Animais de estimação podem transmitir o novo coronavírus?

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Ainda não há evidências de que os animais de estimação transmitem o vírus que causa o Covid-19. Entenda.

A suspeita inicial é que a contaminação de humanos pelo novo coronavírus, que causa o Covid-19, tenha ocorrido a partir do consumo da carne de pangolim, um animal em risco de extinção. Apesar disso, não há confirmação de transmissão do vírus entre animais – incluindo de estimação – e humanos.
Veja os cuidados para se prevenir contra o coronavírus
A primeira vez que um animal de estimação foi detectado com coronavírus foi em 28 de fevereiro. Exames iniciais feitos em um cão em Hong Kong detectaram a presença de coronavírus, de acordo com um porta-voz do Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação do território semiautônomo da China. Os níveis detectados no cachorro são baixos e o animal não apresenta nenhum sintoma.
Novos exames adicionais serão feitos para comprovar se o cão está realmente infectado pelo vírus ou se o resultado do exame se deve à contaminação ambiental do nariz e boca do animal, de acordo com o Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação.
Segundo especialistas consultados pelo G1, não há provas ou evidências de que os pets podem transmitir a doença.
A única suspeita é que a carne de animais infectados pode contaminar humanos. Não há, porém, informações sobre a forma como os bichos se contaminam com o vírus.

Pet na folia!

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É carnaval e os pets já fazem parte da diversão! Algumas cidades brasileiras já contam com blocos e desfiles voltados para os animais de estimação, mas antes de levar o cão ou o gato para as programações de carnaval, alguns cuidados precisam ser tomados.
Confira abaixo algumas dicas para curtir a folia com o seu bichinho:

Fantasia
Há muitas fantasias para cães e gatos disponíveis no mercado, mas improvisar é sempre válido. O peso dos acessórios é algo a ser ponderado: opte por adereços leves, que não cansem o seu animal. Vista o pet e observe como ele se movimenta. Se algo estiver diferente, é melhor tirar a fantasia.
Fantasias de Carnaval são uma fofura, mas se atente ao comportamento do seu peludo para ele não ficar incomodado!
Outro fator que deve ser analisado é o comportamento do bicho quando ele está fantasiado. Verifique se ele não está incomodado com algum detalhe ou até se está tentando tirar ou destruir os adereços. É imprescindível que ele esteja confortável com o que está vestindo. Temos que pensar no conforto do pet como pensamos no nosso. Ninguém gosta de usar uma roupa que está apertando ou um acessório que atrapalha a movimentação. O animal também se irrita com aquilo que não é confortável para ele.

Temperatura
Carnaval é sempre calor. Para curtir a folia, leve em conta os cuidados que devemos tomar com os cães e gatos no verão. É preciso mantê-los sempre bem hidratados e evitar passeios nos horários mais quentes do dia, pois, além de sofrerem com o calor, eles podem queimar as patinhas. Sempre leve água para os passeios com os pets. Prefira momentos mais frescos, lugares com sombra e pisos que não aqueçam em excesso. No caso de cães, evite focinheiras fechadas, pois esses animais tendem a ficar de boca aberta no calor. Brinquedos refrescantes podem ajudar a encarar o calor.

Tempo
Não abuse do tempo. Algumas horinhas são suficientes para o passeio de carnaval com o pet. Fique atento se o seu cão ou gato está se cansando. Animais não estão preparados para maratonas da folia. Respeite o tempo e a disposição deles.

Carnaval é sinônimo de verão e muita gente reunida. Lembre-se que o calor e o barulho intenso podem incomodá-lo !

Evite
Prezando o bem-estar do animal, alguns itens devem ser evitados:
brilhos e purpurinas: como geralmente são em pó, esse tipo de material pode impregnar no pelo e na pele do bichos. Além de serem difíceis de tirar, podem cair nos olhos do animal e provocar irritações. Brilhos e purpurinas não são produtos adequados para cães e gatos.
tintas: existem tintas apropriadas para animais. Elas são antitóxicas, não agridem a pele do pet e duram cerca de três lavagens. Antes de adquirir, pesquise a reputação do produto e do fabricante.
bebida alcóolica: não ofereça nenhum tipo de bebida alcóolica ao pet e cuide para que esse tipo de líquido fique fora do alcance do animal. O álcool pode causar vômitos, tonturas, convulsões e outros males para cães e gatos. Como os pets são menores que os humanos, os efeitos da bebida alcoólica no organismo animal são potencializados.

Aproveite os eventos de adoção para adotar um ‘cãopanheiro’, neste fim de semana

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Programa Adotar é Tudo de Bom já mudou a realidade de 176 mil cães no país em 10 anos de existência
A programação dos eventos de adoção realizados por intermédio do programa Adotar é Tudo de Bom terá continuidade neste sábado (15) e domingo (16), com seis unidades da Cobasi disponibilizando espaço para que a população visite e adote um cachorro.
A iniciativa completou 10 anos em 2018 e já mudou a realidade de mais de 73 mil cães abandonados, ao estimular a adoção e posse responsável. No entanto, os números continuam a preocupar, pois, conforme levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda existem 30 milhões de animais abandonados no país, dos quais 20 milhões são cães.
Com o objetivo de reduzir os índices de abandono, neste sábado (15), os eventos estão confirmados nos seguintes endereços da Cobasi: Radial Leste, Marginal, Braz Leme, Tamboré e Pompéia. No domingo, a equipe da Braz Leme repete o evento, das 12h às 18h.
É válido reforçar que um dos focos do programa Adotar é Tudo de Bom é entregar os cães para adoção, castrados e vacinados. Os interessados em oferecer um lar feliz para os animais, além de passarem por uma entrevista de avaliação de perfil, devem estar munidos dos seguintes documentos: originais e cópias de RG, CPF e comprovante de residência.
Reflita sobre a escolha de um Cãopanheiro
O programa acredita que um cachorro é capaz de despertar o melhor em seus tutores. Um cão faz parte de uma família por anos e, por isso, é importante reservar tempo para pesquisar sobre o tipo de pet que mais se encaixa no estilo de vida e perfil da família, bem como planejar sua chegada e integração. Há quem esqueça que cuidar de cães exige tempo para oferecer carinho, levá-los para passear, ao Médico-Veterinário, limpar as fezes e xixi e, muitas vezes, são estes os motivos que geram a devolução de pets adotados aos abrigos.
Confira 10 dicas sobre posse responsável para uma decisão consciente de se ter um pet:
1) Pesquise sobre o animal e veja se ele é compatível com o seu estilo de vida e perfil familiar.
2) Quanto menor é a sua casa, menor deve ser o cão. Cachorros grandes, em um ambiente pequeno, podem ter problemas de adaptação.
3) Considere que o tempo médio de vida de um animal é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados. Não haja por impulso.
4) Caso já tenha outros cães em casa, apresente o novo morador de forma gradual e fique sempre atento à convivência.
5) Mantenha o pet sempre dentro de casa, jamais solto na rua. E na hora do passeio, leve-o com uma coleira que contenha a plaquinha de identificação.
6) Evite as ninhadas indesejadas. Castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.
7) Todo pet precisa de alimentação de qualidade, que leve em conta suas necessidades, e muita água fresca e limpa. Seu bem-estar também depende de uma boa nutrição.
8) Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao Médico-Veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.
9) Zele também por sua saúde psicológica. Dê atenção, carinho, ambiente adequado e reserve um momento do dia para as brincadeiras.
10) O Brasil tem milhões de cães abandonados. Cães adultos também se adaptam com facilidade às mudanças e tem condições de oferecer e receber muito carinho.

SERVIÇO:
Eventos Adotar é Tudo de Bom
Data: 15 de fevereiro (Sábado)
Locais/Horários:

Cobasi Radial Leste (Av. Alcântara Machado, 4360) – 15h às 21h
Cobasi Marginal (Rua Maria Prestes Maia, 745) – 13h às 19h
Cobasi Braz Leme (Av. Braz Leme, 278 – Casa Verde) – 12h às 18h
Cobasi Tamboré (Alameda Araguaia) – das 10h às 15h
Cobasi Pompéia (R. Carlos Vicari, 106) – das 11h às 15h

Data: 16 de fevereiro (Domingo)
Locais/Horários:

Cobasi Braz Leme (Av. Braz Leme, 278 – Casa Verde) – 12h às 18h

Dia Mundial do Gato!

 

 

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Dia 17 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Gato – espécie que vem ganhando o coração e os lares dos brasileiros.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o mercado pet brasileiro é o segundo maior do mundo em faturamento, atrás apenas da China. Boa parte deste crescimento está relacionado ao aumento da população de animais de estimação nos lares, sobretudo de gatos que, em seis anos, cresceu mais que o dobro do que a de cães.
Os brasileiros estão cada vez mais gateiros e os dados comprovam: já são mais de 22 milhões de gatos no país, e a expectativa é ultrapassar 30 milhões até 2022, segundo dados do IBGE.
Além de serem animais inteligentes e amorosos, o aumento da população de felinos aconteceu também devido à mudança no estilo de vida das pessoas: independência e fácil adaptação a ambientes pequenos são alguns dos fatores que têm levado o brasileiro a se interessar e optar cada vez mais pelos bichanos.
Com este crescimento, é preciso informação para que se realize a guarda responsável. Uma pesquisa recente realizada por uma marca líder em alimentação super premium para gatos e cães, descobriu que, embora 45% dos tutores de gatos os considerem como um membro da família, metade deles adiam a visita ao consultório veterinário. O dado é preocupante, uma vez que atrasa a identificação de um possível problema. Visando mudar essa realidade, a marca lançou a campanha “Meu Gato no Vet”, para conscientizar tutores sobre a importância da visita periódica ao Médico-Veterinário.
No dia 17 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial do Gato e, para homenageá-los, a Médica-Veterinária Natália Lopes,  elencou 10 curiosidades sobre os felinos para um melhor entendimento da espécie:
1. A domesticação dos gatos começou a ocorrer a partir de 7.500a.C. Os primeiros fosseis foram encontrados em uma região desértica, no norte da África. Esse fato explica muito sobre a fisiologia urinária dos felinos – em um ambiente com escassez hídrica, o organismo concentra a urina e ele é capaz de sobreviver com pouca ingestão de água. Esse fato explica os gatos atuais ainda beberem pouca água e concentrarem a urina.
2. Gatos possuem visão tridimensional e noturna, fator que garante que sejam exímios caçadores. Hoje, o comportamento de caçar mesmo sem ter fome é um reflexo da sua ancestralidade.
3. O paladar dos gatos é menos desenvolvido se comparado aos cães e aos humanos: possuem aproximadamente 475 receptores gustativos, enquanto os cães têm 1.700 e os humanos 9.000. Gatos também não sentem o sabor doce.
4. O olfato, diferente do paladar, é bem desenvolvido, e é o primeiro sentido que atrai o gato para o alimento. Depois do olfato, os gatos poderão mostrar preferência pela sensação do alimento na boca, provocada pelo tamanho, forma, textura e sabor.
5. A audição dos felinos é bastante aguçada e melhor que a de um cão. Eles têm capacidade de orientar o ouvido na direção do som, pois contam com 32 músculos na região, enquanto cães tem cerca de 18 e os humanos têm apenas 6. Esse sentido é um fator-chave para seu comportamento alimentar de caça.
6. A infância do gato é dividida em duas fases distintas: a primeira, que vai até os 4 meses e se caracteriza por um crescimento intenso, quando ele adquire até 50% do peso que terá quando adulto. A segunda vai dos 4 meses a 1 ano, e se caracteriza por um crescimento mais harmonioso.
7. A fase madura se inicia aos 7 anos. A partir dos 12 anos, ele entra no estágio senil.
8. O período de socialização dos gatos ocorre em sua primeira fase de vida: esse é o momento para lhes apresentar, por exemplo, texturas diferentes de alimentos e colocá-lo em contato com outros animais.
9. Os gatos se comunicam com seus tutores de diversas maneiras por meio do corpo, sons e gestos. Por exemplo, o ronronar pode representar submissão e contentamento, já o gesto de movimentar o rabo demonstra geralmente irritação, ao contrário dos cães, que costuma ser interpretado como satisfação.
10. A paixão por gatos chama-se ailurofilia. O termo vem do grego, que significa gato + paixão.

Floral para pets! Como usar?

 

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Entenda como os florais de Bach podem auxiliar na correção de comportamentos negativos e doenças em pets
A cada dia o tratamento alternativo para diversas doenças, sejam elas físicas ou psicológicas, tem ganhado mais a atenção das pessoas. E, como os animais de estimação fazem parte da família de seus tutores, essa realidade não poderia ser diferente para os bichinhos.

Assim como nós, os pets também podem sofrer com distúrbios como a ansiedade, a depressão e o estresse. E os florais surgem como opção para a correção de problemas comportamentais e emocionais mais comuns entre cães e gatos.

Pensando nisso, vamos explicar em detalhes o que são os Florais de Bach, quando a utilização deles pode ser indicada para o pet, e outros pontos relevantes sobre o assunto.

Acompanhe!
Origem dos Florais de Bach
Os florais de Bach foram desenvolvidos pelo Dr. Edward Bach por volta de 1930. Já consagrado em sua profissão em Londres, o médico decidiu estudar as propriedades e os efeitos das flores, com o objetivo de buscar uma alternativa natural que ajudasse as pessoas em sua saúde emocional.

Em sua pesquisa, escolheu cerca de 38 flores que pudessem auxiliar estados emocionais como tristeza, ansiedade, timidez e tantos outros. A partir disso, desenvolveu florais que hoje já são amplamente difundidos entre as pessoas do mundo inteiro.

Assim, além de promoverem excelentes resultados em humanos, os florais de Bach também podem funcionar nos animais de estimação, auxiliando na saúde e no bem-estar dos nossos amigos caninos e felinos.

Quando o Floral de Bach é indicado para o pet

Os florais de Bach tem se tornado uma forte opção para os tutores que desejam ajudar seus pets de forma mais natural e menos agressiva. Isto é, por meio da medicina alternativa. E o objetivo do tratamento à base de florais é corrigir comportamentos negativos dos pets.

Alguns cães apresentam modos agressivos, outros demonstram dependência, sentimento de abandono quando o dono sai de casa, ansiedade, lambedura ou latidos em excesso e outros padrões comportamentais que precisam ser corrigidos.

Muitas vezes os comportamentos negativos dos animais de estimação são estimulados inconscientemente por seus donos. E isso tudo gera um grande ciclo de desequilíbrio. Por isso, para que o tratamento obtenha resultados positivos, os tutores precisam redobrar a atenção em seu próprio comportamento diante dos pets.

Algo muito positivo é que o uso de florais nos cães e gatos pode ser mais eficiente do que em humanos, pois os animais, ao contrário das pessoas, não apresentam bloqueios ou questionam o funcionamento dos florais. Eles apenas os aceitam o medicamento e pronto.

Desse modo, o organismo trabalha de uma forma mais clara, curando as doenças e não apenas mascarando os sintomas. Muito interessante, não é mesmo?

Como escolher os florais certos para o seu pet
Antes de tudo, é preciso identificar os motivos que levam o animal a ter determinado comportamento. Caso um cachorro esteja apresentando um quadro depressivo, por exemplo, o tutor pode ajudá-lo com um floral indicado para o tratamento de depressão.

Mas é importante ressaltar que a identificação da causa desse comportamento negativo no animal é essencial para resolver o problema!

Lembrando que os cachorros também se comunicam através de sons, com latidos e outras ações. Para os animais, a linguagem corporal é tão importante quanto a verbalização para os humanos.

Opções de essências de florais para os animais

● Alba – Catharanthus roseus: auxiliam em quadros de ansiedade, apetite em demasia, nervosismo;
● Lítzia – Strelitzia reginae: atua para corrigir insegurança, comportamento possessivo, apego, ciúme, dependência emocional;
● Nivus – Rhododendron x simsii: indicado para sintomas de descontrole e agitação;
● Acalento – Acalypha reptans: ideal para pets que apresentam sentimento de abandono, carência afetiva, rejeição;
● Genái – Ixora coccínea: Ajuda em padrões comportamentais de infelicidade e solidão;
● Mabella – Cassia spectabilis: sugerido para animais que apresentam ações de rebeldia e desobediência;
● Pérola Azul – Cinnamomun comphora: atua no tratamento de pânico, medo, desespero;
● Coração Róseo – Lagestroemia indica: ótima opção para momentos de grande dor e sofrimento;
● E outros.
As dificuldades enfrentadas pelos bichinhos são muitas, além dessas citadas acima, existem os pets que, por vezes, apresentam problemas de incontinência urinária, outros que choram, latem e uivam durante toda a noite, e mais os que sofrem com medo de trovão, pessoas, outros animais…

Assim, são muitas as opções de florais para ajudar nos mais variados padrões de comportamento dos animais de estimação. Por isso, uma conversa com um veterinário pode ser de extrema ajuda. Não hesite em pedir ajuda especializada!

Afinal de contas, o floral para pet funciona mesmo?

Um ponto positivo é que os florais não possuem contraindicações. Contudo, é essencial ter em mente que os florais não servem como substitutos para uma consulta veterinária ou para o uso de medicamentos alopáticos ou, menos ainda, procedimentos cirúrgicos.

Mas é fato que cada vez mais os veterinários e tutores estão conseguindo comprovar os benefícios do uso dos florais para a saúde mental dos animais de estimação. Inclusive, todos os cães e gatos, desde filhotes até idosos, podem tomar os florais manipulados.

Vale a pena ter cuidado apenas em relação à porcentagem de conservante alcoólico utilizada na formulação para os cães em idades mais avançadas.

Além disso, todo o tratamento deve ser feito junto a uma rotina saudável do animal. Ou seja, com exercícios, brincadeiras e uma alimentação equilibrada. O adestramento dos cães também pode ser muito útil!
Portanto, a cada dia que passa é possível ter mais consciência a respeito dos tratamentos mais naturais e alternativos para as disfunções emocionais e psicológicas dos nossos animais de estimação.

Os animais, assim como nós, também passam por períodos difíceis e sofrem com sentimentos negativos e traumas diversos.

Por isso, caso você esteja notando algum comportamento diferente em seu cão ou gato, não deixe de levá-lo a um médico veterinário para uma consulta. Escolha uma  uma clínica veterinária  de sua confiança e busque ajuda para cuidar do seu amado pet. Eles merecem toda atenção, cuidado e respeito!

Os pets também precisam de cuidados com a pele?

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Médica veterinária responde as dúvidas mais comuns em relação aos cuidados com a pele dos cães

A pele dos cães pode estar suscetível a ação de fungos e bactérias, principalmente quando ocorre um desequilíbrio na microbiota normal. Isso pode ocasionar inflamação, coceira, vermelhidão e até formação de lesões como crosta, feridas abertas, queda de pelos e infecções.
Além disso, banhos excessivos, a ação de pulgas, carrapatos e mosquitos, e até mesmo a falta de proteção solar podem expor os pets a uma série de complicações.
Por isso, a pele dos cães precisa de atenção redobrada dos tutores. Para auxiliar nessa tarefa, a médica-veterinária de uma multinacional francesa de produtos animais, Priscila Brabec respondeu as cinco dúvidas mais comuns em relação aos cuidados com a pele dos pets. Confira.
1 – Quando devo dar banho no meu cão?
A frequência de banhos pode variar, conforme a pelagem, a raça e sujidade do pet. De maneira geral pode ser indicado banhos semanais ou quinzenais dependendo da necessidade. É importante utilizar apenas produtos veterinários para higienização e após o banho é preciso atenção especial a secagem para evitar uma infecção na pele devido a umidade e proliferação anormal de fungos e bactérias.
2 – Como fazer a escovação dos pelos?
A indicação é a escovação diária. Dessa forma é possível retirar o excesso de pelos, e também possíveis nós que podem incomodar o animal no caso da pelagem longa. O ato de escovar também é um momento de carinho e proximidade do tutor com o cão.
3 – A tosa higiênica irrita a pele dos cães?
De forma geral não, mas no caso de animais com a pele sensível ou com algum problema dermatológico é preciso mais atenção e cuidado para não causar irritação e vermelhidão. Neste caso é indicado verificar a recomendação do veterinário que cuida do animal.
4 – Os cães precisam de protetor solar?
Sim, principalmente para os animais de pele clara. O uso do protetor solar é imprescindível para evitar algumas doenças, entre elas o câncer de pele. O item deve ser aplicado sempre que o animal for se expor ao sol, especialmente no focinho, orelhas, barriga e patas. Vale ressaltar que o produto deve ser específico para cães.
5 – As pulgas, carrapatos e mosquitos também irritam a pele dos cães?
Sim, e muito! Os carrapatos, pulgas e mosquitos se alimentam de sangue, causando desconforto ao animal, que se coça excessivamente devido a picada e ao tentar retirá-los de seu corpo, além de serem responsáveis pela transmissão de graves doenças, sendo que algumas delas podem ser transmitidas também para as pessoas. Por isso, é imprescindível que os tutores apliquem produtos específicos com ação contra pulgas, carrapatos e mosquitos, mesmo nos animais que não vão com frequência à rua.

Janaína Coutinho

Missão Possível!

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Janaína Coutinho tem duas graduações, sendo que uma delas é em Direito, profissão que exerce e tem pós-graduação nas áreas Civil e Trabalhista. Atualmente ela está terminando outra pós-graduação em Gestão Ambiental. Por formação acadêmica ela é plenamente qualificada para exercer o cargo de Superintendente de Saúde Animal de Uberaba e o faz muito bem. Mas vai muito além das qualificações técnicas. Janaína é uma pessoa serena, tem uma postura firme de quem sabe muito bem o que está fazendo e, acima de tudo, ama animais. Com muito bom senso- que é uma exigência preliminar para quem vai lidar com situações embaraçosas e complicadas como as pertinentes a esse trabalho- ela vai cumprindo esta verdadeira missão. Uma missão que implica conviver com a vulnerabilidade de um animal e a consciência humana. Missão difícil, mas possível, desde que haja vontade e amor pela causa. Basta conversar com ela um pouquinho que a gente percebe que esse equilíbrio lhe é muito natural. É casada com Alessandro Soares, e viajar é uma das coisas que o casal adora, além de curtir muito as duas cachorrinhas Leffe e Belinha.

 
“Sempre gostei muito de animais, mas, tinha muito medo, a ponto de não conseguir chegar perto”

 
Marcos Moreno– Desde quando existe a Superintendência de Bem Estar Animal?
Janaína Coutinho – A Superintendência foi criada em 2015 (Lei Municipal 12.206/2015) por iniciativa da Vereadora Denise Max e sancionada pelo Prefeito Paulo Piau.
Criada na Secretaria de Governo, em janeiro de 2019, através da Lei n. 12.996/2019 foi transferida para a Secretaria de Meio Ambiente, gerida pelo Secretário Marlos Salomão.

 
Marcos– Você sempre ocupou o cargo de superintendente?
Janaína – Não, passei a ocupá-lo em novembro de 2015 (Decreto 5019/2015)

 
Marcos – Acredito que para ocupar esse cargo seja inevitável o fato de gostar muito de animais. Você sempre gostou?
Janaína – Atuo na causa desde 2005. Com certeza além de muito amor pelos animais, para atuar nessa causa temos que ter a convicção de que os direitos dos animais devem ser respeitados.
Não é um trabalho fácil, pois, a maior missão é fazer com que outras pessoas entendam que os animais possuem sentimentos, sofrem dor, medo, sentem fome, frio, e que dependem de nós humanos.
Sempre gostei muito de animais, mas, tinha muito medo, a ponto de não conseguir chegar perto.
No entanto, quando via algum animal atropelado, machucado ou sofrendo na rua ligava para meu primo, que é veterinário, para socorrê-lo, pois, apesar não conseguir me aproximar sempre tive muito dó e compaixão pelos animais.
Até que, no ano de 2000, juntamente com minha irmã, fiz meu primeiro resgate, um pitbull com cerca de 45 dias que havia sido abandonado pelo tutor sem água e sem comida.
Após o resgate o levamos para uma clínica veterinária que ficava próxima à praça Carlos Gosmes, onde ele ficou por vários dias.
Na época eu e minha irmã, éramos universitárias e não tínhamos dinheiro, vendemos uma jaqueta para pagar o tratamento, rsrs.
Após receber alta o Pitbul, a quem primeiro demos o nome de Branquinho e depois de Max, foi pra minha casa e tive que superar meu medo para continuar lhe dando os remédios necessários.
Max, meu primeiro filho, viveu comigo por quase 18 anos, depois dele vieram a Yanka, o Mussum, a Laila, a Leffe e a Belinha.

 
Marcos– Atualmente você tem cães? Sua família também curte animais?
Janaína– Atualmente tenho a Leffe e a Belinha, mas, fui mãe do Max, da Yanka e do Mussum que infelizmente já partiram.
Na minha família todos amam animais, até meus dois sobrinhos, de 8 e 2 anos são apaixonados por animais, brinco que são pequenos protetores.
Minha irmã tem o Napoleão e o Boris.

 
Marcos– É um trabalho que exige dedicação em tempo integral?
Janaína – Sim, é um trabalho contínuo, recebo ligações e mensagens com pedidos de ajuda o tempo todo, as vezes até de madrugada. Infelizmente nem sempre é possível ajudar a todos ou chegar a tempo.

 
Marcos– Desde quando existe lei de proteção animal?
Janaína – O primeiro Decreto Federal que estabeleceu medidas de proteção aos animais é de 1934 – Decreto lei N° 24.645, de julho de 1934, que delimitou em seu Art. 3° o que são considerados maus tratos, no entanto, entendo que, as leis de proteção e defesa animal, até alguns anos atrás não tinham efetividade.
Gradativamente observo que o direito dos animais vem ganhando força e respaldo nos últimos anos, pois, através do trabalho, incansável, dos protetores/ defensores da causa animal, órgãos públicos e ONGs, as pessoas, de um modo geral, estão tendo conhecimento e entendendo que os animais são protegidos e amparados por lei e que seus direitos devem ser respeitados.
                                                                                                                                                                                                                                                                           

                                                                                                                                   Marcos– Qual a maior demanda das pessoas para a Superintendência?janaina vereadora Denise Promotores Carlos Valera e Monique Mosca reunião causa animal (002)     Janaína – A maior demanda, sem dúvida, são as denúncias de maus tratos, dos mais variados tipos (mutilações, animais acorrentados sem água e sem comida, abandono, estupro, espancamento, entre outros).
No ano de 2019 foram realizadas 557 (quinhentas e cinquenta e sete) notificações extrajudiciais, com o objetivo de apurar denúncias de maus tratos. Além disso, realizamos inúmeras Diligências “in locu”, encaminhamos ofícios ao Ministério Público, contendo representações de casos de maus tratos para medidas judiciais cabíveis e Informativos, com orientações quanto a existência das LEIS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAIS DE PROTEÇÃO E DEFESA CONTRA MAUS TRATOS AOS ANIMAIS:
– DECRETO FEDERAL/ 1934;
– LEI FEDERAL 9605/1998;
– LEI ESTADUAL MG 22.231/ 2016;
– LEI MUNICIPAL COMPLEMENTAR N.º 380 – Código de Posturas do Município de Uberaba;
– LEI MUNICIPAL CÃO E GATO COMUNITÁRIO LEI Nº 12.522/ 2016;
– DECRETO MUNICIPAL Nº 1674, DE 08 DE JANEIRO DE 2014;
– COMPLEMENTAR N.º 389, etc.
Simultaneamente participamos de feiras de Adoção de cães e gatos, realizamos Campanhas, palestras em escolas, administramos a pag. da Superintendência no facebook – www.facebook.com › pages › Superintendência-de-Bem-Estar-Animal / Superintendência de Bem Estar Animal – Uberaba … – Facebook, bem como participamos de diversas reuniões e eventos diretamente relacionados com a causa animal, entre eles reuniões no Ministério Público, Polícia Militar do Meio Ambiente, etc.

 
Marcos- Como é o procedimento para atender uma denúncia e de que maneira a Superintendência atende?
Janaína – o procedimento varia de acordo com cada situação, em algumas demandas orientamos o denunciado quanto à posse responsável e a prática de maus tratos.
Em outras, é necessário a intervenção da polícia e do Ministério Público – 1ª Promotoria De Justiça Do Meio Ambiente, ressalvando aqui o valoroso trabalho do Dr. Carlos Valera e da Dra. Monique Mosca.
Algumas situações requerem a elaboração de projetos de leis, campanhas educativas, campanhas de adoção, entre outras.
A exemplo temos a campanha do agasalho animal cuja primeira edição, lançada em 2018 arrecadou mais de mil peças, e em 2019 esse número mais que dobrou, valendo ressaltar que, somos uma das poucas cidades em Minas Gerais a realizar esse trabalho.

 
Marcos– Existe uma estrutura física, como carro especial, pessoal treinado e um lugar específico e preparado para alojar os animais que são resgatados?
Janaína – A Superintendência, desde janeiro 2019, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está sendo reestruturada, hoje contamos com 03 (três) servidores, carro disponibilizado pela prefeitura, cadastro informal de pessoas dispostas a dar Lar Temporário ou adoção. E muitas novidades estruturais estão por vir nesse ano de 2020.

 
Marcos– Existe algum projeto nesse sentido?
Janaína– Sim, existem alguns projetos que serão implantados no decorrer desse ano de 2020.

 
Marcos– Não há uma superlotação nas ONGS conhecidas?
Janaína – Sim, hoje temos, devidamente, registradas em nossos cadastros duas ONGs, sendo elas, Abrigo dos Anjos e SUPRA, contendo cerca de 600 e 900 animais respectivamente cada uma.
Existem no município inúmeras protetoras independentes, que, embora, não estejam registradas, atuam de forma intensa e significativa para o bem estar dos animais, sendo que, a maioria também está superlotada.

 
Marcos- Os protetores independentes em Uberaba têm leis ou normas a serem respeitadas, como por exemplo local, higiene, etc, em função de barulho, odor e outras coisas que as pessoas possam reclamar?
Janaína– Como mencionei no item anterior existem no município inúmeros protetores independentes que fazem um trabalho lindo e muito dinâmico.
As leis de posturas devem ser respeitadas por todos os munícipes independentemente de serem ou não protetores, mas, temos poucas demandas quanto a questão de local, higiene, odor e barulho, vez que, a maioria dos protetores agem de forma consciente e responsável e estão sempre focados no bem-estar dos animais.
Lembrando que, criar, manter ou expor animal em recinto desprovido de segurança, limpeza e desinfecção, de acordo com a legislação vigente é considerado maus tratos.

 
Marcos- Questiona-se muito o cumprimento das leis em relação à aplicação de penalidades por maus-tratos e abandono. A seu ver, isto tem evoluído?
Janaína– Sim, a evolução é bem visível, há até bem pouco tempo era comum e de certa forma natural as pessoas maltratarem os animais sem que nada fosse feito.
Hoje não, graças a Deus, as pessoas se incomodam com os maus tratos, e não toleram mais ver um animal em sofrimento, denunciam e pedem justiça.
Assim, as leis já existentes que antes tinham pouca efetividade, hoje estão sendo cumpridas, além disso novas e mais eficazes leis foram criadas, e a busca pelo aprimoramento das medidas de proteção e defesa animal é constante nos órgãos competentes.

 
Marcos– O repasse de verba para uma ONG é municipal? As verbas conseguidas na esfera política vão diretamente para ONGs ou passam pelo órgão público municipal?
Janaína– Em Uberaba o Prefeito Paulo Piau tem contribuído mensalmente com as entidades regularizadas no município. Além disso o Prefeito tem liberado emendas dos Vereadores destinadas a essas entidades.
O Ministério Público tem auxiliado com a destinação de TACs.

 
Marcos- Você acha o povo de Uberaba generoso de um modo geral em relação à causa animal?
Janaína– Sim, os uberabenses têm se mostrado cada vez mais intolerantes com situações de maus tratos e solícitos com a causa, por exemplo, quando divulgamos pedidos de doação de medicamentos, ração, etc, muitos se manifestam e se empenham em ajudar ou quando divulgamos pedidos de adoção ou lar temporário as pessoas compartilham os pedidos com objetivos de socorrer os animais.

 
Marcos– Assunto não nos falta, mas preciso preservar seu tempo. Então gostaria que você deixasse uma mensagem.
Janaína -Quem pensou um dia que um defensor chegaria tão longe? Trilhamos um longo caminho, lutamos grandes batalhas cujo único objetivo sempre foi MELHORAR A VIDA DOS ANIMAIS e ao final estamos, pouco a pouco, colhendo a recompensa, pois, a “voz” dos animais está se fazendo ouvir.
Os animais que no passado eram objeto, agora são tratados com respeito e dignidade. Hoje têm direitos.
No futuro sonhamos com dias melhores, quando nossos animais serão tratados como amigos, companheiros, como eles, de fato, o são. As pessoas estão se conscientizando, os voluntários/protetores independentes aumentando, a sociedade denunciando, doando tempo e recursos para a causa. Por fim, quero repassar uma mensagem que li há alguns dias e achei linda, pois, resume um pouco do amor que sinto, ou melhor sentimos pelos animais:

“De vez em quando as pessoas me dizem “relaxe, é apenas um cachorro” ou “é muito dinheiro apenas para um cachorro”. Eles não entendem a distância percorrida, o tempo investido ou os custos incorridos por “apenas um cachorro”. Alguns dos meus momentos mais orgulhosos aconteceram com “apenas um cachorro”.

Muitas horas passaram sendo minha única empresa “apenas um cachorro”, mas nem por um único momento eu me senti desprezado. Alguns dos meus momentos mais tristes foram para “apenas um cachorro”, e naqueles dias cinzentos, o toque suave de “apenas um cachorro” me deu o conforto e a razão para passar o dia.

Se você também pensa “é apenas um cachorro”, então você provavelmente entenderá frases como “apenas um amigo”, “apenas um nascer do sol” ou “apenas uma promessa”. “Somente um cão” traz à minha vida a própria essência da amizade, da confiança e da alegria pura e desenfreada. “Somente um cão” traz a compaixão e paciência que me tornam uma pessoa melhor.

Por “apenas um cão”, vou me levantar cedo, vou fazer longas caminhadas ansioso para o futuro. Então, para mim, e para pessoas como eu, não é “apenas um cão”, mas uma encarnação de todas as esperanças e sonhos do futuro, as lembranças do passado e a alegria absoluta do momento. “Somente um cão” traz o bem em mim e desvia meus pensamentos para longe de mim e das preocupações diárias.

Espero que um dia você possa entender que não é “apenas um cachorro”, mas o que me dá a humanidade e me impede de ser “apenas um humano”. Então, na próxima vez que você ouvir a frase “apenas um cachorro”, apenas sorria porque “simplesmente não entende”.”
Richard A. Biby

Cães e gatos podem contrair coronavírus?

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Nas últimas semanas, o mundo todo foi surpreendido por um surto do novo coronavírus que já infectou mais de 24 mil pessoas em 26 países. Identificado inicialmente na China no final do ano passado, onde já contabilizou mais de 500 mortes, o vírus é um novo agente pertencente a família coronavírus, conhecida por infectologistas desde a década de 60, e responsável por provocar infecções respiratórias e sintomas semelhantes aos de gripes e resfriados como tosse e febre. No Brasil, surgiram alguns casos suspeitos não confirmados, mas o fato da origem da epidemia estar sendo associada a um mercado público de comercialização de animais selvagens vivos em Wuhan, na China, tem preocupado tutores de pets quanto a contaminação de animais de estimação.

A médica veterinária da Esalpet, Karla Bruning de Oliveira, esclarece que cães e gatos podem sim contrair o coronavírus, mas em suas configurações caninas e felinas, que não são transmitidas para os humanos. “A coronavirose é uma doença comum em cães e gatos. Nos cães, a forma mais registrada é a gastroentérica, transmitida por meio do contato com fezes contaminadas. Ela causa sintomas muito semelhantes ao da parvovirose, como vômito e diarreia com perda de sangue. O vírus destrói as vilosidades do intestino do animal e provoca gastroenterite hemorrágica”, explica. “Nos gatos, a coronavirose é causadora da peritonite infecciosa felina, uma doença grave também transmitida pelo contato com as fezes”, acrescenta.

Quanto a fatalidade da infecção por coronavírus nesses animais, a profissional destaca que a coronavirose felina não tem cura, e o tratamento consiste em melhorar a imunidade do gato com o intuito de diminuir a progressão da doença, mas a maioria dos tutores e veterinários acaba optando pela eutanásia. Já nos cães, a doença muitas vezes vem acompanhada de outros vírus, como o da parvovirose. Quando a infecção é mais branda, por um único vírus, o tratamento é mais eficaz, e o internamento com medicações adequadas tem diminuído significativamente o número de óbitos”, garante. Estar atento aos sintomas e procurar orientação veterinária aos primeiros sinais incomuns, também, é crucial para a saúde do animal. “Nos gatos, os sintomas podem variar dependendo da resposta imune do organismo, mas em grande parte dos casos é possível identificar, perda de apetite e peso, aumento gradual do abdômen, febre persistente, pelagem sem brilho, alteração neurológica como a queda da traseira, e algumas vezes infecções oculares, alteração de cor e irregularidade nas pupilas. Nos cães, o vírus coloniza o intestino, portanto os sintomas sempre são associados a esse órgão como diarreia aguda , vômitos, dor abdominal, dificuldade em defecar e desidratação”, ressalta.

Prevenção

Doenças virais sempre incluem protocolos de prevenção, e no caso da coronavirose felina existe uma vacina importada disponível, mas a sua proteção é controversa, e alguns gatos não respondem bem. “No Brasil, a vacina contra coronavirose felina não faz parte do quadro de vacinação, portanto a melhor forma de prevenir é sempre manter o local onde o gato vive limpo e higienizado. O mesmo vale para os cães quanto a higiene, além disso, é fundamental manter as vacinas polivalentes em dia, respeitando os esquemas iniciais e anuais de vacinação”, destaca a médica veterinária Karla Bruning de Oliveira.

A profissional ainda lembra da importância dos tutores, também, manterem hábitos regulares de higiene. “Embora o agente do coronavírus que atinge os cães e gatos não sejam transmissíveis aos humanos, esta é uma família viral que sofre mutações constantes, por isso é fundamental higienizar as mãos, manter o ambiente sempre limpo e evitar o acúmulo de fezes de animais e casa”, completa a especialista.

My Pet , My Life

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Amados e queridos por todos, os animais de estimação estão em milhões de casas brasileiras – segundo dados de 2019 divulgados Instituto Pet Brasil e elaborado pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o país contabiliza mais de 139 milhões de bichinhos, entre cães, gatos, peixes e aves ornamentais. Segundo relatório informado pela Euromonitor Internacional, a magnitude da população de pets posiciona o Brasil na segunda posição mundial entre os países que mais faturam no setor.
Atentos à demanda e ao comportamento dos donos, que incluíram seus animais de estimação como membros da família, três empreendedores, liderados pelo CEO Marcos Campos, lançam no mercado o aplicativo My Pet My Life, ferramenta desenvolvida para facilitar o acesso dos consumidores à cadeia de serviços oferecidos no Brasil: pet shops, que oferecem produtos como alimentação, medicamentos e acessórios, e clínicas para atendimento veterinário. Concebido como uma plataforma multifuncional, já nasceu com uma base de 12 mil estabelecimentos cadastrados.
“Acompanhando a evolução do mercado, que segue em franco crescimento apesar do cenário econômico brasileiro, percebemos que existe uma lacuna no que diz respeito aos meios que facilitam o acesso do dono e o animal aos serviços necessários para essa convivência”, afirma Marcos Campos.
Com a correria das grandes cidades e uma agenda tomada, em grande parte, por compromissos de trabalho, My Pet My Life nasceu para dispor ao cliente a facilidade de agendar atendimentos e realizar compras diretamente pelo celular.
Disponibilizando, de forma simples e integrada, o mapeamento dos pontos de venda e prestação de serviços, a plataforma My Pet My Life é uma inovação. Nela, os usuários podem cadastrar seus animais de estimação, mantendo um controle de peso, vacinas e consultas. É possível também buscar os estabelecimentos abertos em sua região. “Um grande banco de dados permite localizar, de forma ágil e precisa, os estabelecimentos desejados dentro da localidade. A ferramenta conta com mapa por região e pesquisa por tipo de serviço ou nome do local”, afirma Campos.
Para as empresas, My Pet My Life funciona como uma vitrine e uma oportunidade para rentabilizar os negócios, uma vez que permite uma ampla visualização para os usuários, o gerenciamento de boas práticas e a construção de uma excelente reputação online por meio dos comentários realizados pelos donos de pets.
Com estratégia para atuar em todo o Brasil, a ferramenta teve como primeiro passo a implementação na grande São Paulo, incluindo a capital paulista e cidades do ABC. “Estamos recebendo uma grande demanda de lojas e clínicas interessada em impulsionar o seu negócio. Esse fluxo é importantíssimo para que o consumidor estabeleça sua relação de confiança para, por exemplo, solicitar uma ração quando notar que o pacote está acabando e não tem tempo para comprar”, relata Campos.
Para o dono do pet shop ou clínica veterinária, o My Pet My Life conta com um chat que possibilita a conversa direta com o usuário. Em uma próxima etapa, o aplicativo também disponibilizará um sistema para agendamentos e pagamentos feitos de forma segura, via aplicativo,
Hoje, a plataforma My Pet My Life já recebeu um investimento de R$ 160 mil para a sua produção, que ainda contará com atualizações constantes. “Nosso cronograma prevê a implementação de novas funções, como o marketplace, ainda no primeiro trimestre do ano”, aponta Marcos. No tocante às expectativas de expansão, os empreendedores da startup preveem um crescimento de 20% no número de usuários ainda no primeiro semestre, além de mais de 2.000 pontos de venda que passarão a assinar o My Pet My Life para fomentar seus negócios.

Quero levar meu pet em um intercâmbio. Como faço?

 

 

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Escolher o destino de uma viagem é a parte mais fácil de todo o planejamento de férias ou intercâmbio. Porém, quando a viagem envolve um animal, é preciso ter calma e atender a todas as exigências. O Canadá, por exemplo,  é um país extremamente rigoroso e cada província tem suas regras. Mas, não pense que é um problema levar seu animalzinho para o Canadá, muitas províncias amam pets e podem, inclusive, andar em transporte público
– principalmente em Toronto – desde que portem guias. As regras são claras e fiscalizadas pelo Canadian Food Inspection Agency_ (CFIA [1]), que dispõe de um Programa Nacional de Saúde Animal. Vale a pena uma leitura!

Intercâmbio no Canadá!

Então, antes de apertar os cintos, leia atentamente cada dica, preparada por uma empresa especializada em viagens para esse país,  para que não haja surpresas e desgaste na hora do embarque e quando estiver lá.

Para começar, antes mesmo de comprar a tão sonhada passagem, ligue para a companhia aérea para se informar de suas restrições. Por exemplo, as raças de cães de focinho curto não são aceitas, porque podem ter problemas respiratórios e  o animal pode ir a óbito; raça Pit Bull não é permitida em algumas províncias como a de Ontário; para viajar com animais de grande porte é aconselhável buscar uma empresa especializada no assunto. Verifique o peso máximo por pet, medidas da caixa ou bolsa, entre outros, inclusive, o limite de animais por voo. Outros detalhes importantes: os animais ao entrar no Canadá não precisam de quarentena; os órgãos de fiscalização não permitem a entrada de ração proveniente de outros países; gatos pequenos podem viajar a bordo ou será direcionado ao compartimento de carga adequadamente quando ultrapassar o peso de 10 kg.

Procure comprar voos mais curtos com mais conexões e intervalos maiores. Desta forma, terá tempo de pegar seu animalzinho, com calma, levá-lo para beber e comer, fazer xixi e dar uma volta para desestressá-lo.

O próximo passo é verificar a carteirinha de vacinação que deve estar impecável, ou seja, com todas as datas válidas, número de série e período de imunização. A mais exigida pelos canadenses é a antirrábica (sem ela não é possível efetivar a viagem). Detalhe importante, a dose deve ser aplicada com pelo menos dois meses antes do embarque. Peça para seu veterinário emitir um atestado médico, relatando a saúde do pet (se possível em dois idiomas: português e inglês).

O documento exigido para imigração se chama Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). Para conseguir este documento, ligue para o órgão emissor, ou seja, para o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) – que possui postos de atendimentos em todos os aeroportos do Brasil – agende um horário e no dia, leve o atestado médico, carteira de vacinação e um formulário preenchido. O atestado deve ter validade de 10 dias (antes do embarque). Há pessoas que conseguem o atestado com 48 horas de antecedência do voo, mas é melhor não arriscar.

CHEGOU O DIA DE EMBARQUE – Não se esqueça de toda documentação do bichinho e seu cartão do banco para pagar a taxa no ckeck-in. O preço vai depender de cada companhia aérea e onde o animal será acomodado (na cabine ou compartimento de carga).

DESEMBARQUE: Novamente, esteja com todos os documentos em mãos para entregar aos agentes de imigração. Para ingressar no país é cobrada uma taxa + impostos.

Agora, já em terras canadenses, é hora de pensar em outros detalhes:
adaptação do animal com o clima e, principalmente, com sua saúde. Só uma dica, os serviços veterinários no Canadá são caros, então é melhor fazer um seguro saúde para seu pet.

HABITAÇÃO: Mudar de país, seja por um tempo determinado ou definitivamente, não é uma tarefa fácil. Mas se tudo for planejado, as chances de acontecerem imprevistos são mínimas. Vamos lá. Primeira dica importantíssima. Antes de perder tempo em ver tal apartamento ou casa, ligue para o agente para saber se aceita animal ou não e quais as condições e regras impostas pelo proprietário.

No Canadá, a regra é diferente para cada província ou território na hora de alugar um imóvel. Por exemplo, na região de British Columbia, o proprietário pode restringir o tamanho, tipo, quantidade e até proibir o animal de estimação (desde que esteja no contrato) ou aceitá-los e solicitar um depósito de segurança. Em Quebec, o pet pode ser impedido, mas não existem regras sobre a cobrança do depósito de segurança. Em Toronto, é preciso que você conheça a Lei de Locação Residencial. Na província, não permite que os proprietários incluam cláusulas de “não animais de estimação” no contrato de aluguel. Portanto, em geral, se torna mais fácil ter um animal de companhia nas locações.

Mas, o proprietário pode solicitar o cancelamento do contrato ou despejo do animal, caso esteja fazendo muito barulho, danificando a unidade, causando reações alérgicas a outras pessoas ou é considerado muito perigoso.

Porém, mesmo com todas estas exigências, ainda é possível conversar com o proprietário para tentar negociar a proibição do animal. Para isso, é bom ter um relatório de veterinário atestando a boa saúde e os comprovantes de vacinações atualizados, além de mostrar que você se preocupa com a limpeza do local e do seu pet. Se for o caso, ofereça para levar seu animal, para que o agente ou proprietário o conheça.
Para Rosa Maria Troes, fundadora dessa empresa,  é preciso ter cuidado com os acordos verbais. “Se o proprietário aceitar a negociação e permitir que o animal fique no imóvel durante a estada do inquilino, é muito importante que exista uma cláusula no contrato especificando o que foi conversado, para que não haja nenhum problema futuro. Veja se é necessário um depósito mensal para custear futuros danos causados pelo seu animal”, explica.

Agora, se o inquilino violar as leis, o problema pode ser grande. Caso isto ocorra, o proprietário pode dar ao inquilino uma “carta de violação” que explica como o contrato foi quebrado, quanto tempo é permitido para remover o animal e o que acontecerá se não for retirado. Em muitos casos, o despejo é solicitado ou exigido que o inquilino cumpra à risca o acordado.

Com um pouco de pesquisa e um bom planejamento, a viagem pode ser bem aproveitada com a companhia do pet e render ótimas memórias em um país diferente.

A empresa

Fundada em 2003, essa empresa  é a maior agência de intercâmbio e imigração para o Canadá operando no Brasil.
Especializada em atender brasileiros que querem imigrar, estudar, trabalhar ou passar as férias aprendendo algo novo no país. Líder em educação e imigração para o Canadá, é uma empresa canadense fundada por brasileiros e para brasileiros, com o objetivo de orientá-los, acompanhá-los e fazer da sua experiência no Canadá um momento incrível.

Com matriz na cidade de Vancouver e outra unidade de atendimento ao aluno em Toronto, a Canada Intercambio conta com 11 agências espalhadas pelo Brasil.