A grande aventura de ser tutor

Adotar um cão é uma atitude nobre e felizmente é uma tendência hoje no Brasil. comprar um cão de raça também é, desde que se saiba a sua procedência, por motivos óbvios. O resultado é mesmo. Criar um cão como seu amigo, companheiro, enfim, um ser que não é humano e merece respeito e muito amor. E esse convívio é sempre uma aventura. Uma aventura sem fim, por cada dia é uma nova experiência. então temos que ficar de olho em algumas dicas, por exemplo, nas atitudes que o tutor nunca deve tomar com o seu cão.

1 – Deixar Preso na Corrente

O tutor nunca deve deixar o cachorro preso na corrente, ou a uma coleira o cachorro deve ficar livre.

Infelizmente no Brasil essa é uma atitude vista como normal por parte da população, mas hoje é vista por lei como maus tratos e de fato é um tratamento que coloca o cão em uma situação de muito sofrimento.

Muitos donos se justificam falando que fazem isso, pois o cachorro é bagunceiro, mas isso não é justificativa, o tutor deve educar o seu cão, ensinar com paciência e muito carinho a se comportar. Se você ama o seu cão nunca o deixe preso na corrente.

2 – Isolar o Cão da Família

Não podemos esquecer que os cachorros são animais sociáveis e precisam da companhia dos tutores, sendo assim nunca deixe o seu cão isolado no quintal, terraço ou varanda.

As pessoas têm a falsa impressão que o lugar do cachorro é no quintal e acabam deixando ele isolado, isso é um ato muito prejudicial para o animal, o cachorro fica triste e sozinho. O cão que mora em uma casa com quintal deve ter acesso ao mesmo não “morar nele”.

O cachorro precisa da companhia do tutor, então permita que seu cão fique dentro de casa, enquanto você vê televisão, estuda, conversa com a família e até permita que o seu cachorro durma dentro de casa afinal ele também faz parte da família e precisa se sentir assim.

3 – Deixar de Passear com Seu Cachorro por Falta de Tempo

Todo cão precisa passear pelo menos duas vezes por dia mesmo os que moram em casa e tem acesso a um quintal grande.

É importante dizer que quem tem um cachorro assumiu um compromisso com a vida dele e por mais que a vida esteja muito corrida, o que realmente está para a maioria das pessoas, a responsabilidade do tutor para com o seu cão precisa ser prioridade.

Organize os seus horários e a sua agenda, acorde um pouquinho mais cedo e/ou durma um pouco mais tarde, mas não deixe de passear com o seu cão. Lembre que o bem estar dele depende disso.

4 – Deixar seu Cão Sozinho no Carro

Muitos cachorros morrem por causa da imprudência de alguns tutores, nunca deixe seu cachorro sozinho dentro do carro mesmo que seja para ir a um lugar muito rápido, dentro de um curto espaço de tempo pode acontecer uma tragédia.

No calor do dia o carro fica muito quente e o cachorro pode passar mal, a noite também é perigoso, pois com o carro fechado haverá pouca circulação de ar ou nenhuma com isso o cachorro pode vim a óbito. Então todo cuidado é pouco, nunca deixe seu cão sozinho dentro do carro.

5 – Oferecer Alimentos Tóxicos

O tutor deve ter muita atenção com o que oferece para o seu cachorro, existem alimentos que são tóxicos para eles como, por exemplo, o chocolate.

Existem muitos alimentos que as pessoas podem comer, mas que os cães não podem, então fique muito atento com os alimentos que você oferece para o seu cachorro. Consulte o médico veterinário do seu cão e verifique o que você pode ou não oferecer.

6 – Passear com o Cão no Sol Quente

Muita gente não sabe dessa informação, mas os cachorros queimam as patas no chão quente, eles não usam sapatos ou chinelos como as pessoas.

O tutor deve passear com o seu cão no período da manhã e do fim da tarde e sempre procurando sombra. Esse cuidado é importante para evitar as queimaduras nas patas e também um possível mal estar pelo excesso de calor.

E não adianta colocar sapatos nas patas dos cachorros os sapatos para pets não vão proteger o animal do calor. O tutor precisa levar o cão para passear nos horários indicados pela manhã e no fim da tarde quando o sol está mais ameno.

7 – Bater no seu Cachorro

Se você quer ensinar algo para o seu cão peça conselhos para o médico veterinário e ensine com muita paciência e carinho, nunca bata no seu cachorro.

Tenha muita paciência e sempre o trate com amor e respeito é o que ele merece, diga não a violência contra animais.

Adoção de pets- tendência nacional


De acordo com estudo, 33% dos cães e 59% dos gatos que moram nos lares brasileiros foram adotados, o que se deve à mudança de comportamento da população
O Instituto H2R, a pedido da Comissão de Animais de Companhia (Comac), realizou uma pesquisa em todo o Brasil com o objetivo de identificar a presença de cães e gatos nas casas e analisar o comportamento de seus tutores. Os resultados revelam o perfil daqueles que têm um animal de estimação.
A primeira etapa focou em dados quantitativos e envolveu 2.002 pessoas de todas as regiões do Brasil. Nessa parte, o estudo mostrou que mais da metade dos domicílios (53%) possui cães e/ou gatos. Desses lares, 44% dos entrevistados escolheram os cachorros como companheiros e 21% optaram pelos gatos.


Adoção como tendência

A segunda fase da pesquisa, que entrevistou 1.509 pessoas, teve como eixo a análise comportamental dos participantes. Nela, o dado mais expressivo foi o da adoção de pets, mostrando que ela é uma tendência entre os brasileiros. Dos 33% que adotaram um cão, 17% encontraram o bichinho abandonado, 9% participaram de feiras de adoção, 5% adotaram de conhecidos e 2% tiveram contato com ONGs. E dos 59% que adotaram um gato, 44% resgataram um felino abandonado, 9% participaram de feiras de adoção, 3% adotaram de conhecidos e outros 3% escolheram seus amigos em ONGs.
Para Leonardo Brandão, coordenador da Comac, isso ocorre por causa de uma mudança de comportamento da população. “O relacionamento das pessoas com os animais vem se intensificando ao longo do tempo. As pessoas estão tratando pets como membros da família”. “Isso ajuda a abrir os olhos dos indivíduos para esses canais de adoção”.

Quem são os donos de pet
Por meio de agrupamento, o estudo também definiu três perfis distintos daqueles que têm um animal de estimação com base em aspectos emocionais. O primeiro deles é o “pet lover”, que representa 55% dos donos de animais. Neste grupo, há a predominância de mulheres (69%) e famílias com filhos (67%). São os indivíduos que se identificam como pais e mães de pet.
Já o segundo grupo é o de “amigo dos pets” (21%), em que há maior número de mulheres (57%), pessoas casadas (67%) e indivíduos com filhos pequenos (26%). Por fim, há o grupo chamado “desapegado” (24%) — segmento com maior proporção de homens (56%) em que os tutores são pragmáticos e levam seus animais ao veterinário apenas em emergências.