Dezembro Verde: por que é tão importante falar sobre abandono de animais?


A maioria das pessoas com as quais comento sobre a rapidez do tempo (conversa bem comum em elevadores) concorda, até porque elevador não é um lugar muito confortável para opiniões contrárias. Está mesmo muito rápido. Para quem trabalha criando conteúdos, fazendo matérias, escrevendo artigos (e não sei mais qual a nomeclatura desse tipo de trabalho- porque tudo mudou “tão depressa”) o tempo parece então mais acelerado. Tenho um amigo que diz que todos os dias “é dia do Serginho Groisman”. O programa do apresentador- a maioria das pessoas sabe- acontece todos os sábados na na rede Globo de televisão…Então a referência: “já é sábado de novo?”. Pois é, todo dia é sábado. Ou segunda, ou terça…

E ai chegou de novo o mês de dezembro. Esses dias fiquei pensando nos discursos que são comuns em reuniões de final de ano: “…esse ano foi difícil porque…ou esse ano vivemos uma grande alegria com…”. Todos os anos são assim. Dias difíceis, dias fáceis, mais ou menos…A vida vai passando, talvez realmente mais depressa. Eu acredito que sim. Então estamos aqui mais uma vez para lembrar de uma campanha muito importante que é celebrada no último mês do ano. Com certeza para reforçar o que de fato não podemos esquecer: o abandono de animais.

“Atitudes simples podem transformar milhares de vidas caninas e ajudar a diminuir o número de abandono de animais nas ruas. Dezembro é uma data muito importante para quem se importa com a causa animal: é o mês de conscientização contra o abandono.” Essa campanha existe porque nessa época, muitas famílias fazem as malas e viajam de férias, mas não incluem seus pets no destino. Com isso, o número de cães abandonados aumenta todo fim de ano, por isso, foi criado o Dezembro Verde.
Essa situação aponta um fator importante: há uma carência de adoção responsável no país. Abandono de animais é crime previsto na Lei Art. 32 da Lei nº 9.605/98, com pena de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda.

Por que as pessoas abandonam?
Todas as desculpas usadas para o abandono se direcionam a dois fatores: impulsividade na hora de adotar, falta de conhecimento sobre as necessidades do animal e falta de planejamento a longo prazo, envolvendo rotina, dinheiro e tempo.

Além disso, outras desculpas são usadas para justificar o comportamento: latido excessivo, destruição de objetos, doenças ou até mesmo o envelhecimento do pet. É notável em todas as situações que não há comprometimento com a vida do animal.

O que é necessário saber antes de adotar para evitar o abandono?
Acima de tudo, é preciso pensar na qualidade e na expectativa de vida do cachorro. Cada fase do animal (filhote, adulto e sênior) exige cuidados específicos, desde a mudança na alimentação até a rotina.

Cuidar de um cachorro não é frescura. Castrar, vacinar, alimentar corretamente, passear todos os dias, brincar e receber atenção é um direito que todos eles têm. Por isso, adotar porque achou o cão fofo, porque se sente entediado ou para presentear alguém, por exemplo, são situações que podem facilmente impulsionar um abandono posteriormente.

Lembre-se: os cães não se comportam como seres humanos. Eles têm suas próprias necessidades e precisam correr, latir e brincar todos os dias.

Como ajudar a erradicar o abandono?
Uma pessoa só não consegue ajudar milhares de cães nas ruas. Porém, se cada um fizer sua parte e ajudar a conscientizar mais tutores, teremos menos abandono de animais e mais pets felizes.


Alertar, informar e advertir as pessoas sobre o mal que o abandono de cachorro pode causar não é uma tarefa fácil, mas é a principal chave para impactar vidas. Até pouco tempo atrás, os cães não eram vistos como parte da família ou como seres com sentimentos.

Muitos tutores ainda os enxergam como algo descartável, inferior. Contudo, a crença de abandono e maus tratos de animais pode ser mudada de várias formas:

informar amigos e conhecidos;
alertar sobre os problemas gerados pelo abandono;
compartilhar matérias confiáveis nas redes sociais;
orientar por meio de estudos que comprovam que cães abandonados sentem ansiedade, medo e outros sentimentos negativos.
Além disso, apoiar ONGs também é um ótimo meio para ajudar a acabar com o abandono de animais, além daqueles que foram resgatados. Inclusive, muitas instituições estão superlotadas devido ao grande número de devoluções e abandono.

Qualquer pessoa pode apoiar o trabalho dessas entidades e ajudá-las a salvar mais vidas por meio de:

doações em dinheiro;
doações de ração, remédios e itens pets;
postagem nas redes sociais de cães que precisam de um lar;
adoção responsável;
lar temporário;
conscientização sobre abandono e maus-tratos.


Faça a diferença na vida de um animal agora!
Cientificamente, já foi comprovado que os cães fazem bem para a saúde física e mental dos seres humanos. Todos nós podemos retribuir de forma simples, com muito amor e responsabilidade.

Adote se realmente puder cuidar e ter disponibilidade. Diga não ao abandono de animais! Siga as instruções da ONG corretamente para que haja uma boa adaptação e vocês desfrutem da companhia um do outro por muitos anos.

Inteligência Artificial na Medicina Veterinária: aliada ou concorrente?

Por Fabiano de Granville Ponce

Não é de hoje que experimentamos importante aumento das novidades em nosso mercado. Aliás, em qualquer mercado. Estudiosos descrevem este mundo de ciclos curtos (onde é importante aprender a desaprender para melhor aplicar tais novidades) como mundo VUCA, iniciais em inglês para Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade). Trata-se, portanto, de um contexto que nos obriga a constantes atualizações e rápidas adequações.

Com a pandemia, vimos um rápido aumento e capilaridade das ferramentas digitais em nosso cotidiano. Na área de saúde, destaque para o uso e a qualidade de plataformas de Telemedicina, no Brasil utilizada, sobretudo, na medicina humana.

Há pouco tempo, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou quando e como o médico-veterinário pode lançar mão deste tipo de atendimento. Mas o que era novidade – telemedicina na veterinária – em questão de semanas passou a ser menos discutida com a chegada avassaladora do ChatGPT, ferramenta on-line de Inteligência Artificial (IA). Cabe aqui salientar que IA já existe há décadas, mas pela primeira vez se tornou operacional, intuitiva e com fácil acesso ao grande público.

Ainda bastante polêmica, há quem entenda que com a IA não haverá mais onde trabalhar, que seremos rapidamente substituídos pela tecnologia. Por outro lado, há quem afirme que se trata de um importante avanço em nossa sociedade. Tratar-se-ia de uma ferramenta que possibilitaria, junto ao humano, incremento de produtividade. Opiniões não muito distintas daquelas de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial. Passados 250 anos, facilmente concluímos que o mundo não acabou, tampouco os empregos.

Mas, acredito, temos sim que ficar bastante atentos com os desdobramentos da chegada da Inteligência Artificial. Para muitas profissões, inclusive a Medicina Veterinária, haverá grandes mudanças e os médicos-veterinários serão obrigados a se adequar à nova realidade que se avizinha.

Sob o ponto de vista do “copo meio cheio” e sem fazer exercício de futurologia ou ficção (trata-se do presente), podemos destacar alguns exemplos de como a IA pode ser uma parceira do médico-veterinário.

Está chegando ao Brasil uma ferramenta de Inteligência Artificial que oferece, ao veterinário de pets, auxílio em laudos de Raio X em poucos minutos: o veterinário gera a imagem a partir de seu aparelho de Raio X, na clínica ou no hospital, envia para a nuvem e, em poucos minutos, recebe um parecer. Uma importante melhoria na qualidade assistencial, seja ajudando o radiologista em um laudo mais acurado, seja ajudando o clínico plantonista durante a madrugada. Indo além: pode ser também uma importante ferramenta de apoio àqueles profissionais que laudam cerca de 20, 30 casos por dia.

Também no segmento de diagnóstico, equipamentos de mensuração de eletrólitos, gasometria e bioquímicos disponibilizam resultados acompanhados por uma impressão diagnóstica proveniente de Inteligência Artificial. Outra alternativa diferenciada para o aprimoramento da qualidade assistencial, principalmente para aqueles profissionais ainda menos experientes, que trabalham sozinhos e podem, a qualquer momento, atender um paciente criticamente enfermo.

O futuro já chegou. Cabe a nós aproveitarmos o que de melhor ele tem a nos oferecer.

Pesquisa inédita revela perfil da nova geração de tutores de pets


Para a “Geração P”, é comum gostar mais do pet do que da maioria das pessoas; mais da metade dos tutores fazem “vozinha” para falar com os seus pets ;31% dos pets tem perfil nas redes sociais e 25% já ganharam uma festa de aniversário
Uma pesquisa inédita realizada sob encomenda do maior e mais completo ecossistema de produtos e serviços pet no Brasil, traçou um perfil detalhado da relação dos tutores brasileiros com seus pets. A pesquisa ouviu 753 pessoas que possuíam ao menos um animal em casa, revelando dados bastante curiosos que reforçam a tendência de humanização dos pets.
Mais da metade dos tutores fazem “vozinha” para falar com os seus pets, cerca de 31% dos pets tem perfil nas redes sociais e 25% já ganharam uma festa de aniversário. Além disso, demonstram carinho de forma mais intensa – 75% declaram que conversam com seus pets, além de se expressarem com abraços, beijos, e até homenagem ao pet, como tatuagem, por exemplo.
A pesquisa foi encomendada para traduzir em números aquilo que já vinha sendo percebido no dia-dia das famílias brasileiras – a relação das pessoas com seus pets está em transformação, tornando-se mais íntima, mais profunda e adquirindo um grau de complexidade inédito.
“Essa é de fato uma nova geração de tutores, que estamos chamando de ‘Geração P’”, diz Sergio Zimerman, fundador e CEO da empresa que encomendou a pesquisa. “O vínculo entre tutor e pet evoluiu muito ao longo dos últimos anos. Hoje os pets fazem parte da vida do brasileiro, estão mudando hábitos e comportamentos de consumo de famílias inteiras e até ajudando na saúde mental das pessoas”.
A maioria das pessoas da Geração P tem cachorros ou gatos, vivem em casas nas capitais brasileiras e tem pelo menos um pet adotado. Para esse grupo, é comum gostar mais do pet do que da maioria das pessoas, gastar dinheiro com eles e se considerarem pai ou mãe do pet.
Quando convidados a responder sobre as coisas mais importantes da vida, “meu pet” aparece atrás apenas da família e religiosidade e na frente de amigos, trabalho e lazer. Amor foi a palavra escolhida para resumir a relação entre tutores e pets, seguida por amizade e companheirismo.
A pesquisa aponta para o crescimento das adoções. Cerca de 47% dos entrevistados afirmam que têm um pet para dar uma “vida melhor para ele”.
A nova geração de tutores também é mais engajada em iniciativas ligadas à causa do bem-estar animal, e que a doação é o modo mais comum de contribuição. Cerca de 61% têm o hábito de doar alimentos ou insumos e 46% acolhem animais abandonados.
A humanização pet é um fenômeno mundial decorrente de alguns fatores como acesso à internet, vida urbana, necessidade humana de contato, queda no número de filhos e envelhecimento da população.
Para 68% dos tutores da Geração P, o pet influencia nas decisões de lazer, como o destino de férias, os passeios de fim de semana, a escolha do hotel e do restaurante.

O estudo também mostra que os pets ajudam no controle do estresse e da solidão, ampliando o papel do pet para além da diversão e alegria. Para 53% das pessoas, a relação com o pet acalma, 48% responderam que traz sensação de paz, e ainda 36% reconhecem que o pet é um apoio no controle de distúrbios como ansiedade e depressão.

Grupo de Resgate Animal do UniBH ajuda vítimas das enchentes em Santa Catarina


Pela segunda vez, equipes viajaram de Belo Horizonte para resgatar cães e gatos nas áreas atingidas por fortes chuvas no estado de Santa Catarina.
Na última sexta-feira, 17 de novembro, o Grupo de Resgate Animal do UniBH desembarcou no município catarinense do Rio do Sul para salvar os animais das áreas atingidas pelas fortes enchentes que colocaram a cidade em situação de emergência. Esta é a segunda vez que o corpo técnico viaja ao local para ajudar em resgates. Em outubro, devido a outro período de chuva intensa, foram salvos mais de 50 animais em 5 dias.
Divididos entre médicos veterinários, acadêmicos de medicina veterinária do UniBH e voluntários, oito membros do grupo viajaram até Santa Catarina para ajudar na tragédia. Desta vez, em apenas três dias as equipes já tinham conseguido salvar mais de 48 vidas, entre cães gatos e humanos – número que deve ser atualizado quando o grupo encerrar suas atividades no local.


Esta é a segunda maior enchente da história no local, na qual o rio que corta a cidade atingiu seu maior nível já registrado desde 1983. No momento, praticamente todo o município segue embaixo d’água e 32 cidades do estado decretaram situação de emergência por causa das chuvas.
Trabalhos como este já foram desenvolvidos dentro e fora do Brasil pelo Grupo de Resgate Animal, que há quatro anos é uma das grandes referências no trabalho voluntário. Para Aldair Pinto, coordenador das equipes e professor da instituição, tal projeção em outros territórios deve-se à expertise técnica do grupo em primeiros socorros a cães e gatos nas áreas de vulnerabilidade.
“Hoje somos o único grupo no Brasil com aplicabilidade em nível técnico nos territórios nacional e internacional. Não é comum que isso seja feito com toda a estrutura que desenvolvemos ao longo do tempo, e é muito importante ter quem o faça para garantir a dignidade aos animais perante situações de desastre. Muitas vezes as pessoas saem de casa no desespero para se salvarem e esquecem dos seus bichinhos, por isso existe o nosso trabalho, que é parecido com o dos bombeiros, mas focado na preservação da vida animal”, destaca.

Encontro de céu e mar…e muitos pets!

Arraial d’Ajuda- praia de Pitinga- BA


Pesquisa do Booking.com revela que 46% dos brasileiros priorizam empreendimentos que aceitam animais de estimação ao escolher um destino de férias, superando a média global
O mundo está se tornando mais pet friendly? Os números impressionam: segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a presença de animais de estimação superou a de crianças nos lares brasileiros, com cerca de 140 milhões de pets para 48 milhões de domicílios. Desse total, estima-se que 46% das residências tenham um cachorro, enquanto os gatos estão presentes em 20% dos lares. Ainda, o censo do Instituto Pet Brasil (IPB) aponta que o Brasil é o terceiro país com o maior número de animais domésticos, com 149,6 milhões de pets. Por essa razão, os espaços pet friendly têm atraído cada vez mais consumidores exigentes, inclusive no setor turístico. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Booking,com, 43% dos brasileiros afirmam que gostariam de reservar acomodações que recebam adequadamente seus animais de estimação em suas próximas viagens.
Para atender à demanda dos “pais de pets”, o segmento teve que reavaliar algumas políticas e começar a oferecer esse tipo de serviço, que se tornou um diferencial para os hotéis. Destacam-se os estabelecimentos que, desde a inauguração, não apenas oferecem acomodações nos quartos, mas também mimos para os animais.

Espaços públicos

Recentemente estive visitando uma grande amiga no sul da Bahia, mais precisamente em Arraial d’Ajuda, distrito de Porto Seguro. Já na travessia da balsa, várias pessoas com seus pets, ou na coleira, no colo e até mesmo em carrinhos próprios para cachorros (no caso). Claro que, com os olhos de “Moreno Pet Blog” a observação do comportamento em todos os lugares desse paraíso estiveram bem voltados para os bichos. Fora a natureza exuberante, o mar maravilhoso com temperatura super agradável, os pássaros de uma enorme quantidade de tipos e cores, micos, esquilos e etc, minha atenção foi maior para os pets. Vou falar em primeira pessoa mesmo porque se trata de uma experiência pessoal. Além do óbvio interesse econômico, constatei um fato muito agradável: a presença de pets “educados” em lugares público, como a praia, no caso.

Encontro de céu e mar!

No primeiro dia de caminhada na praia já fiz amizade com alguns pets- com permissão de seus tutores. Minha base foi a barraca Maré na praia de Pitinga. Atendimento maravilhoso, equipe incrível, comida das melhores e toda a serenidade que sempre é tão necessária para a vida. Nesse encontro de céu e mar fui devagar fazendo minhas novas amizades de 4 patas.

Eduardo Maia Oberlaeder e sua mãe, Tânia-amiga de longa data- com parte da equipe da Maré. TOP!!!

Auto-limpantes

Minha maior curiosidade foi sobre o “depois da praia” para os pets. Nós, humanos, ficamos loucos pra tomar um banho de água doce, tirar sal e areia do corpo. Por outro aspecto, pensava que os cães tivessem um pouco de medo de entrar no mar. Que nada! Primeiro que eles parecem ser auto- limpantes. Mas claro, precisam de água doce sim. A higienização é necessária para evitar coceiras e etc. Mas os tutores parecem estar cada vez mais conscientes em relação ao comportamento deles. Aqui não tem “cocô de cachorro” na praia. Certamente os tutores não querem ver sua praia preferida suja, portanto, não existe esse problema.

Brincando com as ondas

Eu me distrai muito curtindo os cachorros correndo mar adentro para pegar as bolinhas atiradas pelo seus tutores. Civilizadíssimos!!! entram no mar, pegam as bolinhas, nadam….às vezes entram apenas para nadar, acompanhar os donos, curtindo mesmo estar na água. Nos horários com areia mais quente (essa primavera tem sido bem quente), todos pra sombra.

Pet turista

Na Maré, pude conhecer e ficar mais próximo de uma casal de Brasília, frequentador assíduo do lugar. Junto deles, outras pessoas com o mesmo propósito: levar seus pets para as férias ou por outro lado, não deixá-los sozinhos em casa. Nesse casal com o qual fiz amizade, o que me chamou atenção instantaneamente foi o transporte dos “meninos”. eles chegavam em carrinhos de cachorro. Pensei que fosse carinho de bebê adaptado, mas não. São para pets mesmo. Coisa mais linda. E lá estavam eles todos os dias, acompanhado dos “colegas”. Assim vai se formando a comunidade dos amantes de pets. E, reforçando, sem sujeira alguma.

Pé na areia!

Atrás, a casa de praia da Maré. Linda!

Eu já conhecia Arraial d’Ajuda. Estive por lá algumas vezes. Mas com esse olhar mais direcionado para o universo pet, foi a primeira experiência nesse local. Super recomendo essa praia, essa barraca com essa equipe maravilhosa que garantem momentos muito agradáveis. Atrás da barraca Maré fica uma casa linda, construída por uns holandeses, que é administrada pela barraca Maré (empresa). Ideal para um grupo de amigos (até 9 pessoas) ou família se instalarem com luxo, requinte e com seus pets. Pé na areia. Um encontro bem feliz mesmo de céu, mar e pets. Moreno Pet Blog e eu agrademos muito pelos dias incríveis.

Amanhecendo em Pitinga!

Feira de negócios Pet movimenta o Centro de Convenções de Pernambuco de 27 a 29 de novembro


Evento é gratuito para profissionais do setor e traz 160 expositores, entre distribuidores, equipamentos, laboratórios, fabricantes e representantes. Serão realizados eventos paralelos com foco em empreendedorismo e um congresso científico de especialidades veterinárias

A Feira Petnor, a mais importante feira de negócios pet do Norte e Nordeste, será realizada de 27 a 29 de novembro no Centro de Convenções de Pernambuco com uma expectativa de público de 20 mil pessoas nos três dias de evento. A sexta edição do evento apresenta uma série de lançamentos dos setores de saúde, nutrição, tecnologia, equipamentos, acessórios, serviços e muito mais. Em paralelo, será realizado o Congresso Nordestino de Especialidades Veterinárias de Pequenos Animais (Conevepa), o Degrau Pet – Palco de Empreendedorismo e o Petnor Groomer Show com campeonato de tosa e estética.

Vitrine do setor de pet e veterinário, a Petnor traz 160 expositores e 210 marcas de todo o Brasil. Entre os segmentos abrangidos, estão fábricas, laboratórios, clínicas, hospitais, pet shops, distribuidores, redes varejistas e atacadistas, pet food, cosméticos, higiene e estética, máquinas e equipamentos.

“A feira é um ambiente de negócios que favorece o fortalecimento de relacionamentos, proporciona o encontro entre fornecedores e compradores de variadas marcas, incentiva o empreendedorismo e impulsiona o desenvolvimento de novas parcerias. Estamos ocupando 10 mil m² do pavilhão e nossa expectativa para este ano é da geração de R$ 12 milhões em negócios”, afirma o realizador da Petnor, Paulo André Moura.

Ainda de acordo com o organizador, a sustentabilidade é um dos compromissos da feira este ano. “Queremos apresentar cada vez mais produtos e serviços fundamentados nos princípios da sustentabilidade como ingredientes orgânicos, alimentos e cosméticos naturais, bem-estar animal e que reafirmem o compromisso com embalagens recicláveis”, pontua.

Um dos destaques deste ano da feira será o Degrau Pet – Palco de Empreendedorismo. Será um ciclo de 16 palestras para empreendedores da área com foco em gestão, estratégia e administração de negócios do setor pet com palestrantes renomados e cases de sucesso.

Já o Congresso Nordestino de Especialidades Veterinárias de Pequenos Animais (Conevepa) mobiliza os acadêmicos, pesquisadores e estudantes durante os três dias de evento. Serão 60 palestras e três mesas redondas com a participação de mais de 30 palestrantes, uma oportunidade única para atualização e qualificação técnico-científica. A programação do Conevepa está disponível no site www.feirapetnor.com.br/conevepa e no Instagram https://www.instagram.com/conevepa

A Petnor inova ainda este ano com um campeonato próprio de tosa e estética animal com o Petnor Groomer Show. A expectativa é de que a competição tenha a participação de 150 profissionais, que se apresentam nas seguintes categorias: pomeranea class, tosa BB, poodle class, control c control v – espelho, tosa do dia a dia, golden class, asiática pelo liso, Spitz padrão da raça e penteado.

FEIRA – O evento é uma realização da AgênciaPE, tem patrocínio do Sebrae/PE, apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PE) e da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa-PE). A entrada é gratuita para profissionais do setor (com CNPJ, CRMV ativo ou inscrito nos cursos de graduação de Medicina Veterinária e de Zootecnia). Informações pelo site https://www.feirapetnor.com.br

Serviço:
6ª edição da Petnor, mais importante feira de negócios Pet do Norte e Nordeste
Data: 27 a 29 de novembro
Horário: 14h às 22h
Local: Centro de Convenções de Pernambuco
Entrada: Gratuito para profissionais do setor (com CNPJ, CRMV ativo ou inscrito nos cursos de graduação de Medicina Veterinária e de Zootecnia)
www.feirapetnor.com.br

Links para inscrição:
PETNOR GROOMER SHOW: https://eventos.agenciape.com.br/petnor_groomer_show/
CONEVEPA: https://eventos.agenciape.com.br/conevepa2023/
DEGRAU PET: https://eventos.agenciape.com.br/degraupet_feirapetnor/

Atendimento à imprensa:
Rachel Motta
(81) 99924-5344
motta.rachel@gmail.com

Como eliminar os ratos da minha casa sem colocar a saúde do meu pet em risco?


Professor do curso de Biomedicina da Universidade Cruzeiro do Sul explica qual o melhor caminho para acabar de vez com a presença dos roedores
Para muitas pessoas, ao mencionar a palavra “rato”, a primeira sensação é o pavor. Isso ocorre devido às diversas doenças que o animal pode transmitir e também ao seu comportamento. Os ratos raramente são vistos com bons olhos, especialmente quando estão presentes no quintal ou dentro dos cômodos da casa, o que representa um sério perigo, tanto para os seres humanos quanto para os animais de estimação, que podem sofrer muito com a necessidade de dedetização. Mas afinal, qual é a melhor maneira de eliminar esses roedores sem prejudicar a saúde dos outros animais?
O professor do curso de Biomedicina da Universidade Cruzeiro do Sul, Flávio Cesar Viani, destaca que os roedores nunca devem ser encontrados dentro de casa. Se isso estiver ocorrendo, é porque há fácil acesso aos alimentos armazenados. “Esses animais normalmente não atacam seres humanos ou animais de estimação, mas quando confrontados, especialmente as ratazanas, podem se tornar agressivos. Portanto, devemos deixar essa tarefa para os profissionais. A desratização é um procedimento altamente técnico, e o uso inadequado de raticidas e armadilhas pode ter o efeito oposto ao desejado. A abordagem mais recomendada é contratar uma empresa com licença sanitária e um responsável técnico para realizar o serviço”, explica.
“Os rodenticidas (raticidas) permitidos por lei são produtos que causam hemorragia e possuem um antídoto conhecido. Este veneno possui efeito cumulativo, ou seja, o roedor deve consumir o veneno várias vezes para morrer de hemorragia, o que ocorre em sua toca. No caso de animais de estimação, como cachorros ou gatos, se ingerirem um rodenticida legal, apresentarão sangramento em diversos tecidos, mas isso pode ser facilmente revertido por um veterinário. O problema reside nos venenos clandestinos oferecidos no mercado paralelo, que alegam matar os ratos de forma aguda (ou seja, as pessoas veem os animais mortos). O mais conhecido é o chumbinho, que nada mais é do que agrotóxicos extremamente tóxicos para os pets, assim como para os seres humanos. Devido à variedade de formulações desses produtos, a intoxicação pode resultar em sintomas que variam desde salivação intensa até convulsões”, afirma.
“Há várias doenças que os roedores sinantrópicos podem transmitir aos seres humanos, incluindo a leptospirose, peste bubônica (transmitida por pulgas), salmonelose e febre da mordida do rato. A leptospirose é a mais provável, transmitida através da urina dos ratos. As pessoas podem adquirir leptospirose quando a pele entra em contato com água contaminada com a bactéria, principalmente durante enchentes, e quando animais de estimação bebem água em locais onde os roedores costumam urinar”, comenta o especialista.
As ratazanas e os ratos de telhado são difíceis de serem capturados em armadilhas e não costumam ingerir iscas envenenadas. O especialista enfatiza que eles são neofóbicos, ou seja, qualquer alteração no ambiente os forçará a mudar seus hábitos. Uma vez capturados em armadilhas, o odor do sangue e os feromônios do medo sinalizarão o perigo. A partir desse momento, nenhum outro animal será capturado. Isso ocorre porque nas colônias de ratazanas existe um controle social, onde o tamanho da colônia é proporcional à disponibilidade de alimentos. Isso significa que, se alguns indivíduos forem mortos, haverá mais alimentos disponíveis, levando a uma super reprodução na colônia, resultando em um aumento significativo do número de indivíduos. Isso é conhecido como o ‘efeito bumerangue’, onde a eliminação de alguns ratos provoca um aumento significativo na população.


Conheça abaixo os três tipos de roedores que podem invadir as residências:
A Ratazana (Rattus norvegicus): Este vive em tocas onde formam grandes colônias, próximo à presença de água (esgoto/córregos/rios), é um animal grande, chegando a até 500g. Chega em casa pelo sistema de esgoto, pode vir diretamente da rua, se houver acesso fácil, às vezes pelo muro, principalmente quando existe terreno abandonado ao lado da casa. Este animal não forma colônias nas casas, mas frequenta as casas em busca de alimentos. Esses animais são neofóbicos (não gostam de mudanças no ambiente).
O rato de telhado (Rattus rattus): Este vive naturalmente na copa das árvores, nas cidades circula pela fiação elétrica das ruas e costuma formar colônias nos telhados das casas. É um animal menor que a ratazana, atingindo até 230g. Em muitas cidades, já é o principal roedor sinantrópico (que se adapta à vida próxima ao homem). Também são animais neofóbicos.
O Camundongo (Mus musculus): São pequenos roedores de até 30g. Diferentemente dos outros roedores, não formam colônias, costumam invadir ambientes com disponibilidade de alimentos e se alojam em abrigos dentro das casas, formando pequenas famílias. Frequentemente se alojam onde existem materiais inservíveis (sem serventia), como em gavetas de roupas, fogões e qualquer outro local onde se sintam protegidos. Outra diferença, agora comportamental, é que esta espécie é altamente curiosa, sendo atraída por qualquer mudança no ambiente.
As três espécies possuem hábitos noturnos e raramente são visualizadas durante o dia. Se isso acontecer, é possível considerar que o dono está diante de uma infestação muito alta. Colocadas estas informações iniciais, qualquer uma das três espécies busca nas casas abrigo, alimento e água.
Abaixo, o professor de Biomedicina da Universidade Cruzeiro do Sul, lista as principais dicas para impedir a presença de roedores no lar. Confira:
Bloquear os acessos: Promova o bloqueio do esgoto por ralos e tampas, fechando frestas sob as portas que dão acesso à rua, construindo muros lisos que dificultem a escalada pelos roedores, bem como vários métodos que dificultam a passagem dos ratos do ambiente externo para o interno.
Manter alimentos protegidos: Se não existe alimento disponível, não existirão roedores. Tanto nossos alimentos como os alimentos dos pets devem estar bem abrigados, em locais fechados que os roedores não consigam atingir. Os comedouros dos pets não devem ficar disponíveis em ambientes onde roedores possam ter acesso. Uma tática (vale principalmente para cães) é oferecer o alimento, aguardar o animal comer, e descartar e lavar as vasilhas assim que o animal terminar. Vasilhas com alimento nas áreas externas das casas constituem chamariz para roedores. Para gatos, que costumam se alimentar ao longo do dia, manter as vasilhas em ambientes internos e protegidos. O mesmo vale para água. Disponibilizar água em ambiente de fácil acesso para roedores também irá atraí-los.
Não manter prováveis abrigos: Rato de telha chega em nossas casas pelo teto; manter o forro bem fechado e vedado dificulta a instalação desses animais. O camundongo vai se alojar principalmente naqueles ambientes onde existem papelão, caixas de madeira ou qualquer outra forma de materiais inservíveis estocados. Manter garagens e depósitos livres desses materiais também previne sua chegada. Da mesma forma, terrenos em casa ou próximo de casa devem estar sempre limpos, livres de entulhos e capinados. Isso vai prevenir tanto roedores como várias outras pragas.
Por fim, o professor finaliza dizendo que: “se o seu animal atacar um rato, a recomendação é levar o pet ao veterinário para exame clínico e início do tratamento preventivo para as diversas doenças. Além disso, devemos prevenir a entrada de roedores nos ambientes onde moramos e mantemos nossos pets”.