde bucal terá a sua
saúde geral comprometida, o que significa menos anos de vida. Portanto, este é
um assunto sério, onde há necessidade de mudar o conceito de que “É normal
animal ter bafo…”. O mau hálito é decorrente, dentre outras causas, da
Placa Bacteriana que se acumula sobre os dentes. 

A Placa é composta por
proteínas, células mortas e de descamação, saliva, restos de alimentos e
principalmente BACTÉRIAS, que através do processo de fermentação produzem
substâncias que são responsáveis por este terrível mau cheiro (o bafo). Além
disso, essas substâncias agridem o Periodonto, caracterizando o que chamamos de
DOENÇA PERIODONTAL.

O tártaro nada
mais é do que a Placa Bacteriana mineralizada pelos sais presentes na saliva.

Infelizmente a Doença Periodontal não tem
cura, e afeta cerca de 80% dos cães e gatos adultos. Porém, pode ser
controlada. Isto só é possível através do acompanhamento constante pelo Médico
Veterinário, e de um programa de higiene bucal em casa. Além do tratamento
Periodontal e Endodôntico, podemos citar outras intervenções, como ressecção de massas tumorais, restauração dos dentes
(cáries), próteses (fraturas e perda dos dentes), implantes (perda e/ou ausência
dos dentes) e outros. Os problemas que acometem a cavidade oral dos pets podem
ser tratados se diagnosticados precocemente e corretamente.

Dessa forma, pequenas alterações podem ser
diagnosticadas precocemente e tratadas convenientemente. Consulte já o Médico
Veterinário, para que você possa ver seu pet sorrir sem vergonha…e sem
bafo…

As raças que se tornam pouco vistas.

  
Eles sumiram!!!

A raça
collie já foi muito mais popular, principalmente nas décadas de 40 e 50, por
causa da famosa Lassie, a cadela dessa raça que era a grande estrela dos filmes
infantis de Hollywood. Eu cheguei a conhecer uma linda, aqui em Uberaba, que se
chamava Rebeca. Mas é impressionante como o tipo de cão também é influenciado
pela moda. 
Na minha opinião é um absurdo, mas acontece. É que deixam de colocar
para procriar. Bem, essa questão à parte, o Collie é um cão de guarda com porte
médio, de aparência nobre, expressão inteligente, extremamente leal a seus
donos e muito gentil com as crianças. Sem dúvida, um verdadeiro sucesso.

Fácil de ser treinada é muito ágil e resistente. Necessita de exercícios e de
um espaço razoável dentro de casa. O Collie é um cão de pêlos longos e densos,
que devem ser escovados todos os dias. 

O Collie pastoreava as ovelhas nas Terras Altas da Escócia, às vezes sem que o
pastor o guiasse, sendo capaz de agir por conta própria, tomando decisões, e
esse é um dos fatores que o difere de outras raças. São muito afetivos com
crianças e muito companheiros. 

Atualmente, a raça não é mais requisitada para o trabalho de pastoreio,
apesar de manter como características a inteligência, a robustez e a visão.
O nome
original “Coley” pode ser uma derivação da palavra anglo-saxônica,
significando “preto”, que era possivelmente a cor original da raça ou
ainda uma apropriação do nome das ovelhas de cara preta, conhecidas como
colleys, que eram pastoreadas pelos cães Collies.

Advogada fala sobre Direito dos animais

Direito dos Animais

Advogada Ambientalista, Lourdes Machado,
membro voluntario do Fórum Nacional de Proteção e Defesa dos Animais e colaboradora
do grupo Patinhas Carentes Verdes, nos relata fato ocorrido em Uberaba este
mês, que fera, tanto a lei como o respeito aos animais. A coluna agradece a
colaboração.
“Março, mês
que comemoramos o dia Nacional dos Animais uma noticia bastante entristecedora:
um caso de Leishmaniose no Jardim Copacabana, uma cadelinha eutanasiada e
agentes realizando o teste rápido nos cães da redondeza.
Entendemos
por bem esclarecer alguns pontos jurídicos sobre a questão:
Em primeiro
lugar testes rápidos são insuficientes para diagnostico. Dados estatísticos
demonstram que muitos exames acusam falso positivo e/ou falso negativo, portanto
vários exames devem ser realizados. Além de campanhas de esclarecimento sobre
prevenção e combate do vetor flebotomo vulgarmente conhecido como mosquito
palha, birigui, etc..
Vamos nos
ater às questões jurídicas que devem caminhar atreladas às questões clínicas e
técnicas. Para entendermos melhor essa questão devemos voltar no ano de 1963 ,
época em que não tínhamos os avanços de hoje na Medicina e o Decreto  51.838 de 14 de Março daquele ano em seu art.
5 defendia que o cão doente deveria ser eliminado. Ao longo de todos esses anos,
vários cães foram cruelmente assassinados condenados como vilões e
transmissores da referida doença, tal prática não se mostrou eficaz no controle
da doença e, além disso, fere o art. 225 parágrafo 1º , inciso VII da Constituição
Federal bem como Lei 9.605/98 que salvaguardam direitos dos animais. Com essa
absurda medida o poder público ludibria a população, sonega informações e fere
a Lei Maior do País que é a Constituição Federal.  A população precisa saber que ninguém esta
‘investido de poderes para adentrar uma residência mesmo  para realizar um exame num animal, por duas
razoes; a primeira é que temos a inviolabilidade de domicilio  (art. 5º inciso XI da CF) , a segunda é que a
Lei Brasileira  dá direito ao  tutor/ proprietário de pleitear  indenização do Município no caso de eutanásia
de um animal sob sua responsabilidade conforme 
art. 1º da Lei nº 569/1948, com a redação dada pela Lei nº 11.515/2007. 
Os animais assim como o homem têm direito ao tratamento, ressaltamos que a
portaria interministerial 1426/2008 já foi declarada inconstitucional através
de Decisão Federal proferida em Ação proposta pelo Abrigo Dos Bichos de Campo
Grande contra a União Federal. A respeito do referido processo o então ministro
Joaquim Barbosa desacolheu os argumentos da União e se manifestou corroborando
com o fato de que o tutor tem o direito pelo tratamento do animal.  E em 2015, 
nova decisão manteve a suspensão da pratica da Eutanásia em cães
diagnosticados positivamente ressaltando inclusive que tal pratica causa
prejuízos a saúde publica.
A
convivência com um animal portador da doença não contagia aquele que tiver
contato com ele. O grande vilão é o mosquito que deve ser combatido. Os animais
merecem ser tratados assim como os humanos. 
Não são meros objetos, a eles devemos respeito e consideração. Temos
leis que os protegem assim como temos meios de prevenção da doença não só no
combate ao “mosquito” palha, mas também no que se refere a recursos para os
animais tais como coleira, vacina etc. Lembramos que a Leishmaniose não é uma
doença contagiosa e sim vetorial. 
Sugerimos que no caso de um tutor proprietário esbarrar em dificuldades
para tratar seu animal que busque os meios judiciais e assegurem o tratamento
através de liminares.   Lembrando ainda que todo mamífero só
é contaminado através da picada de um flebotomineo (vulgarmente mosquito palha) .Importante proteger quem está doente e quem não está.”

*** 

Ansiedade canina, por Matheus Borges Zago

Ansiedade Canina
Alunos do
professor e médico veterinário Cláudio Yudi, do curso de Medicina Veterinária,
estão colaborando com o blog enviando matérias sobre saúde e comportamento
animal. A matéria “Ansiedade Canina” vem assinada por Matheus Borges Zago, que é
comportamentalista animal há cinco anos e atualmente também é graduando em
Medicina Veterinária.
A população de animais
no mundo cresce a cada dia, visto que, numa análise feita pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS
2013),foi constatada uma estimativa de 1,8 cães por domicílio, o que nos leva a
questionar: qual a qualidade de vida que esses animais apresentam?

A sociedade tem um estilo de vida caótico, e isso afeta
completamente no modo como os nossos animais vivem e interagem em nosso
convívio. A falta de tempo para interação e de enriquecimento ambiental são as
chaves para as neuroses mais conhecidas no mundo. Entre elas, a ansiedade de
separação é o centro das atenções no mundo animal.
Nesse desvio comportamental, o animal apresenta uma grande
dificuldade de ficar sozinho em qualquer local, especialmente no lar, por um
grande ou curto período de tempo, gerando algumas respostas indesejadas a esse
ambiente,como latidos em excesso, automutilações e destruição parcial de alguns
ambientes,de modo que auxilio animal a extravasar esse sentimento de medo
gerado pela falta de confiança no ambiente quando o tutor não está presente.
O tutor tem papel fundamental para a criação dessa ansiedade,
que, além dos excessos de mimos e utilização dos sistemas de recompensa na hora
indevida, deixam a desejar no enriquecimento ambiental, levando o cão a crer
que o ambiente é um lugar detestável, e, em muitas das vezes, assustador sem a
presença dos seres humanos.
Outro agravante que geralmente é feito e leva o animal a ter
uma ideia negativa do ambiente é que, sempre que os donos chegam ao local, os
animais são recebidos com muita festa e carinho e na saída se despedem de forma
triste e preocupada, ou seja, a chegada é muito boa e a saída é desagradável, o
que passa a ideia para o cão de que realmente algo de ruim possa acontecer.
Sendo assim, a escolha da raça é muito importante para
definir o grau de atividade que o animal apresenta, para assim se adaptar as
necessidades do cachorro. Aos donos de cães que já apresentam esse
comportamento, é recomendado que se faça um investimento em enriquecimento
ambiental (principalmente em brinquedos que o cão consiga brincar sozinho), e
caso não consiga melhoras,é necessário o auxílio de um especialista em
comportamento animal para que o animal tenha a qualidade combatível ao carinho
que tem pelo dono.

Cão Guia

O
Cão Guia
Por Laura Fernandes de Oliveira -Graduanda em Medicina Veterinária
Universidade de
Uberaba- UNIUBE
Desde a pré-história o
homem é privilegiado com a companhia dos animais através da domesticação.
Durante a construção desta aliança, o cão se tornou um grande aliado do homem,
auxiliando-o na caça, vigilância de propriedades, tração de cargas, no
pastoreio ou simplesmente fazendo companhia.
Atualmente, no Brasil,
os cães, além das funções iniciais, contribuem em tarefas policiais farejando
drogas, armas, explosivos, na abordagem de suspeitos,protegendo as fronteiras
nacionais por meio da detecção de produtos orgânicos de origem animal e vegetal
que entram pelos aeroportos ilegalmente, entre outras atividades.
Porém, um dos serviços
que mais vem se destacando são os de cães de assistência. Os 3 principais
grupos são os cães-guias, que facilitam o dia a dia de pessoas com deficiência
visual; os cães ouvintes, que auxiliam pessoas com deficiência auditiva,
sinalizando sons importantes, como o de alarme de incêndio, telefone ou mesmo a
companhia; e os de serviço, que ajudam pessoas com deficiências motoras nas
funções básicas do cotidiano.
O treinamento destes
animais é uma tarefa árdua que se inicia antes mesmo do nascimento, analisando
aspectos comportamentais e genéticos durante a escolha dos pais do cão, que
geralmente são da raça Labrador Retriever. Após, o nascimento, a linhada é
analisada. Os filhotes que demonstram aptidão são selecionados, e,quando
atingem a idade em que podem ser separados de suas mães (por volta dos 45
dias), são encaminhados para uma família que se responsabiliza em fazer a
socialização e ensinar os comandos básicos de obediência.
Essa primeira etapa do
treinamento é feita no primeiro ano de vida do cão e segunda etapa é feita por
uma equipe especializada que ensina o cão como prestar assistências.
No caso dos cães guia, é
ensinado como conduzir seu futuro tutor com segurança em diversos locais e
situações. Já os cães ouvintes aprendem todos os possíveis sons que têm no
cotidiano do tutor e como sinalizá-los. E os cães de serviços são treinados
para ajudar cadeirantes a abrir portas, gavetas, pegar utensílios que caem no
chão, auxiliá-los caso ocorra um acidente durante o uso da cadeira de rodas
entre outros amparos.
Por fim, a terceira
etapa do treinamento é iniciada. Nessa etapa o cão conhece o seu tutor e são
feitos treinamento mais específicos, de modo que o animal consiga ajudar seu
novo parceiro em ocasiões particulares.
Depois de todas essas
etapas concluídas, o cão está pronto para dar assistência e melhorar a
qualidade de vida do seu novo parceiro. Em muitos casos, novas amizades são
feitas por causa da presença do novo companheiro e nota-se que a auto-estima
dessas pessoas aumenta.
Mas, é importante
ressaltar que quando um cão de assistência estiver em trabalho, não se deve
incomodar ou distraí-lo. Uma única distração pode custar a vida do humano que
está sendo conduzido pelo animal.
Geralmente, os cães de
assistência que estão em ação usam roupas específicas, que tem o mesmo papel de
um uniforme de trabalho. Caso ainda haja o interesse em interagir com esses cães,
o mais apropriado e seguro seria marcar um horário para fazer isso, em um
momento de descanso para o humano assessorado e para o animalzinho, proporcionando-lhe
assim brincadeiras que seu assessorado não conseguiria proporcionar.
Referencias
CÃO INCLUSÃO, Cães de assistência. Conheça a Cão Inclusão. 2013.
Disponível em, <http://caoinclusao.com.br/a-cao-inclusao/>. Acesso em: 13
de março de 2016;
SECOM UNB, Secretaria de Comunicação da UnB. Romeu: treinado para proteger as fronteiras
nacionais
. 2016. Disponível em, <
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=9807>. Acesso em: 12
de março de 2016;
SILVA, Danilo Pereira. Canis familiaris: Aspectos de
domesticação
. 2011. Disponível em, <
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/3053/1/2011_DaniloPereiradaSilva.pdf>.
Acesso em: 12 de março de 2016;

T., Dewey e S., Bhagat. Canis lupusfamiliaris dog.
2002. Disponível
em,<http://animaldiversity.org/site/accounts/information/Canis_lupus_familiaris.html>.
Acesso em: 12 de março de 2016.

Coelhinho da Páscoa?

Coelhos coloridos? Animal não
é brinquedo!


Durante um passeio pelo mercado de animais nos Emirados Árabes
Unidos, o veterinário Piotr Jaworski ficou chocado com o que viu: coelhos cor
de neon, mergulhados em baldes de tinta tóxica para venda como brinquedo de
Páscoa.
 “Isto é absolutamente
inaceitável”, Jaworski disse ao jornal de Abu Dhabi The National, chamando a
prática de um “chamariz cruel”. “Em minha opinião, o processo e a presença
dessa tinta em seus corpos é prejudicial para sua saúde”.
A  The Middle East Animal
compartilhou as fotos como uma forma de chamar a atenção para o notoriamente
cruel Sharjah Animal Market, famoso em todo o mundo.
Bem, mas não precisamos ir tão longe para ver tanto absurdo. Fora
o que já vimos de crueldade sem fins lucrativos, por pura maldade mesmo, todos
os dias, existem em qualquer canto coisas que deixaram o veterinário chocado. É
muito mais comum do que muitos imaginam, ver pintinhos coloridos, até mesmo
sendo distribuídos em escolas. Além da questão da toxidade, milhares e milhares
de pintinhos e coelhos vendidos como “presentes de páscoa”, são abandonados
logo depois por falta de interesse da criança (geralmente) que ganhou.
Para os pintinhos, isto freqüentemente envolve uma prática bizarra
na qual os animais são tingidos de cores brilhantes com injeções de corantes
dentro dos seus ovos, dias antes de nascerem.
Muitos garantem que essa coisa absurda é segura, não machuca as
aves.
Que fosse, o abandono é seguramente o final deles.  Enfim, se você está considerando a idéia de
comprar um bichinho (no caso um coelho) para dar de “presente”, coloque-se
primeiro no lugar do bicho, depois no lugar de quem você vai presentear.
Criança acho bonitinho, uma “tetéia”…mas para ela, não passa de um brinquedo
que vai durar algumas horas. A Páscoa é para ser comemorada. A maior festa da
religião católica. Mas é para ser comemorada com alegria, com união de família,
com orações e com ovos de chocolate. Afinal, é uma boa desculpa para os
chocólatras de plantão.

Muita energia e disposição

Energia e Disposição
Desde muito jovem o Weimaraner já
demonstra grande energia e disposição. Os filhotes precisam de espaço para
executar suas brincadeiras evitando assim os problemas com a destruição de
objetos ‘não permitidos’.
O Weimaraner
é um cão bastante antigo, havendo registros da raça já em 1600. 

Foram
desenvolvidos para realizar diversas modalidades de caça, desde a esportiva até
a caça de animais de grande porte como javalis e veados. Apesar de ser um cão
extremamente versátil, o Weimaraner começou a popularizar-se apenas após a
Segunda Guerra.

É um cão
de aponte, cuja finalidade é sinalizar a caça e posteriormente apanhá-la e
devolvê-la ao caçador. Apesar dessa função inicial específica, por sua
inteligência e docilidade ganhou muitas outras funções, como cão farejador de
drogas, resgate e mesmo cão de companhia. 
Extrovertidos, e brincalhões, resistentes e rústicos como convém a um
bom caçador, os Weimareners são extremamente apegados aos donos a quem
demonstram sua completa docilidade.
Como animais de companhia são
limpos, agradáveis e carinhosos com as crianças. Extremamente curiosos, aprendem com
muita facilidade – inclusive o que não devem. Outra característica atribuída à
raça é a teimosia, o que indica aos proprietários uma necessidade do Weimaraner
de ter um líder a quem obedecer, e nestes casos, o adestramento de obediência é
essencial para a boa convivência familiar.
Um dos principais pontos fracos
do Weimaraners diz respeito à pelagem: 
Seborréia Seca – descamação da pele. As causas
mais comuns são deficiência hormonal e/ou alimentar. O pelo fica
‘esbranquiçado’ e sem vida. O tratamento deve ser feito à base de medicamentos
especialmente receitados pelo veterinário.

Direitos internacionais


Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos dos
Animais:
-Todos
os animais nascem iguais diante da vida e tem o direito a existência.
Direitos internacionais
Apesar de pequena, a
cidade de Haia, na Holanda, está acostumada a lidar com assuntos importantes:
ela abriga o Tribunal Internacional de Justiça, o Tribunal Internacional
Criminal e outras cortes que analisam crimes e massacres em regiões tão longe
dali quanto os Bálcãs, o Líbano e Ruanda.

Desde julho de 2015
a cidade também conta com um centro voltado para direitos dos animais: a
Comissão de Justiça para a Vida Selvagem (WJC, na sigla em inglês).
Ela nasce com o
mandato de perseguir caçadores ilegais e contrabandistas de espécies ameaçadas
em todo o mundo, mas pretende ser o principal mecanismo internacional para expor
quadrilhas que atuam internacionalmente no tráfico de animais – encabeçadas por
empresários multimilionários, semelhantes aos chefes de cartéis do narcotráfico
e aos grandes mafiosos.
O tráfico de animais
é um negócio que gera muito dinheiro por ano e é também o quarto maior crime
transnacional no mundo – depois do narcotráfico, da falsificação e do tráfico
de pessoas –, segundo o grupo ativista americano Global Financial Integrity.
Especialistas
afirmam que o comércio ilegal de animais selvagens anda de mãos dadas com
crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
Da caça ilegal de
rinocerontes à pesca de atum, do comércio de marfim à derrubada de madeira:
inúmeras espécies de animais e vegetais são ameaçadas pelos crimes contra a
vida selvagem.
O comércio ilegal
está em alta devido a uma demanda crescente, especialmente do sudeste da Ásia e
da China.
O caso do
rinoceronte africano ilustra o problema: em apenas sete anos, a caça ilegal
destes animais na África do Sul – que abriga o maior número destes animais –
cresceu quase 100 vezes (de 13 rinocerontes mortos em 2007 a 1.215 em 2014).
O objetivo da WJC é
lutar com novas armas, já que a perseguição aos caçadores ilegais não é mais
uma tarefa apenas para patrulheiros locais. Agora, é preciso usar novas
tecnologias, como GPS e análise de DNA, para rastrear carregamentos de
materiais ilegais pelo mundo e descobrir de onde eles vêm.
Meses antes de abrir
as portas oficialmente, os membros da WJC trabalham produzindo “mapas de
fatos” – como chamam seus dossiês – sobre dois dos principais comércios
ilegais: marfim e chifres de rinocerontes.
A comissão de
direitos dos animais pretende preencher as lacunas entre os países lidando com
este tipo de crime transnacional.
A questão agora é
como pôr em prática as decisões da comissão. Diferentemente dos outros
tribunais em Haia, a WJC não consegue realizar julgamentos, apenas audiências
públicas.
Além disso, ela não
pode ordenar prisões e suas recomendações não têm força de lei. Mas é um grande
passo na defesa dos animais.

Emoção à flor da pele e do pelo!

A Doce Maggie
Moreno Pet Blog reproduz neste espaço uma
comovente história narrada no livro “Viver o Amor aos Cães”, de Ana Regina
Nogueira, voluntária no Parque Francisco de Assis, na cidade Lavras (MG).

“À disposição do Universo, um jovem apareceu no
Parque para dar e Receber amor, aprender e crescer espiritualmente junto ao
grupo canino. Estava determinado a compartilhar sua vida com os cães, servi-los
alimentá-los e ser por eles alimentado, contatar as alegrias, transcender o
aparente para atingir um estado mais elevado de compreensão e inter-espécie.
Sempre conversava com Maggie, uma cadela abençoada
por um olhar meditativo, quase zen. Sem ser emotiva como os que rogam por afago
atirando sem discernimento as patas dianteira nos ventres das pessoas, Maggie
se comunica em silêncio, com um leve abanar da cauda, orelhas para o céu.  Com esparsas manchas brancas entre pelagem
caramelo, é quase humana. Evidentemente já deu passos em direção à
individualidade e está pronta para sair da terra e ser gente em outro planeta.
Sua vibração eleva a energia de onde habita
influenciando os outros cães a viver em harmonia, sem brigas nem turbulências.
São como ela: grandes, fortes, tão inteligentes que é difícil, mesmo para
funcionários e voluntários assíduos, aí entrar sem ocasionarem uma fuga.
Passados meses, os ventos mudaram de direção, o
jovem partira.
Saía do refeitório para embalar a últimas coisas na
mala, quando Maggie disparou em sua direção a ladrar-despedir. Interagia
telepaticamente com ele? Como soubera que partia? Com olhos surpresos, fixos
nas pupilas caninas, ajoelhou-se a perguntar: o que foi Maggie? Ela repousou o
corpo vibrante contra o peito perplexo, coração com coração, aconchegando a
cabeça em seu ombro. Abraçou-o como um ser humano abraça um ser humano. Ele
entrelaçou-a com os braços, devolvendo-lhe ternamente a amizade, restaurado
pelo amor. E chorou, banhando o pelame claro da santa paz.”