O Resgate de Belinha!

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Uma cadela que ficou presa em uma fenda entre duas pedras em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, foi resgatada após um trabalho que durou dez horas. O animal foi retirado na noite de quarta-feira (29) e descansava em casa na tarde desta quinta (30), conforme a dona, Tânia Maria Guidi.
Há nove dias, a cachorra Belinha, de 10 anos, não voltava para casa, contou Tânia. “Um vizinho, de 500 metros da minha casa, começou a ouvir choro de cachorro no mato. Eles subiram o morro e acharam a cachorrinha presa na pedra. Eles sabiam que eu estava procurando, subiram de novo, bateram uma foto. Vi que era ela e chamamos os bombeiros”.

Tânia não soube informar há quanto tempo a cachorra estava presa na fenda, no bairro Taquaras. Os bombeiros começaram o processo de resgate às 10h30 de quarta. “Foi bem complicado porque o espaço era muito apertado para qualquer tipo de manuseio. As tentativas que tivemos de puxar o animal não tiveram sucesso porque ele estava muito preso”, contou o tenente Marcus Vinícius Abre, do Corpo de Bombeiros de Balneário Camboriú.
“Por volta das 20h30, conseguimos abrir um buraco maior no barro próximo às pedras e com a ajuda de um dos moradores com porte físico menor, com um alcance maior, conseguimos prender a cachorra com cordas. Passamos por trás dela um cobertor e puxamos junto com o cobertor. Assim, não machucava”, relatou o tenente.
Três bombeiros participaram da manhã até a tarde e outros três da tarde até a noite. Durante o resgate, eles conseguiram alimentar o animal com soro. Depois, Belinha foi entregue à dona e levada ao veterinário. “Ela não quebrou nada, estava só muito fraquinha”, disse a dona. “Foi muito bacana, foi tudo de muita boa vontade. Um morador levou a luz, o outro a picareta. Um trabalho muito bonito. A gente ainda vê que tem pessoas que têm muito amor no coração”, resumiu Tânia

Amigo que salva!

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A tristeza de ver o cachorro de estimação morrer após salvá-lo de um raio deu lugar a um grande sorriso no rosto do adolescente Amauri Júnior Bezerra da Silva, de 14 anos. Nesta quinta-feira (30), quatro dias após o episódio, ocorrido em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, o menino ganhou de presente um novo cãozinho. O nome escolhido foi Amigo, uma homenagem ao antigo animal: “Adorei, [ele é] muito bonito”.
Quem fez o gesto de carinho foi o motorista José Ricardo Martins da Silva. Ele se ausentou por alguns minutos do trabalho para cumprir a missão. Ao fazer a entrega, se sentiu realizado.
“Trouxe esse amiguinho para você e espero que ele te ajude a superar esse trauma que você passou tanto da perda quando do acidente”, desejou, ao entregar Amigo nas mãos do adolescente.
Para Amauri, o novo Amigo vai preencher uma lacuna deixada após a morte do antigo companheiro. “Vai ser um novo herói, como um novo colega. A partir de agora tenho uma responsabilidade de cuidar dele do jeito que ele vai cuidar de mim”, destaca.
Amauri se feriu no último domingo (26). Segundo a família, o animal salvou o adolescente do raio. Eles contam que o menino estava chegando em casa quando um raio atingiu o varal e o fio caiu em cima dele. O cão conseguiu puxar o fio a tempo e salvou o menino da descarga, mas não resistiu.
O menino afirma que, depois que levou o choque, só se recorda de acordar já no hospital, onde ficou internado até esta segunda-feira (27). “Eu desmaiei e só acordei lá na UPA , foi quando eu fui ver que estava machucado, cortado e com o braço queimado”, recordou.

Polêmica: Brexit vai exigir discussão sobre livre circulação de cães e gatos

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A liberdade de circulação dos 250 mil cães e gatos que a cada ano transitam entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) é um dos temas que ganharam discussão popular devido ao Brexit. O tema, porém, é abordado com certa ironia em Bruxelas para ilustrar como será complexa a negociação entre o governo britânico e os dos 27 países do bloco comunitário.
“Obviamente, o destino da livre circulação dos cachorros e gatos, e outros aspectos, é da maior importância. Não só para a Comissão Europeia, mas para a União Europeia em geral. E diria, inclusive, que globalmente”, afirmou na quinta-feira (30) o porta-voz do Executivo comunitário, Alexander Winterstein.
O porta-voz deu a declaração da sala de imprensa, em tom jocoso e respondendo a uma pergunta de um jornalista britânico da “Euractiv”, parceira da Agência Efe, que se interessou por saber quão prioritário é o status dos animais de estimação britânicos no marco da negociação de divórcio entre Londres e Bruxelas.
Embora não deixe de ser uma lembrança menor, a mobilidade das mascotes é o símbolo utilizado pelo negociador do “Brexit” da Comissão Europeia, o ex-ministro francês Michel Barnier, para sintetizar a complexidade do cenário no qual o Reino Unido e a União Europeia estarão imersos durante os próximos 24 meses.
O primeiro a lançar a debate público essa “estatística muito interessante” foi o primeiro-ministro de Malta, país que neste semestre exerce a presidência rotativa da UE, Joseph Muscat.
“Por exemplo, Michel (Barnier) me perguntou: ‘Sabe quanto cachorros e gatos passam de Dover (Reino Unido) a Calais (França) com o passaporte para animais de estimação?’ Ele falou que são 250.000 e para isto também temos que encontrar uma solução”, comentou o político maltês em Valletta, durante o congresso do Partido Popular Europeu (PPE).
Atualmente, cachorros, gatos e furões podem movimentar-se livremente pela União Europeia, sempre que estejam acompanhados de seus donos e estejam devidamente providos de um passaporte para animais de estimação, um sistema iniciado pelo Reino Unido, onde a raiva foi erradicada há anos, e que a UE adotou em seu conjunto em 2012.
O passaporte para animais de estimação interessa, por exemplo, à Espanha, onde vivem 308.820 britânicos e que em 2016 recebeu 17,8 milhões de turistas do Reino Unido, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), muitos deles com suas mascotes.

Aventuras de Simba

Você já imaginou estar dirigindo e descobrir que tem um gatinho no motor do seu carro? Isso aconteceu com um casal de Montes Claros, MG; após o incidente, o animalzinho foi adotado por eles e recebeu o nome de Simba.
O caso foi registrado no Centro da cidade no último sábado. Thaís e o marido Rodrigo estavam no carro quando ouviram um miado e resolveram parar o veículo para verificar o que era. “Descemos e começamos a procurar, até que abrimos o capô do carro e percebemos que ele estava entre o motor e as peças”, diz.
Os bombeiros utilizaram luvas de couro e água para fazer a retirada do gatinho. Mesmo antes do resgate, Thais e Rodrigo não tiveram dúvidas de que o animal já seria um novo membro da família. “Não foi a toa que ele foi parar no motor do nosso carro, ele era para ser nosso e não podíamos dispensar um animal que chegou até nós”, afirma Thais.
Aos poucos Simba está se adaptando a nova moradia. Thais conta que ao chegar em casa, ele recebeu banho, comida e água. “Ele comeu muito, estava com muita fome”.
Considerado pela tutora como manhoso e exigente, o gatinho Simba está sempre em busca de carinho. “Ele está todo manhoso e sempre passa o rosto em mim querendo carinho. É uma graça, se adaptou bem aqui”, brinca Thais.
Na casa, Simba também ganhou novos amigos. O casal tem uma gata que recebeu o nome de Shimeji, quatro cachorros e uma tartaruga. Mas, eles já adotaram outro gato que deve chegar nos próximos dias. “Nós sempre achamos bom ter animais dentro de casa porque eles movimentam o ambiente, são uma companhia muito boa, são muito sensíveis. Trazem muita alegria, eles são os nossos filhos”, conta Thais.
O marido Rodrigo acredita que o ato de adotar um animal além de uma manifestação de amor, é uma contribuição para a comunidade já que reduz os animais nas ruas e melhora a saúde pública. “Nessa troca os dois lados saem muito beneficiados, principalmente nós pelo exercício de caridade e de afeto”.

Produtos de limpeza e pets

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Quem tem pet precisa ter certos cuidados com os produtos de limpeza que são considerados uma ameaça aos animais domésticos.
A intoxicação deve ser evitada e, para isso, a saída é tomar algumas precauções ou mesmo fazer o uso de produtos naturais. Quando acontecer de usar produtos de limpeza como desinfetantes e água sanitária, o ideal é isolar os ambientes e prender o pet em outro cômodo.
O animal só poderá ser liberado na casa quando não houver mais cheiro. Caso o animal sofra intoxicação, é importante o dono estar em alerta com os sintomas como salivação excessiva e crises de vômito seguidas de intoxicação como pupilas dilatadas, diarreia, pontos grudentos ou mesmo ásperos no pelo.
Caso o dono se depare com alguma região do corpo do animal que tenha produto de limpeza, recomenda-se lavá-lo com água corrente fria e sabão de coco ou neutro. Em seguida, leve o pet ao veterinário. Nesse momento é fundamental que não ofereça nenhum tipo de alimento, remédio por conta própria e bebida.
“Essas dicas são muito importantes para que a saúde de seus animais seja mantida”, destaca a médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira.
Outras dicas:
Use um pano úmido com desinfetante próprio para ambientes com animais ou um que não contenha amônia.
Passe o aspirador de pó para remover os pelos (aspire também sofá e tapete) ou use o rodo mágico (à venda em lojas de artigos para animais), que recolhe a sujeira sem que os pelos se espalhem e se depositem nos móveis.
Álcool e vinagre misturados em partes iguais eliminam odores de fezes e xixi. Umedeça um pano nessa solução e passe em todos os ambientes. Ou então use um removedor natural.
Lave o quintal com bastante água e jogue uma solução de 2/3 de água morna e ¹/³ de vinagre branco. Deixe o quintal secar naturalmente depois.Xixi fora do lugar pode deixar cheiro e manchas em tapetes e sofás. Além dos produtos específicos que existem no mercado, você pode usar uma solução caseira. Primeiro, retire o excesso de urina com papel-toalha. Depois, coloque no local uma solução de vinagre branco e água quente (na proporção de 1 para 3) e cubra com bicarbonato de sódio. Ao secar, passe o aspirador.