Dia Internacional do Cão Guia

O cão-guia é muito mais do que o melhor amigo das pessoas com deficiência visual e tem um dia especial para comemorar sua importância: a última quarta-feira do mês de abril. No Brasil, de acordo com dados do Censo IBGE 2010, há mais de seis milhões de pessoas com dificuldades para enxergar. Já na cidade de São Paulo, cerca de 345 mil habitantes têm baixa visão ou são cegos. No entanto, o número de cães-guias no país ainda é muito baixo, pois sua cultura chegou por aqui nos anos 90.

História

A adoção de cães como guias começou após a Primeira Guerra Mundial, para auxilio dos soldados que retornavam cegos por conta do gás venenoso. Tempos depois, em 1916, a primeira escola de cães-guia do mundo foi afundada na Alemanha. Em nosso país, a primeira escola de cães guias foi fundada em 1999: a Lions Clube Florianópolis Lagoa Helen Keller.

Sobre seus trabalhos

Proporcionam segurança na locomoção, independência, melhora do equilíbrio físico, emocional e na autoestima, além de promover socialização para seus usuários, são algumas das funções desses cachorros.

Cuidados especiais na formação do animal

A criação de um cão-guia é lenta. Leva, em média, dois anos, requer cuidados especiais e só pode ser feita por profissionais especializados. O treinamento do cão passa por quatro etapas até o acompanhamento definitivo.

Em seu primeiro ano de vida, o filhote é conduzido pelo treinador ou por uma família voluntária, que cuida do animal. Durante o adestramento, o cão começa a conviver em ambiente social e recebe os comandos básicos para convívio.

Fonte: Prefeitura de São Paulo.

O dia da caça…

No último domingo, dia 18 de abril, um caçador ilegal morreu pisoteado por elefantes em parque da África do Sul.
A história é a seguinte:
Três homens invadiram a área do Parque Nacional Kruger e fugiram quando foram encontrados pelos vigilantes. Um deles foi atacado e morto pelos animais, um foi detido e o terceiro conseguiu escapar.

Os administradores do Parque Nacional Kruger disseram em nota que três homens invadiram a área do parque munidos de um rifle e um machado.
Eles teriam abandonado o material e fugido quando foram abordados pela equipe de vigilância. Durante a tentativa de escape, os caçadores teriam dado de cara com uma manada de elefantes.
A patrulha conseguiu deter um dos caçadores, e encontrou outro gravemente ferido – ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Um terceiro conseguiu escapar.
O administrador do parque, Gareth Coleman, disse em nota que lamenta a morte do caçador, que não teve sua identidade revelada.
Segundo ele, as equipes continuam buscando pelo terceiro caçador e pediu apoio da comunidade para a sua identificação.
“O combate à caça ilegal é responsabilidade de todos nós”, disse Coleman. “Ela ameaça vidas, destrói famílias e exige recursos de combate ao crime que poderiam ser usados para a criação de empregos.”

… “outros” do caçador

Pois é, segundo o famoso ditado popular “um dia da caça, outro do caçador”. O que temos visto estarrecidos (nem todos) é sempre o dia do caçador. Já há milhares de espécies animais extintas do planeta pelo homem, o caçador. Rinocerontes brancos, são um exemplo. Restam duas fêmeas no mundo, quando há alguns anos eram centenas ou milhares. Falar da ganância do homem e sua infinita crueldade é chover no molhado. Até pouco tempo atrás se fotografava o resultado da caçada a esses mamíferos, sempre com o homem com um largo sorriso de vitória ao lado da vítima. Vitória sobre o indefesso. A foto na verdade é a tradução em imagem da crueldade, da covardia, dos piores instintos humanos. Vitória da maldade, retrato da ganância humana. Agora tudo isso não fica traduzido no limite de uma foto, mas em filmes que mostram a ação do predador do começo ao fim. Mas enfim, uma ótima notícia. A caça saiu vitoriosa e o caçador…, bem a história é essa. Pena que não há registro desse “grande momento”. Mas os animais não usam máquina fotográfica e câmeras. Tenho certeza que muita gente gostaria de ver essa cena. Especialmente ouvir gritos “dessas” vítimas.

O que vai sobrar

Já passou muito da hora de fazermos alguma coisa. Quem já venceu foi o caçador mesmo. Sobraram poucas espécies para serem caçadas. E vão desaparecer por completo, até que um caçador tenha que caçar o outro. Esse será o fim da história. Seria. Porque antes que isso aconteça a própria situação criada pelos caçadores pode dizimá-los na forma de pandemias. Isso não é adivinhação, conclusão ou suposição. É o que está acontecendo e exatamente por esse motivo, da caça, da destruição do meio ambiente, de tudo que se origina na mente e coração do homem. Mas há pessoas preocupadas com isso. Claro, recuperação leva muito mais tempo do que a multiplicação natural das espécies. No caso dos rinocerontes, cientistas estão tentando sem garantias de sucesso criar uma alternativa.

Parabéns elefantes!

Lá no início da pandemia, quando ainda acreditávamos que não fosse durar muito tempo, começaram a surgir os primeiros efeitos de uma atitude que os humanos foram obrigados a ter para tentar minimizar seus efeitos. Com a diminuição do frenético ritmo de tudo que criaram os homens, os animais começaram a aparecer em lugares de onde foram expulsos. Grandes peixes percorrendo as “ruas” de Veneza. Aves avistadas em céu mais limpo, capivaras entrando na cidade e etc. Então, coisas estão acontecendo pra mostrar ao homem que ele não é o dono do planeta. O Ideal, tão claro quanto utópico, é que todos, humanos e bichos, pudessem viver em harmonia. Já que é utopia, o “dia da caça” merece ser comemorado. Parabéns elefantes.

Cuidados fundamentais com a pele dos cães

Responsável por proteger o organismo e regular a temperatura corporal, a pele é o maior órgão dos cães e, por isso, merece toda atenção. A dermatite canina é uma das doenças mais recorrentes nesses animais. Ela nada mais é do que a inflamação na pele do animal e costuma ser mais comum em raças com a pelagem longa e espessa, como no caso dos cães Golden Retriever, e naquelas com muitas dobras, como os da raça Shar-Pei.

As causas para os problemas de pele em cães são as mais variadas – parasitas, alergias, questões hormonais ou contato com produtos químicos, por exemplo. Podem surgir sinais como erosões, nódulos ou mudanças no comportamento do pet, que passa a ter mais coceira ou lambedura em determinadas regiões. Ao menor sinal é importante procurar um médico veterinário para que o incômodo não evolua para uma doença mais grave.

Para ajudar os tutores, a veterinária Larissa Risolia, de uma grande empresa do segmento de produtos pets preparou uma lista com alguns cuidados fundamentais com os cães para evitar problemas de pele:

• Frequência de banhos: é comum que os tutores fiquem em dúvida sobre a periodicidade dos banhos dos cães. Não existe uma regra, pois a frequência muda de acordo com as particularidades do cão. No geral, não é recomendado dar banhos toda a semana em cachorros, já que isso pode fazer com que o animal perca a proteção da pele feita por meio da oleosidade natural. Para os tutores que preferem dar banho nos cães em casa, é importante sempre secar bem o animal e tomar cuidado para não entrar água nas orelhas do pet.

• Escovação dos pelos: esse é um cuidado importante, que vai além da questão estética. Escovar o cão evita a proliferação de fungos, bactérias e outras doenças de pele. No caso do animal de pelagem mais longa, o ideal é escovar o pêlo até três vezes por semana. Já para aqueles com pelo curto, vale escovar toda semana, mas mais para conseguir remover o subpelo e ajudar na troca da pelagem sazonal.

• Uso de produtos específicos: muitos tutores dão banho nos cães com shampoo e sabonete para humanos, o que pode causar danos na pele do animal. É sempre importante utilizar produtos feitos para cães na hora da higiene e um médico- veterinário pode indicar as melhores opções..

• Pulgas e carrapatos: Geralmente, os tutores tratam a questão de pulgas ou carrapatos quando o animal já está se coçando muito. O recomendado é fazer tratamentos preventivos para estes casos, sejam orais, tópicos ou coleiras específicas.

• Cuidado com a limpeza do ambiente: a pele de alguns cães pode ser bastante sensível com relação à produtos químicos utilizados para limpar o chão e outros espaços dentro de casa. Vale afastar o cão na hora de fazer a limpeza já que a composição de alguns destes produtos pode causar irritação na pele do animal.

O ovo nosso de cada dia- Plataforma para monitorar o comprometimento de empresas do Brasil com políticas de bem-estar animal


Plataforma online monitora empresas e estimula o fim do confinamento de galinhas em gaiolas na indústria alimentícia na América Latina
A Mercy For Animals (MFA) acaba de lançar uma inovadora ferramenta pública que visa monitorar o anúncio e cumprimento de compromissos assumidos pelas empresas alimentícias e hoteleiras mais influentes da América Latina para redução do sofrimento de animais explorados para consumo. O Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) acompanhará o progresso do setor corporativo em relação ao tratamento dispensado às galinhas em suas cadeias de suprimentos, para estimular o fim do confinamento de galinhas em gaiolas na indústria de alimentos.
O MICA é mais uma das importantes ações do Departamento de Políticas Corporativas da MFA, que direciona seus esforços para mobilizar empresas a anunciarem e executarem prontamente políticas que visem reduzir o sofrimento dos animais na indústria. O objetivo dessa linha de frente da MFA é influenciar o setor corporativo a enxergar os animais não como máquinas de produção, mas como seres vivos que merecem respeito e dignidade em vida.
No Brasil, mais de 120 empresas já anunciaram compromissos para banir integralmente de suas cadeias de suprimentos o confinamento de galinhas em gaiolas, a maior parte delas até 2025. Entre elas, estão os grandes varejistas Carrefour e GPA, as maiores redes de alimentação no país, como McDonald’s, Burger King, Subway, Spoleto, GRSA e Sodexo, e empresas como St Marche, Zaffari e Makro, além da Cia Beal de Alimentos. A MFA, por meio de suas ações de Relações Corporativas, agora reforçadas com o MICA, trabalha para assegurar que essas políticas corporativas de bem-estar animal sejam cumpridas dentro do prazo.
O MICA pode ser acessado globalmente por consumidores, investidores, imprensa e empresas concorrentes. Para o lançamento, a MFA selecionou 34 influentes empresas alimentícias da América Latina e as encorajou a reportar publicamente, de preferência, ou privadamente os avanços na transição para sistemas livres de gaiolas em suas cadeias de suprimentos. Para a construção da plataforma foram utilizadas informações disponíveis publicamente ou compartilhadas pelas próprias empresas por meio de questionário enviado pela MFA. Após esse passo, elas foram classificadas em sete categorias: Ouro, Prata, Bronze, Verde, Amarelo, Laranja e Vermelho.
As empresas nas categorias Ouro, Prata e Bronze cumpriram avanços significativos na adoção de práticas mais sustentáveis e responsáveis de tratamento aos animais. Arcos Dorados, Kraft-Heinz e GPA ocupam uma dessas categorias por estarem publicamente comprometidas e com mais de 20% dos ovos sendo provenientes de sistemas livres de gaiolas.
Na categoria Verde estão as empresas que reportam alguns avanços; nas categorias Amarela e Laranja, empresas que possuem o compromisso de transição, mas não começaram esse processo ou não informaram seus progressos. Por fim, as empresas na categoria Vermelha não apresentam nenhum avanço, tampouco adoção de práticas de bem-estar animal em suas cadeias de suprimentos.
Com o pior desempenho no ranking, estão empresas como Grupo Dia, Mars, Jerónimo Martins, Barceló Hotel Group, Cencosud, FEMSA Comercio, Grupo Herdez, Organización Soriana e Walmart de México y Centroamérica que, ao contrário de muitos de seus concorrentes, sequer anunciaram compromissos proibindo os ovos de galinhas confinadas em gaiolas em suas cadeias de suprimentos na América Latina ou anunciaram compromissos que não atingem todas as regiões em que a empresa está presente, como a Cencosud, que anunciou compromisso apenas no Brasil.
Anualmente, o MICA será atualizado e novas empresas poderão ser selecionadas e integradas ao monitor, enquanto as empresas já monitoradas terão a oportunidade de mudar de categoria.
MICA auxilia consumidores que se preocupam com a origem dos alimentos
Em pesquisa do Instituto IPSOS, que entrevistou mais de mil pessoas e revelou a realidade da indústria de ovos e das galinhas submetidas às gaiolas em bateria, 82% dos entrevistados qualificaram essa prática como inaceitável, e 71% afirmaram considerar inadmissível a venda desses ovos em supermercados e restaurantes. Ao serem questionados sobre o tratamento dado aos animais, 82% dos entrevistados relataram não aceitar o confinamento.
Com o lançamento do MICA, os consumidores poderão comparar o desempenho das empresas e usar essas informações para pedir melhorias cada vez mais significativas para a indústria alimentícia. “A sociedade está exigindo uma atuação cada vez mais responsável e transparente do setor corporativo. Por isso, evidentes objetivos da indústria, como sucesso, lucratividade e destaque no mercado, precisam ser harmonizados com políticas e iniciativas corporativas que visem o bem-estar das pessoas, dos animais e do planeta”, complementa Cecilia Valenza, Gerente de Relações Corporativas da Mercy For Animals no Brasil.


As gaiolas e a indústria de ovos no Brasil
A prática do confinamento de galinhas em gaiolas, considerada uma das piores causas de sofrimento animal, já foi banida em países da União Europeia e EUA. Além disso, mais de 2000 empresas em todo o mundo já anunciaram seus compromissos de não trabalhar com ovos produzidos nesses sistemas. No entanto, a prática ainda é muito comum no Brasil. Nesse sistema, as aves são mantidas em espaços minúsculos, sem poder andar, esticar as asas ou expressar outros comportamentos naturais. Frequentemente elas ficam presas, sofrem lacerações ou têm seus membros mutilados no aramado das gaiolas ou sob as bandejas de ração. Muitas aves morrem devido a essas condições, sendo encontradas em decomposição em meio a galinhas ainda botando ovos para consumo humano.

A avicultura de postura brasileira atingiu o recorde de 49,055 bilhões de ovos produzidos em 2019, segundo o relatório anual 2020 da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Dados do IBGE de 2018 indicam que haja 160 milhões de galinhas na indústria de ovos, sendo cerca de 95% criadas confinadas em gaiolas — mais de 150 milhões de galinhas, cada uma com espaço equivalente ao de uma folha de papel A4, vivendo em terríveis condições para produzir ovos ininterruptamente.

Estudo da Delacon conduzido em janeiro de 2020 sobre o comportamento dos jovens brasileiros aponta que os millennials do país têm um nível extremamente elevado de consciência alimentar. Quase dois terços dos entrevistados indicaram que são muito cuidadosos com o que comem, e 8 a cada 10 millennials afirmaram que consideram importante priorizar ovos e aves de marcas que seguem “boas práticas de bem-estar animal” e criam os animais “de maneira sustentável”, “de maneira a reduzir o impacto ambiental” e “sem utilização de antibióticos”.


Sobre a Mercy For Animals
A Mercy For Animals (MFA) é uma das maiores organizações não-governamentais do mundo focada na proteção e defesa dos animais explorados para consumo. A organização tem o objetivo de transformar o atual sistema alimentar e substituí-lo por um que seja mais gentil e compassivo com os animais e que garanta também um futuro melhor para o planeta e todos que o habitam.

Cats!

Gatos são conhecidos por terem a personalidade forte e seguirem suas próprias vontades, muitas vezes sendo considerados até egoístas — uma grande injustiça com os bichinhos. Mas você sabia que o comportamento desses felinos é reflexo da personalidade dos tutores deles? Então se você reclama do seu animal de estimação, é hora de rever suas próprias atitudes.

Segundo o estudo publicado na revista científica PLOS One, essa relação acontece porque muitas pessoas consideram seus animais de estimação como membros da família, e formam laços sociais estreitos com eles. “É muito possível que os animais de estimação possam ser afetados pela maneira como interagimos com eles e os tratamos, e que ambos os fatores sejam, por sua vez, influenciados por nossas diferenças de personalidade”, explica Lauren Finka, uma das pesquisadoras, ao site The Telegraph.
Finka e sua equipe realizaram uma pesquisa com mais de 3 mil donos de gatos. Nela, fizeram série de perguntas seguindo o Big Five Inventory (BFI), um sistema de medição que avalia características da personalidade humana, como abertura para a experiências, conscienciosidade, extroversão, neuroticismo e agradabilidade.
Eles então descobriram que tutores com um nível maior de neuroticismo tinham gatos com “problemas comportamentais” (agressividade, ansiedade e medo, por exemplo) ou comportamentos relacionados ao estresse, além de excesso de peso.
Além disso, pessoas extrovertidas tinham maior probabilidade de ter animais que aproveitavam mais a liberdade fora de casa, enquanto os participantes que aparentavam ser mais agradáveis estavam mais satisfeitos com os seus pets.
Apesar dessas observações, os pesquisadores acreditam que é preciso fazer mais pesquisas para entender melhor nossa influência sobre os bichanos. “A maioria dos donos quer oferecer o melhor tratamento aos seus gatos, e esses resultados destacam uma relação importante entre nossas personalidades e o bem-estar de nossos animais de estimação”, disse Finka. “Os gatos nem sempre acham que viver como animais de estimação é fácil, e é importante que estejamos cientes de como nosso comportamento pode causar impactos, tanto de maneira positiva quanto negativa.”

Viare Travel- o turismo e a prevenção a futuras pandemias

A Viare Travel é o mais novo membro do grupo de empresas de turismo que protegem a vida silvestre no Brasil. A agência acaba de assinar nosso compromisso de somente comercializar experiências que promovem a observação e a conservação da fauna na natureza.
Como parte do compromisso, a Viare Travel irá reavaliar seus pacotes turísticos para garantir que nenhuma atividade apoie o uso de animais silvestres para entretenimento, além de adotar práticas de bem-estar animal em seus negócios, envolvendo clientes, colaboradores e fornecedores. A agência também promoverá o turismo responsável, incentivando as pessoas a proteger os animais em seu habitat natural.
“Deixaremos de oferecer atividades que não garantem a proteção dos animais na natureza e negaremos pedidos de atividades que agora sabemos serem prejudiciais à fauna. No lugar, ofereceremos atividades de contemplação respeitosa e vamos explicar ao viajante, de uma forma transparente e didática, o porquê dessa nossa posição”, afirma Polyana de Oliveira, Diretora da Viare Travel.
A Viare Travel é mais uma das agências de turismo brasileiras que se junta a um importante movimento que está mudando por dentro a indústria do turismo. Acreditamos que esse mercado está em um momento único para recomeçar da forma certa, eliminando gradualmente as atividades com vida selvagem em cativeiro.
“O compromisso firmado pela Viare Travel, empresa integrante do Muda! Coletivo brasileiro pelo turismo responsável, comprova que a empresa tem uma liderança preparada e antenada com o mundo em que vivemos. Bem-estar animal, conservação da biodiversidade e prevenção contra futuras pandemias são assuntos obrigatórios para qualquer negócio que pretende se manter vivo no mercado. A Viare Travel dá o exemplo e se junta a mais de 250 empresas responsáveis e parceiras da Proteção Animal Mundial, dentre elas gigantes como Booking.com, Airbnb e Grupo Intrepid”, explica João Almeida, nosso Gerente de Campanhas de Vida Silvestre.
Globalmente, as experiências turísticas que oferecem interações com animais silvestres são responsáveis por quase 40% de todo o turismo. Muitas delas dependem da manutenção desses animais em cativeiro para serem manuseados, usados como acessórios para fotos, montados ou explorados em shows.
Esse comércio, que movimenta bilhões de dólares todos os anos, retira animais de seus ambientes naturais – estimulando o comércio ilegal e legal, além de ameaçar a biodiversidade. Ele também  impulsiona a criação em cativeiro para fins meramente comerciais, expondo-os à crueldade e ao estresse permanentes, com animais imunodeprimidos em um ambiente favorável ao surgimento e proliferação de novas bactérias e vírus, como o novo coronavírus.
Seja um turista amigo dos animais
Em suas férias, você poderá proteger os animais que observa, ou com os quais interage, ao buscar informações detalhadas sobre o bem-estar deles.

Covid-19- novos e inusitados desafios nas questões de bem-estar animal.


Ao avaliar 150 empresas globais, o ranking anual BBFAW aponta que Cencosud, Subway e Habib’s fazem quase nada para melhorar a qualidade de vida de animais de produção.


Lançada em 30 de março, a nona edição do Business Benchmark on Farm Animal Welfare (BBFAW), líder na avaliação dos padrões de bem-estar animal adotados pela indústria global de alimentos e restaurantes, mostra que algumas empresas ainda são muito resistentes em melhorar os padrões de bem-estar animal.


Entre os restaurantes de fast-food, Subway, Starbucks e Habib’s amargaram as piores posições do ranking. O mesmo acontece com o grupo de supermercados Cencosud, que no Brasil detém marcas como GBarbosa, Bretas, Perini e Presunic. A boa notícia fica para os produtores brasileiros, em especial para a Marfrig – maior fabricante global de hambúrgueres e segunda maior produtora de carnes do mundo, que subiu dois degraus no ranking e hoje é a empresa nacional mais bem avaliada.


Marfrig tem levado a sério seu compromisso com o bem-estar animal
“Ao subir do nível 4 para o nível 2, a Marfrig demonstra ter feito do bem-estar animal parte integrante da sua estratégia de negócios. Agora é importante dizer que as ações precisam ter uma evolução para que a empresa se mantenha neste nível ou, até mesmo, alcance uma posição de liderança em bem-estar animal”, explica nosso gerente de Agropecuária Sustentável, José Rodolfo Ciocca.


Lembrando que, em setembro de 2020, a Marfrig se comprometeu a adotar práticas de manejo para melhorar a qualidade de vida animal
Restaurantes e supermercados precisam de mudanças
Infelizmente, alguns restaurantes e supermercados que atuam no Brasil pouco fazem para avançar na avaliação. Habib’s e Starbucks, respectivamente nos níveis 6 e 5 do ranking, mantiveram a posição do ano passado. A surpresa ficou com o Subway que caiu do nível 4, em 2019, para o nível 5 na avaliação atual.
Já no setor de supermercados, o grupo Cencosud é única empresa de varejo que atua no Brasil que não consegue evoluir no ranking. O grupo está estagnado no nível 6 desde a sua primeira avaliação, em 2018 – bem distante de concorrentes como Carrefour e Grupo Pão de Açúcar, que figuram no nível 3 do BBFAW.


“A baixa pontuação dessas empresas mostra que elas apresentam poucos indícios de que estão gerindo a questão de maneira eficaz, demonstrando pouco interesse no bem-estar animal”, lamenta Ciocca.


BBFAW 2020
Realizado com o apoio da Proteção Animal Mundial e da Compassion in World Farming desde 2012, o BBFAW 2020 classifica 150 empresas globais de alimentos em padrões de bem-estar de animais de produção em seis níveis. O nível 1 está no topo, demonstrando liderança em bem-estar dos animais de produção, e o nível 6 está na base, indicando empresas que ainda não reconheceram o bem-estar animal dentro do seu modelo de negócios.
“A proposta do BBFAW é justamente fazer uma comparação e evolução ano a ano das empresas para gerar um impacto positivo na vida de bilhões de animais”, diz Ciocca. “A crueldade contra os animais está se tornando cada vez mais importante para os consumidores e investidores. Sendo assim, essa ferramenta reúne todos os compromissos e o desempenho frente aos compromissos em um só lugar, fornecendo um scorecard claro e transparente disponível para todos”, completa.
Em 2020, 59 das 150 empresas avaliadas aparecem nos níveis 5 e 6, os mais baixos da avaliação, indicando que elas fornecem pouca ou nenhuma informação sobre suas políticas de bem-estar dos animais de fazenda. Além disso, uma em cada cinco não possui nenhuma política de bem-estar animal. A boa notícia é que 23 empresas subiram pelo menos um nível na avaliação.


Outros dados que chamam atenção são:
• Apenas 22% das empresas relatam o fornecimento de enriquecimento ambiental, a fim de prover ao animal um ambiente mais adequado para expressar seus comportamentos naturais da espécie;
• Apenas uma em oito empresas relata a proporção de frangos de corte que têm melhor bem-estar devido a uma taxa de crescimento mais natural. Destes, apenas uma empresa (<1%) relata que mais de 25% dos frangos de corte em sua cadeia de abastecimento global são de linhagens de aves com melhores resultados de bem-estar e com um potencial de crescimento mais lento.
Embora as empresas tenham, claramente, um longo caminho a percorrer, houve alguns movimentos positivos:
• A proporção de empresas que relatam o número de frangos de corte que crescem em um ritmo mais natural, resultando em melhores resultados de bem-estar, aumentou para 13% (em 2019 era apenas 4%). Embora essa proporção ainda seja baixa, esta foi uma nova questão adicionada à avaliação de 2019 e apareceu pela primeira vez em 2020;
• 31% das empresas, em comparação com apenas 26% em 2019, relatam a proporção de animais (incluindo peixes com barbatanas) livres de mutilações de rotina em suas cadeias de abastecimento globais. Apesar dessa melhoria, a grande maioria das empresas ainda não informa esses dados.
“A Covid-19 trouxe novos e inusitados desafios, mas, apesar disso, temos o dever de continuar a colocar em pauta questões de bem-estar animal. Precisamos monitorar anualmente os 50 bilhões de animais do mundo que são criados em sistemas industriais intensivos. As práticas cruéis desse modelo de produção não apenas sujeitam os animais a condições precárias, mas também nos expõem a potenciais doenças e riscos. Nesse sentido, o BBFAW expõe as empresas que cuidam de animais e as que não o fazem”, finaliza Steve McIvor, CEO da Proteção Animal Mundial.

Pastor chuta cachorro durante culto na web: ‘Nada pode atrapalhar a nossa benção’


O vídeo de um pastor viralizou na web, depois que ele aparece chutando um cachorro quando iria começar a pregar durante um culto que estava sendo exibido online. Nas imagens, ele surge se preparando para ministrar, quando é Interrompido pelos latidos do animal que está próximo ao local.
Incomodado com o barulho, o religioso imediatamente chuta o cão e começa a rir da situação. Ainda é possível ouvir o bicho chorando. “O cachorro me atrapalhou aqui, mas nada… Nós não vamos deixar atrapalhar aqui a nossa benção (SIC)”, disse ele às gargalhadas, enquanto era acompanhado por um homem que tocava violão que também riu do momento.
A atitude do pastor gerou crítica dos fiéis. “A maioria desses evangélicos vivem de aparência… Tudo hipócrita”, concluiu uma delas. “Que pastor? Isso é pastor? Teria até vergonha de chamar isso de pastor”, escreveu outro. “Se esse sujeito Chutou o cachorro Imagine as ovelhas”, publicou um terceiro.
Vale lembrar que maltratar animais é um crime previsto pela lei. A pessoa que o cometer poderá ser preso, com pena de dois a cinco anos de reclusão, e ainda pagar multa. O agressor também perde direito de ficar com o animal.

Extermínio de cachorros de rua é flagrado e agentes públicos são exonerados em Estreito, no MA


O Ministério Público do Maranhão está investigando o assassinato de dezenas de cachorros por parte de funcionários da Prefeitura de Estreito, no sudoeste do estado.

Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA), funcionários da prefeitura apreendiam os animais em um veículo tipo “carrocinha”, levavam para um terreno baldio e ‘sacrificavam’ os animais, mesmo quando não passavam por exames preliminares.
Em diversos vídeos, gravados no fim do mês de março, a presidente da Comissão de Proteção aos Animais da OAB em Estreito, Erileia de Lima, mostra um lugar que servia como ‘cemitério’ clandestino, próximo a um lixão. O local aparece lotado de ossadas de cachorros e há uma ‘vala’ com corpos de animais que tinham sido mortos minutos antes.
Em um momento dos vídeos, alguns funcionários falam que iriam matar os cachorros porque estavam doentes e a mando dos ‘donos’, porém nenhum dos animais resgatados tinha doença grave, conforme exames laboratoriais realizados posteriormente. Além disso, vários dos cachorros mortos eram de rua, segundo Erileia.
“Pedi para soltar os animais. Não consegui, voltei com água e comida. No terceiro dia, consegui pegar o pretinho. Ele está internado. Fez os exames e deu negativo. Porém, pegou uma pneumonia porque, em um dos dias que ficou lá a noite, choveu muito forte e agora está internado para tratar. Um outro voltou para o local que estava antes, na rua. Está agora internado em Imperatriz, com a doença do carrapato, que é tratável”
Erileia registrou a ocorrência na Polícia Civil. Além disso, o Ministério Público recebeu a denúncia e começou as investigações. O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Estreito sobre o caso, mas não houve retorno.
Em uma nota divulgada no dia 31 de março, a Prefeitura de Estreito afirmou que ‘não compactua com as práticas contidas nos vídeos’, e que foram exonerados dos cargos comissionados o diretor e o coordenador do Centro de Controle de Endemias do Município. A prefeitura diz ainda que foram instaurados processos administrativos sobre o caso envolvendo os servidores públicos.
Por Rafael Cardoso

‘Salsichinha’ late para deputado, que ameaça matar cachorro a tiros


O que era para ser um momento de lazer e brincadeira com os bichinhos, no fim da tarde de domingo (5/4), no gramado localizado entre as quadras 202 e 203 Norte, apelidado pelos moradores de “campinho dos cachorros”, acabou rendendo um boletim de ocorrência por “ameaça” na Polícia Civil do DF.
De acordo com frequentadores do local, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), também morador dos arredores, saiu para caminhar e terminou ameaçando dar tiros nos cachorros que o perseguissem.
A confusão, segundo os vizinhos, teria começado com Babi, uma dachshund, popular “salsichinha”, que perseguiu o deputado, latindo contra ele.
O ataque foi levado a sério pelo parlamentar, que, segundo relatos, acabou não aceitando as desculpas da tutora de Babi.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil on-line, Rocha ameaçou voltar armado da próxima vez e dar tiros em cachorros da quadra que repetissem o “ataque” durante o momento de atividade física do parlamentar.
O Metrópoles teve acesso ao boletim registrado pela dona do cachorro, que aponta duas testemunhas.
A reclamante, que pediu para não ter o seu nome divulgado temendo represálias, informou, segundo o BO, que, “durante o horário do passeio dos cachorros da quadra e arredores, o dep. federal Hildo Rocha, que estava caminhando por perto, se assustou com os cachorros que ali brincavam e fez ameaça de, na próxima vez que comparecesse àquele local, iria levar sua arma e iria atirar nos cachorros que ali se encontrarem”, diz o documento.
“Após ser reconhecido por uma das frequentadoras do local, o referido Sr. refez seu caminho em direção a ela e exaltado e nervoso alegou que ela teria mandado seu pet morder o então deputado. O que não aconteceu e, no pouco que fora gravado por outras pessoas presentes, se é possível ver que todos os cachorros ali não apresentaram qualquer reação de raiva ou de fúria para cima de ninguém”, registra o BO.
“Depois de perceber que estava sendo filmado no local, e de ser puxado por sua esposa, o então deputado se retirou do local, deixando as demais pessoas assustadas com a atitude dele de ameaçar portar em público, por ciência e própria conveniência, arma de fogo e, ainda, alegar que iria usá-la. Após tentativas de acalmarem uma gestante do grupo, todos se dispersaram do local com medo”, finaliza o relato.
Discussão
Testemunhas contaram que, logo após as ameaças, outros moradores que estavam no campinho começaram a filmar a discussão entre o deputado e a dona da cachorrinha.
No vídeo, ao se ver reconhecido, Rocha ainda tentou dizer que não era deputado. “Quem disse que eu sou representante (do povo)?”
A dona de Babi disse reconhecer o deputado e citou o seu nome: “O senhor acha que não sei quem é o senhor?”. O deputado respondeu: “Sabe nada”.
Ela, então, disparou: “Deputado Hildo Rocha, MDB do Maranhão”, citou. “Lá dentro o senhor é uma pessoa e aqui o senhor é outra”, disse, enquanto o deputado se retirava do local.
O deputado então reclamou enquanto andava: “Por que você colocou o seu cachorro para me morder?”. Ela respondeu: “Nenhum lhe mordeu”.
Ele reclamou novamente: “Mas você botou para me morder”.
“Era um rottweiler”
O deputado, por sua vez, nega que tenha ameaçado voltar armado, mas confirma a perseguição. Rocha conta que também registrou um boletim de ocorrência depois da confusão. Na versão dele, no entanto, não se tratava de cães de pequeno porte, mas de uma “matilha, com uns 12 cachorros”.
“Eu estava fazendo a minha caminhada lá e veio um cachorro rottweiler, sem coleira, sem focinheira, acompanhado de vários outros cachorros. Era uma matilha de uns 12 cachorros soltos. Não me morderam porque eu corri”, alegou o deputado, que disse ter ficado muito assustado.
“Claro que me assustei. Um cachorro rottweiler daqueles, quem é que não tem medo?”, questionou o deputado ao falar com o Metrópoles.
Segundo ele, em nenhum momento disse que voltaria armado para matar os cachorros e que a única providência que tomou foi também registrar um boletim de ocorrência.
“Já tomei a providência que eu tinha que tomar. Registrei um boletim de ocorrência para que esse fato não ocorra com outras pessoas. Se fosse uma criança, teria morrido ali. Ainda bem que foi contra um adulto, com a experiência de 61 anos de idade que eu tenho. Se eu fosse uma criança de 8 anos de idade teria sido morto. Era um cachorro rottweiler”, disse o deputado.

Segundo o deputado, ele apontou em seu boletim de ocorrência, o artigo 11 da Lei n° 2.095, do Distrito Federal. Essa lei “estabelece diretrizes relativas à proteção e à defesa dos animais, bem como à prevenção e ao controle de zoonoses”.
O artigo citado pelo parlamentar diz que é proibida a permanência de animais soltos nas vias e logradouros públicos ou em locais de livre acesso ao público; e a permanência de qualquer animal em estabelecimento onde são fabricados, manipulados ou armazenados gêneros alimentícios.
Além disso, o dispositivo permite a permanência de cães nas vias e logradouros quando portadores de registro e conduzidos com coleira e guia por pessoas com tamanho e força necessários para mantê-los sob controle. Também permite cães de grande porte, “de raças destinadas à guarda ou ao ataque”, desde que usando focinheira quando em trânsito por locais de livre acesso ao público.
Rocha informou que não vai mais passar pelo campinho em suas caminhadas e que só agora entendeu porque outros moradores evitam passar pelo local.
“Não vejo pessoas passando por ali e, agora, já sei porque é. Uma vez, vi uma senhora gritando, desesperada, em baixo do meu prédio. Saí na janela para ver a mulher estava toda sangrando demais. Eu pensei que tinha sido briga, e o porteiro veio e me disse que foi o cachorro que a mordeu”, ressaltou.
“Perversidade”
Em nota, o Clube dos Dachshunds de Brasília informou receber com grande pesar a notícia das ameaças feitas pelo Deputado Hildo Rocha contra uma cadela da raça Dachshund.
“No momento em que enterramos mais de 300 mil brasileiros, no momento em que faltam leitos de UTIs, no momento em que o desemprego e os preços sobem em igual proporção, levando o país de volta ao mapa da fome, ameaçar um cão de morte à tiros é uma conduta desprezível e digna de toda reprovação moral”, afirmou.
“Os cães da raça Dachshund são leais, protetores, valentes (a despeito de pequenos) e inteligentes, atributos que todos desejaríamos ver mais representados no Congresso Nacional. Talvez por estas características que Pablo Picasso e Abraham Lincoln tenham escolhido esta raça como companhia.”, completou.
A organização se colocou à disposição para eventual pedido de desculpas ou retratação, ao reconhecer que há dias difíceis na vida de todos. “O que não aceitaremos nunca é que perversidade e maldade se alastrem”, finalizou.
Por Luciana Lima